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Phylogeny, ultrastructure, histopathology and prevalence of Myxobolus oliveirai sp. nov., a parasite of Brycon hilarii (Characidae) in the Pantanal wetland, Brazil
This paper presents the morphological, histological and ultrastructural characteristics of Myxobolus oliveirai sp. nov., a parasite of the gill filaments in Brycon hilarii from the Brazilian Pantanal. Out of 216 B. hilariispecimens examined (126 wild and 90 cultivated), 38.1% of wild specimens (n = 48) were infected. The parasites form elongated plasmodia primarily in the tip of gill filaments, reaching about 3 mm in length. A thorough comparison with all the Myxobolus species described from South American hosts, as well as nearly all the Myxobolus species described so far is provided. Partial sequencing of the 18S rDNA gene revealed a total of 1,527 bp. The Myxobolus species parasite of B. hilarii did not match any of the Myxozoa available in GenBank. In the phylogenetic analysis, M. oliveirai sp. nov. composed a monophyletic group with eight other species: five species of Myxobolus parasites of mugilid fishes, two parasites of pangasiid and one of centrarchid. Infection prevalence values of the parasite revealed no significant differences between wet and dry seasons or between males and females. The importance of the infection to the farming of the host species is emphasized1056762769sem informaçã
Estudo de seguimento por dois anos de idosos residentes em São Paulo, Brasil: metodologia e resultados preliminares
INTRODUCTION: Previous cross-sectional studies have shown a high prevalence of chronic disease and disability among the elderly. Given Brazil s rapid aging process and the obvious consequences of the growing number of old people with chronic diseases and associated disabilities for the provision of health services, a need was felt for a study that would overcome the limitations of cross-sectional data and shed some light on the main factors determining whether a person will live longer and free of disabling diseases, the so-called successful aging. The methodology of the first follow-up study of elderly residents in Brazil is presented. METHOD: The profile of the initial cohort is compared with previous cross-sectional data and an in-depth analysis of nonresponse is carried out in order to assess the validity of future longitudinal analysis. The EPIDOSO ( Epidemiologia do Idoso ) Study conducted a two-year follow-up of 1,667 elderly people (65+), living in S. Paulo. The study consisted of two waves, each consisting of household, clinical, and biochemical surveys. RESULTS AND CONCLUSIONS: In general, the initial cohort showed a similar profile to previous cross-sectional samples in S. Paulo. There was a majority of women, mostly widows, living in multigenerational households, and a high prevalence of chronic illnesses, psychiatric disturbances, and physical disabilities. Despite all the difficulties inherent in follow-up studies, there was a fairly low rate of nonresponse to the household survey after two years, which did not actually affect the representation of the cohort at the final household assessment, making unbiased longitudinal analysis possible. Concerning the clinical and blood sampling surveys, the respondents tended to be younger and less disabled than the nonrespondents, limiting the use of the clinical and laboratory data to longitudinal analysis aimed at a healthier cohort. It is worth mentioning that gender, education, family support, and socioeconomic status were not important determinants of nonresponse, as is often the case.INTRODUÇÃO: Estudos transversais recentes mostraram alta prevalência de doenças crônicas e incapacidades fÃsicas entre idosos. Considerando o rápido processo de envelhecimento do Brasil e as conseqüências que esse aumento de idosos com doenças crônicas e incapacidades associadas acarretará para o sistema de saúde, fazia-se necessário estudo que pudesse superar as limitações dos dados transversais, permitindo determinar quais os fatores determinantes de uma vida longa e livre de doenças incapacitantes, o chamado envelhecimento bem sucedido. É apresentada a metodologia do primeiro estudo epidemiológico longitudinal com idosos residentes na comunidade, no Brasil. MÉTODO: O perfil do cohorte inicial é comparado com dados de estudos anteriores a com o perfil dos não respondentes para avaliar a validade de análises longitudinais futuras.O projeto EPIDOSO (Epidemiologia do Idoso) seguiu por dois anos 1.667 idosos (65+), residentes em São Paulo. Consistiu de duas ondas, cada qual com três inquéritos: domiciliar, clÃnico e laboratorial. RESULTADOS E CONCLUSÕES: O perfil da população não diferiu de estudos anteriores, mostrando maioria de mulheres, viúvas, vivendo em domicÃlios multigeracionais, com uma alta prevalência de doenças crônicas, distúrbios psiquiátricos e incapacidades fÃsicas. A despeito de todas as dificuldades inerentes a um estudo longitudinal, o grupo de não-respondentes ao segundo inquérito domiciliar não diferiu significativamente dos respondentes, assegurando análises longitudinais livres desse tipo de viés. Em relação aos inquéritos clÃnico e laboratorial, os não-respondentes mostraram-se mais velhos e mais incapacitados que os respondentes, limitando o uso dos dados clÃnicos e laboratoriais a análises pertinentes a uma cohorte mais jovem e saudável. Sexo, educação, apoio familiar e nÃvel socioeconômico não influenciaram de forma significativa a taxa de não - resposta, ao contrário do que se costuma verificar.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESPSciEL
Contribuição das universidades na revisão da PolÃtica Nacional de Promoção da Saúde
Resumo Em 2014, a PolÃtica Nacional de Promoção da Saúde passou por um processo participativo de revisão, que teve como colaboradores gestores públicos, participantes de movimentos sociais, professores e pesquisadores de universidades. Nesse processo, foi necessário conhecer e analisar como se deram as contribuições dos diferentes atores envolvidos e como elas foram incorporadas à nova versão da PolÃtica. O objetivo deste estudo é discutir a contribuição das universidades na revisão da PolÃtica Nacional de Promoção da Saúde. Utilizando-se a técnica Delphi, questionários foram enviados, por correio eletrônico, a lÃderes de grupos de pesquisa das universidades brasileiras; o envio foi organizado em duas rodadas, tendo a última sido realizada somente após a análise dos consensos e dissensos da primeira. A partir da análise dos formulários, concluiu-se que as contribuições das universidades à nova PolÃtica Nacional de Promoção da Saúde estão relacionadas à sua estrutura, princÃpios e valores, objetivos, temas prioritários e eixos operacionais
Questionnaire development in ELSA-Brasil: challenges of a multidimensional instrument
O artigo apresenta o processo de elaboração do questionário utilizado no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Iniciamos pelo relato sobre a "Seleção de Temas" abordados no questionário, cujo conteúdo teria que abranger o conhecimento disponÃvel acerca da complexa rede de causalidade dos desfechos de interesse, assim como possibilitar a comparabilidade com estudos semelhantes. Contextualizamos a "tradução e a adaptação de instrumentos de medida", necessárias no caso de escalas de avaliação de vizinhanças, do instrumento para diagnóstico de transtornos depressivos e de ansiedade, e do questionário de frequência alimentar. A seguir, comentamos os critérios que nortearam a "ordem dos blocos temáticos" e finalmente a importância prática dos "pré-testes e estudos-piloto". As relações entre o conjunto de informações reunidas no ELSA poderão constituir contribuição original sobre os fatores que causam ou agravam os desfechos de interesse no contexto brasileiro, assim como sobre seus fatores de proteção.This article describes the development of the Brazilian Longitudinal Study for Adult Health (ELSA-Brasil) questionnaire. We first address the selection of topics whose contents have to cover the knowledge available on the complex causal network of outcomes and allow comparability with similar studies. Then we deal with the "translation and adaptation of measurement instruments" including neighborhood environment rating scales, depression and anxiety disorder rating scale and a food frequency questionnaire and discuss criteria that guided "theme block sequencing". And finally we focus on the practical importance of "pretesting and pilot studies". The ELSA may provide an original contribution regarding factors that cause or aggravate the outcomes of interest in the Brazilian population, as well as protective factors
Activating KIR and HLA Bw4 Ligands Are Associated to Decreased Susceptibility to Pemphigus Foliaceus, an Autoimmune Blistering Skin Disease
The KIR genes and their HLA class I ligands have thus far not been investigated in pemphigus foliaceus (PF) and related autoimmune diseases, such as pemphigus vulgaris. We genotyped 233 patients and 204 controls for KIR by PCR-SSP. HLA typing was performed by LABType SSO reagent kits. We estimated the odds ratio, 95% confidence interval and performed logistic regression analyses to test the hypothesis that KIR genes and their known ligands influence susceptibility to PF. We found significant negative association between activating genes and PF. The activating KIR genes may have an overlapping effect in the PF susceptibility and the presence of more than three activating genes was protective (OR = 0.49, p = 0.003). A strong protective association was found for higher ratios activating/inhibitory KIR (OR = 0.44, p = 0.001). KIR3DS1 and HLA-Bw4 were negatively associated to PF either isolated or combined, but higher significance was found for the presence of both together (OR = 0.34, p<10−3) suggesting that the activating function is the major factor to interfere in the PF pathogenesis. HLA-Bw4 (80I and 80T) was decreased in patients. There is evidence that HLA-Bw4(80T) may also be important as KIR3DS1 ligand, being the association of this pair (OR = 0.07, p = 0.001) stronger than KIR3DS1-Bw4(80I) (OR = 0.31, p = 0.002). Higher levels of activating KIR signals appeared protective to PF. The activating KIR genes have been commonly reported to increase the risk for autoimmunity, but particularities of endemic PF, like the well documented influence the environmental exposure in the pathogenesis of this disease, may be the reason why activated NK cells probably protect against pemphigus foliaceus
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