70 research outputs found

    Body composition, energy and protein intake in institutionalized portuguese older adults

    Get PDF
    info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Body mass index and body composition in institutionalized older adults with malnutrition sarcopenia and frailty

    Get PDF
    Introduction: Malnutrition, sarcopenia and frailty are multifactorial and highly prevalent conditions among institutionalized older adults Objectives: The aim of this study was to asses body mass index and body composition in older adults, according to the diagnosis of malnutrition, sarcopenia and frailty. Methods: Institutionalized older adults with 60 or more years old were included. Nutritional status (Mini Nutritional Assessment), sarcopenia (European Working Group Sarcopenia in Older People criteria) and frailty (Fried Phenotype) were assessed. Body composition was assessed through bioelectrical impedance Results: One-hundred and forty-six individuals, with a mean age of 83 years old and mainly females (63.3%) were included. Malnutrition was diagnosed in 26.2%, sarcopenia in 25.0% and frailty in 61.0%. Mean Body Mass Index (BMI) was 20.7, 25.8 and 26.6kg/m2 in malnourished, at risk and well- nourished individuals, respectively(p = 0.000); 21.6 and 26.8 kg/m2 in sarcopenic and non-sarcopenic individuals(p = 0.000); and 24.3 and 27.7 kg/m2 in fragile and robust individuals(p=0.000). Mean Fat Mass Index was 9.6 and 13.3 kg/m2 in sarcopenic and non-sarcopenic individuals (p=0.007); and 10.3 and 16.0kg/m2 in fragile and robust individuals (p=0.000). Mean Free Fat Mass Index was 12.5, 14.9 and 17.0kg/m2 in malnourished, at risk and well- nourished individuals; 12.0 and 17.0 kg/m2 in sarcopenic and non-sarcopenic individuals(p=0.000); and 14.7 and 17.1kg/ m2 in fragile and robust individuals(p = 0.002) Conclusions: BMI, free fat mass and fat mass were significantly lower in older adults with malnutrition, sarcopenia and frailty. BMI is a practical nutritional status marker, however it needs to be interpreted cautiously in older adults, as it seems that a lower value is associated with a worse prognosis and existing cutoffs may not apply. Nutritional screening and assessment of older adults is essential for a prompt intervention, in order to prevent and reverse these conditionsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Development of cork prototypes for flooring and wall covering for indoor applications

    Get PDF
    Mestrado em Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais - Ramo Engenharia dos Produtos Florestais - Instituto Superior de AgronomiaThe objective of this work is to find products for wall covering and flooring that can contribute to a greater valorization of the raw materials used - wood of Eucalyptus maculata, Eucalyptus botryoides and Quercus faginea, and black expanded cork agglomerate and regranulate – by developing greener and more value-added products for indoor use. Prototypes for flooring and wall covering were assembled. The prototypes for flooring had three layers: the previously mentioned woods and black cork agglomerate (top layer), pine wood (middle layer) and Rubbercork (bottom layer). The prototypes for wall coverings were based on the expanded cork regranulate and glue, adding barks or shavings of E. maculata, E. botryoides or Q. faginea. Physical and mechanical tests were made to measure hardness and swelling for the floor prototypes, concluding that the prototype with E. maculata has a higher hardness (41 N.mm-2) and lower swelling, and therefore an improved performance. For wall covering products physical and mechanical testes were made to determine hardness, strength and thermal conductivity. The prototypes made with bark chips had the highest density 316 kg.m-3), hardness (2,9 MPa), traction (0,19 MPa) and the highest thermal conductivity (0,044 W/m.K), and showed higher mechanical strength, in comparison to prototypes made with wood chipsProjecto WoodTech (Interreg, SUDOE

    trabalho emocional do enfermeiro com a família

    Get PDF
    Com o desenvolvimento das ciências da saúde, a esperança média de vida das crianças com condição crónica aumentou, passando a ser um dos principais fatores determinantes nas hospitalizações pediátricas. Com este desenvolvimento, existe a necessidade de munir a família de competências na prestação de cuidados à criança bem como na gestão das emoções, sendo por isso o enfermeiro uma entidade fulcral no acompanhamento da criança e da respetiva família. Assim, este relatório foi desenvolvido sobre a temática do cuidar da criança com condição crónica, tendo como objeto de estudo o trabalho emocional do enfermeiro, com enfoque na família. O objetivo deste relatório, prende-se pela descrição e análise do percurso formativo, que foi concretizado no decorrer da elaboração de cinco contextos de estágio diferentes, desenvolvendo assim competências como enfermeira especialista na área de saúde infantil e pediátrica. Este tem por base uma metodologia reflexiva, essencial para desenvolver conhecimentos e ancorado em conceções teóricas. Os referenciais teóricos que sustentaram todo o percurso, são a teoria do cuidado transpessoal de Jean Watson e o modelo do trabalho emocional em enfermagem pediátrica de Paula Diogo. Das atividades de estágio desenvolvidas, destacam-se: a identificação das necessidades emocionais da criança e da família, a entrevista a perito para explorar a dimensão emocional do cuidar, jornais de aprendizagem e reflexões escritas acerca da teoria do cuidado transpessoal e do modelo do trabalho emocional em enfermagem pediátrica. Estas atividades permitiram sensibilizar e alertar, as diferentes equipas de enfermagem, para a importância do trabalho emocional e para a implementação deste conceito nos diferentes contextos, tendo também permitido que desenvolvesse a minha reflexão escrita.With the development of health sciences, the average life expectancy of children with a chronic condition has increased, becoming one of the main determining factors in pediatric hospitalizations. With this development, there is a need to provide the family with skills in providing care to the child as well as in the management of emotions. Thus, this report was developed on the theme of caring for children with a chronic condition, having as an object of study the emotional work of nurses, with a focus on the family. The objective of this report is related to the description and analysis of the training path, which was carried out during the elaboration of five different internship contexts, thus developing skills as a specialist nurse in child and pediatric health. This is based on a reflective methodology, essential to develop knowledge and anchored in theoretical concepts. The theoretical references that supported the entire journey are Jean Watson's theory of transpersonal care and Paula Diogo's model of emotional work in pediatric nursing. Of the internship activities developed, the following stand out: the identification of the emotional needs of the child and the family, the expert interview to explore the emotional dimension of caring, learning journals and written reflections about the theory of transpersonal care and the model of emotional work in pediatric nursing. These activities made it possible to raise awareness and alert the different nursing teams to the importance of emotional labor and the implementation of this concept in different contexts and allowed me to develop my written reflection

    Anticancer potential of Azurin interaction with lipid rafts: deciphering the Role of Caveolae

    Get PDF
    Tese de mestrado, Biologia Humana e Ambiente, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2016O cancro é uma das principais doenças no mundo que pode levar à morte. Por ano, milhões de pessoas são diagnosticadas e mais de metade morre com esta doença. Ao longo de várias décadas, diversos tratamentos alternativos à quimioterapia e radioterapia têm sido desenvolvidos no sentido de ultrapassar os problemas que estes tratamentos convencionais causam, nomeadamente os seus efeitos adversos associados com a sua elevada toxicidade sistémica. Uma das possíveis alternativas que o campo da investigação tem vindo a seguir direcciona-se para factores, alguns solúveis, segregados por bactérias como enzimas, metabolitos secundários, toxinas, proteínas e péptidos derivados, que actuam especificamente nas células cancerígenas, sendo potenciais agentes anticancerígenos (Yamada et al., 2002a; Bernardes et al., 2010). Um exemplo destes factores é uma pequena proteína solúvel em água, secretada por Pseudomonas aeruginosa, designada azurina com 128 aminoácidos e um peso molecular de 14 kDa (Yamada et al., 2005; Bernardes et al., 2013). Existem muitos factores que suportam o potencial existente para a azurina poder actuar como um agente anticancerígeno. Um deles é que esta entra preferencialmente em células cancerígenas (Yamada et al., 2005). Para além disto, após a sua administração, não foram observados efeitos secundários em estudos in vivo (Choi et al., 2011; Warso et al., 2013). Esta proteína bacteriana pode mediar interacções específicas de elevada afinidade com várias proteínas das células humanas, conferindo-lhe a propriedade de proteína “molde”, que é provavelmente uma das suas características mais importantes (Fialho et al., 2007). Esta capacidade para actuar em múltiplos alvos é importante devido ao facto de poder ser mais difícil as células cancerígenas adquirirem resistência a este tratamento. Outra vantagem é que a azurina é uma molécula solúvel em água com um domínio hidrofóbico, que pode contribuir para a sua entrada nos tecidos e na eliminação para a corrente sanguínea (Kamp et al., 1990). Por último, esta proteína pode ser facilmente superexpressa em Escherichia coli, o que torna os processos de produção e purificação muito mais baratos (Bernardes et al., 2013). O mecanismo de entrada da azurina nas células não é, no entanto, totalmente compreendido. Estudos sugerem que esta penetra a membrana plasmática por uma via endocítica mediada por caveolae, que são jangadas lípidicas não planares (Taylor et al., 2009). As jangadas lipídicas têm concentrações elevadas de ácidos gordos saturados, de esfingolípidos (incluindo esfingomielina, ceramida e gangliósidos como o GM1), e de colesterol (Quest et al., 2008; Martinez-Outschoorn et al., 2015). Estes microdomínios membranares são pequenos, dinâmicos, heterogéneos e conseguem recrutar certas classes de proteínas. Estão ainda implicados em vários processos celulares fisiológicos, tais como tráfico de proteínas pela membrana, transdução de sinal, transporte de colesterol, organização do citoesqueleto, motilidade, polaridade e endocitose (Simons and Toomre, 2000; Martinez-Outschoorn et al., 2015). Para além disto, sabe-se ainda que em melanomas e cancros da próstata e mama, as jangadas lipídicas estão em maior número, sugerindo que estas estruturas desempenham um papel funcional durante a tumorigénese (Irwin et al., 2011; Murai, 2015). Com isto, o estudo destas estruturas é importante para a prevenção e tratamento do cancro, uma vez que estas estão envolvidas na progressão da doença (Murai, 2015). Existem dois tipos de jangadas lipídicas: jangadas lipídicas planares, que não têm características morfológicas específicas, e jangadas lipídicas não planares que, como foi referido anteriormente, são as caveolae. No primeiro caso, a proteína constituinte destes microdomínios é a flotilina (Martinez-Outschoorn et al., 2015), enquanto que no segundo caso, são as caveolinas e as cavinas (Parton et al., 2006; Parton and del Pozo, 2013). Actualmente sabe-se que as caveolae tem um papel importante no cancro. Nestes microdomínios, a activação de cascatas de sinalização pode alterar a morfologia e o comportamento das células (Martinez-Outschoorn et al., 2015). A “hipótese de sinalização de caveolae” implica uma das suas proteínas constituintes obrigatórias, a caveolina-1, na integração de várias vias moleculares (Patani et al., 2012). A capacidade desta proteína em modular a sinalização intra-celular tem implicações importantes em vários estados patológicos e biológicos humanos, incluindo a tumorigénese. Na verdade, durante os últimos 20 anos, vários estudos foram feitos investigando o papel da caveolina-1 na iniciação e progressão do cancro, mostrando que esta proteína multifuncional regula diversos processos associados a esta doença, tais como transformação de células, crescimento de tumores, migração celular, invasão, resistência a múltiplas drogas e angiogénese (Senetta et al., 2013). A compreensão do papel da caveolina-1 no desenvolvimento e progressão do cancro pode ser significativa para melhorar o prognóstico do paciente e prevenir o aparecimento desta doença. Para além das vantagens da aplicação da azurina no tratamento do cancro descritas anteriormente, a utilização desta ou de péptidos seus derivados em combinação com fármacos quimioterapêuticos potencia o efeito anticancerígeno destes. Com isto, problemas como a aquisição de resistência ou toxicidade produzidos pela administração sucessiva destes químicos podem ser ultrapassados, uma vez que passam a ser administrados em doses baixas (Bernardes et al., 2016; Yamada et al., 2016). Neste projecto de investigação, foram utilizadas três linhas celulares cancerígenas humanas: MCF-7 que corresponde a uma linha celular cancerígena de mama, HT-29 que é uma linha cancerígena de cólon e A549 que são células cancerígenas de pulmão. O objectivo principal deste trabalho é esclarecer o potencial anticancerígeno resultante da interacção entre a azurina com as jangadas lipídicas, decifrando o papel de caveolae. Neste estudo, demonstrámos que a azurina leva a um padrão de internalização das jangadas lipídicas, que consequentemente poderá remover receptores da superfície celular, que estão envolvidos na tumorigénese. Também verificámos que um dos primeiros passos de reconhecimento das células cancerígenas pela azurina dá-se ao nível do gangliósido GM1, que está localizado nas jangadas lipídicas. De seguida, observámos também que o silenciamento da expressão da caveolina-1 leva a uma diminuição, pelo menos em parte, da entrada da azurina nas células. Para além disso, foi possível verificar por técnicas de espectroscopia “in vitro”, que existe uma interacção física directa entra a azurina e um domínio funcional da caveolina-1, que é bastante importante na interacção com outras proteínas. O mesmo não se verifica para uma proteína mutante da azurina, onde foi operada a substituição de um aminoácido da sua estrutura nativa, identificando assim uma possível localização preferencial dentro da estrutura da azurina responsável pela interação desta com vários componentes dos microdomínios membranares. Por último, administrámos azurina em conjunto com fármacos quimioterapêuticos (paclitaxel e doxorrubicina) nas células cancerígenas, e observámos que no geral, a acção terapêutica destes é beneficiada, levando a maiores níveis de morte celular. Todos estes resultados elucidam sobre os mecanismos de entrada da azurina nas células cancerígenas, e mostram que esta proteína pode melhorar os efeitos de fármacos quimioterapêuticos que se encontram em uso clínico, e para os quais os doentes com cancro desenvolvem frequentemente resistência, dificultando a sua resposta terapêutica.Azurin, a protein produced by Pseudomonas aeruginosa, acts as an anticancer agent. Studies suggest that this bacterial protein enters in cancer cells through the penetration of the plasma membrane via caveolae-mediated endocytic pathways. Caveolae are non-planar lipid rafts characterized by an abundance of caveolin and cavin proteins and it is known that the levels of lipid rafts are increased in melanomas, prostate, and breast cancers suggesting that these structures play a functional role during tumorigenesis. In this project, three human cancer cell models have been used: the MCF-7 breast cancer cell line, the HT-29 colon cancer cell line and the A549 lung cancer cell line with the main objective to clarify the anticancer potential of azurin interaction with lipid rafts, deciphering the role of caveolae. In this work, we demonstrate that azurin leads to a pattern of internalization of lipid rafts, through the staining of GM-1, a constituent of lipid rafts, with the Alexa488-labeled CtxB marker. We also show evidences that azurin recognizes cancer cells through the GM1 ganglioside which is located in lipid rafts, since its blockage with CtxB prevents the normal entry process of azurin in cancer cells. Then, we observed that silencing of Cav1 expression leads to a decrease at least in part, on the entry azurin in cells. In addition, it was verified by spectroscopic "in vitro" techniques, that there is a direct physical interaction between azurin and a functional domain of Cav1, which is very important in interacting with other proteins. The same is not true for an azurin mutant protein, which was operated at an amino acid substitution of its native structure, identifying a possible region within the sequence of azurin that may be of major importance for this mechanism. Finally, we combined the azurin with chemotherapeutic drugs, such as paclitaxel and doxorubicin, and observed that in general, the therapeutic action of these is benefited, leading to higher levels of cell death than when the drugs are added alone. In general, all these results elucidate on the azurin entry mechanisms in cancer cells, and show that azurin may be relevant as an adjuvant to improve the effects of other anticancer agents already in clinical use, to which patients often develop resistance hampering its full therapeutic response

    Exposição ocupacional a mercúrio: associação com a atividade da paraoxonase humana e vitaminas A e E

    Get PDF
    Mestrado em Segurança e Higiene no TrabalhoOs trabalhadores da indústria de reciclagem e valorização de lâmpadas encontram-se ocupacionalmente expostos a mercúrio durante o processo de produção. Neste trabalho foi caracterizada essa exposição na totalidade dos trabalhadores de uma empresa portuguesa, determinando a concentração de mercúrio total no sangue. A concentração de mercúrio foi relacionada com a atividade do enzima PON-1 e com as concentrações das vitaminas A e E, no sangue dos trabalhadores. De forma a desenvolver este estudo, efetuaram-se determinações da concentração de mercúrio no sangue por Espectroscopia de Absorção Atómica Termal, tendo trabalhadores apresentado, em média, concentrações significativamente mais elevadas (p=0,000) de mercúrio no sangue (2,25 μg.L-1) que o grupo de controlo (0,864 μg.L-1), o que confirma a exposição ocupacional a este metal. A atividade da PON-1 foi medida por espectrofotometria Ultra Violeta-Visível (UV-Vis), tendo sido obtidos valores médios de 773 mM.min-1 para os trabalhadores e de 663 mM.min-1, para os controlos. As diferenças destas actividades não são estatisticamente significativas (p=0,562), indicando que a proteção das LDL contra a oxidação se mantém eficaz. Havia, todavia, uma correlação negativa fraca, não significativa (r=-0,422; p=0,298), entre a concentração de mercúrio e a atividade da PON-1 nos trabalhadores, sugerindo a possibilidade de inibição da PON-1 pelo mercúrio. Os níveis séricos de Vitaminas A e E foram determinados por Cromatografia Líquida de Alta Performance (HPLC). Relativamente à concentração de vitamina E, foram detetados valores séricos médios de 37.0 μM nos trabalhadores e 43.7 μM nos controlos, valores que não são estatisticamente diferentes (p=0,160) sugerindo que a capacidade antioxidante lipofílica se mantém intacta. Existe uma correlação negativa fraca, não significativa (r=-0,312; p=0,452) entre as concentrações de mercúrio e vitamina no sangue dos trabalhadores, sugerindo uma ligação entre mercúrio e stress oxidativo. Da comparação da concentração média sérica de vitamina A entre trabalhadores (2.00 μM) e controlos (0.980 μM) foram detetadas diferenças estatisticamente significativas das concentrações de vitamina A entre os dois grupos (p=0,007), sugerindo um efeito da exposição ao mercúrio ao nível da metabolização do retinol. Foi detetada uma correlação negativa fraca, estatisticamente não significativa, entre as concentrações de mercúrio e de vitamina A nos trabalhadores (r=-0,239; p=0,568), podendo significar uma ligação entre mercúrio e stress oxidativo. Foram igualmente estudadas as relações entre a concentração de mercúrio nos trabalhadores e o número de horas de exposição a este metal, verificando-se uma correlação positiva fraca não significativa (r=0,134; p=0,775). Da análise da relação entre a concentração do metal e a antiguidade dos trabalhadores em postos de trabalho com exposição ocupacional, constatou-se uma correlação positiva fraca não significativa (r=0,217; p=0,641). Concluiu-se que a exposição ocupacional destes trabalhadores não apresenta, no presente, riscos para a sua saúde. No entanto, os trabalhadores já exibem concentrações de mercúrio superiores aos controlos e alguns efeitos bioquímicos. Dado o mercúrio ser um metal bioacumulável, é possível que com o tempo, a exposição venha a produzir efeitos mais marcados.ABSTRACT - Workers from the light bulb recycling and recovery industry may be exposed to mercury during the production process. In this work we characterized the occupational exposure to mercury all the workers of a Portuguese facility by measuring whole blood mercury levels. Concomitantly, the activity of enzyme PON-1 was measured as well as the serum concentrations of vitamin A and E. Whole blood mercury was determined by atomic absorption spectrometry with thermal decomposition and workers had in average significantly (p=0.000) more mercury (2.25 μg.L-1) than controls (0.864 μg.L-1), thus confirming the occupational exposure. PON-1 activity was measured by UV-VIS Spectrophotometry and the mean activities found were 773 mM.min-1 for the workers and 663 mM.min-1, for the controls. This difference was not significant (p=0,562), showing that LDL protection from oxidation is still effective. There was a poor negative, non-significant correlation (r=-0,422; p=0,298) between mercury levels and PON-1 activity in workers, hinting a possible inhibition of PON-1 by mercury. The serum concentrations of vitamin E and A were determined by High Pressure Liquid Chromatography (HPLC) with diode array detection. The mean values of vitamin E in workers were 37.0 μM and 43.7 μM in controls. These values are not statistically different (p=0,160) suggesting that the lipophilic antioxidant barrier is intact. There was a non significant, weak negative correlation (r=-0,312; p=0,452) between the blood concentrations of mercury and vitamin E in workers, linking mercury and oxidative stress. Comparing the mean values of serum vitamin A of workers (2.00 μM) and controls (0.980 μM), a significant difference was found (p=0,007), suggesting an effect of the mercury at the level of retinol metabolization. It was detected a weak negative correlation, non significant (r=-0,239; p=0,568), between between the blood concentrations of mercury and vitamin A in workers, again linking mercury and oxidative stress. To further characterize the exposure, we studied the possible correlation between blood mercury and the number of daily exposure hours, finding a non significant, weak positive correlation (r=0,134; p=0,775). Moreover, the relationship between blood mercury and the number of years working in the industry also showed a non significant, weak positive correlation (r=0,217; p=0,641). The occupational exposure of these workers does not presently constitute a risk for their health. Nevertheless, mercury bioaccumulates over time, and these workers already have more mercury than the controls. Furthermore, they already show some biochemical effects. Steps should be taken in order to prevent the development of serious occupational mecurialism

    Profesionalna izloženost citotoksičnim lijekovima: koliko je važno čišćenje površina za njezino sprječavanje odnosno smanjenje

    Get PDF
    Healthcare workers who prepare or administer cytotoxic agents run the risk of exposure, and the risks for health are real even at doses lower than those applied in cancer patients, because, in theory, no dose is safe. The most common and problematic route of exposure is through the skin, especially as work surfaces can remain contaminated even after cleaning. This pilot study aimed to demonstrate the importance of having an effective surface decontamination protocol by determining surface contamination with cyclophosphamide, 5-fluorouracil, and paclitaxel as the most common cytotoxic drugs in an oncology day service. Samples were collected before and after drug handling and analysed with high performance liquid chromatography with diode array detection (HPLC-DAD). Of the 29 samples collected before drug handling 23 were contaminated, five of which with more than one drug. Of the 30 samples collected after drug handling 25 were contaminated, eight of which with more than one drug. The two time points did not significantly differ, which evidences a widespread contamination and ineffective cleaning. This calls for revising the cleaning protocol and handling procedure to place contamination under control as much as possible.U zdravstvenih radnika koji pripremaju ili primjenjuju citotoksične lijekove zdravstveni rizici zbog izloženosti su realni, čak i pri dozama nižima od onih koje se primjenjuju u bolesnika jer, načelno, nijedna doza nije neškodljiva za zdravlje. Najčešći i najproblematičniji put izlaganja jest koža, napose zato što radne površine gdjekad ostanu kontaminirane i nakon njihova čišćenja. Cilj ovoga preliminarnog istraživanja bio je pokazati koliko je važno osmisliti djelotvoran protokol za dekontaminaciju na temelju pokazatelja kontaminacije radnih površina jedinice za pripremu lijekova, jedinice za njihovu primjenu te bolesničkoga zahoda onkološke ambulante trima najčešćim citotoksičnim onkološkim lijekovima: ciklofosfamidom, 5-fluoroacilom i paklitakselom. Uzorke smo prikupljali prije rada s lijekovima te tri sata od početka rada s njima te ih analizirali tekućinskom kromatografijom s detektorom s nizom dioda (engl. high performance liquid chromatography with diode array detection, krat. HPLC-DAD). Od 29 uzoraka prikupljenih prije rada s lijekovima, 23 su bila kontaminirana, od kojih pet s više lijekova. Od 30 uzoraka prikupljenih tri sata nakon početka rada s lijekovima, njih 25 bilo je kontaminirano, od kojih osam s više lijekova. Kontaminacija površina prije i nakon početka rada s lijekovima nije bila značajno različita, što upozorava na raširenu kontaminaciju i nedjelotvorno čišćenje. Stoga bi trebalo revidirati postojeći protokol čišćenja i rukovanja lijekovima te svesti kontaminaciju na najmanju moguću mjeru

    A Protocol for Systematic Review

    Get PDF
    This work is financed by national funds through the FCT—Foundation for Science and Technology, I.P., under the project UIDB/04585/2020.Obstructive sleep apnea is a sleep disorder with a high prevalence in the world population. The mandibular advancement device is one of the options for treating obstructive sleep apnea. Neck computed tomography and drug-induced sleep endoscopy are complementary diagnostic tests that may help predict the effectiveness of mandibular advancement devices. This study aims to analyze the best method for predicting the effectiveness of mandibular advancement devices in the therapeutic approach to obstructive sleep apnea. PubMed, Embase, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), and Web of Science Core Collection databases will be comprehensively searched. We will include randomized clinical trials, non-randomized prospective or retrospective clinical studies, case controls, cohort studies, and case series. Two authors will independently conduct data extraction and assess the literature quality of the studies. The analysis of the included literature will be conducted by Revman 5.3 software. The outcomes that will be analyzed are craniofacial characteristics, cephalometric assessments, site and type of obstruction of the upper airway, mean values of the apnea-hypopnea index, and SaO2 verified in the initial and follow-up polysomnography. This study will provide reliable, evidence-based support for the clinical application of mandibular advancement devices for obstructive sleep apnea.publishersversionpublishe

    Toxigenic fungi in coffee samples: a menace to public health

    Get PDF
    Introduction - Mycotoxin contamination was reported to occur in some food and commodities, such as coffee, particularly due to the presence of toxigenic fungi such as Aspergillus, Penicillium and Fusarium spp. Aspergilli are known to produce high levels of mycotoxins, such as ochratoxin and aflatoxin. Aspergillus ochraceus has been proposed as the major cause of ochratoxin A contamination in coffee beans. Aim of the study - The aim of this work was to evaluate the prevalence of Aspergillus sections Circumdati, Flavi and Fumigati in 28 green coffee samples to be used by Portuguese coffee industry, from Coffea arabica (Arabica coffee) and Coffea canephora (Robusta coffee) species from different origins
    corecore