47 research outputs found

    A revista do IHGB e o saber linguístico: diferentes domínios do saber

    Get PDF
    Neste trabalho, analisaremos como o saber linguístico constituiu o discurso da Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro nº400 (1998). Analisaremos como essa revista (RIHGB nº 400) funciona como um índice, isto é, analisaremos como um índice sistematiza, ordena, data e seleciona saberes sobre as línguas do Brasil desde a primeira publicação da Revista (1839) até 1998. Nossa perspectiva teórica é a da Análise de Discurso em articulação com a História das Ideias Linguísticas

    DISCURSO LEXICOGRÁFICO: OS DICIONÁRIOS NO SÉCULO XIX

    Get PDF
    RESUMEN: En el texto, objetivamos presentar una analisis contrastiva-discursiva del Dicionário da Língua Portuguesa, de Antonio de Moraes e Silva, y del Dicionário da Língua Brasileira, de Luis Maria da Silva Pinto. Ese trabajo está dividido en tres partes: (i) fundamentación teórica, (ii) material y método, (iii) analisis de los prefacios

    Dois dicionários no Brasil do século XIX: uma língua brasileira ou uma mesma língua portuguesa?

    Get PDF
    Neste trabalho, da perspectiva teórica da Análise de Discurso em articulação com a História das Ideias Linguísticas, analisaremos o Dicionário da Língua Portuguesa (1813), de António de Morais e Silva, e o Dicionário da Língua Brasileira (1832), de Luis Maria da Silva Pinto. Objetivamos mostrar até que ponto há, no Brasil do século XIX, a instauração de um dizer brasileiro, de um dizer sobre a língua brasileira que a diferencia ou não da língua portuguesa. Para que tal objetivo seja alcançado, analisaremos uma amostragem de verbetes de cada dicionário, almejando explicitar as semelhanças e as diferenças entre cada enunciado definidor

    SEXISMO LINGUÍSTICO E O PROCESSO DE MANUALIZAÇÃO: A PRESENÇA DO FEMININO E DA MULHER NA LÍNGUA

    Get PDF
    Neste trabalho, da perspectiva teórica da Análise de Discurso em articulação com a História das Ideias Linguísticas, analisaremos as condições de produção do processo de manualização (PUECH, 1998) de uma linguagem não sexista, feminizada, refletindo acerca da produção de manuais no contexto brasileiro, francês e espanhol

    Ler o arquivo hoje: a sociedade em rede e suas andanças no ciberespaço

    Get PDF
    Neste trabalho, da perspectiva teórica da Análise de Discurso pecheuxtiana (Pêcheux, 1993), a partir da análise de páginas do Facebook da Marcha das Vadias, pretendemos refl etir sobre os percursos de leitura (Nunes, 2008) do/no arquivo digital. Mobilizaremos para essa refl exão os conceitos de arquivo, memória, percurso temático para compreender a leitura no ciberespaço, na sociedade em rede. Mostraremos que a leitura do/no arquivo digital é entremeada por relações institucionais, relações de poder em que a construção e os percursos de leitura do/no arquivo na rede, no ciberespaço são ideologicamente marcados

    SEXISME ET FÉMINISATION DE LA LANGUE: UN PROCESSUS DE MANUÉLISATION

    Get PDF
    À partir de l’articulation théorique entre l’Analyse de Discours et l’Histoire des Idées Linguistiques, ce travail analyse le manuel Femme, j’écris ton nom… Guide d’aide à la féminisation des noms de métiers, titres, grades et fonctions (1999), dans le but de réfléchir sur la constitution du processus de manuélisation d’un langage non sexiste marqué par la féminisation de la langue. La manuélisation d’une langue féminisée produit un savoir sur le genre morphologique, ce qui permet d’expliciter la formation de la forme féminine des noms de métiers, fonctions, grades et titres, et le manuel Femme, j’écris ton nom… met en évidence que les femmes peuvent exercer (ou exercent déjà) n’importe quel métier et que l’emploi du masculin comme forme générique est une erreur et une agression contre la femme

    ENTRE O DISCURSO E O SILÊNCIO: : QUAL O LUGAR DA MULHER NA POLÍCIA?

    Get PDF
    Neste trabalho, sustentando-se teoricamente na Análise de Discurso, analisaremos, a partir de alguns dizeres de mulheres policiais, como a mulher policial é significada e significa na corporação polícia. Mostraremos como o corpo da mulher simboliza-se nesse espaço e como o silêncio dessa funciona como um modo de resistir. Foram entrevistadas cinco (5) mulheres com nível superior completo e efetivadas por concurso público, em diferentes períodos, para atuarem em delegacias do estado do Pará, Amazônia oriental. Nos dizeres de todas elas, há uma representação construída pelos colegas de trabalho e pela sociedade de que são menos capazes, frágeis para atuarem na função de policial. Essas expressões materializam dizeres e formulações sexistas que violentam as mulheres policiais a partir do funcionamento da ideologia patriarcal, intentando diminuir, apagar a mulher, dizendo o que essa pode ou não realizar como trabalho, sustentando que lugar ela pode ou não ocupar em nossa formação social. &nbsp

    MEU LAR, MEU ALTAR: UMA ANÁLISE DISCURSIVA

    Get PDF
    O presente trabalho é um estudo, sob a perspectiva teórica da Análise de Discurso, acerca de como se formula e se constitui um discurso a respeito da posição que a mulher cristã deve ocupar em seu lar. Tem como objetivo analisar como circula um dizer sobre a posição dessa mulher na narrativa religiosa e compreender se esse contribui, de algum modo, para a perpetuação de formulações que a violentam nesse espaço doméstico. A partir da pergunta norteadora “Como se formula e se constitui um dizer sobre posição que a mulher cristã deve ocupar em seu lar?”, será realizada uma análise discursiva de uma publicação feita no Instagram pela página Meu lar Meu altar que determina algumas atitudes a serem desenvolvidas pelas mulheres em suas casas. Por meio da análise, como mostrar-se-á neste artigo, foi possível compreender que o discurso religioso determina posições inferiores à mulher e a responsabilidade integral pela família, marido, filhos e pelo lar, nomeando-a como auxiliadora e cooperadora de seu marido, abrindo margem para dizeres violentos e o para o silenciamento

    A documentação e a divulgação do saber linguístico na Revista do IHGB

    Get PDF
    In this paper, from the theoretical perspective of Discourse Analysis in conjunction with the History of Linguistic Ideas, we will examine the practice of documentation and divulgation of the linguistic knowledge accomplished by Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. To this end, we firstly analyze the Revistas do IHGB from the 19th century (1839-1889), showing how the linguistic knowledge is constituted in the discourse of IHGB and subsequently the Revista do IHGB n. 400 (1998), index which organizes and divulges all RIHGB production from 1839 until 1998. As theoretical notions we mobilized concepts such as archive, linguistic documentation, and scientific divulgation. Our aim is to show how the documentation and divulgation stabilize some meanings and obliterate some others in the Brazilian linguistic knowledge.En este trabajo, de la perspectiva teórica del Análisis de Discurso en articulación con la Historia de las Ideas Linguísticas, discurriremos sobre la práctica de documentación y divulgación del saber linguístico realizada por la Revista del Instituto Histórico y Geográfico Brasileño. Para eso, analizaremos inicialmente las Revistas del IHGB del siglo XIX (1839-1889), mostrando como el saber linguístico se constituye en el discurso del IHGB y, enseguida, la Revista del IHGB nº 400 (1998), índice que organiza y divulga toda la producción de la RIHGB desde 1839 hasta 1998. Movilizamos como nociones teóricas: archivo, documentación linguística y divulgación científica. Pretendemos, con este trabajo, mostrar como la documentación y la divulgación estabilizan algunos sentidos y borran otros para el saber linguístico brasileño.Neste trabalho, da perspectiva teórica da Análise de Discurso em articulação com a História das Ideias Linguísticas, discorreremos sobre a prática de documentação e divulgação do saber linguístico realizada pela Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Para isso, analisaremos inicialmente as Revistas do IHGB do século XIX (1839-1889), mostrando como o saber linguístico se constitui no discurso do IHGB e, em seguida, a Revista do IHGB n. 400 (1998), índice que organiza e divulga toda a produção da RIHGB desde 1839 até 1998. Mobilizamos como noções teóricas: arquivo, documentação linguística e divulgação científica. Pretendemos, com este trabalho, mostrar como a documentação e a divulgação estabilizam alguns sentidos e apagam outros para o saber linguístico brasileiro
    corecore