research

Caracterização química do grão de ervilha proteaginosa

Abstract

Seminário realizado na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco, no âmbito do Projecto 0186_AGROCELE_3_EO objectivo deste trabalho foi determinar a matéria seca (MS), cinzas, matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), gordura bruta (GB), açúcares totais, amidos e estimar, a partir da composição química, a EM ruminantes, EM suínos, EM aves, ED coelhos e ED cavalos de cada uma de 10 cultivares mais produtivas obtidas num ensaio com 20 cultivares de ervilha proteaginosa (Pisum sativum) realizado na ESACB (Novembro de 2009 a Junho de 2010) (Projecto 0186_AGROCELE_3_E). As análises químicas foram realizadas no Laboratório de Nutrição e Alimentação Animal da ESACB. Para cada cultivar obtiveram-se 4 resultados que foram tratados estatisticamente (média, desvio padrão, ANOVA, teste Duncan). Os resultados obtidos (% na MS) permitem-nos afirmar o seguinte: as 10 variedades de ervilha proteaginosa estudadas constituem importante fonte de energia disponível (glúcidos citoplásmicos) com elevadas percentagens de açúcares solúveis (7,95% ISARD a 9,42% ENDURO) (P0,05), EM suínos (13,57 MJ/kg MS CORRENT a 14,71 MJ/kg MS ALHAMBRA) (P>0,05); EM aves (11,96 MJ/kg MS ENDURO a 12,45 MJ/kg MS AUDIT) (P>0,05), ED cavalos (13,73 MJ/kg MS CORRENT a 14,37 MJ/kg MS ALHAMBRA) (P>0,05) nas diferentes cultivares e apresentam ligeiras diferenças na ED coelho (12,99 MJ/kg MS CORRENT a 13,03 MJ/kg MS ALHAMBRA) (P<0,05). Conclui-se que a ervilha proteaginosa é um excelente alimento para ruminantes e monogástricos, podendo ser fornecida simples ou incluída em alimentos concentrados; é excelente como suplemento energético e proteico uma vez que associa, no mesmo grão, elevados níveis de PB e de amido; apresenta um valor energético relativamente elevado; devido ao baixo teor de GB é um alimento muito interessante para ruminantes e para dietas light de animais de companhia; dependendo do preço de mercado pode vir a substituir, total ou parcialmente, o milho (como fonte de glúcidos facilmente fermentescíveis) e a soja (como principal fonte de proteína).Instituto Tecnológico Agrário de Castilla y León y Instituto Politécnico de Castelo Branco/Escola Superior Agrári

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