16 research outputs found

    Do conceito de fertilidade ao de sustentabilidade

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    From the Concept of Fertility to Sustainability. Based on a reflection of the concept of soil fertility, this article discusses the adequacy of con-cepts to their historical contexts. Despite a critique of agronomic paradigms since the end of the 1970s, these same concepts continue to be used in a great deal of the current literature. Contributions adequate with present knowledge about humannature relationships which con-tribute to the creation of new methods and agricultural practices have been added to the stock of knowledge produced and discussed since the period. The ecological and environmental discourse is gaining influence and structures itself consolidating diverse aspects of modern tife, in particular, ways of practising agriculture. Historical studies are used to understand what in fact occurrd in this region during its occupation. In Amazonia, in particular, the generalised notion that soils are poor and the use of fire are being used to explain new forms of agricultural and forestry management. Militant environmentalists from civil society, as well as researchers linked to government research institutions are reducing the gap in their perceptions of society-nature relationships.A partir de uma reflexão sobre o conceito de fertilidade do solo, discute-se neste artigo a adequação dos conceitos aos seus contextos históricos. Tendo-se chegado à uma crítica dos paradigmas agronômicos desde o final da década de 70, verifica-se a utilização corrente dos mesmos conceitos em boa parte da literatura atual. Novas contribuições para a criação de novos métodos e práticas agrícolas adequados aos conhecimentos atuais sobre a relação homem natureza vêm sendo acrescentadas ao estoque de conhecimentos produzidos e referenciados desde aquele período. O discurso ecológico e ambientalista ganha peso e estrutura-se consolidando-se nos diversos aspectos da vida moderna e em particular nas formas de praticar a agricultura. Recorre-se a estudos históricos para refletir o que de fato ocorreu nesta região ao longo do tempo de sua ocupação. Na Amazônia, em particular, o uso do- fogo e a noção generalizada de que os solos são pobres vêm sendo recolocados de forma a poder explicar a vigorosa vegetação e fauna ali existente. Ambientalistas militantes da sociedade civil, tanto quanto pesquisadores vinculados aos órgãos governamentais de pesquisa diminuem o fosso existente anteriormente entre eles no que concerne à uma visão sobre as relações sociedade-natureza

    Hermenêutica botânica e antropização na Amazônia: Exsicatas de Verbenáceas da Amazônia Legal no Herbário do New York Botanical Garden

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    Este artigo tem como base informações de uma série histórica de exsicatas datadas de 1819 a 2002, reunindo contribuições de pesquisadores de instituições governamentais e não governamentais das Américas do Norte, do Sul e Europa. Tem foco nas verbenáceas pela reconhecida gama de espécies aromáticas e medicinais desta família e o seu reconhecido uso no Brasil. Analisa notas descritivas e críticas sobre a coleção do NYBG referente à Amazônia, revelando o espírito da cooperação entre instituições brasileiras e estrangeiras nesta região. Alterações do meio ambiente, rede de pesquisadores, mudanças na linguagem, na tecnologia dos registros e absorção de termos regionais são detectados ao longo de quase dois séculos de trabalho científico em que se projeta a formação continuada de cientistas e a interação com saberes locais

    GREENMARKET NOVA-IORQUINO: ONDE O RURAL SE ENCONTRA COM A MEGALÓPOLE AMERICANA

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    O Greenmarket Farmers, como são chamados os mercados hortícolas em Nova Iorque, Estados Unidos da América, tem como uma de suas particularidades a de ser organizado por produtores rurais apoiados pelo Council of Environment of the New York City e cuja venda de produtos deve ser feita diretamente aos consumidores, sem intermediários. Exerce uma importante função, tanto para os agricultores quanto para o público consumidor. No presente estudo foi realizado levantamento contínuo no período de um ano (agosto de 2008 a junho de 2009) seguindo-se de visitas pontuais nos anos de 2010, 2011 e 2012 ao levantamento sistemático, um refinamento dos dados sobre as plantas hortícolas comercializadas e seus produtores no Greenmarket Farmers, que possuem 46 pontos de venda em Manhattan, Brooklyn, Queens, Bronx e Staten Island. Neste período foram observados aspectos de entrelaçamento entre produtores rurais e consumidores urbanos, além da diversidade vegetal. Foram levantadas 120 espécies de plantas comercializadas por 60 produtores, nos diversos pontos do Green Market. Foram listadas 38 famílias botânicas, inseridas em 84 gêneros. A família mais recorrente é Brassicaceae (18), seguida de Asteraceae (13), Lamiaceae (12) e Rosaceae (12). Aspecto que se revela nestas feiras é a face agrícola do estado de Nova Iorque, em geral representado por atividades de turismo e do centro financeiro do mais poderoso país do mundo, e uma das maiores concentrações populacionais do planeta. O apelo ecológico, o estímulo ao consumo de produtos locais e a concessão de cupons de beneficio cedidos às pessoas em dificuldade[1], em uma comunidade cosmopolita e multi-étnica, canalizam recursos públicos e apoiam este tipo de mercado, permitindo uma reflexão sobre as relações e interatividade entre rural e urbano, diluídas pelas características próprias aos países desenvolvidos, em especial em grandes cidades. Portanto, percebe-se com este trabalho que os “greenmarkets” são pontos não só de venda de grande diversidade de vegetais, mas também local para relacionamentos, trocas de experiências e ideologias.[1] Os cupons podem ser usados em qualquer supermercado ou nos Greenmarkets

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    Repertório de manuscritos que relatam a história dos sistemas de produção agroextrativista do baixo Tocantins: fontes existentes no Arquivo público do estado do Pará (Paper 139)

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    O resultado da pesquisa nos códices do Arquivo Público do Pará apresentado neste paper, é produto do estudo iniciado em 1995 durante a elaboração da tese de doutorado sobre a História Social dos Sistemas Agrários do Vale do Tocantins: século XVIII - Belém, Pará – Brasil, e de artigos complementares. A decisão de trabalhar com a série Correspondências de Diversos com o Governo da Província do Pará, a partir de 1733, é que os manuscritos evidenciam aspectos bem específicos para o estudo de questões agrárias. São indicadores que facilitam a recomposição da micro-história regional do vale Amazônico, e, no caso específico deste estudo, as alterações sofridas na região do vale do Tocantins nas proximidades de Belém, tendo como fatores mutantes os sistemas de produção agroextrativista.Palavras-chave: Manuscritos. Sistema de produção agroextrativista. Baixo Tocantins

    Cartas de datas de sesmarias: uma leitura dos componentes mão-de-obra e sistema agroextrativista do vale do Tocantins colonial (Paper 151)

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    Durante o povoamento colonial, políticas agrárias interviram e interagiram na região amazônica, e ainda hoje, exercem influência sobre o atual sistema agrário. Este paper foi elaborado na perspectiva de contribuir para o conhecimento da sociedade agrária colonial do vale do Tocantins. O espaço físico, econômico e social visualizado através das Cartas de Datas de Sesmarias, permite a leitura, entre outras, dos componentes mão-de-obra e sistema agroextrativista.Palavras-chave: Sesmarias. Agricultura. Sistema agrário. Sistemas de produção. Período colonial. História agrária regional. Amazônia. Vale do Tocantins

    Repertório bibliográfico fontes indicativas para a história social da Amazônia: aspectos agrários do vale do Tocantins (Paper 137)

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    Na perspectiva da busca da História Agrária do Vale do Tocantins, recorreu-se as fontes documentais de arquivos históricos do Brasil e da Europa, surgindo daí a leitura de uma parte da História Social da Amazônia. Todavia, parte das fontes repertoriadas no Brasil (Arquivo Público do Estado do Pará – APP; Museu Paraense Emílio Goeldi – MPEG e Arquivo Nacional do Rio de Janeiro – ANRJ), em Portugal (Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa - AHUM), na Espanha (Arquivo das Índias - Sevilha - AIS), e na França (Bibliothéque Nationale de la France – BNF - Paris e Ministère des Affaires Etrangères de la France – MAEF – Paris), não foram utilizadas, sendo disponibilizadas neste paper.Palavras-chave: Repertório bibliográfico. História social da Amazônia. Aspectos agrários
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