What can and cannot be felt: the paradox of affectivity in post-internet art

Focusing on the paradox of embodiment/ disembodiment in virtual space, and on the recent history of Net Art, this article proposes to go back to Roy Ascott’s metaphor of the ‘telematic embrace’ in order to examine different artistic and theoretical approaches to online affectivity. While the first generation of artists who founded the net.art movement was openly fascinated by the novelty of cyberspace as a medium, currently artists are adopting online tools to produce also offline works, revealing the presence of Internet culture in contemporary society instead of focusing on the nature of the medium in itself. In this scenario, marked by the current Post-Internet discourse, real and virtual worlds overlap, and hybrid artistic forms emerge. But are Net artists still reinterpreting the idea of virtual embrace? Or have they moved away from a romantic stance, highlighting the perils of the digital revolution in the so-called Post-Digital age? Adopting a phenomenological perspective, this essay aims to address these questions, exploring the paradox of affectivity in contemporary networked cultures through the analysis of emblematic artworks

Rethinking Change

UIDB/00417/2020 UIDP/00417/2020No seguimento da Conferência Internacional sobre Arte, Museus e Culturas Digitais (Abril 2021), este e-book pretende aprofundar a discussão sobre o conceito de mudança, geralmente associado à relação entre cultura e tecnologia. Através dos contributos de 32 autores, de 12 países, questiona-se não só a forma como o digital tem motivado novas práticas artísticas e curatoriais, mas também o inverso, observando como propostas críticas e criativas no campo da arte e dos museus têm aberto vias alternativas para o desenvolvimento tecnológico. Assumindo a diversidade de perspectivas sobre o tema, de leituras retrospectivas à análise de questões e projectos recentes, o livro estrutura-se em torno de sete capítulos e um ensaio visual, evidenciando os territórios de colaboração e cruzamento entre diferentes áreas de conhecimento científico. Disponível em acesso aberto, esta publicação resulta de um projecto colaborativo promovido pelo Instituto de História da Arte, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade NOVA de Lisboa e pelo maat – Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia. Instituição parceira: Instituto Superior Técnico. Mecenas: Fundação Millennium bcp. Media partner: revista Umbigo. Following the International Conference on Art, Museums and Digital Cultures (April 2021), this e-book seeks to extend the discussion on the concept of change that is usually associated with the relationship between culture and technology. Through the contributions of 32 authors from 12 countries, the book not only questions how digital media have inspired new artistic and curatorial practices, but also how, conversely, critical and creative proposals in the fields of art and museums have opened up alternative paths to technological development. Acknowledging the different approaches to the topic, ranging from retrospective readings to the analysis of recent issues and projects, the book is divided into seven sections and a visual essay, highlighting collaborative territories and the crossovers between different areas of scientific knowledge. Available in open access, this publication is the result of a collaborative project promoted by the Institute of Art History of the School of Social Sciences and Humanities, NOVA University of Lisbon and maat – Museum of Art, Architecture and Technology. Partner institution: Instituto Superior Técnico. Sponsor: Millennium bcp Foundation. Media partner: Umbigo magazine.publishersversionpublishe

Património e tecnologias digitais, entre a generalização e a especificidade

UIDB/00417/2020 UIDP/00417/2020Ao longo dos últimos anos, a expressão “transformação digital” tem circulado de forma recorrente na comunicação social. Este destaque tem sido fomentado tanto pela atenção que o tema tem merecido por parte do meio académico, como também, e principalmente, pela forma como tem marcado a agenda política, institucional e empresarial.publishersversionpublishe

Visionárias [Exposição]

Fig. 1 – Desenhos de Galina Balashova na exposição Visionárias, na Culturgest © Hugo David 2022. Cortesia da Trienal de Arquitectura de Lisboa Entre 1963 e 1986, a arquitecta Galina Balashova desenhou os interiores das principais naves e estações espaciais russas. À primeira vista, os seus esboços aguarelados podem confundir-se com representações de espaços domésticos comuns. No entanto, num olhar mais atento percebe-se que nada há de banal nestes projectos para ambientes de gravidade zero q..

Towards the metaphorical transformation of urban space: digital art and the city after web 2.0

A revolução digital tem sido muitas vezes associada à indefinição de fronteiras geográficas, levando a novas formas de reconhecimento e (in)diferenciação territorial. À medida que as distâncias físicas se dissiparam, as barreiras tornaram-se ambíguas e crescentemente condicionadas por reconfigurações digitais de lugares reais ou ficcionados. Depois da Web 2.0, as representações geográficas de cidades foram redefinidas por ligações eletrónicas, abrindo assim o caminho para novas cartografias em rede, paralelas à realidade material, mas não necessariamente dependentes da mesma. Esta transformação metafórica do espaço físico em imagens e informação, permanentemente alteradas, partilhadas e atualizadas na Internet, promoveu uma dialética instável entre as dimensões tangíveis e subjetivas. Enquanto algumas fronteiras tendem a desaparecer, outras estão também a ser criadas, dado que o aparecimento de novos territórios digitais (ou digitalizados), com protocolos de acesso e cartografias específicas, tem gerado novas formas de exclusão social e cultural. Centrando-se na Arte Digital e Pós-Digital, este artigo discute esta situação recente, observando como os artistas contemporâneos têm proposto sistemas alternativos para a apropriação e representação de espaços urbanos. Enviado em: 22 de outubro de 2016.Aprovado em: 15 de novembro de 2016

Towards the metaphorical transformation of urban space: digital art and the city after web 2.0

The digital revolution has often been associated with the blurring of geographical boundaries, as it has led to new forms of territorial recognition and (un)differentiation. As physical distances have vanished, barriers have become more ambiguous and increasingly conditioned by digital reconfigurations of actual and fictional places. After the Web 2.0, geographical representations of cities were redefined by electronic connections, thus paving the way for new networked cartographies, parallel to, but not necessarily dependent on, their material reality. This metaphorical transformation of the physical space into images and information, permanently (ex)changed and updated on the Internet, promoted an unsteady dialectics between tangible and subjective dimensions. While some frontiers are tending to disappear, new ones are also being created, as the emergence of new digital (or digitised) territories with specific access protocols and cartographies has generated new forms of social and cultural exclusion. Focusing on Digital and Post-Digital Art, this paper discusses this recent situation, observing how contemporary artists have proposed alternative systems for the appropriation and representation of urban spaces.A revolução digital tem sido muitas vezes associada à indefinição de fronteiras geográficas, levando a novas formas de reconhecimento e (in)diferenciação territorial. À medida que as distâncias físicas se dissiparam, as barreiras tornaram-se ambíguas e crescentemente condicionadas por reconfigurações digitais de lugares reais ou ficcionados. Depois da Web 2.0, as representações geográficas de cidades foram redefinidas por ligações eletrónicas, abrindo assim o caminho para novas cartografias em rede, paralelas à realidade material, mas não necessariamente dependentes da mesma. Esta transformação metafórica do espaço físico em imagens e informação, permanentemente alteradas, partilhadas e atualizadas na Internet, promoveu uma dialética instável entre as dimensões tangíveis e subjetivas. Enquanto algumas fronteiras tendem a desaparecer, outras estão também a ser criadas, dado que o aparecimento de novos territórios digitais (ou digitalizados), com protocolos de acesso e cartografias específicas, tem gerado novas formas de exclusão social e cultural. Centrando-se na Arte Digital e Pós-Digital, este artigo discute esta situação recente, observando como os artistas contemporâneos têm proposto sistemas alternativos para a apropriação e representação de espaços urbanos

ensaios, manifestos e diálogos em rede

UID/PAM/00417/2013 EXPL/CPCEAT/1175/2013publishersversionpublishe

Museus sem lugar: ensaios, manifestos e diálogos em rede

Contém artigos de: Helena Barranha - Introdução: manifestos por um museu sem lugar (pp.3-8); Natalie Bookchin e Alexei Shulgin - Introdução à net.art (1994-1999) [1999] (pp.11-18); Andreas Broegger - Net Art, web art, online art, net.art? [2000] (pp.19-24); Josephine Berry - Humano, demasiado Pós-Humano? A Net Art e os seus críticos [2000] (pp.25-33); Jon Ippolito - Dez mitos sobre a Internet Art [2002] (pp.34-44); Manuel Castells - Os museus na era da informação: conectores culturais de tempo e espaço [2001] (pp.47-62); Yehuda Kalay e John Marx - Arquitectura e Internet: projectar lugares no ciberespaço [2005] (pp.63-87); Erkki Huhtamo - Nas (ou para além das) pontas dos dedos: arte contemporânea, práticas expositivas e tactilidade [2008] (pp.88-102); Domenico Quaranta - Perdido na tradução. Ou trazer a Net Art para outro lugar – desculpem, contexto [2008] (pp.103-120); Marisa Olson - Pós-Internet: A Arte depois da Internet [2011] (pp.123-136); Fred Forest - A arte cosa mentale. Do visível ao invisível e da realidade a uma realidade... diferente. [2012] (pp.137-141); Hito Steyerl - Demasiado mundo: a Internet morreu? [2012] (pp.142-158); Excertos das entrevistas realizadas, no âmbito do projecto unplace, a artistas, curadores e investigadores (pp.159-196)

Isolamento

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