57 research outputs found

    Jean-Pierre Chaumeil. Ver, saber, poder. Chamanismo de los yagua de la Amazonía peruana

    Get PDF
    Ver, saber, poder, son los tres dones claves de los chamanes yagua de la Amazonía peruana. Ver lo que generalmente es invisible a los ojos, es decir, ver más allá de la realidad sensorial inmediata para acceder a un mundo de espíritus originarios en donde reencontrar el sentido inicial de todo lo existente. Saber los conocimientos transmitidos directamente por los espíritus ‘madre’ de las plantas, las cuales constituyen la base misma de la vida y detienen toda la sabiduría en sus tallos, sus ..

    O estudo da sexualidade na etnologia

    Get PDF
    Introdução ao Dossiê Especial dedicado à sexualidade entre os povos indígenas dasterras baixas da América do Sul

    Indigenous bodily ritual restriction and sexuality(s): a symmetrical an-thropology of Amazonian sexualities in transformation

    Get PDF
    The paper looks at the crossing of indigenous and non-indigenous perceptions of the sexuality of the other in Peruvian Amazonia. It begins with the description of the regime of sexual consumption of indigenous bodies brought about by the extractive economy and the growth of cities since the rubber boom. Then, it focuses upon indigenous notions of sexuality and bodily restrictions that articulate genderizing processes of bodily production and their sociocosmological aspects. Finally, it examines the indigenous perceptions of the sexuality of non-indigenous city dwellers cosmologically associated to river dolphins. It sustains that the leaving aside of ritual restrictions is a turning point of current indigenous urbanization and transformation into mestizos.O artigo investiga o cruzamento de olhares indígenas e não indígenassobre a sexualidade do outro na Amazônia Peruana. Começa por descrever o regimede consumo sexual dos corpos indígenas imposto pela economia extrativista eo surgimento das cidades a partir do auge da economia da borracha. Em seguida,foca nas concepções indígenas sobre as relações entre sexualidade e resguardo quearticulam os processos cotidianos e rituais de produção de corpos genderizadose seus agenciamentos sociocosmológicos. A partir daí, examina as percepçõesindígenas da sexualidade dos não indígenas habitantes das cidades, associados àfigura do boto do mundo subaquático. Argumenta, então, que o abandono daspráticas de resguardo é um ponto de inflexão da atual urbanização e transformaçãoda população amazônica em mestiça

    O Ninho do japu: perspectivismo, gênero e relações interespécies airo-pai

    Get PDF
    Este artigo aborda a conexão entre perspectivismo e gênero a partir da etnografia airo-pai da linguagem xamânica dos seres celestes, bem como as relações interespecíficas que a atravessam. Examino as conexões entre perspectivismo, totemismo e gênero presentes nos cantos da puberdade masculina e na exegese indígena desses cantos. Argumentoque o gênero surge de múltiplas relações interespecíficas e se expressa cotidiana e ritualmente, especialmente nos ensinos xamânicos da puberdade masculina, que colocam os jovens na posição de filhotes de pássaros em seus ninhos. Entre os Airo-Pai, ser capturado pela perspectiva do outro nem sempre aciona a predação. É necessário considerar a criação e a temporalidade como vetores da percepção dos seres celestes para compreender o gênero como perspectiva.

    A força dos pensamentos, o fedor do sangue: hematologia e gênero na Amazônia

    Get PDF
    This paper lays the grounds for an Amazonian haematology aiming to unlock the significance of blood with relation to gender, knowledge, and cosmology. Drawing guidance from Overing's critique of patriarchy theory and her examination of Piaroa understandings of menstruation, it explores cross-cultural ideas about the embodiment and gendering of spirits, thought and strength in the blood, arguing that blood is conceived as a relationship for it transports knowledge to all body parts, both uniting and differentiating men and women, and constituting the pivot of a person's existence along his or her lifecycle. Through an examination of indigenous practices of diet and seclusion, it shows that blood management stands at the core of Amazonian health. Bleeding is a female prerogative and an embodied remembrance of the primordial incest between Moon and his sister, which founds human memory and kinship. Nevertheless, men may be "like women" when they find themselves under the revenge of their enemy's blood, similar to women under the revenge of Moon. Bleeding sets fertility in motion, opening the communication between daily and other cosmological time-spaces, and exposing both genders to the threat of transformational multiplicity, alienation and death. Its interlacing with shamanism is therefore fundamental.Este artigo estabelece as bases para uma hematologia amazônica com a finalidade de compreender o significado do sangue com respeito a gênero, conhecimento e cosmologia. Baseando-se na crítica da teoria do patriarcado elaborada por Overing e em seu estudo das concepções piaroa sobre a menstruação, este artigo explora comparativamente as idéias de vários povos amazônicos sobre como os espíritos, os pensamentos e a força se transformam em corpos diferenciados por gênero. Defende que o fluxo do sangue é concebido como uma relação, já que transporta conhecimentos a todas as partes do corpo, unindo, e ao mesmo tempo diferenciando, homens e mulheres, e constituindo o eixo central da existência de uma pessoa ao longo de seu ciclo de vida. Por meio do estudo das práticas de resguardo, dieta e reclusão, mostra que a manipulação do sangue ocupa um lugar central na saúde amazônica. Sangrar é uma prerrogativa feminina e a lembrança incorporada nas mulheres sobre o incesto primordial entre Lua e sua irmã, que fundamenta a memória e o parentesco humanos. No entanto, os homens também "parecem mulheres" quando ficam sob a vingança do sangue de seus inimigos, assim como as mulheres sob a vingança de Lua. O sangrar põe a fertilidade em movimento, abrindo a comunicação entre o tempo cotidiano e outros espaços-tempos cosmológicos, expondo ambos os gêneros ao perigo da multiplicidade transformacional, à alienação e à morte. Sua relação com o xamanismo é, portanto, fundamental

    “Revivir a la gente”: Herlinda Agustín, onaya del pueblo Shipibo-Konibo

    Get PDF
    Este artículo presenta una entrevista con Herlinda Agustín, mujer onaya ‘médica’, shipibo-konibo y reconocida artista de los diseños kené, fallecida en 2010. En ella describe su trayectoria de aprendizaje, comenzando por los masajes y las dietas terapéuticas y culminando con la práctica del chamanismo ayahuasquero, después del nacimiento de su último hijo. Herlinda percibía su carrera intrínsecamente relacionada a su deseo de sanar a sus hijos y de generar ingresos económicos para sustentar su educación escolar y superior en las ciudades. También tenía una aguda percepción de su poder y de su vulnerabilidad como mujer curandera. La necesidad de protegerse espiritual, corporal y emocionalmente para conciliar la maternidad con el ejercicio del chamanismo, según ella, va más allá de una cuestión individual, ya que se trata de manejar el riesgo de enfermedad inherente a la práctica chamánica, para evitar perjudicar a los hijos y demás familiares próximos.The paper presents an interview with Herlinda Agustín, a renowned Shipibo-Konibo onaya (“doctor”) and kené artist who died in 2010. It describes the learning path that took her from massages and diets to healing with ayahuasca, after the birth of her last child. Herlinda saw her career as intrinsically related to her desire to look after her children and to generate an income to sustain their education in the cities. She also had an acute perception of her power and vulnerability as a female curandera. In her views, the need to protect herself spiritually, bodily and emotionally in order to reconcile maternity with shamanism, went beyond an individual matter since it was adamant to manage the risk of illness inherent to the shamanic practice and to avoid bringing damage to her own kids and close kin

    Jean-Pierre Chaumeil. Ver, saber, poder. Chamanismo de los yagua de la Amazonía peruana

    Get PDF
    Ver, saber, poder, son los tres dones claves de los chamanes yagua de la Amazonía peruana. Ver lo que generalmente es invisible a los ojos, es decir, ver más allá de la realidad sensorial inmediata para acceder a un mundo de espíritus originarios en donde reencontrar el sentido inicial de todo lo existente. Saber los conocimientos transmitidos directamente por los espíritus ‘madre’ de las plantas, las cuales constituyen la base misma de la vida y detienen toda la sabiduría en sus tallos, sus ..

    Art and transformation: experiences and images of the artists of the ¡mira! exhibition

    Get PDF
    From a reading of the texts in the dossier ¡Mira! Artes Visuales Contemporáneas de los Pueblos Indígenas (contemporary visual arts of the indigenous peoples), the authors draw attention to the fact that the creative processes narrated by the artists are acts of communication which do not reduce themselves to a cultural translation, since they involve multiple acts of transformation—of the bodies, the techniques, the images and the artists themselves. Their works of art call upon the spectator to become part of such a creative transformability.A partir de una lectura de los textos del dossier ¡Mira! Artes Visuales Contemporáneas de los Pueblos Indígenas, las autoras señalan que los procesos creativos relatados por los artistas son actos de comunicación que no se reducen a una traducción cultural porque conllevan múltiples actos de transformación —de los cuerpos, las técnicas, las imágenes, y de los propios artistas—. Sus obras llaman al espectador a hacer parte de dicha transformabilidad creativa
    corecore