7 research outputs found

    Aspectos clínicos e moleculares de tumor adrenocortical metacrônico pediátrico

    Get PDF
    The occurrence of metachronous adrenocortical carcinoma has rarely been described. We report a case of a child with virilizing adrenocortical metachronous tumors that, despite several metastases, presented long-term survival (15 years). We analyzed in this tumor IGF2, IGF1R and FGFR4 gene expression, and evaluated the presence of p.R337H germline p53 mutation and somatic CTNNB1 mutation. IGF2 gene was over-expressed in both left (Weiss score 5) and right (Weiss 7) adrenocortical tumors. IGF1R expression levels were higher in the right adrenocortical tumor. FGFR4 over-expression was also detected in the right adrenocortical tumor. In addition, this patient harbors the germline p.R337H p53 mutation and loss of heterozygosity (LOH) was detected in the tumors. No somatic CTNNB1 mutations were found in both tumors. In conclusion, we demonstrated in this unusual case the over-expression of growth signaling pathways, which are molecular mechanisms previously related to adrenocortical tumorigenesis. Furthermore, the absence of somatic CTNNB1 mutations, which is a molecular marker of poor prognosis in adults, might be related to the long-term survival of this patient.A ocorrência de carcinomas adrenocorticais metacrônicos é raramente relatada. Descrevemos o caso de uma criança portadora de tumor adrenocortical virilizante metacrônico que, apesar das inúmeras metástases, apresentou uma longa sobrevida (15 anos). Analisamos nesse tumor a expressão gênica de IGF2, IGF1R e FGFR4 e avaliamos a presença da mutação germinativa R337H no p53 e mutação somática no gene CTNNB1. O gene IGF2 foi hiperexpresso nos tumores adrenocorticais esquerdo (Weiss 5) e direito (Weiss 7). Os níveis de expressão de IGF1R foram maiores no tumor direito. Hiperexpressão do gene FGFR4 também foi observada no tumor adrenocortical direito. Esse paciente é portador da mutação germinativa R337H no p53, e perda de heterozigose (LOH) foi observada em ambos os tumores. Não foram encontradas mutações no gene CTNNB1 nos tumores. Em conclusão, demonstramos neste caso a hiperexpressão de vias moleculares de crescimento, que são mecanismos previamente relacionados à tumorigênese adrenocortical. Além disso, não encontramos mutações somáticas no gene CTNNB1, que é um marcador molecular de mau prognóstico em adultos e poderia estar relacionado à longa sobrevida desse paciente

    Versão brasileira do questionário "Quality of Life - Assessment of Growth Hormone Deficiency in Adults" (QoL-AGHDA) : tradução e validação em quatro estágios

    Get PDF
    OBJETIVO: Este estudo relata o processo de adaptação da versão brasileira do questionário QoL-AGHDA (Quality of Life - Assessment of Growth Hormone Deficiency in Adults) para pacientes com deficiência do hormônio de crescimento (DGH). MATERIAIS E MÉTODOS: A tradução adotou a metodologia de duplo painel. O questionário foi testado por intermédio de entrevistas direcionadas com 16 pacientes com DGH. No estágio final, dados de 120 pacientes com DGH (81 com teste/reteste) foram analisados para consistência interna, confiabilidade teste/reteste, validade convergente e validade entre grupos conhecidos. RESULTADOS: Os grupos de tradução foram bem-sucedidos e a versão final foi adaptada seguindo sugestões obtidas das entrevistas com os 16 pacientes. O coeficiente alfa de Cronbach foi 0,90, confiabilidade teste/reteste 0,88, escores QoL-AGHDA se correlacionaram com o NHP (p < 0,01) e também com a saúde geral relatada pelos pacientes (p < 0,01). CONCLUSÕES: A adaptação do QoL-AGHDA para a população brasileira foi bem-sucedida, e a nova versão demonstrou ser válida e confiável.OBJECTIVE: This study reports on the Brazilian Portuguese adaptation of the QoL-AGHDA (Quality of Life Assessment of Growth Hormone Deficiency in Adults) for use in adult growth hormone deficient (GHD) patients. MATERIALS AND METHODS: The translation process adopted the dual panel methodology. The questionnaire was tested through field-test interviews (16 GHD patients). In the final stage, data from 120 GHD patients (81 included in a test-retest analysis) were analyzed for internal consistency, test-retest reliability, convergent validity and validity among known groups. RESULTS: The translation panels were successful and the draft version was amended to improve the wording as a result of the field-test interviews. Cronbach's alpha was 0.90 and test-retest reliability 0.88. QoL-AGHDA scores had the expected pattern of association with NHP scale scores and QoL-AGHDA was able to differentiate significantly between patients based on patient-reported general health (p < 0.01) and QoL (p < 0.01). CONCLUSIONS: The adaptation of the QoL-AGHDA for a Brazilian population was successful and the adapted questionnaire was shown to be reliable and valid

    Clinical and molecular aspects of familial ACTH-independent macronodular adrenal hyperplasia

    No full text
    INTRODUÇÃO: A hiperplasia adrenal macronodular independente de ACTH (AIMAH) é uma doença rara, caracterizada pela presença de macronódulos funcionantes nas adrenais e por uma produção aumentada, autônoma e sustentada de cortisol. Constitui uma causa incomum de síndrome de Cushing (SC). A forma esporádica da doença parece ser a mais frequente, no entanto, se desconhece a real prevalência de sua forma familial. Apesar de ser uma entidade clínica conhecida há quase 50 anos, o processo fisiopatológico que culminaria com a AIMAH, as alterações genéticas predisponentes e aspectos clínicos, laboratoriais e radiológicos relevantes da doença ainda não foram elucidados de forma clara. O diagnóstico recente de uma grande família portadora da doença viabilizou a realização do presente trabalho. OBJETIVOS: 1) Caracterizar a evolução da AIMAH em sua forma familial, correlacionando as manifestações clínicas, os dados laboratoriais e os achados radiológicos; 2) investigar a possível associação entre a AIMAH e a ocorrência de meningiomas intracranianos; 3) avaliar a atividade metabólica das adrenais hiperplasiadas na AIMAH; 4) definir o padrão de herança genética da doença na família estudada; e 5) mapear regiões cromossômicas e loci potencialmente relacionados à etiologia genética da AIMAH familial. MÉTODOS: 96 membros da família estudada foram inicialmente submetidos a uma avaliação clínica e laboratorial pormenorizada. Em seguida, foram realizados exames de tomografia computadorizada para a caracterização radiológica das adrenais. Exames de ressonância magnética e de tomografia por emissão de pósitrons com fluordesoxiglicose marcada, acoplada à tomografia computadorizada (18F-FDGPET/CT) foram realizados em pacientes com as formas familial e esporádica da doença para, respectivamente, investigar a presença de meningiomas intracranianos e caracterizar a atividade metabólica das adrenais hiperplasiadas. Foram também realizados testes in vivo para a pesquisa de receptores hormonais aberrantes nos pacientes com a forma familial da doença. Em uma outra etapa do estudo, diferentes técnicas de biologia molecular foram empregadas para a investigação da etiologia genética da AIMAH familial. Desta forma, realizou-se: o sequenciamento do gene do receptor do ACTH (MC2R), um estudo de ligação genética utilizando microssatélites específicos, um estudo de ligação genética em escala genômica utilizando polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) e o sequenciamento de genes suspeitos. RESULTADOS: A avaliação dos indivíduos pertencentes à genealogia permitiu o diagnóstico de 15 casos da doença (7 mulheres e 8 homens) em três gerações consecutivas. A AIMAH era transmitida para as gerações subsequentes tanto pelo sexo masculino como feminino e acometia cerca de metade dos irmãos em alguns segmentos da família. A idade média ao diagnóstico da doença foi de 52,8 +-11,3 anos (32 a 74 anos) e cerca de 86% (12/14) desses pacientes apresentavam SC subclínica. As dosagens do cortisol salivar à meia-noite e do cortisol em urina de 24 horas demonstraram baixa sensibilidade (21% e 14%, respectivamente) para o diagnóstico da doença em sua forma familial. O valor do ACTH plasmático encontrava-se baixo ( < 10 pg/mL) em 46% (5/11) dos pacientes doentes. Em cerca de 62% (8/13) dos casos, foi demonstrada uma redução do valor sérico do sulfato de desidroepiandrosterona (SDHEA). Por regressão logística simples, foi observado que a probabilidade (odds ratio) de um indivíduo apresentar a doença na família era maior diante da presença de pletora, após o diagnóstico de diabetes ou pré-diabetes ou diante do relato de ganho ponderal progressivo. O espessamento de ambas as adrenais associado à presença de nódulos bilaterais foi o achado radiológico mais frequente na forma familial da doença. No entanto, em um terço dos pacientes (5/15) foram encontradas alterações radiológicas em somente uma das adrenais. Durante os testes in vivo para pesquisa de receptores hormonais aberrantes, foram observadas, com frequência, respostas distintas entre os indivíduos doentes pertencentes à família. Nos pacientes submetidos ao exame de ressonância magnética, foram demonstradas imagens típicas de meningiomas intracranianos em um terço (5/15) dos casos. No exame 18F-FDG-PET/CT, foi observado um aumento da atividade metabólica das adrenais hiperplasiadas, tanto nos pacientes com SC manifesta como naqueles com a forma subclínica da doença. O estudo molecular permitiu delimitar nos cromossomos 16 e 11 algumas regiões genômicas potencialmente relacionadas à etiologia genética da AIMAH familial. O sequenciamento de alguns genes suspeitos (GPR56, GPR97 e GPR114), localizados nessas regiões, não demonstrou a presença de mutações. CONCLUSÕES: Na genealogia estudada, o padrão de transmissão da AIMAH foi autossômico dominante, e a SC subclínica foi a forma mais frequente de manifestação da doença. O teste de supressão com 1 mg de dexametasona via oral à meia-noite demonstrou ser o exame laboratorial de escolha para a avaliação inicial dos pacientes suspeitos de apresentarem AIMAH familial, em função, sobretudo, da baixa sensibilidade do cortisol salivar à meia-noite e do cortisol urinário para o diagnóstico da doença. Valores normais do ACTH plasmático foram um achado laboratorial frequente na AIMAH familial e valores baixos do SDHEA sérico demonstraram ser um indício relativamente precoce da SC subclínica associada à doença. Diferentes padrões radiológicos foram demonstrados nas tomografias das adrenais dos pacientes com AIMAH familial, não sendo infrequente a presença de assimetria entre as duas glândulas. Os resultados dos testes in vivo para a pesquisa de receptores hormonais aberrantes foram mais condizentes com a hipótese de que a expressão desses receptores seria um epifenômeno do processo fisiopatológico, resultante da proliferação e desdiferenciação celular. Uma alta prevalência de meningiomas intracranianos foi observada nos pacientes com AIMAH, tanto na forma familial da doença como na forma esporádica. Demonstrou-se também, pela primeira vez, que as adrenais na AIMAH podem exibir uma captação aumentada de 18F-FDG no exame de PET/CT, de forma semelhante às metástases e aos carcinomas da glândula. Por fim, foram delimitadas no cromossomo 16 (16p12.1, 16p11.2, 16q12.1, 16q13 e 16q21) e no cromossomo 11 (11q23.1) as principais regiões do genoma suspeitas de estarem ligadas à etiologia genética da AIMAH familial (genoma de referência: NCBI36/hg18)INTRODUCTION: ACTH-independent macronodular adrenal hyperplasia (AIMAH) is a rare disease characterized by functioning adrenal macronodules and increased, autonomous and sustained cortisol production. This condition is an uncommon cause of Cushing\'s syndrome (CS). While the sporadic form of the disease appears to be the most frequent, the true prevalence of its familial form is unknown. Despite being a known clinical entity for almost 50 years, the pathophysiological process that leads to AIMAH, the predisposing genetic alterations and important clinical, laboratory and radiological aspects of the disease have not been fully clarified. The recent identification of a large group of relatives with familial AIMAH allowed the accomplishment of the present study. OBJECTIVES: The following were the aims of this study: 1) characterize the development of familial AIMAH through correlations between clinical manifestations, laboratory data and radiological findings; 2) investigate the possible association between AIMAH and the occurrence of intracranial meningioma; 3) characterize the metabolic activity of the adrenal glands in this disease; 4) define the inheritance pattern of the disease in the family studied; and 5) map chromosomal regions and loci potentially related to the genetic etiology of familial AIMAH. METHODS: 96 members of the family studied were initially subjected to a detailed clinical and laboratory evaluation. Computed tomography (CT) scans were performed for the radiological characterization of the adrenal glands. Magnetic resonance imaging scans and 18F-fluorodeoxyglucose positron emission tomography/computed tomography (18F-FDG-PET/CT) scans were performed on patients with both forms of the disease (familial and sporadic) to investigate the presence of intracranial meningioma and characterize the metabolic activity of the adrenal glands, respectively. In vivo studies for aberrant hormone receptors were also conducted on those patients with familial AIMAH. In another phase of the study, different molecular biology techniques were employed to investigate the genetic etiology of familial AIMAH. For such, sequencing of the ACTH receptor gene (MC2R), a linkage study using specific microsatellite markers, a single nucleotide polymorphism (SNP)-based genome-wide linkage study and the sequencing of suspect genes were performed. RESULTS: The evaluation of the family revealed the diagnosis of 15 cases of the disease (7 women and 8 men) in three consecutive generations. AIMAH was transmitted to subsequent generations by both genders and half of the siblings were affected in some segments of the family. Mean age at diagnosis was 52.8 +-11.3 years (range: 32 to 74 years) and about 86% (12/14) of the patients exhibited subclinical CS. Both midnight salivary cortisol and 24-hour urinary cortisol demonstrated low sensitivity (21% and 14%, respectively) for the diagnosis of familial AIMAH. Plasma ACTH levels were low ( < 10 pg/ml) in 46% (5/11) of patients with the disease. In about 62% (8/13) of cases, serum dehydroepiandrosterone sulphate (DHEAS) levels were below the normal range. Simple logistic regression models revealed that the probability (odds ratio) of an individual having the disease in the family was greater in the presence of plethora, progressive weight gain or after the diagnosis of diabetes or prediabetes. Adrenal thickening associated with the presence of bilateral nodules was the most common radiological finding in familial AIMAH. However, radiological abnormalities were found in only one of the adrenal glands in one third of the patients (5/15). Throughout the in vivo studies for aberrant hormone receptors, distinct responses were frequently observed among the individuals with familial AIMAH. One third (5/15) of the patients who underwent magnetic resonance imaging scans had typical images of intracranial meningiomas. The 18F-FDG-PET/CT scan revealed increased metabolic activity of the hyperplastic adrenals in patients with both overt and subclinical CS. The molecular studies delimited genomic regions on chromosomes 16 and 11 potentially related to the genetic cause of familial AIMAH. Some suspected genes (GPR56, GPR97 and GPR114), located in these genomic regions, were sequenced, but no mutations were found. CONCLUSIONS: In the extended family studied, AIMAH followed an autosomal dominant pattern of inheritance and subclinical CS was the most common presentation of the disease. The 1 mg overnight dexamethasone suppression test proved to be the screening test of choice for the initial evaluation of patients suspected to have familial AIMAH, due mainly to the low sensitivity of midnight salivary cortisol and 24-hour urinary cortisol as screening tests. A normal level of plasma ACTH was a common laboratory finding in familial AIMAH. Low serum levels of DHEAS proved to be a relatively early finding associated with the subclinical CS determined by the disease. Adrenal CT scans revealed different radiological patterns among patients with familial AIMAH, with a fairly frequent rate of asymmetry between glands. The distinct responses observed throughout the in vivo studies for aberrant hormone receptors, among family members, favor the hypothesis that these receptors may be an epiphenomenon resulting from cell proliferation and dedifferentiation. An increased prevalence of intracranial meningioma was demonstrated in both the familial and sporadic forms of AIMAH. For the first time, it was shown that AIMAH may exhibit increased 18FFDG uptake on the PET/CT scan, similarly to adrenal carcinoma and metastasis. The main genomic regions potentially associated with familial AIMAH were delimited on chromosome 16 (16p12.1, 16p11.2, 16q12.1, 16q13 and 16q21) and chromosome 11 (11q23.1) (reference genome: NCBI36/hg18

    molecular clinical case Clinical and molecular aspects of a pediatric metachronous adrenocortical tumor Aspectos clínicos e moleculares de tumor adrenocortical metacrônico pediátrico

    No full text
    SUMMARY The occurrence of metachronous adrenocortical carcinoma has rarely been described. We report a case of a child with virilizing adrenocortical metachronous tumors that, despite several metastases, presented long-term survival (15 years). We analyzed in this tumor IGF2, IGF1R and FGFR4 gene expression, and evaluated the presence of p.R337H germline p53 mutation and somatic CTNNB1 mutation. IGF2 gene was over-expressed in both left (Weiss score 5) and right (Weiss 7) adrenocortical tumors. IGF1R expression levels were higher in the right adrenocortical tumor. FGFR4 over-expression was also detected in the right adrenocortical tumor. In addition, this patient harbors the germline p.R337H p53 mutation and loss of heterozygosity (LOH) was detected in the tumors. No somatic CTNNB1 mutations were found in both tumors. In conclusion, we demonstrated in this unusual case the over-expression of growth signaling pathways, which are molecular mechanisms previously related to adrenocortical tumorigenesis. Furthermore, the absence of somatic CTNNB1 mutations, which is a molecular marker of poor prognosis in adults, might be related to the long-term survival of this patient. Arq Bras Endocrinol Metab. 2011;55(1):72-7 SUMÁRIO A ocorrência de carcinomas adrenocorticais metacrônicos é raramente relatada. Descrevemos o caso de uma criança portadora de tumor adrenocortical virilizante metacrônico que, apesar das inúmeras metástases, apresentou uma longa sobrevida (15 anos). Analisamos nesse tumor a expressão gênica de IGF2, IGF1R e FGFR4 e avaliamos a presença da mutação germinativa R337H no p53 e mutação somática no gene CTNNB1. O gene IGF2 foi hiperexpresso nos tumores adrenocorticais esquerdo (Weiss 5) e direito (Weiss 7). Os níveis de expressão de IGF1R foram maiores no tumor direito. Hiperexpressão do gene FGFR4 também foi observada no tumor adrenocortical direito. Esse paciente é portador da mutação germinativa R337H no p53, e perda de heterozigose (LOH) foi observada em ambos os tumores. Não foram encontradas mutações no gene CTNNB1 nos tumores. Em conclusão, demonstramos neste caso a hiperexpressão de vias moleculares de crescimento, que são mecanismos previamente relacionados à tumorigê-nese adrenocortical. Além disso, não encontramos mutações somáticas no gene CTNNB1, que é um marcador molecular de mau prognóstico em adultos e poderia estar relacionado à longa sobrevida desse paciente. Arq Bras Endocrinol Metab. 2011;55(1):72-
    corecore