41 research outputs found

    Epidemiology of smoking in the rural area of a medium-sized city in Southern Brazil

    Get PDF
    OBJETIVO: Estimar a prevalência de tabagismo e fatores associados entre moradores de zona rural. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional realizado com 1.519 indivíduos, em 2016. Foram aleatoriamente selecionados 24 dos 50 setores censitários que compõem os oito distritos rurais do município de Pelotas, RS. Indivíduos ≥ 18 anos residentes nos domicílios aleatoriamente selecionados eram elegíveis. Foram considerados tabagistas aqueles que fumavam ≥ 1 cigarro/dia há pelo menos um mês ou que declararam haver parado de fumar há menos de um mês. As variáveis independentes incluíram características socioeconômicas, demográficas, comportamentais e de saúde. Foram investigados: idade de início, duração da adição, número de cigarros fumados/dia, carga tabágica e tipos de cigarros consumidos. Foi realizada regressão de Poisson para cálculo das razões de prevalências (RP) ajustadas e intervalos de confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS: A prevalência de tabagismo foi 16,6% (IC95% 13,6–20,0), sendo duas vezes maior nos homens do que nas mulheres (RP = 1,99; IC95% 1,44–2,74), na classe econômica D ou E do que na A ou B (RP = 2,23; IC95% 1,37–3,62) e naqueles que consideraram sua saúde ruim ou muito ruim, comparados àqueles que a consideraram muito boa ou boa (RP = 2,02; IC95% 1,33–3,08). Também foi superior em pessoas com 30–59 anos (comparadas àquelas com < 30 anos), com 5–8 anos de escolaridade (comparados às pessoas com ≥ 9 anos), e com rastreio positivo para transtorno relacionado ao consumo de álcool. A prevalência foi menor entre indivíduos com sobrepeso ou obesidade, em comparação aos eutróficos. O tabagismo iniciou em média aos 16,9 anos, com consumo médio de cerca de 14 cigarros/dia e carga tabágica média de 22 maços/ano. O cigarro de papel enrolado à mão foi o mais consumido (57,6%). CONCLUSÕES: Aproximadamente um em cada seis adultos da zona rural de Pelotas é fumante atual. Os achados evidenciam a existência de desigualdades sociais relacionadas à adição tabágica. Ações de prevenção e controle do tabagismo devem continuar sendo estimuladas, sobretudo nos subgrupos mais vulneráveis.OBJECTIVE: To estimate the prevalence of smoking and associated factors among rural residents. METHODS: This is a population-based, cross-sectional study of 1,519 individuals carried out in 2016. We randomly selected 24 of the 50 census tracts that make up the eight rural districts of the city of Pelotas, State of Rio Grande do Sul, Brazil. All individuals aged 18 years or more living in the randomly selected households were eligible. Smokers were all those who smoked ≥ 1 cigarette/day for at least one month or declared that they had stopped smoking for less than one month. The independent variables included socioeconomic, demographic, behavioral, and health characteristics. We investigated age of onset, duration of addiction, number of cigarettes smoked/day, pack-years, and types of cigarettes consumed. Poisson regression was performed to calculate the adjusted prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI). RESULTS: The prevalence of smoking was 16.6% (95%CI 13.6–20.0), and it was twice as high in men in relation to women (PR = 1.99, 95%CI 1.44–2.74), in socioeconomic class D or E in relation to class A or B (PR = 2.23, 95%CI 1.37–3.62), and in those who considered their health poor or very poor in relation those with good or very good health (PR = 2.02, 95%CI 1.33–3.08). It was also higher in persons aged 30–59 years (compared to those aged < 30 years), with 5–8 years of education level (compared to those with ≥ 9 years), and with positive screening for alcohol-related disorder. Prevalence was lower among individuals who were overweight or obese than in those with normal weight. Smoking began on average at 16.9 years, with an average consumption of approximately 14 cigarettes/day and mean pack-years of 22 packs/year. The paper hand-rolled cigarette was the most consumed (57.6%). CONCLUSIONS: Approximately one in six adults in rural Pelotas is a current smoker. The findings show the existence of social inequalities related to smoking addiction. Actions to prevent and control smoking should continue to be stimulated, especially in the most vulnerable subgroups

    Identificação de padrões alimentares por regressão por redução de posto usando o SAS

    Get PDF
    Introdução: A regressão por redução de posto (RRR) é uma técnica que vem sendo empregada na epidemiologia nutricional desde 2004. O objetivo dela é encontrar padrões alimentares associados a algum desfecho. Assim, ela é considerada uma técnica que combina informações a priori e a posteriori. A informação a priori é um conhecimento prévio da associação entre as variáveis intermediárias (biomarcadores, nutrientes) e o desfecho (doença), e a posteriori é a combinação entre as variáveis intermediárias e o consumo alimentar (variáveis preditoras). A RRR tenta explicar o máximo possível da variação das variáveis intermediárias através das variáveis preditoras. Objetivos: Fornecer uma breve revisão teórica da técnica e descrever as rotinas computacionais em SAS. Métodos: Análise ilustrativa utilizando-se dados do estudo “Condições de saúde das mulheres: estudo de base populacional na região do Vale do Rio dos Sinos”. Foram utilizadas como variáveis intermediárias o consumo dos nutrientes sódio, potássio e gordura saturada; as variáveis preditoras foram a frequência de consumo de 70 tipos de alimentos. Conclusão: A RRR é uma poderosa ferramenta para detectar padrões alimentares que podem estar associados a alguma doença de interesse

    Is intrauterine exposure to acetaminophen associated with emotional and hyperactivity problems during childhood? : findings from the 2004 Pelotas birth cohort

    Get PDF
    Background: Longitudinal studies have consistently reported that prenatal exposure to acetaminophen can to lead to an increased risk of attention deficit-hyperactivity disorder during childhood. This study aimed to investigate the association between intrauterine exposure to acetaminophen and the presence of emotional and behavioral problems at the ages of 6 and 11 years in a low-middle income country. Methods: We performed a prospective longitudinal population-based study using data from the 2004 Pelotas birth cohort. From the 4231 initial cohort participants, 3722 and 3566 children were assessed at 6 and 11 years of age, respectively. The outcomes were assessed using the parent version of Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ). The cut-off points established for the Brazilian population were used to categorize the outcomes. Crude and adjusted odds ratio were obtained through logistic regression. Results: Acetaminophen was used by 27.5% (95% confidence interval [CI]: 26.1–28.9) of the mothers at least once during pregnancy. The prevalence of emotional problems at 6 and 11 years was 13.6 and 19.9%, respectively. For hyperactivity problems, prevalence was 13.9 and 16.1%, respectively. Intrauterine exposure to acetaminophen increased the odds of having emotional (odds ratio [OR] = 1.47; 95% CI: 1.07–2.02) and hyperactivity/inattention (OR = 1.42; 95% CI: 1.06–1.92) problems in 6-year-old boys. At the age of 11, a small decrease in the effect was observed for both outcomes after adjustment: OR = 1.31 (95% CI: 0.99–1.73) for emotional problems and OR = 1.25 (95% CI: 0.95–1.65) for hyperactivity/inattention in boys. No association for any phenotypes at both ages was observed for girls. Conclusion: The effect of intrauterine exposure to acetaminophen in emotional and hyperactivity symptoms was dependent on sex in a Brazilian cohort. While it seemed to be important for boys, mainly at 6 years of age, for girls, no association was observed

    Padrões alimentares de mulheres do Sul do Brasil e hipertesão arterial

    No full text
    Muitos fatores influenciam na elevação da pressão arterial. Entre eles tem destaque os fatores genéticos e os comportamentais como atividade física e dieta. A dieta é considerada um componente indispensável para o controle da Hipertensão Arterial, mesmo entre os indivíduos que fazem tratamento medicamentoso adequado. O objetivo do presente estudo foi identificar padrões alimentares por meio da Regressão de Posto Reduzido (RRR – do inglês Reduced Rank Regression) e verificar sua associação com hipertensão, em mulheres adultas. Foi um estudo transversal de base populacional com uma amostra representativa de 1026 mulheres de 20 a 60 anos residentes na zona urbana de uma cidade no Sul do Brasil. O consumo alimentar foi obtido por meio de um Questionário de Frequência Alimentar (QFA- 70). Para a construção dos padrões alimentares utilizou-se a RRR, tendo-se como variáveis respostas nutrientes fortemente associados à hipertensão arterial como o sódio, o potássio e a gordura saturada. Os principais padrões alimentares obtidos pela RRR foram: fator 1 com forte contribuição do queijo, do presunto e da linguiça; e o fator 2 com maior contribuição do leite desnatado, mamão, maça, banana, laranja, abóbora, agrião, couve e suco natural. Na análise bruta, verificou-se que o fator 2 esteve positivamente associado com a hipertensão. Quando a análise foi ajustada para fatores sócio-demográficos, comportamentais (fumo e atividade física) e estado nutricional a associação com hipertensão não se manteve. Com o fator 1 não foram observadas associações significativas. Após a estratificação por idade em <40 anos e ≥40anos, foi possível perceber que nas mulheres acima dos 40 anos a hipertensão associou-se diretamente com o fator 2. Este achado se justifica pela causalidade reversa, presente nos estudos transversais, delineamento utilizado. Portanto, o estudo evidencia a complexa relação existente entre o consumo alimentar e as doenças crônicas, tal como hipertensão, especialmente quando o delineamento é transversal. Novos estudos são necessários para melhor explicar essa relação

    Consumo materno de cafeína durante a gestação, consumo de açúcar pela criança e Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) aos seis anos de idade

    No full text
    Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is a dysfunction characterized by persistent symptoms of inattention, impulsivity and hyperactivity. With a worldwide prevalence among school-aged children of nearly 6%, ADHD is the most prevalent mental disorder in childhood and the main cause for mental health care seeking during childhood and adolescence. ADHD is a disease with complex multifactorial aetiology and a strong herdability. Several epidemiological studies identified higher prevalence of ADHD among boys and in children from low socio-economic families. The role of maternal nutrition during pregnancy (folic acid, iron, omega-3, and caffeine intake) over the occurrence of ADHD at the offspring has been investigated. Similarly, the role of nutritional exposures in childhood over the development of ADHD has also been explored. Some of theses studies found that a higher iron, zinc and polyunsaturated fatty acids intake has a protective effect, whereas a higher consumption of food containing colorants and preservatives, as well as sugar, increase the risk of ADHD. However the findings are still inconsistent. Considering the scarcity of studies on the effect of maternal consumption of caffeine during pregnancy and the lack of consistency of finding that investigated the effect of sugar, this thesis was planned to assess the relationship between those characteristics and the development of ADHD at six years of age among children from the Pelotas 2004 Birth Cohort. The cohort participants were assessed at birth, at three months and at one, two, four, six, and ten years of age. At birth we obtained information about maternal caffeine consumption during pregnancy. At the six-year follow-up child food intake was assessed by means of Food Frequency Questionnaire that allowed estimate the sugar intake from sweet food sources. The presence of ADHD was assessed by the application of the Development and Well-Being Assessment instrument that was answered by the mothers. A total of 3585 children were included in the analyses of the effect of caffeine and 3240 in the analyses of the effect of sacarose. The general prevalence of ADHD was 2.6% (IC95%: 2.1-3.2). Among boys the prevalence was 3.4% (IC95%: 2.9-3.9) and among girls 1.8% (IC95%: 1.4-2.2). The prevalence of heavy caffeine consumption (≥ 300 mg/day) was 15.4% (IC95%: 11.0-19.8), 19.2% (IC95%: 13.5-24.9), 17.9% (IC95%: 12.6-23.2), and 16.4% (IC95%: 11.6-21.2), during the entire pregnancy and at the first, second and third trimester of pregnancy, respectively. Heavy maternal caffeine consumption during pregnancy was not associated with ADHD in crude or adjusted analysis. These results did not change after stratification for child sex. On the other hand, sugar intake by the child at the age of six years was associated with ADHD. The mean daily sugar intake among children with and without ADHD was 129.67 (73.72) and 108.49 (69.22) grams, respectively. Boys in the highest sugar intake percentile (121-525 g/day) had a chance 3.60 (95% CI: 1.72-7.52) fold higher of presenting ADHD than those at the lowest intake percentile (5-71 g/day). This result did not lose significance after controlling for confounders (OR: 2.67; 95% CI: 1.22-5.85). Among the girls there was no association, both in the crude (OR: 1.40; 95% CI: 0.60-3.27) and the adjusted analysis (OR: 1.11; 95% CI: 0.41-2.99). In summary this study showed that maternal caffeine consumption in pregnancy was not associate to ADHD whereas sugar intake by the boys at the age of six years was. These findings have a huge importance to the field of public health because it suggests that sugar may be a preventable factor for ADHD in childhood.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESO Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é caracterizado por sintomas persistentes de desatenção, impulsividade e hiperatividade. É um transtorno neurobiológico que atinge cerca de 6% das crianças em idade escolar, sendo o mais prevalente transtorno mental na infância e a principal causa da procura por serviços de saúde mental para crianças e adolescentes. O TDAH é uma doença multifatorial, com etiologia complexa e forte herdabilidade. Fatores nutricionais, no período gestacional, têm sido investigados como determinantes de TDAH, como por exemplo, ingestão de ácido fólico, ferro, omega-3 e cafeína. Efeitos de exposições nutricionais na infância sobre TDAH também vêm sendo explorados. Os estudos apontam para um efeito protetor da maior ingestão de ferro, zinco e ácidos graxos poliinsaturados e, em contrapartida, um efeito adverso da maior ingestão de corantes, conservantes e açúcar. No entanto, os achados são inconsistentes. Tendo em vista a escassez de estudos sobre o consumo de cafeína na gestação e TDAH e da inconsistência dos achados acerca do efeito do açúcar sobre o TDAH, esta tese avaliou o efeito do consumo materno de cafeína durante a gestação e do consumo de açúcar pela criança sobre o desenvolvimento de TDAH aos seis anos de idade, entre as crianças pertencentes à Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004. Os membros da Coorte foram avaliados ao nascimento, aos três meses e com um, dois, quatro, seis e dez anos de idade. Ao nascimento foram obtidas informações sobre o consumo materno de cafeína durante a gestação. Aos seis anos, o consumo alimentar da criança foi avaliado por meio de questionário de frequência alimentar, que possibilitou avaliar o aporte de sacarose presente nos alimentos. A presença de TDAH foi avaliada aos seis anos de idade, por meio do questionário Development and Well-Being Assessment, aplicado às mães. Um total de 3585 crianças foram incluídas nas análises sobre cafeína e 3240 nas análises sobre sacarose. Os resultados mostraram uma prevalência de TDAH de 2,6% (IC95%: 2,1-3,2), sendo 3,4% (IC95%: 2,9-3,9) entre os meninos e 1,8% (IC95%: 1,4- 2,2) entre as meninas. A prevalência de alto consumo de cafeína (≥ 300 mg/dia) foi de 15,4% (IC95%: 11,0-19,8), 19,2% (IC95%: 13,5-24,9), 17,9% (IC95%: 12,6-23,2) e 16,4% (IC95%: 11,6-21,2), durante toda a gestação e no primeiro, segundo e terceiro trimestres, respectivamente. O consumo pesado de cafeína pela mãe, durante a gestação, não esteve associado ao TDAH na análise bruta ou ajustada, tanto para meninos quanto para meninas. Já o consumo de açúcar pela criança esteve associado ao TDAH entre meninos aos seis anos de idade. O consumo médio de sacarose entre crianças com e sem TDAH foi 129,67 (73,72) e 108,49 (69,22) g/dia, respectivamente. Na análise bruta, os meninos no maior tercil de consumo de sacarose por dia apresentaram uma chance 3,60 (IC95%: 1,72-7,52) vezes maior de ter TDAH, quando comparados aos do menor tercil tomados como referência. Após ajuste para confundidores, a associação permaneceu (RO: 2,67; IC95%: 1,22-5,85). Entre as meninas não se observou associação, tanto na análise bruta (RO:1,40; IC95%:0,60-3,27) quanto na ajustada (RO: 1,11; IC95%:0,41-2,99). Em síntese este estudo revelou que o consumo materno de cafeína na gestação não esteve associado ao TDAH. Por outro lado, o consumo de açúcar pela criança associou-se a uma maior prevalência de TDAH, entre os meninos, aos seis anos de idade. Tais achados têm grande importância em saúde pública uma vez que sugerem que o consumo de sacarose pode ser um fator prevenível de TDAH na infância

    Epidemiology of smoking in the rural area of a medium-sized city in Southern Brazil

    Get PDF
    ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of smoking and associated factors among rural residents. METHODS This is a population-based, cross-sectional study of 1,519 individuals carried out in 2016. We randomly selected 24 of the 50 census tracts that make up the eight rural districts of the city of Pelotas, State of Rio Grande do Sul, Brazil. All individuals aged 18 years or more living in the randomly selected households were eligible. Smokers were all those who smoked ≥ 1 cigarette/day for at least one month or declared that they had stopped smoking for less than one month. The independent variables included socioeconomic, demographic, behavioral, and health characteristics. We investigated age of onset, duration of addiction, number of cigarettes smoked/day, pack-years, and types of cigarettes consumed. Poisson regression was performed to calculate the adjusted prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI). RESULTS The prevalence of smoking was 16.6% (95%CI 13.6–20.0), and it was twice as high in men in relation to women (PR = 1.99, 95%CI 1.44–2.74), in socioeconomic class D or E in relation to class A or B (PR = 2.23, 95%CI 1.37–3.62), and in those who considered their health poor or very poor in relation those with good or very good health (PR = 2.02, 95%CI 1.33–3.08). It was also higher in persons aged 30–59 years (compared to those aged < 30 years), with 5–8 years of education level (compared to those with ≥ 9 years), and with positive screening for alcohol-related disorder. Prevalence was lower among individuals who were overweight or obese than in those with normal weight. Smoking began on average at 16.9 years, with an average consumption of approximately 14 cigarettes/day and mean pack-years of 22 packs/year. The paper hand-rolled cigarette was the most consumed (57.6%). CONCLUSIONS Approximately one in six adults in rural Pelotas is a current smoker. The findings show the existence of social inequalities related to smoking addiction. Actions to prevent and control smoking should continue to be stimulated, especially in the most vulnerable subgroups
    corecore