15 research outputs found

    COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA DO FITOBENTOS DO INFRALITORAL DA RESERVA BIOLÓGICA MARINHA DO ARVOREDO, SANTA CATARINA, BRASIL--IMPLICAÇÕES PARA A CONSERVAÇÃO

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    Benthic organisms of the subtidal region are usually studied from dredged samples, what is an inefficient approach for community structure studies. Only a few community studies in Brazil made use of scuba diving. The present study describes the phytobenthic community structure of the Arvoredo Marine Biological Reserve on the south part of Brazil. Sampling was done through scuba diving close to three islands that are part of the Reserve. The sampling sites were selected based on their degree of shelter or exposition to wave action and currents. A hundred and twenty seven species of organisms were identified. Some of species found were unprecedented to the south part of Brazil, and a potentially new species of the genus Callophyllis was found. Sargassum vulgare was the dominant species for all the sampled sites, composing 41.5% of the total biomass. There was a rhodolith bed present in a sheltered area. Shannon diversity index was 0 and 1.73 to Arvoredo and Gales islands, respectively, and the richness index was 6.6 sp.sample-1 for the Rhodolith bed nutriand 20.8 sp.sample-1 for Deserta Island. We think the studied region is a transition area of seaweed flora, for presenting organisms that are typical of both tropical and temperate regions. We suggest the main factors structuring the phytobenthic communities near the islands to be substrate heterogeneity, hydrodynamics, organic effluents and grazing pressure. Minding that this is the only protected area of the category in the south part of Brazil, we stress the importance of protecting other areas of the Brazilian coast, to ensure the protection of seaweed diversity and associated organisms to future generations.Organismos bênticos do infralitoral têm sido historicamente estudados por meio de material proveniente de dragagens, um método considerado ineficiente para o estudo da estrutura de comunidades. Poucos estudos de comunidades foram realizados com o uso de mergulho autônomo no Brasil. Este estudo descreve a estrutura da comunidade fitobêntica da Reserva Marinha do Arvoredo no sul do Brasil, e foi realizado com o uso de mergulho autônomo nas proximidades das três ilhas que estão na área da reserva. As áreas de amostragem foram escolhidas com base no seu nível de proteção ou exposição às ondas e às correntes. O infralitoral da Reserva Marinha do Arvoredo quando comparado aos de outras áreas estudadas na costa brasileira é altamente diverso. Foram identificadas 127 espécies, entre as quais, algumas nunca citadas anteriormente para o sul do Brasil e uma provável nova espécie para a ciência (genêro Callophyllis), que está sendo descrita. Sargassum vulgare foi a espécie dominante em todas as comunidades com 41,5% da biomassa média de todas as ilhas. A diversidade de Shannon variou de 0 a 1,73 na Ilha do Avoredo e Gales, respectivamente, e a riqueza de 6,6 sp.amostra-1 no banco de nódulos calcários a 20,8 sp.amostra-1 na Ilha Deserta. Um banco de nódulo calcário ocorre na área de proteção, aumentando a peculiaridade desta área. Algumas implicações para o manejo do banco, assim como para o manejo da reserva também são discutidas. Conclui-se que a área em estudo representa uma área de transição no que diz respeito à flora macroalgal, possuindo representantes típicos de áreas tropicais e temperadas. A heterogeneidade do substrato, o hidrodinamismo, efluentes orgânicos e pressões de herbivoria, distribuídos de forma diferenciada, são sugeridos como principais fatores responsáveis pela estruturação diferenciada do ficobentos nas ilhas. Considerando que esta é a única área protegida desta categoria no sul do Brasil, destaca-se a importância de outras áreas ao longo da costa brasileira também serem contempladas na categoria de áreas protegidas de uso restrito, de forma a garantir a proteção das algas e da comunidade associada para as gerações futuras

    DINÂMICA POPULACIONAL DO COLEÓPTERO AFRICANO Digitonthophagus gazella CRIADO EM CATIVEIRO UTILIZANDO DIFERENTES RELAÇÃO DE MACHOS E FÊMEAS PARA REPRODUÇÃO

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    O trabalho teve como objetivo avaliar a dinâmica populacional do coleóptero D. gasela criado em cativeiro em três acasalamentos durante o ano com diferentes proporções de machos e fêmeas. Foram utilizados cinco baldes de plástico para cada tratamento, T1: em cada balde foram acondicionados2 coleópteros, sendo 1 fêmea e 1 macho; T2 : em cada balde foram colocados 4 coleópteros sendo 3 fêmeas e 1 macho dando início ao período de acasalamento. Diariamente, durante 10 dias, foram alimentados com 350g de fezes bovinas frescas. Após 10 dias do início do período de acasalamento, foram retirados todos os coleópteros matrizes, restando apenas os ovos no interior das “pêras”. Houve diferença significativa entre tratamentos e períodos para o número de besouros nascidos. A relação de um macho para três fêmeas deu origem ao maior número de coleópteros nascidos comparado a relação um macho para uma fêmea. Observou-se maior ocorrência de fêmeas nascidas entre os meses de outubro a dezembro independente da relação macho:fêmea

    Chemical Composition and Validation of the Ethnopharmacological Reported Antimicrobial Activity of the Body Fat of Phrynops geoffroanus

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    Background. Phrynops geoffroanus is a small turtle that inhabits lakes, rivers, and streams throughout South America. The body fat of this animal is used as a folk medicine in Brazil for treating illnesses such as sore throats, ear aches, mumps, rheumatism, and arthritis. The present study evaluated the antimicrobial activity of oil extracted from Phrynops geoffroanus (OPG), determined its chemical composition, and discussed the implications of its use in traditional medicine. The OPG was obtained from the ventral region of this turtle using hexane as a solvent. The antimicrobial activity of OPG was tested against standard and multiresistance strains of bacteria and fungi and its composition was determined indirectly by analyzing the methyl esters of the component fatty acids. The OPG presented a clinically relevant antifungal activity against Candida krusei ATCC 6258 (MIC 128 µg/mL). When the OPG was associated with the antibacterial and antifungal drugs, was observed a synergistic effect when associated the OPG with the gentamicin against the strain Pseudomonas aeruginosa 22. Our results indicated that OPG has clinically relevant antifungal activity against C. krusei, and demonstrated synergetic antibacterial activity in combination with commercial antibiotics against Pseudomonas aeruginosa

    Síndrome de Cockayne: Cockayne syndrome

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    INTRODUÇÃO: A Síndrome de Cocayne (SC) é um distúrbio raro, hereditário, autossômico recessivo que está associado a mutações em dois genes envolvidos no reparo do DNA. Ela é caracterizada por alterações, como nanismo, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, deficiência intelectual, marcha deficiente, anomalias oculares, microcefalia e surdez. Existem 3 tipos de apresentações dessa síndrome que podem ser do tipo I (clássica) , do tipo II (congênita) ou do tipo III ( de início tardio). APRESENTAÇÃO DO CASO: Paciente com 4 anos e 2 meses, feminina, procedente de Januária-MG, foi encaminhada ao HC de São Paulo por deficiência global do desenvolvimento. Apresentava  microcefalia, atraso motor, face triangular, cáries nos dentes e pavilhões auriculares aumentados. Aos 3 anos foi diagnosticada surdez neurossensorial bilateral. DISCUSSÃO: A SC apresenta uma falha de crescimento somático e cerebral no período pós-natal, acompanhado de degeneração de múltiplos tecidos A patologia possui um reparo deficiente do DNA o que aumenta sua vulnerabilidade ao estresse oxidativo e envelhecimento. A síndrome não possui tratamento curativo, tendo como objetivo melhorar a qualidade de vida do paciente, tratando possíveis complicações e retardando a sua progressão. CONCLUSÃO: A avaliação do paciente com suspeita de SC deve incluir história clínica completa e um exame físico detalhado devido ao seu difícil diagnóstico, com um enfoque no  sistema neurológico, oftalmológico, dermatológico  e odontológico. Além disso, a medicina oferece tratamentos sintomáticos e, também, para suas possíveis complicações

    Osteíte tuberculosa: Tuberculous osteitis

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    Introdução: A osteíte tuberculosa é uma condição rara e de difícil diagnóstico, causada por lesões ósseas associadas ao agente etiológico Mycobacterium tuberculosis. Os locais mais acometidos são joelhos, tornozelos, quadris e vértebras. Apresentação do caso: XXX, sexo feminino, 2 anos de idade,  admitida com dor em membro inferior direito com edema em joelho associada a deambulação prejudicada há 15 dias. Ao quadro, associavam-se picos de febre baixa, principalmente noturna.  Realizada radiografia que discriminou lesão osteolítica na epífise distal do fêmur. Discussão: O tratamento inicial com antibioticoterapia é muito comum devido à dificuldade em diagnosticar essa condição precocemente. Atualmente, o tratamento tem como base antibacilares por tempo variado, com média de um ano. Além disso, um cuidado abrangente, com pilares ortopédicos e fisioterápicos deve ser ofertado visando alívio da dor e evitar sequelas. Conclusão: A principal causa de falha do tratamento é a demora diagnóstica. Sendo assim, devido ao grande potencial benéfico da vacina e à boa resposta terapêutica da osteíte tuberculosa, a vacina não deve ser descontinuada mas se faz de suma importância a disseminação de informações claras e pertinentes a respeito dessa patologia desconhecida

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Educomunicação e suas áreas de intervenção: Novos paradigmas para o diálogo intercultural

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    oai:omp.abpeducom.org.br:publicationFormat/1O material aqui divulgado representa, em essência, a contribuição do VII Encontro Brasileiro de Educomunicação ao V Global MIL Week, da UNESCO, ocorrido na ECA/USP, entre 3 e 5 de novembro de 2016. Estamos diante de um conjunto de 104 papers executivos, com uma média de entre 7 e 10 páginas, cada um. Com este rico e abundante material, chegamos ao sétimo e-book publicado pela ABPEducom, em seus seis primeiros anos de existência. A especificidade desta obra é a de trazer as “Áreas de Intervenção” do campo da Educomunicação, colocando-as a serviço de uma meta essencial ao agir educomunicativo: o diálogo intercultural, trabalhado na linha do tema geral do evento internacional: Media and Information Literacy: New Paradigms for Intercultural Dialogue

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    Bases conceituais e ferramentas analíticas à determinação do impacto do estrógeno 17a-etinilestradiol no metaboloma da alga Ulva lactuca (Chlorophyta)

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biociências, Florianópolis, 2019.O estrógeno 17a-Etinilestradiol (EE2) configura um importante poluente em ambientes aquáticos por promover a disrupção endócrina em diversos organismos e também no homem. Eliminado via fezes ou urina por mulheres que fazem uso de contraceptivos orais, o composto tem sido comumente reportado em rios, águas superficiais, lagoas, estuários e baías em áreas urbanas, alcançando inclusive ambientes costeiros protegidos, como observado neste estudo por meio de análises imuno-enzimáticas (ELISA). Dados sobre a presença de EE2 em ambientes costeiros e marinhos ainda são escassos na literatura e foram aqui abordados. Em amostras de água marinha (praias de Canasvieiras e Ingleses) EE2 foi ausente ou abaixo do limite de detecção (LOD), no entanto, na foz do Rio Capivari (praia dos Ingleses) foram encontradas concentrações maiores às concentrações de não efeito (PNECs) propostas para peixes e outros organismos aquáticos. EE2 também foi detectado nas fozes do rio Sangradouro e no Riozinho do Campeche no verão e no outono, e nas duas lagoas costeiras amostradas, a Lagoa da Conceição, situada parcialmente em área fortemente urbanizada, e a Lagoa do Peri, protegida por Lei municipal e que abastece parte da população do sul e leste da ilha de Florianópolis. Neste estudo, somente a fração conjugada do EE2 foi considerada. Reportada como a menor fração em efluentes domésticos, esta forma do EE2 pode rapidamente voltar à sua forma livre e biologicamente ativa mediante a ação de microrganismos presentes no efluente e em ambientes naturais, de forma que a concentração total do hormônio identificado deve ser consideravelmente maior que o reportado neste documento. Em revisão, o trabalho apresenta o estado da arte do conhecimento à presença do EE2 em águas brasileiras. A macroalga Ulva lactuca foi utilizada como candidata à indicadora ambiental da presença do estrógeno no ambiente marinho. Mediante os resultados encontrados via RMN e ELISA, inexistem indícios de bioacumulação do hormônio no tecido da alga, no entanto, foram detectadas alterações na concentração de carotenoides e clorofila em amostras algais expostas a altas concentrações do estrógeno (0,001 a 1 mg/L) por 48h. Este é o primeiro trabalho que aponta alterações de qualquer natureza em macroalagas expostas ao EE2, contudo, mais informações sobre a ação do estrógeno sobre o metaboloma da alga são requeridas para indicá- la como bom bioindicador, ainda mais, comparada a outros organismos da fauna aquática que respondem a concentrações muito menores às testadas neste estudo. Análises bioinformáticas de dados espectrais 1 H-RMN das amostras indicam pouca ou nenhuma alteração significativa do endometaboloma da alga mediante a exposição ao estrógeno, porém, para o exometaboloma, o modelo analítico utilizado identificou 23 ressonâncias responsáveis pelo agrupamento das amostras expostas.O trabalho ainda apresenta contribuição promissora à análise bioinformática para identificação de compostos em matrizes brutas analisadas via RMN, por meio da compilação de um banco de metabólitos voltado para a espécie de interesse. A base de dados poderá ser dinamicamente alimentada com novos compostos e outros modelos biológicos, otimizando a identificação automatizada de metabólitos de organismos alvo a partir de dados espectrais 1 H-RMN como observado neste documento para U. lactuca.Abstract: Estrogen 17a-Ethinylestradiol (EE2) is an important pollutant in aquatic environment due to endocrine disruption effects in many organisms and in humans. Eliminated via faeces or urine by women on oral contraceptives, the compound has been commonly reported in rivers, surface waters, lakes, estuaries and bays in urban areas, and also protected coastal environments, as observed in this study through enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Data on the presence of EE2 in coastal and marine environments are still scarce in the literature and isaddressed here. In marine water samples (Canasvieiras and Ingleses beaches), EE2 was absent or below the limit of detection (LOD), however, at the Capivari River mouth (Ingleses beach) higher concentrations than predicted no-effect concentration (PNEC) proposed for fish and other aquatic organisms were found. EE2 was also detected in the Sangradouro River and Riozinho do Campeche mouths in summer and autumn, and also in two coastal lagoons, Lagoa da Conceição, partially situated in a heavily urbanized area, and Lagoa do Peri, protected by Municipal Law and water supplier for part of the population from the south and east of Florianópolis island. In this study, only the conjugated fraction of EE2 was considered. Reported as the smallest fraction in domestic effluents, this form of EE2 can quickly return into its free and biologically active form through the action of microorganisms present in the effluent and in natural environments, in that way, the total amount for EE2 must be considerably higher than the concentration reported in this document. In review, this study provides the state of the art in the presence of EE2 in Brazilian waters. The macroalgae Ulva lactuca was tested as a candidate for the environmental indicator of the presence of estrogen in the marine environment. Based on NMR and ELISA results, there is no evidence of hormone bioaccumulation in algal tissue. However, changes in carotenoid and chlorophyll contents were detected in algal samples exposed for 48h to high estrogen concentrations (0.001 to 1 mg/L). This is the first known work to point out changes of any nature in macroalgae expose to EE2, however, more information about estrogen effects on algal metabolome is needed to indicate it as a good bioindicator, moreover when compared to wild fauna organisms which respond to much lower concentrations than tested doses considered in this study. In addition, bioinformatic analyzes of 1H-NMR spectral samples data indicate little or no significant alteration of algal endometabolome exposed to EE2. However, for exometabolome, the used analytical model identified 23 resonances responsible for grouping the exposed samples on hierarchical analysis. The study also presents a promising contribution to bioinformatic analysis on the identification of metabolites in crude matrices analyzed by NMR by compiling a metabolite database for species of interest. The database could be dynamically fed with new compounds and other biological models. This tool optimizes automated identification of metabolites from 1H-NMR spectral data as observed herein for U. lactuca
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