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    Questão sócio-ambiental: um desafio ao serviço social

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Sócio Economico, Curso de Serviço Social.0 presente trabalho tem por objetivo principal contribuir para reflexão sobre o tema meio ambiente na categoria profissional do Serviço Social. Como procedimento metodológico, utiliza-se da pesquisa exploratória e bibliográfica, tendo em vista a discussão de um tema atual ainda muito polêmico. A partir de pesquisa bibliográfica, destacando conceitos e processos históricos que envolvem a questão ambiental, evidencias e a crise de relacionamento vivenciada entre os homens e entre homens e natureza. Ressalta-se ainda o entrelaçamento de questões sociais a questões ambientais, proporcionando uma reflexão propositiva acerca da possibilidade e necessidade da intervenção do profissional de Serviço Social diante de referidas questões. Aponta-se como possibilidade de mudança desse quadro de crise uma transformação cultural a partir de Educação Ambiental, enquanto política pública. Como considerações finais, apresenta-se ainda o Assistente Social como profissional constituinte de competências e princípios compatíveis e necessários i intervenção diante de questões sócio-ambientais. cabendo a esta categoria profissional mostrar-se competente diante das exigências de novas demandas, dentre elas a ambiental, discutida no decorrer deste trabalho

    Caracterização química e avaliação biológica da Salicornia ramosissima

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    Mestrado em Biotecnologia - Biotecnologia AlimentarAtualmente, existe um elevado interesse na valorização de recursos naturais como fontes de compostos bioativos com potenciais efeitos benéficos para a saúde. A salicórnia é uma planta halófita que tem sido usada na alimentação e na medicina tradicional e mais recentemente no desenvolvimento de novos produtos alimentares, ilustrando o interesse da sua caracterização e avaliação. Esta planta encontra-se dispersa mundialmente, estando presente em algumas regiões em Portugal, nomeadamente na Ria de Aveiro e na Ria da Formosa, no Algarve. Esta planta cresce espontaneamente em ambientes salinos, estando inserida num ambiente de elevado stress. O género Salicornia compreende cerca de 25-30 espécies sendo a Salicornia ramosissima uma das menos estudadas atendendo à sua composição química. Alguns compostos bioativos são reportados nesta espécie, nomeadamente ácidos gordos, esteróis e compostos fenólicos, no entanto a informação encontra-se muito dispersa atendendo aos seus efeitos biológicos e composição. Neste sentido, o conhecimento da composição química e dos potenciais efeitos biológicos da S. ramosissima é extremamente importante para introduzir novas aplicações. Assim, o objetivo principal desta tese foi a caracterização química e avaliação in vitro da atividade antioxidante e anti-inflamatória extratos da S. ramosissima, recolhida na ria de Aveiro. Foram recolhidas quatro amostras, no estado de frutificação, em três locais da ria de Aveiro, estas amostras foram tratadas e armazenadas para posterior caracterização. Inicialmente foi estudado a fração lipofílica (extratos de diclorometano) da planta por GC-qMS, seguida do estudo da fração polar (extratos de metanol seguidos de extração com éter de petróleo/água) por LC-QqQ-MS. Posteriormente foram analisados minerais essenciais por ICP-OES e componentes potencialmente tóxicos por ICP-MS. Na fase final foi avaliada ainda a atividade antioxidante e anti-inflamatória dos extratos da fração polar da planta. De um total de 35 compostos da fração lipofílica, o ácido linolénico, o ácido linoleico, o stigmasterol, o β-sitosterol e o ácido palmítico foram os compostos maioritários. O conteúdo total de lipofílicos variou entre 541 e 5412 mg/100g peso seco. Na fração polar, o conteúdo em fenóis totais variou entre 1391 e 3398 mg de equivalentes de ácido gálico por 100g. A amostra vermelha da Marinha dos peixinhos (MPR) apresentou o maior conteúdo de fenóis. Da análise detalhada dos compostos fenólicos, foram identificados 32, sendo que 22 são reportados pela primeira vez nesta espécie. Isorhamnetina é composto maioritário presente nesta espécie. MPR apresentou um maior número de compostos identificados assim como um maior conteúdo estimado (1676.6 μg/g de extrato peso seco). O estudo dos minerais revelou que o sódio é o mineral mais abundante em todas as amostras, no entanto o consumo de 5g desta planta fresca numa salada corresponde apenas a 6.0-7.1% da dose diária recomendada (DDR) para este mineral. Relativamente ao selénio, magnésio e potássio pode contribuir para a DDR dos mesmos com 1.9-2.6%, 1.3-2.1% e 0.2-0.3%, respetivamente. Os estudos in vitro da atividade antioxidante foram expressos em valores de EC50. Os diferentes estudos permitiram avaliar o potencial da S. ramosissima como fonte de antioxidantes, estando os compostos fenólicos relacionados com esta atividade (r2>0.77). A atividade anti-inflamatória foi avaliada através da inibição da produção de dois metabolitos do metabolismo do ácido araquidónico (TXA2 e PGE2). Apesar de nenhum dos extratos inibir a produção de PGE2, o extrato da Marinha dos Peixinhos (MP) e o extrato do Rio Boco (BC) inibiram a produção de TXA2 em 33.2% e 18.1%. A aspirina, conhecida pelos seus efeitos em processos anti-inflamatórios foi usada na mesma metodologia, inibindo o PGE2 e o TXA2 em 18% e 69.3%, respetivamente. Sendo que algumas reações neste metabolismo envolvem radicais, os compostos previamente identificados nos extratos podem ser fundamentais para a atividade reportada. Além disso sendo que a aspirina inibe preferencialmente TXA2, pode-se inferir que os extratos de S. ramosissima apresentam um comportamento similar. Em conclusão os resultados obtidos permitiram a caracterização química sumária da S. ramosissima da Ria de Aveiro, com especial destaque para os compostos lipofílicos e fenólicos e ainda a presença de minerais essenciais. A presença de compostos com potenciais efeitos benéficos para a saúde humana (flavonoides, fitoesteróis e ácidos gordos ω-3 e ω-6) pode ser um fator determinante para a valorização desta planta assim como a presença de baixo teor de sal, podendo ser usado como coadjuvante na dieta de forma a diminuir o risco de doenças cardiovasculares. O efeito anti-inflamatório dos extratos da S. ramosissima revelou o seu potencial impacto na produção de TXA2.Relativamente ao selénio, magnésio e potássio pode contribuir para a DDR dos mesmos com 1.9-2.6%, 1.3-2.1% e 0.2-0.3%, respetivamente. Os estudos in vitro da atividade antioxidante foram expressos em valores de EC50. Os diferentes estudos permitiram avaliar o potencial da S. ramosissima como fonte de antioxidantes, estando os compostos fenólicos relacionados com esta atividade (r2>0.77). A atividade anti-inflamatória foi avaliada através da inibição da produção de dois metabolitos do metabolismo do ácido araquidónico (TXA2 e PGE2). Apesar de nenhum dos extratos inibir a produção de PGE2, o extrato da Marinha dos Peixinhos (MP) e o extrato do Rio Boco (BC) inibiram a produção de TXA2 em 33.2% e 18.1%. A aspirina, conhecida pelos seus efeitos em processos anti-inflamatórios foi usada na mesma metodologia, inibindo o PGE2 e o TXA2 em 18% e 69.3%, respetivamente. Sendo que algumas reações neste metabolismo envolvem radicais, os compostos previamente identificados nos extratos podem ser fundamentais para a atividade reportada. Além disso sendo que a aspirina inibe preferencialmente TXA2, pode-se inferir que os extratos de S. ramosissima apresentam um comportamento similar. Em conclusão os resultados obtidos permitiram a caracterização química sumária da S. ramosissima da Ria de Aveiro, com especial destaque para os compostos lipofílicos e fenólicos e ainda a presença de minerais essenciais. A presença de compostos com potenciais efeitos benéficos para a saúde humana (flavonoides, fitoesteróis e ácidos gordos ω-3 e ω-6) pode ser um fator determinante para a valorização desta planta assim como a presença de baixo teor de sal, podendo ser usado como coadjuvante na dieta de forma a diminuir o risco de doenças cardiovasculares. O efeito anti-inflamatório dos extratos da S. ramosissima revelou o seu potencial impacto na produção de TXA2

    Cross-cultural validation and psychometric evaluation of the Self-Medication Assessment Tool (SMAT) for assessing and optimizing medication therapy management of older people

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    Background, rationale and objectives: The assessment of medication management ability in the elderly can be performed using specific tools, such as the Self-Medication Assessment Tool, which considers real and simulated regimens. The objective of this study was to perform the linguistic and cultural adaptation of the Self-Medication Assessment Tool to European Portuguese and determine its psychometric properties. Methods: The adaptation commenced with the translation/back translation cycle completed by 4 independent bilingual experts. The cultural component was accomplished through an external expert meeting and a longitudinal screening of concepts and construct. The pilot study was carried out in a sample of 150 Portuguese community-dwelling elders. Descriptive data, correlations, internal reliability, response consistency and exploratory factor analysis was conducted using SPSS Statistics (v22). Results: The pilot study was carried out in a sample of 150 community-dwelling elders: 112 (74.7%) participants were women; mean age was 74.73 ± 6.43 years. The Self-Medication Assessment Tool (Portuguese version) standard regimen (simulated medication regimen) mean scores were 20.92 ± 6.83 in functional ability and 38.75 ± 5.92 in cognitive ability; the real regimen (medication taken by the elderly) mean scores were 83.74 ± 15.86 in medication recall, 96.96 ± 11.39 in adherence self-report and 4.82 ± 10.1 in intentional non-adherence. Cronbach's α were 0.87 (functional ability), 0.84 (cognitive ability), 0.57 (medication recall), 0.94 (adherence self-report) and 0.79 (intentional non-adherence). The response consistency between test and re-test was verified. Conclusions: We have developed the European Portuguese version of the Self-Medication Assessment Tool with acceptable psychometric properties which can now be employed in the study of the elderly in clinical and research contexts

    “Lisboa Criativa”: Why it is important to connect

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    This article is double aimed —it addresses the relevance of connections among the participants of the Lisbon creative ecosystem and presents a distinct model of a platform which creates and facilitates connection within this network. This research project is part of a strategy set up by the creative economy sector of the Câmara Municipal de Lisboa [Lisbon City Council], the CML, whose ambition is to position Lisbon as one of the most creative cities in Europe. Lisbon is currently the most creative city in Portugal. However, the professionals and institutions connected to the city’s creative ecosystem still lack a significant grasp of the rich infrastructure available in the city, as well as the existing knowledge, skills, and tools that can facilitate establishing of new creative partnerships and sharing of experiences and equipment. Considering this situation, we decided to carry multiple research projects aimed at finding the most appropriate model of an online platform which could fulfil these needs. The platform which was created as a result of these research projects is called Lisboa Criativa [—Creative Lisbon]. Its primary goals are to connect participants of the city’s creative ecosystem; foster partnerships; generate national and international visibility; and support local projects. These goals ultimately concur with positioning Lisbon as a creative city. The focus on its Cultural and Creative Industries (the CCIs) would allow Lisbon to combine the aforementioned strategies with the development of a strong entrepreneurial ecosystem and foster further economic activity

    New insights on the mediating role of emotional intelligence and social support on university students’ mental health during COVID-19 Pandemic: gender matters

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    Due to the demanding changes caused in the population by the COVID-19 pandemic, including a persisting experience of fear and social isolation, multiple studies have focused on the protective role of several psychological characteristics on mental health. Emotional intelligence and social support are commonly linked to mental health and well-being. The present study aims to analyze the mediator role of emotional intelligence and social support on university students’ mental health, taking into consideration the role of gender differences. An online questionnaire was administered to a sample of 923 university students during the COVID-19 lockdown in Portugal. Significant gender differences were found on mental health symptoms, emotional intelligence, and social support. A double mediation model was computed to verify if gender influences on mental health were mediated by emotional intelligence and social support. The results show indirect effects of gender on mental health. However, as both mediators mediate in the opposite direction, the total indirect effects become null. Thus, a strong direct effect of gender on mental health remains. The results of the present study have theoretical implications on protective factors of mental health by gender and practical implications for psychological intervention in university counselling services.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Borututu, artichoke and milk thistle: chemical profiles, antioxidant properties, anti-hepatocellular carcinoma activity and hepatotoxicity

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    Artichoke, borututu and milk thistle are medicinal plants widely consumed as infusions or included in dietary supplements for the treatment prevention of liver diseases. In the present work, their nutritional value was assessed and analytical tools (gas and liquid chromatography coupled to different detectors) were used to distinguish the chemical profiles namely in hydrophilic (sugars and organic acids) and lipophilic (fatty acids and tocopherols) compounds [1]. Furthermore, antioxidant properties (radicals scavenging activity, reducing power, and lipid peroxidation inhibition), anti-hepatocellular carcinoma activity (HepG2 tumor cell line) and toxicity (non-tumor liver cells primary culture) of their infusions and dietary supplements (pills and syrups) were evaluated and compared [2,3]. Borututu gave the highest energetic value with the highest content of carbohydrates and fat, sucrose and total sugars, shikimic and citric acids, a-, 13-. 5- and total tocopherols. Artichoke had the highest ash and protein contents, oxalic acid, SFA (mainly palmitic Acid), and y-tocopherol, as also the best n6/n3 ratio. Milk thistle showed the highest levels of fructose and glucose, quinic acid and total organic acids, PUFA, mainly linoleic acid, and the best PUFNSFA ratio. All the samples revealed antioxidant properties with EC50 values lower than the daily recommended dose, but infusions showed higher activity than dietary supplements, with the exception of milk thistle syrup, that gave similar EC50 values to the borututu infusion. Among all the samples, the pills revealed the lowest antioxidant activity. The syrup of milk thistle and the infusions of borututu and artichoke revealed anti-hepatocellular carcinoma activity, but the latest also showed toxicity for normal cells at a higher concentration. None of the pills showed cytotoxicity. Thereby, for the mentioned purposes, it seems unnecessary to acquire expensive supplements instead of infusions

    Plantas aromáticas e medicinais utilizadas em infusões: estudo comparativo do valor nutricional e contribuição energética

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    As plantas aromáticas têm vindo a ser tradicionalmente usadas na preparação de infusões pelo seu aroma atrativo e sabor específico, mas também na medicina tradicional como agentes carminativos, no combate à bronquite e úlceras, como diuréticos, depurativos e vermífugos, e ainda pelas suas propriedades anti-escorbúticas, anti-plasmódicas, tónicas, antimicrobianas, anti-inflamatórias, antimutagénicas e anti-carcinogénicas [1,2]. Não obstante, apesar do crescente reconhecimento dos seus efeitos benéficos, tem-se verificado um decréscimo na diversidade destas ervas [3]. Para além disso, a maioria dos estudos com plantas consumidas na forma de infusão, disponíveis na literatura, não incluem análises em infusões (que é a forma realmente consumida), mas apenas em material desidratado. Assim, o presente estudo teve como objetivo disponibiiizar informação relativa ao valor nutricional e contribuição energética de infusões preparadas a partir de vinte e sete espécies de plantas amplamente consumidas nesta forma, de modo a sistematizar os resultados obtidos para uma comparação mais fácil. A maioria das infusões analisadas apresentou frutose, glucose e sacarose em concentrações muito baixas que variaram entre 6, 15 e 26,80 mg/100 mL, e oito destas infusões não revelaram a presença de qualquer açúcar livre. Chamaespartium tridentatum (L.) P.E. Gibbs. subsp. cantabricum (Spach) e Equisetum giganteum L. revelaram o maior teor de frutose (13,60 mg/100 mL) e glucose (12,65 mg/100 mL), respetivamente. Relativamente à sacarose, a maior quantidade foi encontrada em Cymbopogon citratus (DC.) Stapf. (11,50 mg/100 mL). De entre as infusões analisadas, Lavandula angustifolia Miller apresentou a maior contribuição energética (107,20 cal/100 mL), enquanto Mentha x piperita L. (25,20 cal/100 mL), Thymus x citriodorus (Pers.) Schreb. (24,60 cal/100 mL) e Thymus mastichina L. (33, 60 cal/100 mL) revelaram a menor energia, sem diferenças estatísticas significativas. Os resultados obtidos no presente estudo de sistematização irão permitir ao leitor fazer uma fácil e rápida comparação entre estas infusões de plantas aromáticas no que respeita ao seu valor calórico

    Herbal infusions for medicinal purposes: comparative study of the nutritional and energetic contribution of twenty-seven aromatic plants

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    Aromatic plants have been used worldwide for centuhes for nutritional and medicinal purposes. They are traditionally used as herbal infusions for their attractive aroma and specific taste but also in folk medicine as carminative agents against bronchitis and ulcers, as diuretics, depuratives and vermifuges, as also for their antiscorbutic, antispasmodic, tonic, antimicrobial, anti-inflammatory, antimutagenic and anti-carcinogenic properties [1, 2]. Nevertheless, despite the increasing recognition of their beneficial effects, there is a growing loss of diversity of these herbs [3]. Furthermore, the majority of the studies with plants consumed as infusions that are available in literature do not include analyses in the infusion (which is the real consumed form), but in dry material. Thus, in the present work, we aimed to provide scientific information concerning the nutritional value and energetic contribution of infusions prepared from twenty-seven widely used plant species in order to systematize the results obtained for an easier comparison. Most of the herbal infusions analysed presented fructose, glucose and sucrose in very low amounts, with concentrations ranging from 6. 15 to 26. 80 mg/100 mL, and eight of these infusions did not reveal the presence of any carbohydrate. Chamaespartium tridentatum (L.) P. E. Gibbs. subsp. cantabrícum (Spach) and Equisetum giganteum L. revealed the highest content of fructose (13.60 mg/100 mL) and glucose (12. 65 mg/100 mL), respectively. Regarding to sucrose, the highest concentration was found in Cymbopogon citratus (DC. ) Stapf. (11. 50 mg/100 mL). Among all the infusions, Lavandula angustifolia Miller gave the highest energetic contribution (107. 20 cal/100 mL), whereas Mentha x piperita L. (25. 20 cal/100 mL), Thymus x citriodorus (Pers. ) Schreb. (24. 60 cal/100 mL) and Thymus mastichina L. (33. 60 cal/100 mL) presented the lowest energy, without significant statistical differences. The results obtained in the present systematization study will allow the readers to perform easy and quick comparisons among these different aromatic plant infusions regarding nutritional purposes

    In vitro evaluation of antioxidant properties, anti-hepatocellular carcinoma activity and hepatotoxicity of Borututu infusion and dietary supplements

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    Cochlospermum angolensisWelw. (borututu) is widespread in parts of Angola, as the name indicates, and belongs to the Cochlospermaceae family. Its bark infusion is used in the traditional medicine of Angola for the treatment of hepatic diseases and for the prophylaxis of malaria (1 ,2]. In the present work, the infusion and dietary supplements of borututu, widely used for their hepatoprotective effects, were submitted to an evaluation of bioactive compounds (phenolics and flavonoids), antioxidant activity (expressed as DPPH scavenging activity, reducing power, 13- carotene bleaching inhibition, and TBARS formation inhibition), anti- hepatocellular carcinoma activity (HepG2 tumour cell line) and hepatotoxicity (non-tumour liver primary culture PLP2). Borututu infusion gave high amounts of total phenolics ( 132.26 mg of gallic acid equivalents/g) and flavonoids (17.88 mg of catechin equivalents/g), as also high antioxidant activity (EC50 s 170 119/ml) in all the assays and also revealed anti-hepatocellular carcinoma activity (GI50 = 146 119/ml) without toxicity for non-tumour liver cells (GI50> 400 11g/ml). The bioactive properties (antioxidant and antitumour) of the infusion were positively correlated with phenolics and flavonoids content. This plant revealed antioxidant properties with EC50 values lower than the daily recommended dose, but infusion was more active than dietary supplements. Moreover, dietary supplements, up to 400 11g/ml, did not inhibit the growth of hepatocellular carcinoma cell line (HepG2).Foundation for Science and Technology (FCT, Portugal) for financial support to the research centre CIMO (PEst-OE/AGR/ UI0690/2011 ). L. Barros also thanks to FCT, POPH-QREN and FSE for her grant (SFRH/BPD/4609/2008)
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