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Teorias e Práticas da Segurança no séc. XX: Sequência Histórica e Mudança Radical
O artigo analisa as práticas de segurança no século XX, quer numa perspectiva estrutural, quer sobre aqueles aspectos em relação aos quais as
mesmas têm sido objecto de mudança. O esbatimento entre os domínios do nacional e do internacional e a afirmação crescente na política internacional
de dinâmicas locais, introduziram alterações na análise dos padrões tradicionais de conflito e de cooperação num contexto alargado de segurança.
O autor evidencia os efeitos de duas dinâmicas de segurança: por um lado os efeitos das inseguranças tradicionais projectadas no cenário internacional, por outro os efeitos das novas inseguranças decorrentes da globalização.
No âmbito das preocupações de segurança estruturais o autor chama a atenção para três lógicas distintas de insegurança nas relações interestatais:
a fatalista identificada com a corrente de pensamento realista, na qual o determinismo imposto pela luta pelo poder influencia as relações entre unidades políticas em nome do interesse e segurança nacionais. A lógica conciliadora, que oscila entre o fatalismo realista e as correcções positivas que o diálogo e o direito e não o poder ou a competição possam
vir a introduzir, através de um reforço da intervenção de organizações e da aplicação de normas internacionais. A lógica transcendentalista, segundo a qual a insegurança difusa característica da actualidade internacional, não sendo o resultado de um determinismo, pode ser combatida mediante o controlo das condições que a originam, através do desenvolvimento de movimentos.
Qualquer agenda de segurança é um produto das posições que tendem a dominar a política internacional. A globalização deve neste contexto ser entendida numa dupla óptica de projecto político-económico e processo técnico-cultural, capaz de influenciar os contornos da futura agenda da segurança
Security and emancipation
En este artículo Booth critica la lentitud con la que la disciplina de Relaciones Internacionales
se adapta a los cambios contextuales después del fin de la Guerra Fría. Propone un giro
en cómo se debería entender uno de los conceptos clave de la disciplina, la seguridad,
apartándola de su vinculación con el estado-nación. Para Booth el estado-nación debería
ser el medio pero no el fin de la seguridad. El concepto de seguridad debería equivaler a la
emancipación entendida como la seguridad económica y física de los individuos y la justicia
social. A esta perspectiva le da el nombre de realismo utópicoIn this article Booth critiques the speed with which the International Relations discipline
adapts to the changing context of the post-Cold War era. He proposes a shift in how one of
the disciplines key concepts, security, should be understood, distancing it from the Nation-
State. For Booth the Nation-State should be the means but not the end of Security. The
concept of security should be equivalent to emancipation. Emancipation understood as the
economic and physical security of individuals and social justice. He names this new approach Utopic Realis
Law and Strategy in Northern Waters
Almost all law of the sea (LOS) issues have had a good airing in the recent past, and in most respects the market place for papers is well past saturation point. There is little scope for new ideas
Foreign Policies at Risk: Some Problems of Managing Naval Power
The aim of this essay is to show that naval power can be an unfortunate influence on foreign policy as well as a useful instruments that naval power can contribute to the distortion of foreign policy, as well as to its support; that it can be the vehicle for irrational as well as rational behavior; and that it can bite the hand that feeds it, as well as snarling at adversaries. The essay is an attempt to present the other side of the coin to the neoClausewitzian emphasis on clinical instrumentality, in which armed forces are conceived in terms of the clear-cut missions which they perform in the pursuit of political goals
Roles, Objectives and Tasks: An Inventory of the Functions of Navies
Frankly, most of us find questions about our professional purpose at best too complicated and at worst something of a bore. For most of the time we are too busy cleaning in-trays, smoothing over yesterday\u27s crisis and overlooking tomorrow\u27s, to worry overly much about the essential nature of our jobs. We take them for granted. For most of us, for most of the time, this reluctance to worry about the big questions does not much matter. But for one group it does, and increasingly so. That group is the armed forces of the Western liberal democracies
Seguridad en África del sur: más allá del realismo, tras el apartheid
África Austral se ve enfrentada, de formas novedosas y desafiantes, a la elección entre dos cursos geopolíticos (de acción). Estos se caracterizan por sus diferentes formas de comprender el futuro de las relaciones interestatales y distintas apreciaciones de la problemática de la seguridad en la región. El tradicional marco político trazado por el realismo se centra en responder a las circunstancias y a los hechos de forma mecánica, más que abriendo interrogantes sobre esas difíciles preguntas de primer orden – ese tipo de interrogantes que da lugar a interpretaciones alternativas de la “realidad” y, en consecuencia, a nuevos resultados políticos. Por lo tanto, trataremos de demostrar que atender a las cuestiones de seguridad a través de una mirada nueva es especialmente importante en África del sur, en la medida en que los cambios acontecidos a lo largo del tiempo han abierto prometedoras vías desde las que abordar las necesidades de seguridad inmediatas y futuras de esta región históricamente trágica. Sin un discurso de seguridad nuevo y crítico, los sangrientos conflictos que protagonizaron el pasado de esta región, todavía pueden retornar y marcar su futuro
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