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    Cárie dentária na população escolar portuguesa, um problema atual?

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    ASaúdeoraléparteintegranteefundamentalnasaúdegeraldacriança.ACáriedentáriaéadoençacrónicamaiscomumemcriançasdos5aos17anosemboraafetandotodasasfaixasetárias1. Éumadoençainfeciosa,queapareceapósaerupçãodentária,passíveldesertransmitidaequeprovocaadestruiçãodostecidosdentáriosmineralizados.Oseuaparecimentoresultadainteraçãodeváriosfatores,dohospedeiroeambientais2.Asimplicaçõesdadorcausadapeladoençamanifestam-seaváriosníveisnavidadaspessoas:abstinênciaescolar,perdadeapetite,interferêncianalinguagemecrescimento,podendorepercutir-senonormaldesenvolvimentodacriança2,4. Acáriedentáriacontinuanosnossosdias,aindaumaepidemiamundial,apesardodeclínioobservadoháalgunsanos3,4,5,6.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    In the aftermath of the Bologna process: exploring the master students’ perceptions on accounting in two portuguese higher education institutions

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    This paper explores how accounting is perceived [supported on Geiger and Ogilby (2000) paper] and which factors may influence these perceptions by students of seven master’s programmes taught in two different Portuguese higher education institutions. These aims are important in the context of the impact of the Bologna process in the Portuguese Higher Education System. The study also explores whether those perceptions are associated with the students’ performance in the accounting course. This is the first study (as far as the authors know) on students’ perceptions on accounting in Portugal, but also one of the few in a context of master’s programmes (advanced graduation) in the accounting education literature. A survey was conducted at two different moments in time to explore how master’s students’ perceptions evolve through the semester. The results of this study show a change in perceptions over the semester. At first, accounting course was perceived as very important in the master programme, as helping the professional career and rewarding, and therefore students were very motivated. At the end, all the perceptions values decreased in general. However, student’s perception on lecturer’s role in making them understand the subject and its utility increased significantly as well they enjoyed learning accounting. The results also show controversial evidence of student’s characteristics as influencing students’ perceptions on accounting. The students’ perceptions have a marginal effect on the final grade, in which male and female students perform significantly different.Foundation for Science and Technology (FCT) - Portuga

    Modelos e instrumentos de avaliação e intervenção familiar

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    Procuramos desenvolver todo o raciocino em torno desta máxima “A Enfermagem veste PRADA”, leia-se atualização do conhecimento por via da Prática Baseada na Evidência (PBE). Lembrando logo de seguida que “Os que não conseguem planear, planeiam o seu fracasso” George Hewell. E que a família é a “Unidade básica de crescimento e experiência, desempenho ou falha, é também a unidade básica de doença e saúde. Não há nada de imutável ou fixo sobre a família, exceto que ela está sempre connosco.” (Nathan Ackerman, 1958). Esta comunicação objetiva: Analisar e clarificar a importância dos “protocolos” Modelos e Instrumentos de Avaliação e Intervenção Familiar no âmbito das boas práticas em saúde, no particular dos cuidados de enfermagem. Ter acesso à família é condição sine qua non para atuar sobre a mesma. Uma intervenção na família sem a conhecer equivale à instituição de um tratamento sem diagnóstico. Aceder à família através da avaliação inicial, formulando diagnósticos e planeando cuidados, com vista às intervenções de enfermagem, constituem-se etapas interdependentes e intimamente ligadas. Pelo que intervir na enfermidade de um individuo ou manter a saúde da família no contexto, significa percecionar a sua estrutura, funcionamento e desenvolvimento em relação ao processo saúde-doença. Assim a família deve ser entendida e vista como um sistema onde um problema que atinge um dos seus membros, se vai repercutir nas relações com o todo familiar. A capacidade de responder aos problemas de saúde apresentados pode ou não ser adaptativa, manifestando-se por “disfunções” que podem interferir na resposta dos indivíduos e famílias às enfermidades. Desta forma, esta primeira análise, permite-nos percecionar se a família tem “recursos” para promover a “reabilitação” do utente/doente, ou se pelo contrário constitui em si mesma um problema de saúde. Um utente “rotulado” pela sua família como portador de sintomas pode entender-se como a expressão de uma “disfunção” familiar na mesma, pelo que o seu processo de “reabilitação” poderá estar relacionado com a intervenção no sistema familiar. Foi efetuada uma revisão da literatura, com com vista à análise de documentos sobre Modelos e Instrumentos de Avaliação e Intervenção Familiar. Procuramos contextualizar esta comunicação no sentido que os participantes tomem como “bom”, que o uso sistemático de “protocolos” aqui abordados no âmbito da temática saúde familiar, fossem entendidos como uma mais valia relativa à segurança do utente/doente o que subentende boas práticas em Cuidados de Enfermagem. Valorizando o desempenho do trabalho em equipa multiprofissional e a comunicação como pedra de toque na promoção de cuidados seguros e de qualidade. Conclusões: Os estudos sugerem que os enfermeiros são responsáveis por mais eventos adversos evitáveis do que qualquer outro profissional de saúde, pois representam uma grande fatia dos recursos humanos da saúde e porque passam grande parte seu do tempo com os utentes. Em Portugal estima-se entre 1330 e 2900 mortes anuais devido a erros cometidos por equipas prestadoras de cuidados de saúde (Mansoa, 2010). Neste contexto a OMS e a União Europeia, recomendam aos Estados membros a avaliação da cultura de segurança na prestação de cuidados, como essencial para introduzir mudanças nos comportamentos dos profissionais e organizações, imperativo para alcançar melhores níveis de segurança e qualidade nos cuidados de saúde prestados aos utente e famílias. Atuar ao nível da família não é tarefa fácil. “Intervir junto de uma família exige dos profissionais de saúde, para além de conhecimentos científicos de base, conhecimentos preciosos sobre a organização familiar, as interações, as funções e responsabilidades no seio da família”. (Adam, 1994, p.150)info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Os adolescentes e a sexualidade: assuntos da procura dos cuidados de saúde primários

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    Procuramos conhecer as questões colocadas pelos adolescentes aos enfermeiros dos cuidados de saúde primários, no sentido de facilitar a tomada de decisão e intervenção ao nível de uma sexualidade saudável. Desenvolvemos, um estudo descritivo, exploratório e transversal, em 1735 enfermeiros de 226 Centros de Saúde, das 18 Sub-regiões de Saúde e 2 Secretarias Regionais da Madeira e Açores. Dos 1735 participantes no nosso estudo (93,3%) dos enfermeiros inquiridos são do sexo feminino, e (6,7%) são do sexo masculino. A idade varia entre 22 e 68 anos, com uma moda de 39 anos, média de 37,3 anos e um desvio padrão de 9,2. A maioria vivem em meio urbano (54,1%) e em meio rural vivem 45,9%. Vivem no interior 46,3%, no litoral 46,2%, na ilha da Madeira 4,2% e na ilha dos Açores 3,3%. Os assuntos colocados com maior frequência são a contracepção (48,4%), as doenças sexualmente transmissíveis (21,7%) e a sexualidade (19,8%). Constatamos existir relação entre os assuntos colocados com maior frequência e as variáveis socio-demográficas a idade, o sexo e a zona de residência

    Pillars of the Global Innovation Index by income level of economies: Longitudinal data (2011-2022) for researchers’ use

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    It is widely known that the Global Innovation Index reports are of unique value for research purposes. The aim of this work is to provide a panel data file with all pillars of the Global Innovation Index from 2011 until 2022, covering all available economies (149 in total) by income level. After the secondary data was gathered, it was reshaped in an exhaustive process that involved directly importing it from databases or manual insertion. Based on successive Global Innovation Index reports and World Bank data, this work attempts to provide a whole set of data on the incomes of world economies by using Gross Domestic Product per capita based on purchasing power parity (constant 2017 international andcurrentinternational and current international ) and Gross National Income per capita in current U.S. dollars (Atlas method). A descriptive analysis is also provided of data and inferences drawn based on the income differences between economies. The data compilation shared here has a singular relevance as it makes a large amount of structured information easier to access. Moreover, data from subsequent years or even from new entries of economies in the Global Innovation Index reports could be added to the data file. As a practical implication, this work should be considered a reliable tool for quantitative research directly or indirectly related with innovation topics (policies, ecosystems, technologies, programmes, among others), as it reduces the time-consuming process of gathering data.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Systematic comparison of the molecular mechanisms underlying the spreading of pathology in different neurodegenerative diseases

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    Misfolding and accumulation of disease-related proteins are common hallmarks among several neurodegenerative diseases. This phenomenon causes the progressive loss of cognitive and motor functions correlated with specific cell loss in the brain. Despite the different clinical manifestations, these disorders share common features and molecular mechanisms, such as aggregation and accumulation of disease-related proteins in specific regions of the brain. These include alpha-synuclein aggregates in Parkinson’s disease and other synucleinopathies, inclusions of hyperphosphorylated microtubule-binding Tau in tauopathies, and extended polyglutamine protein aggregates (huntingtin) in Huntington’s disease. The association between the progression of clinical symptoms and the topographical distribution of pathology in neurodegenerative diseases has led to the hypothesis that specific pathological disease-related proteins can be transferred intercellularly in a prion-like manner. This hypothesis was created after the observation Lewy body pathology, a characteristic hallmark in synucleinopathies, within fetal dopaminergic neurons grafts in Parkinson’s disease patients. Later, injection of Tau aggregates into animal models was shown to induce pathology. More recently, similar mechanisms were proposed to occur in monogenic forms of neurodegenerative diseases after the observation of mutant huntingtin aggregates within fetal striatal allografts in the brain of Huntington’s disease patients. Furthermore, the presence of co-pathology in the brain of patients with distinct neurodegenerative diseases has implied that several proteins may overlap to contribute to the neuropathophysiology and can share common molecular mechanisms in neurodegeneration. Several mechanisms have been suggested to contribute to the spreading of alpha-synuclein, Tau and huntingtin pathology. These include diffusion through the plasma membrane, release via extracellular vesicles (as ectosomes and exosomes), misfolded-associated protein secretion pathway, membrane carriers, membrane pores, tunnelling nanotubes, endocytosis, and receptor-mediated endocytosis. To date, it is unclear if alpha-synuclein, Tau and huntingtin release to the extracellular milieu occurs through similar cellular mechanisms and their effect in receptor cells. Also, the role of protein secretion and their involvement in neuronal dysfunction and disease progression remains elusive. Further elucidation of these questions will permit a better understanding of protein propagation on disease pathogenesis in neurodegenerative diseases. In recent years, extracellular vesicles have emerged as central mediators in intercellular communication under physiological and pathological conditions. Their heterogeneity and presence in several human biofluids have led to extensive research regarding their content and functional properties as relevant biomarkers in neurodegenerative diseases. In particular, ectosomes and exosomes are considered important carriers of misfolded proteins between cells in disease. These can be internalized in diverse cell types, although their effect in neuronal activity is unclear. Discernment between ectosomes and exosomes has been difficult due to the moderate differences in their physical properties and absence of reliable markers. While exosomes have been extensively studied in the field, the role of ectosomes in the pathogenesis of neurodegenerative diseases has not been explored. Additional studies focusing in the role of ectosomes and other types of extracellular vesicles in neurodegenerative diseases will open new avenues to uncover potential disease biomarkers and therapeutic targets. In our first study, we developed a detailed differential ultracentrifugation protocol to efficiently purify ectosomes and exosomes, and provided a proteomic and functional characterization of these vesicles subtypes. Comprehensive proteomic analysis revealed specific protein composition and pathways enrichment for ectosomes and exosomes. Interestingly, ectosomes isolated from human cerebrospinal fluid and from cell media displayed enrichment in annexin-A2, suggesting this protein as an important marker for ectosomes characterization. Furthermore, treatment of neuronal cortical cultures with ectosomes and exosomes resulted in their internalization at similar ratios. Using multi-electrode array technology, we further demonstrated that extracellular vesicles internalization affects differently the spontaneous activity of neuronal cells. In our second study, we demonstrated that common cellular mechanisms are used for the transfer of alpha-synuclein, Tau and huntingtin exon-1 fragments between cells. Interestingly, we observed that these proteins are handled in different ways depending on the receptor cells. Our results reveal the release of the different disease-related proteins to the cell media at different levels in a free form and in extracellular vesicles. Overall, alpha-synuclein, Tau and normal huntingtin exon-1 were found in higher levels in the cell media in contrast to mutant huntingtin exon-1. We further observed discernible alterations in the spontaneous firing activity in primary cortical neurons after treatment with the different recombinant proteins, suggesting that the effects of alpha-synuclein, Tau and huntingtin in the extracellular space and on neuronal activity are dependent of the protein properties and not only correlated with their secretion levels. Interestingly, alpha-synuclein, Tau and huntingtin exon-1 were present in higher levels in ectosomes than in exosomes. We revealed that these vesicles could be internalized in microglial and astrocytic cells, and resulted in the production of pro-inflammatory cytokines and autophagy activation. Neuronal cells also internalized ectosomes and exosomes enriched with alpha-synuclein, Tau or huntingtin, and exhibited irregularity in the cell bursting properties that overall was correlated with the vesicles subtype. Overall, our work indicates that extracellular vesicles cargoes likely reflect core pathophysiological intracellular processes in their origin cells. A clear understanding of the specific functional properties of different vesicles subtypes might represent a step forward in the search of novel biomarkers. Furthermore, our results propose that common cellular mechanisms are used for the transfer of alpha-synuclein, Tau and huntingtin between cells. These similarities could suggest common therapeutic targets for neurodegenerative diseases, and the need to target several cellular mechanisms to halt the detrimental effects of protein transmission and pathology progression.2021-10-2

    Importância do envolvimento das instituições e da família no processo de institucionalização do idoso

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    Introdução: O aumento relativo e absoluto do número de pessoas idosas, característico da nova realidade demográfica que se evidenciou a partir do último século, surge em paralelo com alterações nos padrões de mortalidade e morbilidade. Daqui resultam várias problemáticas, associadas à progressiva dependência das pessoas idosas. As sociedades não estão a preparar os seus cidadãos para o processo de envelhecimento e nem para oferecer qualidade de vida aos seus idosos, o que deixa como ultima instância os lares de idosos (Santos, 1994). Nesta perspectiva o idoso institucionalizado, necessita de atenção e de aproximação à família para ter um equilíbrio harmonioso e de entreajuda. Ao sentir-se isolado e privado da sua auto identificação, de objectos pessoais e de escolhas incapaz de fazer, torna-se urgente que a família e a instituição preencham este vazio e o ajudem a recuperar o seu bem-estar. Objectivo: Esta investigação procurou: •caracterizar a população idosa residente, •identificar o apoio da família na perspectiva do idoso, •identificar o apoio da instituição na perspectiva do idoso, Método: Optamos por um estudo exploratório, descritivo e transversal, recorrendo ao método quantitativo. A presente investigação foi realizada numa instituição do nordeste transmontano, em Novembro de 2011, a uma amostra de 26 idosos institucionalizados. O instrumento de recolha de dados seleccionado foi o formulário, constituído por duas partes: Parte I - variáveis sóciodemográficas dos idosos e das suas famílias; Parte II - escala de APGAR Familiar . Resultados: Os inquiridos, têm idades compreendidas entre 73 e 92 anos. Relativamente ao género sexual, 73.08% são do sexo feminino e 26.92% do sexo masculino. 50% dos inquiridos referem que geralmente têm alguém com quem podem falar dos seus problemas. 61,54% refere não conviver com pessoas que não sejam funcionários do lar. No que concerne à relação destes com a família antes de entrar para o lar, verificamos que, 38.46% dizem ser muito boa, seguidos de 26.92% referirem ser nem boa nem má, 23.8% acham que é boa, 7.69% dizem ser má e os restantes 3.8% consideram a sua relação familiar muito má. Conclusão/ Sugestões: Achamos pertinente a implementação de um Projecto de Intervenção Comunitária, à família, mas também à instituição, promovendo o vínculo de ligação prioritário nas relações que se estabelecem entre eles. Esta intervenção terá como objectivos: • favorecer a reconstrução de laços familiares; •incutir nas famílias maior e melhor apoio ao Idoso institucionalizado; •promover junto das instituições algumas medidas que visem o desenvolvimento de talentos, competências e capacidades para que os idosos aumentem a sua auto-estima, •e fortifiquem as suas relações de amizade

    Triagem de Manchester: uma ferramenta de gestão. O caso de um serviço de urgência básica (SUB)

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    Os serviços de urgência são diariamente confrontados com um grande número de utentes que apresentam um vasto leque de problemas. Neste sentido, torna-se imprescindível a existência de um sistema de triagem para assegurar que os utentes sejam observados por ordem da necessidade clínica e não por ordem de chegada. A utilização do sistema de Triagem de Manchester classifica o utente numa das cinco categorias (vermelho, laranja, amarelo, verde ou azul) identificadas por um número, nome, cor e tempo de observação, tendo por base uma das condições apresentadas (fluxogramas). Os sinais e sintomas serão responsáveis pela escolha dos respetivos discriminadores. Segundo o Grupo Português de Triagem, o Sistema de Triagem de Manchester é uma ferramenta clínica para a triagem de prioridades, facilitando a organização dos Serviços de Urgência como ferramenta de decisão e gestão de risco. Foi objeto do presente estudo efetuar uma análise da tipologia de utentes, bem como dos recursos existente num SUB. Optou-se por um estudo retrospetivo e descritivo, eminentemente quantitativo, procedendo-se à análise da casuística relativa à afluência ao Serviço de Urgência Básica - durante o ano de 2015. Os dados apresentados foram recolhidos através do relatório de acompanhamento anual. A amostra do estudo em causa é construída por um total de 13.459 afluências ao SUB durante o ano de 2015. Verifica-se uma afluência acrescida às terçasfeiras, sendo que a mesma decresce durante os períodos de fim-de-semana (sábado e domingo). Relativamente ao motivo de admissão, a grande maioria (88.5%) recorre ao serviço em causa por doença, seguido de quedas (5.0%) e acidentes pessoais (2.3%). Utentes do foro urgente/ amarelo constituem a maioria da amostra (52.3%), seguido dos utentes do foro pouco urgente/ verde (40.7%), muito urgente/ laranja (6%), emergente/ vermelho (0.5%) e não urgente/ azul (0.5%). Tendo em conta que a função do Serviço Básico de Urgência é tratar e encaminhar utentes, o sistema da triagem de prioridades constitui-se relevante na garantia da promoção da qualidade dos serviços prestados. A aplicação da triagem de Manchester num serviço de urgência vem facilitar a gestão clínica do utente e facilitar a gestão do serviço através da atribuição exata de uma prioridade clínica. Este tipo de sistema garante a uniformização de critérios e permite uma avaliação de forma individualizada facilitando desta forma a tomada de decisão e a melhoria dos cuidados prestados.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A adolescência e sexualidade a óptica do enfermeiro dos cuidados de saúde primários português

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    Lidar com a adolescência e a “sexualidade”, faz parte das actividades que, embora não oficialmente explicitadas, permeiam todas as acções e comportamentos do profissional de enfermagem dos cuidados de saúde primários, enquanto exigência maior, para desempenhar o seu papel profissional. Os profissionais de enfermagem dos cuidados de saúde primários que se propõem trabalhar com grupos de adolescentes nos Centros de Saúde, Escolas ou Centros Comunitários, sabem que a questão que emerge com particular significado nas discussões é a sexualidade. Objetivos: Identificar conhecimentos e informação, opiniões e atitudes dos enfermeiros dos CSP, face à sexualidade dos adolescentes. Metodologia: Desenvolvemos um estudo descritivo-transversal, com metodologia quantitativa, que faz a abordagem da população em estudo, através de amostragem probabilística, apoiada na amostra aleatória simples. Na recolha de dados foi usado um questionário, constituído por questões fechadas e semiabertas, questões escala e cenário e uma escala de atitudes. Participaram no estudo 1735 enfermeiros, que exercem actividade em 226 Centros de Saúde das 18 Sub-regiões de Saúde do continente e das regiões autónomas Madeira e Açores. Os dados foram colhidos entre 24 de Março a 25 de Junho de 2005. Resultados: A idade média dos enfermeiros inquiridos é de 39 anos. Pela análise da mediana, (50%) têm entre 22 e 37 anos e os outros (50%) idades entre 37 e 68 anos. Os enfermeiros que integram o estudo, estão geograficamente assim distribuídos; (7,5%) exercem actividade nas regiões autónomas, 4,2% da Madeira e 3,3% nos Açores; (92,5%) do continente, 46,3% vivem no interior e 46,2% no litoral, (54,1%) vive em meio urbano e 45,9% em meio rural. Dos inquiridos 67,3% considera que a sua escola não lhe proporcionou formação adequada sobre sexualidade, esta não é independente da Sub-região de Saúde. A maioria dos enfermeiros (89,9%) lida habitualmente com adolescentes, 88,5% não possui formação específica sobre sexualidade, esta formação difere de umas para outras Sub-regiões de Saúde. A contracepção é para (95,0%) dos inquiridos, o assunto mais abordado, (86,5%) sugerem os amigos como os confidentes dos jovens sobre sexualidade, (55,4%) consideram ser a família a quem mais compete a educação sexual. Conclusões: Os inquiridos sugerem uma preparação insuficiente na área da sexualidade, pelo que talvez fosse positivo incentivar essa formação a nível escolar. Forneça-se aos jovens, uma adequada e fiável educação para a saúde e serviços de saúde sexual e reprodutiva, acessíveis e de qualidade, garantindo-lhes o direito à privacidade, sigilo e confidencialidade. Os jovens precisam de melhor informação e educação sexual, para poderem fazer as suas próprias escolhas de maneira mais saudável. A educação afectivo-sexual é, um direito de crianças e jovens, um dever da família, da escola, da sociedade e dos serviços de saúde, aqui particularmente dos enfermeiros dos CSP
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