8 research outputs found

    Quanto custa ler um e-book? Reflexões sobre o acesso à leitura na era da hipermodernidade

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    Throughout the history of writing an innovation in textuality occurred, which embraces, today, multiple languages and media. In face of the diversity of discursive productions materialized, be them on print or virtual, we intend to evaluate the behavior of the reader that emerges in a context marked by hypermodernity, as concepted by Lipovetsky (2005), and by liquid relations, according to Bauman's (2009) definition. Besides that, taking into account the possibilities of internet access by readers, we aim to question current conditions for reading promotion, as well as to problematize the capacity of new supports to generate positive impacts for the promotion of the act of reading. From bibliographical research, we noticed that the modern reader is more participatory, recreating read texts and weaving comments on them. But, with the excess of information available on the web, one can have difficulty to select readings and deepen them. We noted, also, based on the analysis of researches of different institutes, that the democratization of books and reading by new technologies is yet to be made effective.Ao longo da história da escrita, ocorreram inovações na textualidade, a qual abarca, hoje, múltiplas linguagens e mídias. Diante da diversidade de produções discursivas materializadas, sejam impressas ou virtuais, pretendemos avaliar o comportamento do leitor que emerge em um contexto marcado pela hipermodernidade, conforme conceito de Lipovetsky (2005), e pelas relações líquidas, segundo definição de Bauman (2009). Além disso, levando em conta as possibilidades de acesso dos leitores à internet, objetivamos questionar as condições atuais para a promoção da leitura, bem como problematizar a capacidade de os novos suportes gerarem impactos positivos sobre o ato de ler. A partir da pesquisa bibliográfica, percebemos que o leitor atual é mais participativo, recriando textos lidos e tecendo comentários sobre eles. Porém, com o excesso de informações disponíveis na rede, ele pode ter dificuldades de selecionar leituras ou de aprofundá-las. Notamos, também, com base na análise de pesquisas de diferentes institutos, que a democratização dos livros e da leitura por meio das novas tecnologias ainda não se efetivou

    Feitiço pega, uai? As práticas de magia no conto “São Marcos”, de Guimarães Rosa

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    Por meio da análise do conto “São Marcos”, da obra Sagarana, de Guimarães Rosa, objetiva-se refletir sobre o modo como a magia molda e constrói perspectivas de fé, crença e tabu na localidade de Calango-Frito, em cujo espaço social são compartilhadas diferentes percepções a respeito do crédito a simpatias e feitiçarias, consideradas aqui como ritos mágicos. Com o aporte teórico principal de Claude Lévi-Strauss (1970) e Marcel Mauss (2003), propõe-se que a magia está arraigada ao oculto e, por vezes, ao inexplicável, fazendo-se presente na cultura popular sertaneja como tradição repassada de gerações anteriores. De um modo geral, as práticas de magia inseridas em “São Marcos” têm papel significativamente social, servindo como recurso alternativo às necessidades mais diversas da comunidade representada por Guimarães Rosa

    “Minha linguagem não é gaúcha”: Josué Guimarães e suas relações de regionalidade

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    Este artigo analisa as especificidades da narrativa ficcional de Josué Guimarães pelo viés da regionalidade. Partindo-se das declarações do escritor de que não se considerava regionalista, busca-se mostrar como os elementos regionais presentes em um obra costumam ser interpretados de forma equivocada, tanto pelos autores quanto pela crítica, cujos julgamentos implicam quase sempre em juízos de valor. A solução encontrada para explicar a presença dos aspectos regionais na produção ficcional brasileira parte, via de regra, pela oposição entre local e universal, considerando-se apenas a linguagem empregada e não o posicionamento do autor diante do espaço sociocultural representado. Assim, a partir das ideias de Barcia (2004) e Stüben (2013), procura-se definir a obra regionalista para, em seguida, demonstrar que a narrativa de Josué Guimarães, particularmente A ferro e fogo, pode ser investigada a partir de suas regionalidades internas, sem que os seus elementos regionais indiquem manifestações regionalistas

    ROMANCES GRÁFICOS COMO LEITURA ESCOLAR: WATCHMEN E A FICÇÃO AMPARADA NA HISTÓRIA

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    No presente artigo, propomos a inserção de romances gráficos na sala de aula, especialmente nas disciplinas de literatura e língua portuguesa. Esse recente gênero textual, derivado das Histórias em Quadrinhos (HQs) tradicionais, surpreende, muitas vezes, por sua qualidade gráfica e temática. No caso específico de Watchmen, de Alan Moore, realizamos uma breve análise de fatos históricos nela presentes. Partimos de uma rápida definição de romance gráfico, passamos por dados biográficos do autor e por dados do contexto geral da obra e desembocamos na análise de duas capas de jornal com manchetes reais presentes em Watchmen, com o intuito de verificarmos a relação entre a graphic novel e eventos históricos da humanidade.

    How much does it cost to read an e-book? Thoughts on the access to reading in the age of hypermodernity

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    Throughout the history of writing an innovation in textuality occurred, which embraces, today, multiple languages and media. In face of the diversity of discursive productions materialized, be them on print or virtual, we intend to evaluate the behavior of the reader that emerges in a context marked by hypermodernity, as concepted by Lipovetsky (2005), and by liquid relations, according to Bauman's (2009) definition. Besides that, taking into account the possibilities of internet access by readers, we aim to question current conditions for reading promotion, as well as to problematize the capacity of new supports to generate positive impacts for the promotion of the act of reading. From bibliographical research, we noticed that the modern reader is more participatory, recreating read texts and weaving comments on them. But, with the excess of information available on the web, one can have difficulty to select readings and deepen them. We noted, also, based on the analysis of researches of different institutes, that the democratization of books and reading by new technologies is yet to be made effective

    Graciliano Ramos e O menino da mata: a ficção como fuga para o mal-estar na região / Graciliano Ramos and O Menino da Mata: Fiction as an escape from regional discontent

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    No conjunto dos textos que compõem a obra de Graciliano Ramos, destaca-se Infância, que permite a projeção de uma memória coletiva regional. O sofrimento e a opressão ressaltam-se como principais guias no percurso traçado pela criança narradora, que vive em um universo cercado por prisões metafóricas. Assim, um dos instrumentos que permite a evasão desse universo diz respeito às práticas leitoras, especialmente da obra O menino da mata e seu cão piloto, fundamental como estratégia de escapismo de sua realidade árida

    ROMANCES GRÁFICOS COMO LEITURA ESCOLAR: WATCHMEN E A FICÇÃO AMPARADA NA HISTÓRIA

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    No presente artigo, propomos a inserção de romances gráficos na sala de aula, especialmente nas disciplinas de literatura e língua portuguesa. Esse recente gênero textual, derivado das Histórias em Quadrinhos (HQs) tradicionais, surpreende, muitas vezes, por sua qualidade gráfica e temática. No caso específico de Watchmen, de Alan Moore, realizamos uma breve análise de fatos históricos nela presentes. Partimos de uma rápida definição de romance gráfico, passamos por dados biográficos do autor e por dados do contexto geral da obra e desembocamos na análise de duas capas de jornal com manchetes reais presentes em Watchmen, com o intuito de verificarmos a relação entre a graphic novel e eventos históricos da humanidade.
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