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RESGATE VEGETATIVO POR SEMIANELAMENTO E ESTAQUIA DE ÁRVORES ADULTAS DE IMBUIA (Ocotea porosa)
O objetivo foi avaliar o método de resgate vegetativo por semianelamento a 30 e 60 cm do solo de árvores adultas de Imbuia e o potencial de enraizamento das estacas provenientes das brotações. Para este experimento foram utilizadas 10 árvores. As estacas oriundas das brotações emitidas receberam ácido indolbutírico (AIB) nas concentrações de 0, 3.000 e 6.000 mg.L-1. Com probabilidade de 5%, não foi observada diferença estatística entre as alturas de semianelamento. As estacas que receberam AIB de 3.000 mg.L-1 apresentaram melhor desempenho na emissão de brotos. Nenhuma estaca enraizou no período de 80 dias
RESGATE VEGETATIVO POR SEMIANELAMENTO E ESTAQUIA DE ÁRVORES ADULTAS DE IMBUIA (Ocotea porosa) VEGETATIVE RESCUE BY HALF-ANNEALING AND CUTTING IN ADULT TREES OF Ocotea porosa
O objetivo foi avaliar o método de resgate vegetativo por semianelamento a 30 e 60 cm do solo de árvores adultas de Imbuia e o potencial de enraizamento das estacas provenientes das brotações. Para este experimento foram utilizadas 10 árvores. As estacas oriundas das brotações emitidas receberam ácido indolbutírico (AIB) nas concentrações de 0, 3.000 e 6.000 mg.L-1. Com probabilidade de 5%, não foi observada diferença estatística entre as alturas de semianelamento. As estacas que receberam AIB de 3.000 mg.L-1 apresentaram melhor desempenho na emissão de brotos. Nenhuma estaca enraizou no período de 80 dias
Evidência de que os ácidos β-hidroxibutirato e acetoacetato não causam estresse oxidativo em córtex cerebral de ratos jovens in vitro
O acúmulo dos corpos cetônicos (CC) acetoacetato (AcAc) e β-hidroxibutirato (BHB) ocorre durante ojejum e durante episódios de descompensação metabólica em desordens neurometabólicas hereditárias. O presenteestudo investigou o efeito in vitro do AcAc e do BHB sobre vários parâmetros de estresse oxidativo em córtexcerebral de ratos jovens. Nossos resultados demonstraram que o AcAc e o BHB não foram capazes de alteraros parâmetros testados. Concluindo, estes dados sugerem que o AcAc e o BHB não possuem propriedades antioxidantesou pró-oxidantes em córtex cerebral de ratos jovens.Palavras-chave: Corpos cetônicos, acetoacetato, β-hidroxibutirato, ratos, in vitro
A PERCEPÇÃO DO TRATAMENTO COM ÓLEO DE CANNABIS EM UM PACIENTE PORTADOR DE AUTISMO:: UM RELATO DE CASO
O Transtorno de Espectro Autista, é uma doença que acomete crianças em idade de desenvolvimento, principalmente no sexo masculino. Sua manifestação inclui impacto nas relações sociais e habilidade de comunicação, associado a comportamentos estereotipados. Seu tratamento consiste em abordagem multidisciplinar, necessitando polimedicação. Nesse sentido, a Cannabis sativa tem ganhado destaque pelos efeitos farmacológicos sobre doenças neurológicas e psiquiátricas, tornando-se uma opção no tratamento do Autismo. Este estudo, com abordagem qualitativa, teve como objetivo fazer um relato da percepção dos pais de uma criança, portadora de Autismo, sobre o uso do óleo de cannabis. O principal relato dos pais foi a satisfação na melhora do desenvolvimento geral da criança, evolução na independência durante a realização das necessidades fisiológicas, nas habilidades motoras, comportamentais e de interação social. Destacou-se a dificuldade na aquisição do óleo de cannabis no Brasil. Os efeitos da Cannabis no Autismo se dão possivelmente pela regulação da neurotransmissão, através da modulação de receptores canabinóides, com atuação sob demanda, que ocorre através de um mecanismo de transmissão retrógrada, caracterizando esse sistema como neuromodulador. Portanto, este relato indicou diversos benefícios da Cannabis sobre o TEA, sendo necessários avanços nas pesquisas a fim de elucidar seus mecanismos de atuação específicos nessa doença
Leucine-rich diet induces a shift in tumour metabolism from glycolytic towards oxidative phosphorylation, reducing glucose consumption and metastasis in Walker-256 tumour-bearing rats
Leucine can stimulate protein synthesis in skeletal muscle, and recent studies have shown an increase in leucine-related mitochondria! biogenesis and oxidative phosphorylation capacity in muscle cells. However, leucine-related effects in tumour tissues are still poorly understood. Thus, we described the effects of leucine in both in vivo and in vitro models of a Walker-256 tumour. Tumour-bearing Wistar rats were randomly distributed into a control group (W; normoprotein diet) and leucine group (LW; leucine-rich diet [normoprotein +3% leucine]). After 20 days of tumour evolution, the animals underwent (18)-fludeoxyglucose positron emission computed tomography (F-18-FDG PET-CT) imaging, and after euthanasia, fresh tumour biopsy samples were taken for oxygen consumption rate measurements (Oroboros Oxygraph), electron microscopy analysis and RNA and protein extraction. Our main results from the LW group showed no tumour size change, lower tumour glucose (F-18-FDG) uptake, and reduced metastatic sites. Furthermore, leucine stimulated a shift in tumour metabolism from glycolytic towards oxidative phosphorylation, higher mRNA and protein expression of oxidative phosphorylation components, and enhanced mitochondria! density/area even though the leucine-treated tumour had a higher number of apoptotic nuclei with increased oxidative stress. In summary, a leucine-rich diet directed Walker-256 tumour metabolism to a less glycolytic phenotype profile in which these metabolic alterations were associated with a decrease in tumour aggressiveness and reduction in the number of metastatic sites in rats fed a diet supplemented with this branched-chain amino acid.9CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO - CNPQCOORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR - CAPESFUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO - FAPESPSem informação302863/2013-3; 302425/2016-92012/06955-0; 2014/13334-7; 2015/21890-0; 2017/02739-
Are dental and periapical status related to incidental findings of calcifications along the course of the internal carotid artery in cone-beam computed tomography?
Context: Given that tooth loss, periapical lesion, and manifestations of periodontal disease are generally related to previous inflammatory events and that a linear relationship exists between tooth loss and degree of arterial stiffness, reasonable ground exists to investigate whether there is an association with presence of calcifications along the course of the internal carotid artery (ICA). Aims: This study aims to determine whether an association exists between the extra- and intracranial calcifications of the internal carotid artery (ExCICA and InCICA, respectively) and missing teeth (MT) as well as the periapical index (PAI), in cone-beam computed tomography (CBCT) scans. Settings and Design: A retrospective study with CBCT examinations obtained from a database of a dental imaging center. Materials and Methods: A number of 174 adults’ CBCT examinations of both genders were evaluated on the presence of calcifications along the course of the ICA and the number of MT as well as the PAI score. Statistical Analysis Used: The interobserver agreement was assessed by Cohen’s kappa. The t‑test for independent samples was used to compare the groups presented with or without calcifications. Furthermore, the Pearson’s test was used to evaluate whether an association exists between variables that had a statistical difference. Results: The t‑test showed a significant difference in the mean age (MA) and the number of MT between patients with and without presence of calcifications along the course of ICA, in both extra‑ and intracranial segments. The Pearson’s correlation test showed a positive correlation between MA, MT, and both ExCICAs’ presence and InCICAs’ presence. Although the number of MT increases with age, this increment is high in the presence of ExCICA and even higher in the presence of InCICA. Conclusion: We support that not only patients’ age but also the number of MT can be predictive for atherosclerosis “signs” presence
EXPOSIÇÃO AO AGROTÓXICO PARAQUAT (1,1'-DIMETIL-4,4'-BIPIRIDINA-DICLORETO) E ASSOCIAÇÃO COM A DOENÇA DE PARKINSON
Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é caracterizada pela progressiva degeneração dos neurônios dopaminérgicos da substância negra cerebral e pela presença de depósitos anormais da proteína α-sinucleína, formando Corpos de Lewy. A partir disso, o paciente se apresenta clínicamente com tremores de repouso, bradicinesia, rigidez muscular e instabilidade postural. Por ser uma doença de caráter multifatorial, existe uma interação entre o material genético, que envolve o genótipo, e a exposição a agentes ambientais neurotóxicos, como os agrotóxicos. Objetivo: O objetivo dessa pesquisa foi analisar se existe relação entre a exposição do agrotóxico Paraquat com o desenvolvimento da doença de Parkinson. Método: Para isso, realizou-se uma pesquisa bibliográfica, em plataformas como Google Acadêmico e PubMed, sendo 4 artigos científicos e 2 teses, publicados entre os anos de 2013 a 2022. Resultados: De acordo com uma pesquisa com 32 entrevistados com doença de Parkinson, 25 (78,11%) já haviam trabalhado na agricultura e 24 (74,98%) afirmaram ter tido contato com agrotóxicos, estando o paraquat dentre os 4 mais citados. Nesse cenário, acredita-se que a exposição crônica e em baixas doses de paraquat promove o estresse oxidativo nos neurônios dopaminérgicos, bem como processos de excitotoxicidade - processo patológico pelo qual células nervosas são danificadas ou mortas por estimulação excessiva por neurotransmissores tais como glutamato. O acúmulo extracelular de glutamato gera ativação excessiva de receptores e aumento da concentração intracelular de íons cálcio, o que pode ativar proteases, como caspases, promovendo apoptose neuronal. Além disso, o paraquat é também associado à produção, a nível mitocondrial, de espécies reativas de oxigênio (ROS), que podem danificar o tecido nervoso. Nesse sentido, estudos com camundongos expostos ao pesticidas paraquat e maneb tiveram redução na atividade atividade dos complexos I e II da cadeia transportadora de elétrons mitocondrial. Isso gera aumento da produção das ROS, os quais são responsáveis por peroxidação lipídica e modificações bioquímicas em proteínas e ácidos nucleicos, culminando em neurodegeneração. Das evidências morfológicas da DP, ocorrem inclusões intracelulares, chamadas de Corpos de Lewy, formadas, sobretudo, por agregados de α-sinucleína. O paraquat possivelmente entra no cérebro através de transportadores de aminoácidos e posteriormente, é transportado para o interior das células de uma maneira dependente de sódio, podendo formar agregados de α-sinucleína, proteína que pode induzir curvatura de membranas biológicas e assim torná-las disfuncionais. Por fim, o paraquat é um herbicida semelhante estruturalmente a outro composto de indução de parkinsonismo e agente neurotóxico, o 1-metil-4-fenil-1,2,3-tetra-hidropiridina (MPTP). O MPTP está associado com o comprometimento do sistema extrapiramidal, que é uma rede neural na medula espinhal participante da coordenação da atividade motora. Conclusão: Em suma, possivelmente há uma relação entre a exposição ao agrotóxico paraquat e o desenvolvimento de Doença de Parkinson, ao passo que a interação da substância com o tecido nervoso causa estresse oxidativo, excitotoxicidade e apoptose de células nervosas. Ademais, a semelhança química do paraquat com o MPTP, sabendo que esse está diretamente ligado à indução do parkinsonismo, fortalece ainda mais essa relação
Are dental and periapical status related to incidental findings of calcifications along the course of the internal carotid artery in cone-beam computed tomography?
Context: Given that tooth loss, periapical lesion, and manifestations of periodontal disease are generally related to previous inflammatory events and that a linear relationship exists between tooth loss and degree of arterial stiffness, reasonable ground exists to investigate whether there is an association with presence of calcifications along the course of the internal carotid artery (ICA). Aims: This study aims to determine whether an association exists between the extra- and intracranial calcifications of the internal carotid artery (ExCICA and InCICA, respectively) and missing teeth (MT) as well as the periapical index (PAI), in cone-beam computed tomography (CBCT) scans. Settings and Design: A retrospective study with CBCT examinations obtained from a database of a dental imaging center. Materials and Methods: A number of 174 adults’ CBCT examinations of both genders were evaluated on the presence of calcifications along the course of the ICA and the number of MT as well as the PAI score. Statistical Analysis Used: The interobserver agreement was assessed by Cohen’s kappa. The t‑test for independent samples was used to compare the groups presented with or without calcifications. Furthermore, the Pearson’s test was used to evaluate whether an association exists between variables that had a statistical difference. Results: The t‑test showed a significant difference in the mean age (MA) and the number of MT between patients with and without presence of calcifications along the course of ICA, in both extra‑ and intracranial segments. The Pearson’s correlation test showed a positive correlation between MA, MT, and both ExCICAs’ presence and InCICAs’ presence. Although the number of MT increases with age, this increment is high in the presence of ExCICA and even higher in the presence of InCICA. Conclusion: We support that not only patients’ age but also the number of MT can be predictive for atherosclerosis “signs” presence