8 research outputs found

    O cotidiano pedagógico de professores e professoras em uma escola de assentamento do MST : limites e desafios

    Get PDF
    O presente trabalho trata de aspectos relacionados ao cotidiano pedagógico de professores/as pertencentes ao ensino público estadual, em escolas de assentamentos do MST. Inicialmente, busco fazer uma retrospectiva do contexto histórico do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no Rio Grande do Sul, suas preocupações com a escola, a educação, a formação de educadores/as ea proposta de educação para as escolas de assentamentos e acampamentos. Posteriormente, abordo a questão da escola Estadual de Primeiro Grau Roseli Correia da Silva, no município de Eldorado do Sul, relacionando esta realidade com o contexto maior da escola pública; o empenho dos/as assentados/as para conquista da escola, no início do assentamento, o que significa hoje para eles/as, quem são os/as professores/as, sua formação e condições de vida e trabalho. Em seguida, trabalho o cotidiano da escola, o relacionamento dos/as professores/as com a organização maior do Movimento. Os conflitos, os desafios e os limites que encontram, por estarem exercendo sua prática pedagógica em uma escola do meio rural e num assentamento. Na análise, contemplo o cotidiano como um elemento formador e os limites da formação destes/as professores/as para dar conta da realidade existente em relação ao que o MST está propondo como Projeto de Educação para as escolas dos assentamentos. Este estudo conclui que, em se tratando de escolas e professores/as em áreas de assentamentos, necessariamente as responsabilidades precisam ser divididas entre as várias instâncias como: o Estado constituído, oCPERS/Sindicato, o Setor de Educação do MST, a Direção Estadual do MST, a comunidade do assentamento e com os próprios/as professores/as que já somam um grande número nestas escolas públicas.This piece of work discuss about some aspects related to the pedagogical routine experimented by public State schools teachers who works in educational institutions settled at the Landless Rural Workers Movement (MST) communities. Firstly, l intend to make a kind of historical context retrospective of the Rio Grande do Sul Landless Rural Workers Moviment, the way they deal with concerns of school, education, teachers' formation, educational projects and plans and their relation with schools localized in rural communities sponsored by MST. Lately, l come up for discussion the Primary Public School Roseli Correia da Silva case - it is situated in Eldorado do Sul. So l make conexions between this very particular reality and the public school reality itselfl the settled men and women efforts in order to conquer a school in the beginnings of the community, their relation with the educational institution and its meanings, the teachers identity, formation and conditions of living and working. Furthermore, l writes about school daily routine, the relationship stablished between the teachers and the Movement organization, the conflicts, the challanges and the limits they find for constructing their pedagogical practice in a school situated in a settled men and women rural area. In the analysis, l mention their daily routine (a kind of pattern element) and those teachers formation limits in order to get in touch to the reality that exists toward to the pedagogical plans and projects discussed and elaborated by the Landless Rural Workers Movement (MST). This study concludes that, in the landless rural workers comunities, schools and teachers responsabilities need to be shared among many institutions: the Constituted State (government), the syndicate (CPERS/Syndicate), the MST, the Moviment State Administration (MST), the community of the settled and the teachers themselves since they sum up a considerable number in these public schools

    Educar na itinerância - construindo a Educação do Campo

    Get PDF
    Resumo: Em síntese, o texto trata da importância de educar na itinerância, construindo a  educação do campo. A Itinerante aqui é analisada como uma experiência de escola do campo que surge anos antes do Movimento “Por Uma Educação do Campo”. A princípio, era denominada pelos Sem Terra de “Escola do Acampamento”, e a partir de sua legalização, como política pública estadual (1996), passa a ser Escola Itinerante. A ideia de lutar pela escola e por Reforma Agrária, ao mesmo tempo, nasceu porque as famílias perceberam a sua necessidade e decidiram não esperar o assentamento para ter acesso a ela. Ou seja, enquanto itinerantes, é importante que a Escola Itinerante caminhe com eles. No que se refere às Diretrizes Operacionais da educação básica para as escolas do campo, sua aprovação, 2002, foi fundamental neste processo, incentivando e fortalecendo a expansão desta política pública para outros estados da federação. Atualmente a EI é legalmente reconhecida em SC, RS, PR, AL e PI. Sua função social é educar onde as famílias estão: num acampamento, à beira da estrada, numa marcha rumo ao latifúndio, em frente a um prédio público. Ela tem uma estrutura física semelhante aos demais barracos de lonas do acampamento, em condições de ser construída, desconstruída e construída a cada novo desafio. Palavras-chave: Escola Itinerante; Educação do Campo; Escola do Campo; Movimento Sem Terra; Diretrizes Operacionais. Abstract: In summary, the text addresses the importance of educating the roaming  building the rural education. The Traveling here is analyzed as a rural school experience that comes years before the Movement “For A Rural Education”. At first, it was called by the Landless “School’s Camp,” and from its legalization, like politics public schools (1996), becomes Itinerant School. The idea of fighting by the school and Agrarian Reform, at the same time, was Born because the families realized their need and decided not to wait for the settlement to have access to it. That is, while roaming, it is important that the Itinerant School walk with them. With regard to Operational Guidelines of basic education for rural schools, their approval, in 2002, was instrumental in this process by encouraging and strengthening the expansion of public policy for other states federation. Currently, EI is legally recognized in SC, RS, PR, AL and PI. Its social function is to educate where families are: a camp, the roadside, in a march to the plantation, in front of a public building. It has a physical structure similar to other shacks plies in the camp, capable of being constructed, deconstructed and built every new challenge. Keywords: Itinerant School; Rural Education, Rural School; Landless Movement; Operational Guidelines

    FOTOGRAFIA E TEXTO - MODOS DE NARRAR

    Get PDF
    O presente trabalho configura-se numa exposição resultante do projeto de extensão intitulado Fotonarrativa: escrevendo com luz e palavras, desenvolvido no IFC – Campus Blumenau. O referido projeto está em sua segunda edição e tem como principal objetivo estabelecer um diálogo consistente entre fotografia e palavra a partir do pressuposto de que ambos são reconhecidos como textos, ainda que apresentem linguagens distintas. O projeto divide-se em três etapas a partir das quais se discute: a) os aspectos teóricos acerca do campo fotográfico e seus desdobramentos, b) processos de escrita, reescrita e correspondências entre a linguagem verbal e fotográfica e, c) a constituição de alguns gêneros textuais como resultados de situações narrativas. Ao longo dos encontros, busca-se atrelar a teoria e a prática por meio da execução de tarefas que propõem pensar a fotografia e o texto escrito a partir do ponto de vista narrativo e provocando uma expansão para o campo artístico. Cada desafio prático proposto, portanto, leva os participantes a produzirem suas narrativas, atentando para o que foi discutido e orientado. Tanto nas fotografias quanto nos textos é possível observar a autonomia, a criatividade e a sensibilidade com que cada um percebe o seu entorno e conecta as informações. Nesse sentido, com a exposição, a comunidade poderá conhecer os resultados parciais obtidos, já que o projeto findará somente em dezembro do ano corrente.

    Escola itinerante dos acampamentos do MST : um contraponto à escola capitalista?

    Get PDF
    A presente pesquisa contém um estudo realizado sobre Escola Itinerante dos acampamentos do MST: um contraponto à Escola Capitalista? Para a realização deste estudo apresentamos, como objetivo geral: apreender no processo quais os principais aspectos/elementos que evidenciam, na prática, ser a Escola Itinerante dos acampamentos do MST uma proposta capaz de se contrapor à escola capitalista. Através da observação das categorias atualidade e auto-organização dos educandos, buscamos compreender sua aproximação com a escola socialista. Os principais autores que fundamentam a pesquisa são: Pistrak, Manacorda, Ponce, Freitas, Gramsci, Caldart, entre outros. Para organizar este processo, o trabalho está dividido em cinco capítulos abordando questões referentes à demonstração da tese. Assim, busco fazer uma leitura da trajetória de vida, imbricada com as razões, os sujeitos e o lugar da pesquisa, seguida de uma retrospectiva do contexto histórico do Movimento Sem Terra, sua gênese, processo histórico e atualidade; sua preocupação e ocupação com a educação e a escola aqui estão delineados. Objetivando analisar as reais possibilidades de a Escola Itinerante ser “diferente”, ou contrapor-se à Escola Capitalista, é feita uma leitura das concepções e práticas deste projeto de escola, trazendo os elementos que a caracterizam historicamente e as forças políticas e sociais que a fazem presente no atual sistema. Em seguida, reflito sobre a História e o Contexto da Escola Itinerante, desde sua gênese, a luta dos Sem Terra pela conquista e permanência no seu meio e, sobretudo, pelo desejo e necessidade de transformá-la. A interrogação: Escola Itinerante dos acampamentos do MST: um contraponto à Escola Capitalista?, embora continue soando aos ouvidos, encontra-se, de certa forma, respondida aqui. Apesar de se constituir como uma experiência singular, de chamar a atenção de autoridades públicas, de educadores e do próprio Movimento, fazemos uma leitura de algumas tensões, limites e contradições que emergem no processo da experiência. Aprovada no Rio Grande do Sul em 1996 e no Paraná em 2003, a Escola Itinerante vem se construindo como referência de escola para crianças, adolescentes e adultos acampados, se expandindo também para outros estados da federação onde o MST está organizado. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- La presente ricerca contiene lo studio “Scuola Itinerante degli accampamenti del Movimento Senza Terra (MST – Movimento dos Sem Terra): un contrappunto alla Scuola Capitalista?” Per realizzare tale studio ci si è posti, quale obiettivo generale, l’analisi dell’apprendimento in quanto processo e l’identificazione dei principali aspetti o elementi che connotano, nella pratica, la Scuola Itinerante degli accampamenti del movimento MST come una proposta capace di contrapporsi alla scuola capitalista. Attraverso l’osservazione dei parametri di attualità e autorganizzazione degli educandi, si è cercato di comprendere la prossimità di questa scuola alla scuola socialista. I principali autori alla base della ricerca sono: M. M. Pistrak, Manacorda, Ponce, Freitas, Gramsci, Caldart, tra gli altri. Ai fini organizzativi, lo studio è stato diviso in cinque capitoli che trattano di ogni argomento relativo alla dimostrazione della tesi. Si è cercato, quindi, di fare la lettura di una vita nel suo intreccio con le motivazioni, i soggetti e il luogo della ricerca. Si è poi passati ad una retrospettiva del contesto storico del Movimento Senza Terra, della sua nascita, del processo storico e della situazione attuale, delineando la preoccupazione e impegno del movimento con l’educazione e la scuola. Allo scopo di analizzare le reali possibilità della Scuola Itinerante di essere “diversa” o contrapporsi alla Scuola Capitalista, si è fatta una lettura delle concezioni e pratiche di questo progetto di scuola, riportando gli elementi che la caratterizzano storicamente e le forze politiche e sociali che la rendono presente nell’attuale sistema. Si è riflettuto, in seguito, sulla Storia e sul Contesto della Scuola Itinerante dalla sua nascita, la lotta dei Sem Terra per ottenerla e mantenerla tra di loro e, soprattutto, il desiderio di trasformarla. L’interrogativo: La scuola itinerante degli accampamenti del Movimento MST: un contrappunto alla scuola capitalista? rimane nell’aria, ma in un certo modo viene qui abbozzata una risposta. Pur costituendo un’esperienza singolare, al punto di attirare l’attenzione di autorità pubbliche, di educatori e del proprio movimento, si sono voluti puntualizzare alcune tensioni, limiti e contraddizioni che emergono dal processo dell’esperienza. Riconosciuta nello Stato del Rio Grande do Sul nel 1996 e nello Stato del Paraná nel 2003, la Scuola Itinerante si sta affermando come riferimento per l’educazione di bambini, adolescenti e adulti accampati e si sta espandendo anche ad altri stati del Brasile dove il movimento MST è organizzato

    ESCOLA ITINERANTE DO MST: 20 ANOS DE APRENDIZADOS NA LUTA

    Get PDF
    O presente texto analisa o significado político e pedagógico das Escolas Itinerantes localizadas nos acampamentos do MST em seu percurso 20 anos. Estas escolas acompanham a dinâmica dos acampamentos e buscam desenvolver o projeto educativo do MST. A fonte de dados tem por base pesquisa documental, e observações em espaços de formação de professores. O artigo sintetiza estudos anteriores das autoras, porém elegendo como aspectos centrais na análise a formação dos educadores, a relação da escola com o Estado e a forma escolar. A bibliografia encontra sustentação, dentre outros, em Pistrak e Freitas. A partir destes aspectos evidenciamos que as Escolas Itinerantes tem desenvolvido diversas e sistemáticas estratégias de formação dos educadores, confronta o Estado burguês ao mesmo tempo em que dele depende e possui potencialidade para questionar a forma escolar e realizar uma escola em sintonia com a luta dos trabalhadores, o que se processa em meio a diversos limites e contradições

    100 Cartas para Paulo Freire de quienes pretendemos Enseñar

    No full text
    Realizar un texto colectivo como “100 Cartas para Paule Freire de quienes pretendemos Enseñar”, es un desafío al reunir el aprehender desde el sentido profesional de la educación y con el espíritu de transformación, desde la educación como un espacio endógeno de revolución y exógeno a las comunidades y sociedades, en busca de un sentido de identidad. Hoy desde una crítica decolonial, antirracista, feminista y ecologica en la construcción de un sentido real que busque enfrentar el sistema hegemónico y destructivo que se ha impuesto con explotación, sangre y libertades de nuestro pueblo
    corecore