25 research outputs found

    O posto de honra de Luiz Gama

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    Resenha de:FERREIRA, Ligia Fonseca (org.). Lições de resistência: artigos de Luiz Gama na imprensa de São Paulo e do Rio de Janeiro. São Paulo: Edições    SESC, 2020. 392p

    Desconstruindo Discursos de Diferença na Escola

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    Este artigo busca compreender algumas representações artísticas de homens negros nas artes ocidentais (do século XV ao XIX). A análise aqui se volta para a área da educação, pretendendo-se compreender como o discurso da diferença é construído, também, através da arte. Os exemplos de obras artísticas neste escrito são de: Dürer (1471-1528), Rubens (1577-1640), Debret (1768-1848) e Rugendas (1802-1858). Todos esses são artistas importantes dentro da história da arte ocidental. Pretende-se, através das referidas obras analisadas, um entendimento das imagens do homem negro representado em estilo de retrato. Esses trabalhos de arte são Cabeça de um Negro, de Albrecht Dürer; Cabeça de um Homem negro, de Peter Paul Rubens; Diferentes Nações Negras, Jean-Baptiste Debret; e Moçambique, de Johann Moritz Rugendas

    "Sou escravo de oficiais da Marinha": a grande revolta da marujada negra por direitos no período pós-abolição (Rio de Janeiro, 1880-1910)

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    A ética do silêncio racial no contexto urbano: políticas públicas e desigualdade social no Recife, 1900-1940

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    Mais de meio século após o preconceito racial ter se tornado o principal alvo dos movimentos urbanos pelos direitos civis nos Estados Unidos e na África do Sul, e décadas depois do surgimento dos movimentos negros contemporâneos no Brasil, o conjunto de ferramentas legislativas criado no Brasil para promover o direito à cidade ainda adere à longa tradição brasileira de silêncio acerca da questão racial. Este artigo propõe iniciar uma exploração das raízes históricas desse fenômeno, remontando ao surgimento do silêncio sobre a questão racial na política urbana do Recife, Brasil, durante a primeira metade do século XX. O Recife foi eé um exemplo paradigmático do processo pelo qual uma cidade amplamente marcada por traços negros e africanos chegou a ser definida política e legalmente como um espaço pobre, subdesenvolvido e racialmente neutro, onde as desigualdades sociais originaram na exclusão capitalista, e não na escravidão e nas ideologias do racismo científico. Neste sentido, Recife lança luzes sobre a política urbana que se gerou sob a sombra do silêncio racial.More than half a century after racial prejudice became central to urban civil rights movements in the United States and South Africa, and decades after the emergence of Brazil’s contemporary Black movements, Brazil's internationally recognized body of rights-to-the-city legislation still adheres to the country's long historical tradition of racial silence. This article explores the historical roots of this phenomenon by focusing on the emergence of racial silence in Recife, Brazil during the first half of the 20th Century. Recife was and remains a paradigmatic example of the process through which a city marked by its Black and African roots came to be legally and politically defined as a poor, underdeveloped and racially neutral space, where social inequalities derived from capitalist exclusion rather than from slavery and scientific racism. As such, Recife'sexperience sheds light on the urban policies that were generated in the shadow of racial silence

    Teodoro Sampaio e Rui Barbosa no tabuleiro da política: estratégias e alianças de homens de cor (1880-1919)

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    O artigo busca analisar, com base em episódios protagonizados por Teodoro Sampaio e Rui Barbosa, condições e forma de atuação política de homens de cor, entre 1880 e 1919. A trajetória de Sampaio nos permite perceber como um homem de cor, constituído num dos mais tradicionais redutos escravistas nas Américas, interpretou as relações e a gramática política que o forjaram como sujeito no pós-abolição. Teodoro Sampaio atravessou a década de 1880 buscando arregimentar recursos financeiros e políticos que garantissem a compra da alforria dos seus três irmãos e a consolidação da sua carreira de engenheiro. Já Rui Barbosa, branco, jurista, jornalista e político liberal, viveu o mesmo período empenhado na campanha emancipacionista e na luta abolicionista. Em 1919, Sampaio, já renomado, apoiou a campanha presidencial de Rui Barbosa. Naquela ocasião, o passado escravista e a cidadania da população negra justificaram as posições políticas de ambos. As fontes utilizadas são discursos, jornais, correspondência pessoal e inventários
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