1,295 research outputs found

    Caracterização química do grão de ervilha proteaginosa

    Get PDF
    Seminário realizado na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco, no âmbito do Projecto 0186_AGROCELE_3_EO objectivo deste trabalho foi determinar a matéria seca (MS), cinzas, matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), gordura bruta (GB), açúcares totais, amidos e estimar, a partir da composição química, a EM ruminantes, EM suínos, EM aves, ED coelhos e ED cavalos de cada uma de 10 cultivares mais produtivas obtidas num ensaio com 20 cultivares de ervilha proteaginosa (Pisum sativum) realizado na ESACB (Novembro de 2009 a Junho de 2010) (Projecto 0186_AGROCELE_3_E). As análises químicas foram realizadas no Laboratório de Nutrição e Alimentação Animal da ESACB. Para cada cultivar obtiveram-se 4 resultados que foram tratados estatisticamente (média, desvio padrão, ANOVA, teste Duncan). Os resultados obtidos (% na MS) permitem-nos afirmar o seguinte: as 10 variedades de ervilha proteaginosa estudadas constituem importante fonte de energia disponível (glúcidos citoplásmicos) com elevadas percentagens de açúcares solúveis (7,95% ISARD a 9,42% ENDURO) (P0,05), EM suínos (13,57 MJ/kg MS CORRENT a 14,71 MJ/kg MS ALHAMBRA) (P>0,05); EM aves (11,96 MJ/kg MS ENDURO a 12,45 MJ/kg MS AUDIT) (P>0,05), ED cavalos (13,73 MJ/kg MS CORRENT a 14,37 MJ/kg MS ALHAMBRA) (P>0,05) nas diferentes cultivares e apresentam ligeiras diferenças na ED coelho (12,99 MJ/kg MS CORRENT a 13,03 MJ/kg MS ALHAMBRA) (P<0,05). Conclui-se que a ervilha proteaginosa é um excelente alimento para ruminantes e monogástricos, podendo ser fornecida simples ou incluída em alimentos concentrados; é excelente como suplemento energético e proteico uma vez que associa, no mesmo grão, elevados níveis de PB e de amido; apresenta um valor energético relativamente elevado; devido ao baixo teor de GB é um alimento muito interessante para ruminantes e para dietas light de animais de companhia; dependendo do preço de mercado pode vir a substituir, total ou parcialmente, o milho (como fonte de glúcidos facilmente fermentescíveis) e a soja (como principal fonte de proteína).Instituto Tecnológico Agrário de Castilla y León y Instituto Politécnico de Castelo Branco/Escola Superior Agrári

    Nutritional Assessment of Different Field Pea Genotypes (Pisum sativum L.)

    Get PDF
    The aim of this study was to determine the dry matter (DM), ash, organic matter (OM), crude protein (CP), ether extract (EE), crude fiber (CF), total sugars, starches and estimate the metabolizable energy (ME), in ruminants, pigs, poultry, horses and pets (dogs and cats) and digestible energy (DE) in rabbits from the 10 most productive field pea genotypes (Pisum sativum) obtained in a trial with 4 X 20 different genotypes (Project 0186_AGROCELE_3_E). The results (% DM - genotype) allowed us to state the following: all the 10 field pea genotypes grain were an important source of energy (cytoplasmic carbohydrates) with high percentages of soluble sugars (7.95% ISARD to 9.42% ENDURO) (P < 0.05) and starch (38.63% LIVIA to 45.00% AUDIT) (P < 0.05), low CF content (5.99% ISARD to 7.90% CARTOUCHE) (P < 0 05), high CP (22.8% ENDURO to 26.1% CORRENT) (P < 0.05), low levels of EE (0.69% LIVIA to 1.62% CHEROKEE) (P<0.05), ideal level of ME ruminants (11.844 MJ/kg DM - CHEROKEE to 11.883 MJ/kg DM - CORRENT) (P < 0.05), ME pigs (14.683 MJ/kg DM - ISARD to 13.885 MJ/kg DM - CARTOUCHE) (P < 0.05), ME poultry (11.540 MJ/kg DM - LIVIA to 12.868 MJ/kg DM - AUDIT) (P < 0.05), ME horse (11.392 MJ/kg DM - CORRENT to 11.979 MJ/kg DM - AUDIT) (P < 0.05), ME pets (13.116 MJ/kg DM – CORRENT to 13.498 MJ/kg DM - ISARD) (P < 0.05) and DE rabbits (12.977 MJ/kg DM – CARTOUCHE to 13.044 MJ/kg DM - ISARD) (P < 0.05). We concluded that all 10-field pea genotypes are an excellent feedstuff for ruminants and non-ruminants animal and it could be supplied plain or included in concentrate feed because it is an excellent protein and energy supplement. It combines in the same grain high levels of crude protein and starch. Due to the low fat content is a very interesting pulse for pets’ light diets.CERNAS - Supported by National Funds through FCT - Foundation for Science and Technology under the project PEst-OE/AGR/UI0681/201

    Produção de biomassa e análise do teor de proteína em populações portuguesas de Opuntia ficus-indica (L.) Mill

    Get PDF
    A figueira-da-índia (Opuntia ficus-indica (L.) Mill.) é uma espécie com interesse para alimentação humana e animal particularmente em áreas onde a disponibilidade de água é um fator limitante na atividade agrícola. Acresce ainda outras utilizações como sejam o controlo de erosão de solos, a constituição de barreiras anti-incêndio e a produção de biogás. No contexto atual em que, por parte de alguns agricultores, renasceu o interesse por esta espécie, consideramos ser importante a caracterização e avaliação de populações nacionais de O. ficus-indica e a sua comparação com variedades melhoradas, quer com o objetivo da produção de fruto para alimentação humana, quer como forrageira para alimentação animal. Em maio de 2012 foram plantados, na Escola Superior Agrária de Castelo Branco (39º 49' 17.00''N; 7º 27' 41.00''W), num solo de baixa aptidão agrícola, cladódios de dezasseis populações portuguesas de O. ficus-indica, provenientes de diferentes locais, e duas variedades italianas (“Gialla” e “Bianca”). Foi utilizado um delineamento experimental em blocos completos causalizados, com três repetições. Utilizou-se um compasso de 2,5 x 1,5 m e para cada população foram instaladas 15 plantas. As referidas populações foram avaliadas, nos dois primeiros anos de crescimento, quanto à produção de biomassa (utilizando métodos não destrutivos), matéria seca e proteína bruta. Em Abril de 2013 e Março de 2014, foram medidos em cada planta o número total de cladódios (NC) e em cada cladódio o seu comprimento (C), Largura (L) e espessura média (E). A produção de biomassa foi estimada através da determinação da área de cladódios por planta, apenas uma face (AC, cm2) e da produção de matéria verde por planta (MV, g), através da utilização de equações previamente desenvolvidas por regressão linear, AC=15,27+0,772xCxL (r2ajust=0,988) e MV=8,13+0,710xCxLxE (r2ajust=0,954). A determinação de teores em matéria seca (MS) e proteína bruta (PB) foram realizados em amostras de cladódios com um ano (colhidos em setembro de 2013) das seis populações de Opuntia ficus-indica que mais biomassa produziram no primeiro ano de ensaio (populações, 4, 5, 7, 12, 13 e 14). A população 7 corresponde à variedade “Gialla”, sendo as cinco restantes ecótipos nacionais. Após desidratação para determinação da MS, as amostras foram moídas em partículas de 1mm e processadas em duplicado para determinação dos teores em PB (Nx6,25) utilizando o método Kjeldahl. Na análise estatística de resultados, para comparação de médias utilizou-se a ANOVA e como teste de comparações múltiplas utilizou-se o teste de Tukey. Na estimativa da produção de biomassa, analisando apenas as seis melhores populações e para o segundo ano de ensaio, os resultados obtidos para a área de cladódios (cm2) e matéria verde (g) das populações 4, 5, 7, 12, 13 e 14 foram, respetivamente, os seguintes: 5787,6 cm2 (AC) e 10058,5g (MV); 7523,6 cm2 (AC) e 12464,6 g (MV); 8877,5 cm2 (AC) e 14701,9 g (MV); 7552,7 cm2 (AC) e 12937,6 g (MV); 7237,6 cm2 (AC) e 12716,7 g (MV); 7044,2 cm2 (AC) e 13281,3 g (MV). Para a área de cladódios por planta registaram-se diferenças significativas entre populações F(5, 82)=2,5 e P=0,037. Os valores variaram entre 8877,5 cm2 (população 7, “Gialla”) e 5787,6 cm2 (população 4). Já no que se refere à produção de matéria verde, não se registaram diferenças significativas entre as seis melhores populações, F(5, 82)=1,87 e P=0,109. Os valores da matéria verde variaram entre 14701,9 g (população 7, “Gialla”) e 10058,5 g (população 4). Os teores em MS e PB (%MS) das populações 4, 5, 7, 12, 13 e 14 foram, respetivamente, os seguintes: 12,84%MS (±1,621) e 6,99%PB (±0,113); 14,58%MS (±1,142) e 7,25%PB (±0,737); 14,17%MS (±1,429) e 7,24%PB (±0,810); 14,10%MS (±0,669) e 8,25%PB (±0,954); 13,02%MS (±0,858) e 7,84%PB (±0,774); 13,74%MS (±0,861) e 6,80%PB (±0,510). Relativamente à MS, encontraram-se diferenças significativas entre populações (P<0,05) tendo a população 5 apresentado o valor mais elevado (14,58%MS ±1,14) e a população 4 o teor mais baixo (12,85%MS ±1,622). Relativamente à PB, verificou-se que a população 12 (8,25%PB ±0,954) apresentou um teor em PB significativamente mais elevado (P<0,05) em relação às populações 4, 5, 7 e 14 mas não em relação à população 13 (7,84%PB ±0,774). Os cladódios da população 14 apresentaram o teor em PB mais baixo 6,80%PB (±0,510) (P<0,05). Se utilizarmos os cladódios para alimentação de ruminantes e considerarmos como exemplo a população 12 de O. ficus-indica, aquela que apresentou uma concentração proteica mais elevada, verificamos que os 82,5 gPB/kgMS daqueles cladódios são inferiores aos 93,7 gPB/kgMS que satisfazem as necessidades diárias de uma ovelha com 70 kg de peso vivo a produzir por dia 1,3 kg de leite com 7% de gordura. Devido aos baixos teores em MS e em PB, a utilização de cladódios na alimentação de ovelhas em lactação deverá ser acompanhada de forragens secas com elevado teor em MS e PB. Conclui-se que das dezasseis populações de O. ficus-indica em avaliação é possível eleger um grupo de cinco ecótipos nacionais que se aproximam da variedade “Gialla” em termos de produção de biomassa. As populações 5 e 12 destacam-se das restantes por possuirem, respetivamente, teores em MS e PB significativamente mais elevados.CERNAS-IPCB financiado por Fundos Nacionais através da FCT (Projeto PEst-OE/AGR/UI0681/2014

    Estudo do valor nutricional dos cladódios de ecótipos de figueira-da-índia (Opuntia ficus-indica)

    Get PDF
    A figueira-da-índia (Opuntia ficus-indica) (OFI), espécie da família Cactaceae, foi introduzida na Península Ibérica no início do Séc. XVI e encontra-se naturalizada em toda a bacia mediterrânica. A utilização de cladódios na alimentação de ruminantes é importante nalgumas regiões áridas e semiáridas do mundo. Nas regiões mediterrânicas, como acontece no Centro e Sul de Portugal, podem ser utilizados na alimentação animal, em pastoreio direto ou distribuídos à manjedoura, especialmente em períodos do ano em que a disponibilidade qualitativa e quantitativa de pastagem é baixa o que poderá afetar a produção de leite e de carne. Com o objetivo de avaliar o potencial dos cladódios como alimento para pequenos ruminantes, foi realizado um estudo onde se analisou o perfil nutricional de cladódios de cinco ecótipos Portugueses. O material vegetal foi recolhido num campo experimental existente na ESACB. As análises foram realizadas em cladódios com um ano de idade e a cultivar Italiana “Gialla” foi utilizada como termo de comparação. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as populações estudadas para os teores de proteína bruta (PB) e cinzas. Em termos gerais, os cladódios de OFI apresentam baixos teores de matéria seca (MS), PB e fibra em detergente neutro (NDF) e elevados teores de energia metabolizável (EM) e hidratos de carbono não fibrosos. Atendendo à importância que a MS, EM, PB e NDF têm na nutrição de pequenos ruminantes, conclui-se que os cladódios de OFI podem ser utilizados na alimentação de pequenos ruminantes desde que associados a fontes de fibra e de proteína.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Nutritional value of Opuntia ficus-indica cladodes from Portuguese ecotypes

    Get PDF
    The use of Opuntia ficus-indica cladodes as a forage for ruminants has been very important in the semi-arid and arid regions of the world. O. ficus-indica cladodes can be fed to small ruminants especially in periods of the year when there is low quality and quantity of pasture. In Mediterranean regions like South of Portugal during the rainy season the availability of pasture is quantitatively and qualitatively satisfactory, but in critical times of the year the shortage and low nutritive value of forages causes decreased productivity in the ruminant’s production of milk and meat. The aim of this study was to evaluate the nutritional profile of the cladodes from five different Portuguese ecotypes of O. ficus-indica, in comparison with cultivar “Gialla”, and also evaluate its potential use as a feed for ruminants. Among populations’ significant differences were found in crude protein and ash content, and different groups were unfolded. In general, O. ficus-indica has a low content of DM, CP and NDF and high content in NFC and EM. Given the importance that DM, PB and the NDF have for nutrition and feeding of ruminants we conclude that O. ficus-indica can be used in feeding small ruminants provided that animals have access to dry forage and a feed source with high CP content. Used as fodder, O. ficus-indica seems to be an optional interesting feed for small ruminants in driest period of the year

    Utilização de melancia na alimentação de ovelhas em produção

    Get PDF
    Com o objetivo de avaliar a possibilidade de utilização da melancia (Citrullus lanatus) na alimentação de ruminantes caracterizou-se o fruto do ponto de vista nutricional e formulou-se um regime alimentar para ovelhas em lactação. A melancia apresenta elevados teores em PB (14,47%MS ±4,54) e NFC (53,80%MS ±8,89) e baixos teores em MS (3,80% ±1,62), NDF (20,63%MS ±2,80) e ADF (18,39%MS ±2,93). Utilizando a técnica do Quadrado de Pearson, acertámos uma mistura para 45,01%MS constituída por 54,3% melancia + 45,7% feno de aveia. As necessidades diárias de uma ovelha com 70kg de peso vivo a produzir 1,3 kg de leite por dia com 7% de gordura são as seguintes: EM 19,07MJ/dia; PB 183,6g/dia; RDP 148,6g/dia; UDP 35,0g/dia; EE≤98,0g/dia; NDF≥784,0g/dia; NFC≤705,6g/dia; CIMS 1,96kg/dia. Utilizando a mistura como alimento base mais 100g de alimento composto distribuído na ordenha, elaborou-se um regime alimentar (1,8694kgMS/dia de mistura e 0,0906kgMS/dia de alimento composto) que satisfaz as necessidades em EM 19,48MJ/dia, PB 229,47g/dia, RDP 150,62g/dia, UDP 78,85g/dia, EE 46,99g/dia, NDF 791,04g/dia e NFC 752,03g/dia sem ultrapassar a CIMS. Conclui-se que a melancia pode ser utilizada na alimentação de ovelhas quando misturada com feno de aveia. É uma solução alimentar interessante em setembro/outubro quando há carência de pastagem.ABSTRACT In order to evaluate the possibility of using watermelon (Citrullus lanatus) in ruminant diets, this fruit was characterized from the nutritional point of view, and some diets for lactating ewes were designed. Watermelon has a high concentration in CP (14.47%DM ±4.54) and NFC (53.80%DM ±8.89) and low levels in DM (3.80% ±1.62), NDF (20.63%MS ± 2.80) and ADF (18.39%DM ±2.93). Using the Pearson Square ration formulation procedure, a 45.01%DM mixture was aimed, being made of 54.3% watermelon and 45.7% of oats hay. The daily needs of a 70kg bodyweight ewe producing 1.3kg of milk per day with 7% fat are: ME 19.07MJ/day; CP 183.6g/day; RDP 148.6g/day; UDP 35.0g/day; EE≤98.0g/day; NDF≥784.0g/day; NFC≤705.6g/day; DMI 1.96kg/day. Using the mixture as a base-feed complemented with 100g of sheep concentrate distributed during milking operation, a diet was established (1.8694kgDM/day of the mixture and 0.0906kgDM/day of concentrated feed), which meets the requirements in ME 19.48MJ/day, CP 229.47g/day, RDP 150.62g/day, UDP 78.85g/day, EE 46.99g/day, NDF 791.04g/day and NFC 752.03g/day, without exceeding DMI. It is concluded that watermelon can be fed to sheep when mixed with oats hay. This is an interesting feed solution in September/October, a period when there is lack of grass.Empresa Hortas D’Idanha SA; Câmara Municipal de Idanha-a-Nova

    Exopolysaccharides enriched in rare suggars: bacterial sources, production and applications

    Get PDF
    Mini ReviewMicrobial extracellular polysaccharides (EPS), produced by a wide range of bacteria, are high molecular weight biopolymers, presenting an extreme diversity in terms of chemical structure and composition. They may be used in many applications, depending on their chemical and physical properties. A rather unexplored aspect is the presence of rare sugars in the composition of some EPS. Rare sugars, such as rhamnose or fucose, may provide EPS with additional biological properties compared to those composed of more common sugar monomers. This review gives a brief overview of these specific EPS and their producing bacteria. Cultivation conditions are summarized, demonstrating their impact on the EPS composition, together with downstream processing. Finally, their use in different areas, including cosmetics, food products, pharmaceuticals, and biomedical applications, are discussedinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Towards effective culvert design: Monitoring seasonal use and behavior by Mediterranean mesocarnivores

    Get PDF
    Drainage culverts are known to be used by a diverse number of species. To date, most studies looking at culvert usage have been restricted to the dry season. This seasonal bias has limited our understanding of how different species respond to culverts and, consequently, our ability to find effective ways to promote the use of culverts as aids to species movement. The main goal of this study was to examine the role of highway culverts for mesocarnivores throughout the year. We addressed (1) the seasonality of culvert use, (2) the relative importance of culvert structure, highway features, and surrounding landscape on culvert use, (3) the influence of the water depth and cover on culvert use, and (4) the effect of culvert structure on individual behavior. Fifteen culverts were monitored along 2 highways in southern Portugal using video-surveillance cameras and marble dust for 10 consecutive days per season. We used generalized linear mixed models to determine which factors most affected the culvert use and behavior by mesocarnivores. Our results highlight the effect of seasonality and water on culvert use. Culvert use was positively related with species activity throughout the year. All species (except otters (Lutra lutra)) were less likely to use culverts that contained water more than 3 cm deep or covering more than 70 % of the culvert base. Based on our results, future surveys and culvert retrofit design should address (1) the importance of seasonality in the interpretation of results and (2) the complementarity of culvert-specific features (water, ledges, and naturalization). © 2012 Springer Science+Business Media Dordrecht.Peer Reviewe

    Interacção entre duas espécies exóticas de lagostins (pacifastacus leniusculus e procambarus clarkii): estudo experimental com recurso à PIT-telemetria

    Get PDF
    No rio Maçãs (bacia do Rio Douro), no Nordeste de Portugal, coexistem duas espécies de lagostins exóticos, o lagostim vermelho da Louisiana (Procambarus clarkii) e o lagostim sinal (Pacifastacus leniusculus). Para estudar o movimento e padrão de actividade de ambas as espécies foi desenvolvida uma experiência num espaço confinado (300 x 100 cm) e aplicada a técnica da PIT-telemetria (Passive Integrated Technology, UKID Systems, U.K.), com recurso a um MPD (Data-logger) e oito antenas circulares de detecção de transmissores (PIT-tags). Seleccionou-se um local de alimentação e alguns refúgios capazes de fornecer isolamento visual entre lagostins. Foram implantados PIT-tags, com identificação individual, em 5 machos e 5 fêmeas de cada espécie e monitorizado o seu comportamento de forma contínua (dia e noite) ao longo de 15 dias, durante o período estival de dois anos consecutivos. Obtiveram-se cerca de 30 000 dados, diferenciados em termos de frequência de dados repetidos (registos contínuos na mesma antena) e não repetidos por cada animal. A análise dos dados sugere um comportamento diferenciado entre espécies e sexos com dominância do lagostim vermelho relativamente ao lagostim sinal e dos machos sobre as fêmeas. As interacções entre espécies podem estar na origem do afastamento e menor actividade de P. leniusculus dos locais mais próximos da área de alimentação. Por outro lado, as fêmeas de ambas as espécies demonstraram ser menos activas do que os machos
    corecore