3,551 research outputs found

    Seeing People and Knowing You: Perception, Shared Knowledge, and Acknowledgment

    Get PDF
    This article takes up the proposal that action and expression enable perceptual knowledge of other minds, a proposal that runs counter to a tradition of thinking that other minds are special in that they are essentially unobservable. I argue that even if we accept this proposal regarding perceptual knowledge, there is still a difference between knowing another person and knowing other things. I articulate this difference by pointing out that I can know another person by sharing knowledge with her. Such sharing is expressed in the use of the second-person pronoun. Thus, I argue, other minds are indeed special as objects of knowledge, but not in the way the tradition has supposed

    Littoral Rights Under the Takings Doctrine: The Clash Between the Ius Naturale And Stop The Beach Renourishment

    Get PDF
    Background. Organizing and performing patient transfers in the continuum of care is part of the work of nurses and other staff of a multiprofessional healthcare team. An understanding of discharge practices is needed in order to ultimate patients’ transfers from high technological intensive care units (ICU) to general wards. Aim. To describe, as experienced by intensive care and general ward staff, what strategies could be used when organizing patient’s care before, during, and after transfer from intensive care. Method. Interviews of 15 participants were conducted, audio-taped, transcribed verbatim, and analyzed using qualitative content analysis. Results. The results showed that the categories secure, encourage, and collaborate are strategies used in the three phases of the ICU transitional care process. The main category; a safe, interactive rehabilitation process, illustrated how all strategies were characterized by an intention to create and maintain safety during the process. A three-way interaction was described: between staff and patient/families, between team members and involved units, and between patient/family and environment. Discussion/Conclusions. The findings highlight that ICU transitional care implies critical care rehabilitation. Discharge procedures need to be safe and structured and involve collaboration, encouraging support, optimal timing, early mobilization, and a multidiscipline approach

    Comportamentos de saúde e doença numa comunidade Cabo-Verdiana em Lisboa

    Get PDF
    O objetivo foi compreender como os indivíduos se comportam em termos de saúde e o que fazem em caso de doença. Análise comparativa realçou semelhanças e divergências de práticas de saúde ou em caso de doença. O estudo foi efetuado numa amostra de 40 cabo-verdianos da primeira geração residentes na região de Lisboa, dividida em subgrupos: grupo social, geração e genero. Baseou-se em metodologia qualitativa com entrevistas semi-estruturadas. As práticas analisadas foram agrupadas em preventivas e de saúde, práticas utilizadas em episódios de doença, recursos para prevenção e tratamento, utilização de remédios caseiros e outros recursos ou terapeutas. Indivíduos experimentaram, ao nível das práticas, três sistemas de saúde que coexistiam em Cabo Verde, oficial, popular e tradicional e o recurso à religião. O discurso acerca das práticas de saúde e de doença demonstrou existirem diferenças, em alguns aspectos, entre grupos sociais e entre generos e gerações. Práticas de saúde destes imigrantes são idênticas às dos portugueses em contextos socioeconomicos semelhantes. Resultados sugerem existência de diferenças entre grupos sociais relativamente às práticas, na esfera da saúde e da doença. Mais que cultura e etnicidade, que se moldam às condições materiais de existência, neste estudo, o nível socioeconomico determinou as maiores diferenças a interferir nas práticas de saúde e doença, de grupo com cultura de base comum. Em geral, os indivíduos sobrevalorizaram sua identidade étnica e cultura de origem. Pertencimento a grupos sociais diferentes dá origem a partilha do sentimento de pertença cultural, mas não a comportamentos e práticas idênticos.This study aims at analysing, through personal reports, the way individuals behave in terms of health and illness. A comparative analysis of the collected data was performed, with the purpose of highlighting divergences in the health and illness practices. The study was undertaken with a sample of 40 «first generation» Cape Verdeans living in the Metropolitan area of Lisbon, divided into distinct groups: social (popular and elite), generation (younger and older) and gender (men and women). A qualitative methodology was employed, by conducting semi-structured interviews for the collection of information. The health and illness practices were grouped into preventive and health care practices, practices used in episodes of illness, resources used for prevention and treatment, use of home remedies, and other alternative resources. Individuals who are part of our study experimented, at the level of practices, with the three health systems that existed in Cape Verde, namely, the official, popular and traditional, and recourse to religion. The discourse analysis concerning health and disease practices showed there are differences, in some respects, between social groups. There were also slight differences between genders and generations. These immigrants’ health practices are identical to those of the Portuguese who are in similar socioeconomic contexts, with no significant effects of immigration itself on these practices. The analysis of the results confirms the existence of differences between social groups concerning the health and illness practices. They were more determined by the socioeconomic factors than by the cultural and ethnic aspects. Those differences also highlighted the existence of a unifying aspect, resulting from their cultural heritage. Although belonging to different social groups, the existence of a common culture and ethnic identity originates a shared feeling of cultural belonging, but not identical behaviours and practices

    On the Complexity of Case-Based Planning

    Full text link
    We analyze the computational complexity of problems related to case-based planning: planning when a plan for a similar instance is known, and planning from a library of plans. We prove that planning from a single case has the same complexity than generative planning (i.e., planning "from scratch"); using an extended definition of cases, complexity is reduced if the domain stored in the case is similar to the one to search plans for. Planning from a library of cases is shown to have the same complexity. In both cases, the complexity of planning remains, in the worst case, PSPACE-complete

    O olhar da comunidade Cabo-Verdiana em Lisboa sobre a saúde

    Get PDF
    Este artigo tem por base um estudo no âmbito da sociologia da saúde, em particular da saúde dos imigrantes, relativamente às suas representações e práticas de saúde e de doença. Pretendeu-se estabelecer uma análise comparativa dos dados. O estudo tem como objectivo compreender a forma como os indivíduos percepcionam a saúde em geral e a sua saúde, em particular. Foi feita uma análise comparativa de forma a realçar as semelhanças e as divergências de representações de saúde ou em caso de doença. O estudo foi efectuado junto de uma amostra de 40 cabo-verdianos da primeira geração residentes na região de Lisboa, dividida em diferentes subgrupos, para efeitos de análise: grupo social, geração e género. Optámos por uma metodologia qualitativa através realização de entrevistas semi-estruturadas para recolha da informação. Os resultados sugerem a existência de diferenças entre os grupos sociais relativamente às representações, na esfera da saúde e da doença. Elas foram determinadas mais pelos factores socioeconómicos do que pelos aspectos culturais e de etnicidade. Mais do que a cultura e a etnicidade que se moldam às condições materiais de existência, foi, neste estudo, o nível socioeconómico a determinar as maiores diferenças e a interferir nas práticas de saúde e doença, de um grupo com uma cultura de base comum. Em geral, os indivíduos sobrevalorizaram a sua identidade étnica e a cultura de origem comum. Essas diferenças fizeram também sobressair dois tipos de visão: uma cosmopolita, mais articulada ao mundo e que se relaciona com as ideias expressas pelo grupo de elite e na segunda, uma visão existencial, mais ligada às condições materiais de existência e que corresponde às representações feitas pelo grupo popular. A pertença a grupos sociais diferentes, mas a uma mesma cultura e identidade, dá origem a uma partilha do sentimento de pertença cultural, mas não a comportamentos e práticas idênticos.FC

    O acesso à saúde e os factores de vulnerabilidade na população imigrante

    Get PDF
    Segundo os dados do Relatório Anual do Observatório de Acesso à Saúde nos Imigrantes, da Rede Internacional Médicos do Mundo de 2007 (Chauvin e Parizot, 2007) apenas um terço das pessoas inquiridas, imigrantes irregulares, que sofrem de um problema de saúde crónico beneficia de um tratamento em curso e perto de metade das pessoas que declararam pelo menos um problema de saúde sofreu um atraso ao recorrer aos cuidados de saúde. O mesmo relatório afirma ainda que os obstáculos mais frequentes ao acesso e continuidade dos cuidados de saúde, expressos pelas próprias pessoas, dizem principalmente respeito ao desconhecimento dos seus direitos, dos locais onde se devem dirigir para receber esses cuidados, ao custo dos tratamentos, às dificuldades administrativas, ao medo de uma denúncia, à discriminação e às barreiras linguísticas e culturais. Tendo como referência a nossa experiência no terreno, (Bäckström, 2006 e 2008) é de destacar, em primeiro lugar, entre os principais obstáculos, aqueles que podemos associar às condições de vida e que contribuem directamente para a deterioração do estado de saúde, nomeadamente, as precárias condições de habitabilidade, alimentação deficiente, baixos rendimentos e as difíceis e incertas condições de contratação e de segurança no trabalho

    Envelhecimento ativo e saúde num estudo de caso com idosos imigrantes

    Get PDF
    Este artigo resulta de um estudo em que se pretendeu entender a relação entre condições socioeconómicas, saúde e envelhecimento ativo. Identificaram-se as atividades relacionadas com o envelhecimento ativo, a relação com a saúde, as estratégias utilizadas e os seus determinantes. Optámos por uma metodologia qualitativa baseada em entrevistas semiestruturadas e os dados recolhidos foram tratados através de uma análise de conteúdo temática. Analisámos dois grupos socioeconómicos de idosos cabo-verdianos, num total de 22 entrevistados, de ambos os sexos. O grupo socioeconómico interfere diretamente nas questões do envelhecimento ativo. Evidencia-se que na categoria social mais elevada a condição socioeconómica determina o envelhecimento ativo mais do que as questões de saúde. No grupo de condições socioeconómicas mais baixas, a condição socioeconómica atua a par das condições de saúde e ambas determinam as atividades que os idosos desenvolvem.This article results from a study that seeks to understand the relationship between socio-economic conditions, health and active ageing. We identified the activities related to active ageing in relation to health, the strategies used in active ageing and their determinants. We chose a qualitative methodology based on semi--structured interviews and the data was processed through a thematic content analysis. Two socioeconomic groups of elderly Cape Verdean, involving 22 interviewees of both sexes, were analyzed. We found out that the socio-economic condition interferes directly in the affairs of active aging. In the group with a higher social position, socioeconomic condition determines the active aging rather than health issues. In the group with a lower social position, the socio-economic conditions acts in parallel with health conditions and both determine the activities that older people develop

    Comportamentos de saúde e doença numa comunidade Cabo-Verdiana em Lisboa

    Get PDF
    O objetivo foi compreender como os indivíduos se comportam em termos de saúde e o que fazem em caso de doença. Análise comparativa realçou semelhanças e divergências de práticas de saúde ou em caso de doença. O estudo foi efetuado numa amostra de 40 cabo-verdianos da primeira geração residentes na região de Lisboa, dividida em subgrupos: grupo social, geração e genero. Baseou-se em metodologia qualitativa com entrevistas semi-estruturadas. As práticas analisadas foram agrupadas em preventivas e de saúde, práticas utilizadas em episódios de doença, recursos para prevenção e tratamento, utilização de remédios caseiros e outros recursos ou terapeutas. Indivíduos experimentaram, ao nível das práticas, três sistemas de saúde que coexistiam em Cabo Verde, oficial, popular e tradicional e o recurso à religião. O discurso acerca das práticas de saúde e de doença demonstrou existirem diferenças, em alguns aspectos, entre grupos sociais e entre generos e gerações. Práticas de saúde destes imigrantes são idênticas às dos portugueses em contextos socioeconomicos semelhantes. Resultados sugerem existência de diferenças entre grupos sociais relativamente às práticas, na esfera da saúde e da doença. Mais que cultura e etnicidade, que se moldam às condições materiais de existência, neste estudo, o nível socioeconomico determinou as maiores diferenças a interferir nas práticas de saúde e doença, de grupo com cultura de base comum. Em geral, os indivíduos sobrevalorizaram sua identidade étnica e cultura de origem. Pertencimento a grupos sociais diferentes dá origem a partilha do sentimento de pertença cultural, mas não a comportamentos e práticas idênticos.This study aims at analysing, through personal reports, the way individuals behave in terms of health and illness. A comparative analysis of the collected data was performed, with the purpose of highlighting divergences in the health and illness practices. The study was undertaken with a sample of 40 «first generation» Cape Verdeans living in the Metropolitan area of Lisbon, divided into distinct groups: social (popular and elite), generation (younger and older) and gender (men and women). A qualitative methodology was employed, by conducting semi-structured interviews for the collection of information. The health and illness practices were grouped into preventive and health care practices, practices used in episodes of illness, resources used for prevention and treatment, use of home remedies, and other alternative resources. Individuals who are part of our study experimented, at the level of practices, with the three health systems that existed in Cape Verde, namely, the official, popular and traditional, and recourse to religion. The discourse analysis concerning health and disease practices showed there are differences, in some respects, between social groups. There were also slight differences between genders and generations. These immigrants’ health practices are identical to those of the Portuguese who are in similar socioeconomic contexts, with no significant effects of immigration itself on these practices. The analysis of the results confirms the existence of differences between social groups concerning the health and illness practices. They were more determined by the socioeconomic factors than by the cultural and ethnic aspects. Those differences also highlighted the existence of a unifying aspect, resulting from their cultural heritage. Although belonging to different social groups, the existence of a common culture and ethnic identity originates a shared feeling of cultural belonging, but not identical behaviours and practices

    Alteração das estruturas familiares

    Get PDF
    As famílias portuguesas estão em mudança num país onde a natalidade diminuiu em 2017. O Diário de Notícias destacava numa notícia, a 10 de janeiro de 2018, que nasceram menos sete crianças por dia em 2017. No mesmo ano, a mortalidade foi superior aos nascimentos, havendo mais 24 mil mortes do que nascimentos, o maior saldo negativo desde 2000. A população portuguesa está a encolher, com uma taxa de natalidade de 4,8 por mil habitantes e um índice de fertilidade de 1,3. Os imigrantes poderiam ser parte da solução. Portugal precisa de mais imigrantes para não encolher e, se fechasse as portas à imigração, o País perderia 2,6 milhões de pessoas até 2060. Como afirma Maria Filomena Mendes, à Renascença, há uma redução da dimensão familiar, temos famílias com cada vez menos filhos. De acordo com a demógrafa, as famílias portuguesas não estão em crise mas sim em mudança, num país em que os níveis de fecundidade são afetados pelas condições económicas e pelo aumento da esperança média de vida. A precariedade laboral, a crise e o aumento da esperança média de vida são algumas das causas dessa diminuição do número de filhos.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
    • …
    corecore