14 research outputs found
A reassessment of bunodont metatherians from the paleogene of itaboraí (Brazil): systematics and age of the Itaboraian salma
Early Paleogene metatherians with inflated, low cusps (bunodont dentition), such as Bobbschaefferia, Procaroloameghinia, Protodidelphis, Guggenheimia, and Zeusdelphys have been subject to different interpretations regarding their affinities. A phylogenetic study including these bunodont marsupials and other selected metatherians presented here leads to the recognition of the following taxonomic assignments: "Ameridelphia", Protodidelphidae: Carolocoutoia ferigoloi, Guggenheimia brasiliensis, G. crocheti sp. nov., Protodidelphis vanzolinii, P. mastodontoides (=Robertbutleria mastodontoidea), Periprotodidelphis bergqvisti gen. et sp. nov., and Zeusdelphys complicatus; Marsupialia, Didelphimorphia, Peradectoidea, Caroloameghiniidae: Procaroloameghinia pricei; Australidelphia, Polydolopimorphia, family indet.: Bobbschaefferia fluminensis and aff. Bobbschaefferia sp. The phylogenetic analysis does not support a closer relationship between protodidelphids and living didelphids as well as between Guggenheimia and Mirandatherium. No closer relationship was found between Zeusdelphys with Minusculodelphis and Monodelphopsis. Procaroloameghinia is regarded as a peradectoid didelphimorphian with bunoid dentition convergent with, but without direct affinities to, protodidelphids or polydolopimorphians. Bobbschaefferia is regarded as a basal polydolopimorphian, even though the scarce evidence at hand prevents us from assign it to any particular family of the suborder Hatcheriformes. Correlation with stratigraphic, sedimentary and magmatic data from some of the best studied margin basins in SE Brazil, together with the systematic reassessment of bunodont metatherians from Itaboraí, suggest that the Itaboraian SALMA is latest Paleoceneearly Eocene in age. Itaboraian protodidelphids, sternbergiids and caroloameghiniids are also recorded in the Las Flores locality/ Formation (central Patagonia) and in the La Barda locality (northwestern Patagonia) during the latest Paleocene and early Eocene.Metatérios do Paleógeno inicial com cúspides infladas e baixas (bunodontes) como Bobbschaefferia, Procaroloameghinia, Protodidelphis, Guggenheimia e Zeusdelphys têm sido objeto de diferentes interpretações sobre suas afinidades. Um estudo filogenético, incluindo esses marsupiais bunodontes, assim como outros metatérios selecionados, conduz ao reconhecimento das seguintes atribuições taxonômicas: “Ameridelphia”, Protodidelphidae: Carolocoutoia ferigoloi, Guggenheimia brasiliensis, G. crocheti sp. nov., Protodidelphis vanzolinii, P. mastodontoides (= Robertbutleria mastodontoidea), Periprotodidelphis bergqvisti gen. et sp. nov. e Zeusdelphys complicatus; Marsupialia, Didelphimorphia, Peradectoidea, Caroloameghiniidae: Procaroloameghinia pricei; Australidelphia, Polydolopimorphia, fam. indet.: Bobbschaefferia fluminensis and aff. Bobbschaefferia sp.. A análise filogenética não fornece suporte a uma íntima relação entre protodidelfídeos e didelfídeos viventes. Nenhuma relação próxima foi encontrada entre Zeusdelphys com Minusculodelphis e Monodelphopsis. Procaroloameghinia é posicionado como um didelfimórfio basal (Peradectoidea, Caroloameghiniidae), com dentição bunodonte convergente, porém sem afinidade direta a protodidelfídeos e polidolopimórfios. Bobbschaefferia é considerado como um polidolopimórfio basal, embora sua escassa evidência impossibilite atribuí-lo a qualquer família em particular da subordem Hatcheriformes. Correlação com dados estratigráficos, sedimentares e magmáticos de algumas bacias marginais bem estudadas do sudeste do Brasil, juntamente com a revisão sistemática de metatérios bunodontes de Itaboraí, sugere que a SALMA Itaboraiense é de idade Paleoceno tardioEoceno inicial. Protodidelfídeos, sternbergídeos e caroloameghinídeos itaboraienses são também reportados na localidade/Formação Las Flores (Patagonia central) e na localidade La Barda (NE Patagonia) durante o Paleoceno tardio e o Eoceno inicial.Facultad de Ciencias Naturales y Muse
A reassessment of bunodont metatherians from the paleogene of itaboraí (Brazil): systematics and age of the Itaboraian salma
Early Paleogene metatherians with inflated, low cusps (bunodont dentition), such as Bobbschaefferia, Procaroloameghinia, Protodidelphis, Guggenheimia, and Zeusdelphys have been subject to different interpretations regarding their affinities. A phylogenetic study including these bunodont marsupials and other selected metatherians presented here leads to the recognition of the following taxonomic assignments: "Ameridelphia", Protodidelphidae: Carolocoutoia ferigoloi, Guggenheimia brasiliensis, G. crocheti sp. nov., Protodidelphis vanzolinii, P. mastodontoides (=Robertbutleria mastodontoidea), Periprotodidelphis bergqvisti gen. et sp. nov., and Zeusdelphys complicatus; Marsupialia, Didelphimorphia, Peradectoidea, Caroloameghiniidae: Procaroloameghinia pricei; Australidelphia, Polydolopimorphia, family indet.: Bobbschaefferia fluminensis and aff. Bobbschaefferia sp. The phylogenetic analysis does not support a closer relationship between protodidelphids and living didelphids as well as between Guggenheimia and Mirandatherium. No closer relationship was found between Zeusdelphys with Minusculodelphis and Monodelphopsis. Procaroloameghinia is regarded as a peradectoid didelphimorphian with bunoid dentition convergent with, but without direct affinities to, protodidelphids or polydolopimorphians. Bobbschaefferia is regarded as a basal polydolopimorphian, even though the scarce evidence at hand prevents us from assign it to any particular family of the suborder Hatcheriformes. Correlation with stratigraphic, sedimentary and magmatic data from some of the best studied margin basins in SE Brazil, together with the systematic reassessment of bunodont metatherians from Itaboraí, suggest that the Itaboraian SALMA is latest Paleoceneearly Eocene in age. Itaboraian protodidelphids, sternbergiids and caroloameghiniids are also recorded in the Las Flores locality/ Formation (central Patagonia) and in the La Barda locality (northwestern Patagonia) during the latest Paleocene and early Eocene.Metatérios do Paleógeno inicial com cúspides infladas e baixas (bunodontes) como Bobbschaefferia, Procaroloameghinia, Protodidelphis, Guggenheimia e Zeusdelphys têm sido objeto de diferentes interpretações sobre suas afinidades. Um estudo filogenético, incluindo esses marsupiais bunodontes, assim como outros metatérios selecionados, conduz ao reconhecimento das seguintes atribuições taxonômicas: “Ameridelphia”, Protodidelphidae: Carolocoutoia ferigoloi, Guggenheimia brasiliensis, G. crocheti sp. nov., Protodidelphis vanzolinii, P. mastodontoides (= Robertbutleria mastodontoidea), Periprotodidelphis bergqvisti gen. et sp. nov. e Zeusdelphys complicatus; Marsupialia, Didelphimorphia, Peradectoidea, Caroloameghiniidae: Procaroloameghinia pricei; Australidelphia, Polydolopimorphia, fam. indet.: Bobbschaefferia fluminensis and aff. Bobbschaefferia sp.. A análise filogenética não fornece suporte a uma íntima relação entre protodidelfídeos e didelfídeos viventes. Nenhuma relação próxima foi encontrada entre Zeusdelphys com Minusculodelphis e Monodelphopsis. Procaroloameghinia é posicionado como um didelfimórfio basal (Peradectoidea, Caroloameghiniidae), com dentição bunodonte convergente, porém sem afinidade direta a protodidelfídeos e polidolopimórfios. Bobbschaefferia é considerado como um polidolopimórfio basal, embora sua escassa evidência impossibilite atribuí-lo a qualquer família em particular da subordem Hatcheriformes. Correlação com dados estratigráficos, sedimentares e magmáticos de algumas bacias marginais bem estudadas do sudeste do Brasil, juntamente com a revisão sistemática de metatérios bunodontes de Itaboraí, sugere que a SALMA Itaboraiense é de idade Paleoceno tardioEoceno inicial. Protodidelfídeos, sternbergídeos e caroloameghinídeos itaboraienses são também reportados na localidade/Formação Las Flores (Patagonia central) e na localidade La Barda (NE Patagonia) durante o Paleoceno tardio e o Eoceno inicial.Facultad de Ciencias Naturales y Muse
Protocyon troglodytes (Lund) ( Mammalia, Carnivora ) in the late Pleistocene of Rio Grande do Sul and their paleoecological significance
An incomplete maxilla with P4 and M1, from the late Pleistocene lacustrine sands of the System Barrier III (Santa Vitória Formation), is the first record of Protocyon troglodytes (Lund) for the State of Rio Grande do Sul, Brazil. This material differs from Theriodictis, a closely related genus, in characters of the P4 (protocone more reduced) and M1 (hypocone more reduced, and the inner half mesiodistally narrower and straighter). Differently of southern Brazil living canids such as Chrysocyon brachyurus, Cerdocyon thous and Dusicyon gymnocercus, P. troglodytes developed dental adaptations associated to hypercarnivory in having large paracone on M1, strong reduction of protocone on P4 and reduction and simplification of talonids. In the latest Pleistocene, the climate was colder and grassland landscapes were predominant in southern Brazil, where several potential large and medium-sized ungulate preys were present. Protocyon troglodytes probably preyed on medium-sized grazers or browsers but not on the megafauna, or only on young individuals of this size class.Um maxilar incompleto com P4 e M1, coletado em sedimentitos lacustres do Pleistoceno Tardio do Sistema-Barreira III (Formação Santa Vitória), constitui o primeiro registro de Protocyon troglodytes (Lund) para o Rio Grande do Sul. Este material difere de Theriodictis, gênero intimamente relacionado a Protocyon, em caracteres do P4 (protocone reduzido) e do M1 (hipocone mais reduzido e apresentando sua porção lingual comprimida e retilínea). Diferentemente de canídeos sul-brasileiros atuais como Chrysocyon brachyurus, Cerdocyon thous e Dusicyon gymnocercus, P. troglodytes desenvolveu adaptações dentárias relacionadas à hipercarnivoria, em tendo um grande paracone no M1, forte redução do protocone no P4 e redução e simplificação de talonidos. No final do Pleistoceno o clima foi mais frio e mais seco no sul do Brasil, prevalecendo áreas abertas, onde várias presas potenciais compostas de ungulados de tamanho grande e médio estiveram presentes. Protocyon troglodytes, provavelmente, não predava megamíferos e sim herbívoros de tamanho médio ou apenas indivíduos jovens da megafauna.Fil: Oliveira, Édison V.. Universidade Federal do Rio Grande do Sul; BrasilFil: Prevosti, Francisco Juan. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - La Plata; Argentina. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Ciencias Naturales y Museo. División Paleontología Vertebrados; ArgentinaFil: Pereira, Jamil C.. Museu Municipal de Santa Vitória do Palmar; Brasi
Paleontologia e aspectos geológicos das sucessões do final do Neógeno no sudoeste do Rio Grande do Sul, Brasil
Three fluvial generated sucessions from southwestern Brazil are discussed in its litostratigraphic and paleontological aspects. The fossil content suggests distinct ages between the end of Pliocene and Holocene, sometimes contradictory with the absolute ages. Its correlation with other South American places is also furnished. The Guterres Alloformation is a fi ne to coarse sand and conglomeratic unit that contains only fossil wood logs and is here proposed to correspond to Salto and Salto Chico Formations, respectively from Uruguay and Argentina. However, thermoluminescence ages suggest a Late Pleistocene age, more coherent with the corresponding El Palmar, Argentina, and Touro Passo Formations. To the Touro Passo outcrops are proposed three architectural units, of channel, lateral accretion and flood plains, the last one exclusive from the Barranca Grande locality, also unique in contain autochnous and parauthoctonous mammal rests. The fossil content, with Tupinambis, Hydrochoerus, Tapirus and Tayassu, indicates an Upper Pleistocene age and points to a more warm and wet climate, that could be compared with those that marks the deposition from the northern areas from Uruguay and Argentina (Sopas and Yupói/Toropi Formations). The same correlation could be made to the Sanga da Cruz locality, but with little younger ages and characterized by typical Pampean elements, like Propraopus cf. P. grandis, Glyptodon, Pampaterium typum, and Macrauchenia patachonica. Key words: Quaternary, fluvial deposits, vertebrates, woods, age, South Brazil.Três sucessões do setor sudoeste do Rio Grande do Sul, geradas em ambiente dominantemente fluvial, são revistas em termos litoestratigráficos e paleontológicos. O conjunto dos fósseis de vertebrados sugere diferentes idades, entre o final do Plioceno e Holoceno, e isso estimula a discussão de seus locais de ocorrência e significado temporal. A Aloformação Guterres, composta por arenitos finos a grossos, e arenitos conglomeráticos, contém exclusivamente lenhos silicificados e é sugerida, com base na tafoflora, sua correlação com as formações Salto, Uruguai, e Salto Chico, na Argentina. Idades obtidas por termoluminescência podem indicar, no entanto, que englobe níveis mais jovens e que sua deposição se estenda até o tempo de deposição das formações El Palmar, de Entre Rios, e Argentina, ou Touro Passo, no Brasil. Para a Formação Touro Passo, são reconhecidos três elementos arquiteturais: de canais, acresção lateral, e planície de inundação, os últimos testemunhados apenas na localidade de Barranca Grande. Neste local, os fósseis de vertebrados autóctones e parautóctones sugerem um intervalo correspondente ao Pleistoceno Superior e um clima mais quente e úmido que nos situados mais ao sul e na costa da Argentina, mas similar àquele informado pelas faunas das formações Sopas e Yupói/Toropi, com Tupinambis, Hydrochoerus, Tapirus e Tayassu. Para a Sanga da Cruz, Alegrete, os níveis são propostos como correspondentes a estas mesmas unidades, mas com idades levemente mais jovens, e contêm elementos tipicamente pampeanos, como Propraopus cf. P. grandis, Glyptodon, Pampaterium typum e Macrauchenia patachonica. Palavras-chave: Quaternário, depósitos fluviais, vertebrados, lenhos, idade, sul do Brasil
A reassessment of bunodont metatherians from the paleogene of itaboraí (Brazil): systematics and age of the Itaboraian salma
Early Paleogene metatherians with inflated, low cusps (bunodont dentition), such as Bobbschaefferia, Procaroloameghinia, Protodidelphis, Guggenheimia, and Zeusdelphys have been subject to different interpretations regarding their affinities. A phylogenetic study including these bunodont marsupials and other selected metatherians presented here leads to the recognition of the following taxonomic assignments: "Ameridelphia", Protodidelphidae: Carolocoutoia ferigoloi, Guggenheimia brasiliensis, G. crocheti sp. nov., Protodidelphis vanzolinii, P. mastodontoides (=Robertbutleria mastodontoidea), Periprotodidelphis bergqvisti gen. et sp. nov., and Zeusdelphys complicatus; Marsupialia, Didelphimorphia, Peradectoidea, Caroloameghiniidae: Procaroloameghinia pricei; Australidelphia, Polydolopimorphia, family indet.: Bobbschaefferia fluminensis and aff. Bobbschaefferia sp. The phylogenetic analysis does not support a closer relationship between protodidelphids and living didelphids as well as between Guggenheimia and Mirandatherium. No closer relationship was found between Zeusdelphys with Minusculodelphis and Monodelphopsis. Procaroloameghinia is regarded as a peradectoid didelphimorphian with bunoid dentition convergent with, but without direct affinities to, protodidelphids or polydolopimorphians. Bobbschaefferia is regarded as a basal polydolopimorphian, even though the scarce evidence at hand prevents us from assign it to any particular family of the suborder Hatcheriformes. Correlation with stratigraphic, sedimentary and magmatic data from some of the best studied margin basins in SE Brazil, together with the systematic reassessment of bunodont metatherians from Itaboraí, suggest that the Itaboraian SALMA is latest Paleoceneearly Eocene in age. Itaboraian protodidelphids, sternbergiids and caroloameghiniids are also recorded in the Las Flores locality/ Formation (central Patagonia) and in the La Barda locality (northwestern Patagonia) during the latest Paleocene and early Eocene.Metatérios do Paleógeno inicial com cúspides infladas e baixas (bunodontes) como Bobbschaefferia, Procaroloameghinia, Protodidelphis, Guggenheimia e Zeusdelphys têm sido objeto de diferentes interpretações sobre suas afinidades. Um estudo filogenético, incluindo esses marsupiais bunodontes, assim como outros metatérios selecionados, conduz ao reconhecimento das seguintes atribuições taxonômicas: “Ameridelphia”, Protodidelphidae: Carolocoutoia ferigoloi, Guggenheimia brasiliensis, G. crocheti sp. nov., Protodidelphis vanzolinii, P. mastodontoides (= Robertbutleria mastodontoidea), Periprotodidelphis bergqvisti gen. et sp. nov. e Zeusdelphys complicatus; Marsupialia, Didelphimorphia, Peradectoidea, Caroloameghiniidae: Procaroloameghinia pricei; Australidelphia, Polydolopimorphia, fam. indet.: Bobbschaefferia fluminensis and aff. Bobbschaefferia sp.. A análise filogenética não fornece suporte a uma íntima relação entre protodidelfídeos e didelfídeos viventes. Nenhuma relação próxima foi encontrada entre Zeusdelphys com Minusculodelphis e Monodelphopsis. Procaroloameghinia é posicionado como um didelfimórfio basal (Peradectoidea, Caroloameghiniidae), com dentição bunodonte convergente, porém sem afinidade direta a protodidelfídeos e polidolopimórfios. Bobbschaefferia é considerado como um polidolopimórfio basal, embora sua escassa evidência impossibilite atribuí-lo a qualquer família em particular da subordem Hatcheriformes. Correlação com dados estratigráficos, sedimentares e magmáticos de algumas bacias marginais bem estudadas do sudeste do Brasil, juntamente com a revisão sistemática de metatérios bunodontes de Itaboraí, sugere que a SALMA Itaboraiense é de idade Paleoceno tardioEoceno inicial. Protodidelfídeos, sternbergídeos e caroloameghinídeos itaboraienses são também reportados na localidade/Formação Las Flores (Patagonia central) e na localidade La Barda (NE Patagonia) durante o Paleoceno tardio e o Eoceno inicial.Facultad de Ciencias Naturales y Muse
† Estelestes ensis (Mammalia, Metatheria) from the early Eocene of Baja California (Mexico) as a generalized polydolopimorphian
Estelestes ensis Novaceck et al., 1991 is a curious Paleogene metatherian mammal recognized on the basis of a single specimen from Baja California (Mexico) in southern North America. It comes from early Eocene (Wasatchian age) levels of the Las Tetas de Cabra Formation at “Marsupial Hill” in the Lomas Las Tetas de Cabra site (also known as Punta Prieta; see Novaceck et al., 1991). The specimen consists of a fragmentary left mandible with the last premolar, the roots of the first two molars, and almost complete last two molars (Fig. 1). It was referred to the Didelphini (Marsupialia, Didelphimorphia, Didelphidae, Didelphinae) even though Novaceck et al. (1991) stated that the overall morphology of the type specimen poses intriguing problems regarding its relationships. For example, the very deep, robust jaw of Estelestes distinguishes it from any other Holarctic “didelphine” (at the time Novaceck et al., 1991 published their work, both the concept and extent of Didelphidae and Didelphinae were much broader than today). Interestingly, they concluded that Estelestes had close affinities with “Mirandotherium” (lapsus calami for Mirandatherium), from the early Eocene of Itaboraí, in southeastern Brazil. “Resemblance between the two taxa is nevertheless striking, once again raising the possibility of close relationships among certain early members of the Northern Hemisphere and South American Didelphinae” (Novaceck et al., 1991, p. 16). The affinities of Mirandatherium are contested, having been regarded as part of the Didelphimorphia (e.g., de Paula Couto, 1952a) or Microbiotheria (e.g., Marshall, 1987; McKenna and Bell, 1997; Oliveira and Goin, 2011), or even as an alphadontian (Carneiro, 2019).Fil: Goin, Francisco Javier. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Ciencias Naturales y Museo; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - La Plata; Argentina. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Ciencias Naturales y Museo. División Paleontología Vertebrados; ArgentinaFil: Vieytes, Emma Carolina. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Ciencias Naturales y Museo; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - La Plata; Argentina. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Ciencias Naturales y Museo. División Paleontología Vertebrados; ArgentinaFil: Crespo Roures, Vicente Daniel. Universidade Nova de Lisboa; Portugal. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - La Plata; Argentina. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Ciencias Naturales y Museo. División Paleontología Vertebrados; ArgentinaFil: Oliveira, Édison V.. Universidade Federal de Pernambuco; Brasi
Reevaluation of Therioherpeton cargnini Bonaparte & Barberena, 1975 (Probainognathia, Therioherpetidae) from the Upper Triassic of Brazil
Oliveira, Édison V. (2006): Reevaluation of Therioherpeton cargnini Bonaparte & Barberena, 1975 (Probainognathia, Therioherpetidae) from the Upper Triassic of Brazil. Geodiversitas 28 (3): 447-465, DOI: http://doi.org/10.5281/zenodo.537413
New Fossils of Vertebrates for the Sanga of the Cross (Pleistocene Superior), Alegrete, RS, Brazil
New specimens of Glyptodon sp., Morenelaphus sp., Pampatherium typum and Testudines indet. from the outcroup Salatiel II, Sanga da Cruz, Alegrete, State of Rio Grande do Sul, are reported. The fossils are represented by long bones and isolated and articulated osteoderms. The fossil material comes from conglomerate sandstones assigned to the latest Pleistocene (Lujanian age). The reported absolute dates for the Sanga da Cruz are in according to the Lujanian age, but the reworking evidences coupled with the wide temporal range of the reported Pleistocene taxa disables a better correlation and a paleoecological interpretation.New specimens of Glyptodon sp., Morenelaphus sp., Pampatherium typum and Testudines indet. from the outcroup Salatiel II, Sanga da Cruz, Alegrete, State of Rio Grande do Sul, are reported. The fossils are represented by long bones and isolated and articulated osteoderms. The fossil material comes from conglomerate sandstones assigned to the latest Pleistocene (Lujanian age). The reported absolute dates for the Sanga da Cruz are in according to the Lujanian age, but the reworking evidences coupled with the wide temporal range of the reported Pleistocene taxa disables a better correlation and a paleoecological interpretation
Réévaluation de <i>Therioherpeton cargnini</i> Bonaparte & Barberena, 1975 (Probainognathia, Therioherpetidae) du Trias supérieur du Brésil
Le matériel attribué au cynodonte Therioherpeton cargnini Bonaparte & Barberena, 1975 (Probainognathia, Therioherpetidae), du Trias supérieur de la Formation de Santa Maria supérieure (Carnien du Sud du Brésil) a été réévalué. L’analyse phylogénétique rassemble Therioherpeton Bonaparte & Barberena, 1975 et Riograndia Bonaparte, Ferigolo & Ribeiro, 2001 dans un groupe monophylétique, mais cette hypothèse n’est que faiblement soutenue. Les Therioherpetidae diffèrent des autres Probainognathia par l’obliquité croissante de l’implantation des postcanines supérieures, d’avant en arrière dans la série dentaire. Les dents supérieures et inférieures sont comprimées labio-lingualement. Les Therioherpetidae apparaissent comme le groupe-frère des Tritheledontidae sur la base de caractères tels que l’agrandissement de certaines incisives, ou le développment de facettes d’usure. À la différence des analyses phylogénétiques antérieures, les Therioherpetidia et les Tritheledontidae apparaissent comme formant, avec Brasilitherium Bonaparte, Martinelli, Schultz & Rubert, 2003 et Brasilodon Bonaparte, Martinelli, Schultz & Rubert, 2003, un groupe monophylétique qui est lui-même le groupe-frère d’un groupe non résolu incluant Prozostrodon Bonaparte & Barberena, 2001 et Mammaliaformes.Material previously assigned to the Late Triassic cynodont Therioherpeton cargnini Bonaparte & Barberena, 1975 from the upper Santa Maria Formation (late Carnian) is reevaluated. A phylogenetic analysis groups Therioherpeton Bonaparte & Barberena, 1975 and Riograndia Bonaparte, Ferigolo & Ribeiro, 2001 in a monophyletic group, although support for this hypothesis is weak. Therioherpetidae are distinguished from all other probainognathians by upper teeth with the imbrication angle increasing in the posterior postcanines. In addition, upper and lower postcanine teeth are labio-lingually narrow. The Therioherpetidae are the sister group of the Tritheledontidae by virtue of characters such as the presence of some enlarged incisors, lower incisor 1 enlarger and the others small, and by the presence of simple longitudinal facet in most of the crown length. In contrast to previous phylogenetic analyses, therioherpetids and tritheledontids compose with Brasilitherium Bonaparte, Martinelli, Schultz & Rubert, 2003 and Brasilodon Bonaparte, Martinelli, Schultz & Rubert, 2003 a monophyletic group, which in turn is the sister-group of an unresolved group including Prozostrodon Bonaparte & Barberena, 2001 and Mammaliaformes.</p