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    Câncer colorretal com obstrução em alça fechada e ruptura do ceco: um relato de caso / Colorectal cancer with closed loop obstruction and cecum rupture: a case report

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    O câncer colorretal (CCR) refere-se a neoplasia que afeta toda a extensão do cólon. Já o câncer do retossigmoide refere-se a presença de neoplasia na porção final do cólon sigmoide e reto. O CCR apresenta alta incidência em todo o mundo, atingindo a faixa etária de 35 a 80 anos. Os principais fatores de risco para a doença são a alimentação gordurosa e deficiente em fibras, consumo frequente de bebidas alcóolicas, idade acima de 50 anos e história de pólipos colorretais ou de doenças inflamatórias do intestino. O diagnóstico da doença pode ser realizado por pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia. O tratamento pode ser cirúrgico, quimioterapia e radioterapia, usadas isoladas ou associadas, a depender da história clínica do paciente. O presente estudo tem como objetivo relatar um caso clínico de câncer no retossigmoide, evoluindo com obstrução em alça fechada com ruptura do ceco. A paciente apresentou evolução pouco comum do câncer de retossigmoide. Tal quadro clínico propiciou diversas complicações no caso e a paciente infelizmente foi a óbito. Os dados descritos podem contribuir com os conhecimentos sobre essa patologia, implicações envolvidas, formas de diagnóstico, terapêutica e prognóstico

    Atypical Mandibular Osteomyelitis in an Ewe Caused by Coinfection of Pseudomonas aeruginosa and Lactococcus raffinolactis

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    Background: Osteomyelitis is defined as a bone inflammation involving the cortical and medullary regions, usually caused by the local invasion of opportunistic microorganisms. The inflammatory reaction of bone may extend to the periosteum and soft tissues, compromising adjacent structures far from the initially infected foci. Different classifications of transmission routes, gravity levels, and tissues involved in animal and human osteomyelitis are available. In humans, the infection can reach bone tissue by exogenous or hematogenous pathways. This paper reports an atypical case of mandibular pyogranulomatous osteomyelitis in an ewe caused by concomitant Pseudomonas aeruginosa and Lactococcus raffinolactis infection. Case: The animal presented a 1-month history of progressive mandibular enlargement refractory to conventional therapy. In a physical examination, an increased volume located in the ventrolateral region of the right ramus of the mandible was observed. Fine-needle aspiration of the lesion enabled isolation in bacteriological culture of Pseudomonas aeruginosa and Lactococcus raffinolactis using matrix-assisted laser desorption/ionization time-of-flight mass spectrometry (MALDI-TOF MS). Besides support care procedures and antimicrobial treatment approaches for the sheep based on in vitro tests, the animal died due to the severity of the clinical signs and the progressive worsening of the general health status. The radiographic image examination of the mandibular region revealed a severe and infiltrative periodontal reaction, with a predominance of a great number of neutrophils and macrophages, necrotic areas, and bone destruction, characterized histologically as a pyogranulomatous rection. At post mortem examination, a large pyogranuloma was observed in the entire horizontal branch of the mandible as well, showing a dark yellowish content of coarse consistency, caseous appearance, and bone fragmentation. Discussion: Ovine mandibular osteomyelitis is a well-established bone inflammation involving the cortical and medullary regions, characterized clinically by local enlargement, asymmetry, pain sensitivity, edema, hyperthermia, infiltrate caseous or suppurative material, and bone rarefaction. In the current report, 1-month history of progressive enlargement of the mandibular region, prostration, and weight loss in an ewe were referred. Where clinical and epidemiological features, bacteriological, cytological, histological, and mass spectrometry diagnostic approaches were assessed to diagnostic. Most reports involving the etiology of ovine mandibular osteomyelitis have been diagnosed based on classical phenotypic tests. Here, the concomitant identification of P. aeruginosa and L. raffinolactis infection was possible using mass spectrometry (MALDI-TOF), highlighting the importance of molecular methods in the diagnosis of animal diseases. In addition, the differentiation between Lactococcus and Enterococcus species is difficult, which could underestimate the diagnosis of Lactococcus species as a primary pathogen from animal diseases. We report, for the first time, a fatal case of mandibular pyogranulomatous osteomyelitis in a sheep caused by Pseudomonas aeruginosa and Lactococcus raffinolactis coinfection. Keywords: sheep, ovine osteomyelitis, Lactococcus sp., Pseudomonas sp., MALDI-TOF MS

    Legalização da Cannabis sativa no Brasil e seus mecanismos no tratamento de doenças neurológicas

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    Introdução: A Cannabis sativa é uma planta nativa da Ásia Central. É considerada quimicamente complexa por apresentar substâncias de diferentes classes, destacando-se os canabinoides, os quais são classificados em dois grupos: os canabinoides psicoativos, onde se encontra o ∆9-tetraidrocanabinol (∆9-THC ou THC) e o ∆8-tetraidrocanabinol; e os não psicoativos que são o Canabidiol (CBD) e o Canabinol. No Brasil, popularmente conhecida por maconha, é considerada uma droga ilícita para uso recreativo, além do que o plantio e a produção de medicamentos com base em seus derivados são ainda proibidos no país, exceto em casos com decisões judiciais legais para obter os benefícios dessa erva. Atualmente, são reconhecidas a eficácia e a segurança do uso terapêutico da maconha no tratamento de doenças que acometem o sistema nervoso. Tal fato evidencia a relevância do presente trabalho. Objetivo: Compreender os mecanismos bioquímicos da Cannabis sativa relacionados ao tratamento de doenças neurológicas e discutir sobre sua legalização para fins medicinais no Brasil. Material e Método: Esse estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura estruturada a partir de 20 artigos publicados entre 2016 e 2019, mediante buscas nas bases de dados PubMed e Google Acadêmico, além de consultas ao site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Para tanto, utilizou-se os seguintes Descritores em Ciências da Saúde: “cannabis” e “sistema nervoso”. Resultados: O receptor canabinoide tipo 1 (CB1) e o receptor canabinoide tipo 2 (CB2) são responsáveis pela ligação aos derivados da Cannabis, desencadeando efeitos de sinalização denominados Sistema Endocanabinoide. Esse conhecimento aprimorou o desenvolvimento de medicamentos à base de canabinoides no mundo. Outros estudos mostraram que o CBD tem um perfil farmacológico amplo, mas ao contrário do THC, o CBD não ativa receptores CB1 ou CB2 e tem, apenas, efeitos subjetivos sutis, sendo que o THC é mais potente do que o CBD na prevenção e tratamento de doenças neurodegenerativas, esclerose múltipla, convulsões, epilepsias, esquizofrenia, doença de Parkinson e depressão. Segundo a ANVISA, o uso controlado de substâncias da maconha para fins medicinais vem sendo discutido pelas esferas governamentais e deverá, em breve, ser legalizado no Brasil nos casos de doenças graves e sem outras alternativas terapêuticas. Conclusão: Quanto à legislação brasileira, desde 2014 pequenos avanços relacionados ao uso da maconha para fins medicinais ocorreram, como a autorização do Conselho Federal de Medicina para médicos prescreverem Canabidiol para crianças com epilepsia e a comercialização do Mevatyl ®, primeiro medicamento registrado pela ANVISA à base de CBD e THC. No entanto, devido, sobretudo, aos efeitos prejudiciais da maconha, o Poder Judiciário e parte da população se mostram resistentes à legalização, impedindo o avanço do uso desse composto no tratamento de doenças neurológicas, além das dificuldades impostas às pesquisas nessa área. Portanto, apesar dos aspectos promissores de moléculas extraídas da Cannabis sativa, ainda são necessários mais estudos com o intuito de elucidar os mecanismos de ação bioquímica que conferem essas propriedades, bem como conhecer os possíveis efeitos colaterais e esclarecer a farmacocinética e a farmacodinâmica desses compostos antes de ser usado em seres humanos. Palavra

    Metodologias inovadoras que facilitam o aprendizado de anatomia humana

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    Introdução: Os estudos sobre anatomia humana têm passado por inovações significativas nos últimos tempos. Com isso, o ensino, antes baseado em formas tradicionais, atualmente vem sendo substituído por metodologias ativas e inovadoras, as quais garantem uma aprendizagem com maior qualidade. Todavia, observa-se uma certa resistência das universidades brasileiras frente a tais inovações. Dessa forma, esse estudo torna-se de grande relevância no âmbito educacional, visto que apresenta as principais metodologias aplicadas e os seus benefícios, sobretudo na formação acadêmica de profissionais de saúde. Objetivo: Considerando a importância dessa disciplina para os cursos da área de saúde, o presente estudo tem por objetivo identificar metodologias inovadoras que possam facilitar o aprendizado de anatomia humana. Material e método: Para isso, foi realizada uma revisão integrativa de literatura por meio de buscas nas bases de dados PubMed, BVS e SciELO, mediante os seguintes Descritores em Ciências de Saúde: “anatomy” e “innovation and learning”, que significam, em português, “anatomia” e “inovação e aprendizagem”, respectivamente. Os estudos mais recentes e relevantes que tratam do tema sobre o ensino e aprendizagem de anatomia humana foram selecionados e lidos na íntegra. Resultados: Dessa forma, foi possível observar que o uso de novas metodologias se mostra mais eficiente. Existem outros métodos de avaliação no processo de ensino aprendizagem, como o “Flipped Classroom”, onde a transmissão de informações é realizada com auxílios do professor, para que o aluno trabalhe de forma independente antes das aulas, podendo assim dedicar o tempo de ensino presencial a um aprendizado mais complexo, contando com a ajuda do professor. Isso permite o desenvolvimento dos alunos de forma que a aprendizagem seja algo mais concreto, tendo como resultado a formação criativa, independente, crítica e reflexiva. Em suma, metodologias inovadoras estão a todo momento sendo desenvolvidas com o uso da tecnologia que permeia o campo do conhecimento e estudos. Dessa forma, novidades que auxiliam e facilitam o aprendizado dos alunos surgem não só para o estudo da anatomia humana, mas também para outras diversas disciplinas que se beneficiam da tecnologia. Conclusão: A partir desses dados podese concluir que essas novas metodologias inovadoras devem ser introduzidas na rotina de aulas sobre anatomia humana, e outras disciplinas, para facilitar o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes. Portanto, é necessário que haja um maior engajamento dos centros acadêmicos e do Poder Público, de forma a obter mais recursos financeiros que facilitem a introdução de métodos inovadores no Brasil

    Perfil epidemiológico das pessoas soropositivas para HIV no Brasil no período entre 2008 a 2017

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    Introdução: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma Infecção Sexualmente Transmissível causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Esse vírus ataca, principalmente, os linfócitos TCD4+, células imunológicas responsáveis por defender o organismo de doenças. O vírus pode alterar o DNA dessas células fazendo cópias de si mesmo. Depois da multiplicação, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. Além de sua potencial capacidade de disseminação e gravidade, há um preconceito social em relação às pessoas que vivem com o HIV positivo, o que dificulta a adesão e procura desses pacientes ao tratamento. O panorama da AIDS é um problema de saúde pública, o que justifica a importância de traçar o perfil desses pacientes no país para a elaboração de políticas públicas efetivas. Objetivo: Realizar um levantamento epidemiológico com o intuito de traçar um perfil das pessoas soropositivas para o HIV no Brasil. O foco principal é estabelecer uma relação entre a ocorrência da AIDS, sexo, idade, escolaridade e a região do Brasil onde ocorrem o maior número de casos. Material e Método: Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo, de caráter epidemiológico, com base nos dados obtidos no DATASUS de 2008 a 2017. Analisou-se dados específicos do portal de epidemiologia, casos de AIDS no Brasil. Resultados: De 2008 a 2017, foram registradas 381.640 pessoas portadoras de HIV no Brasil, sendo 64% homens (245.537 homens). Sobre esse conjunto, foi adicionado um filtro para sexo e um filtro para escolaridade, classificado em analfabeto, fundamental completo, médio completo e superior completo. Foi encontrado um subconjunto de 89.897 casos, após a aplicação desses filtros. Assim, percebe-se que os casos de AIDS não conservam uma relação direta com a escolaridade, já que houve um significativo aumento dos casos notificados com o aumento da escolaridade, representado principalmente pela quantidade de notificações em pessoas com ensino médio completo, correspondendo a 47% do número total investigado. Além disso, o homem apresenta-se como maioria entre os portadores, independente da escolaridade, representando 71,4% do montante analisado. Ponderando por faixa etária e sexo, forma-se um novo subconjunto de 84.299 pessoas a partir do conjunto inicial. Observa-se uma prevalência alarmante de soropositivos na faixa etária de 20 a 49 anos, correspondendo a 81% dos casos analisados. Nesse subconjunto etário, novamente o sexo masculino é maioria nas notificações, sendo 65% do grupo etário analisado. Em uma última análise, há uma prevalência em regiões mais desenvolvidas. A região sudeste, que detém o maior PIB per capita conforme os dados do IBGE, apresenta 42,2% dos casos notificados. Conclusão: Este estudo apresenta limitações numéricas pois os dados do DATASUS apresentam uma defasagem média de 2 anos, de maneira que não refletem a incidência exata da AIDS no Brasil. Contudo, os montantes analisados no período pesquisado refletem uma prevalência fidedigna, a qual pode ser usada como ponto de partida pelo Governo para políticas públicas de saúde. Assim, a partir do levantamento epidemiológico feito, pode-se elaborar um perfil geral da pessoa soropositiva no Brasil. Hipoteticamente, o soropositivo apresenta ensino médio completo, faixa etária entre 20 a 49 anos e reside no Sudeste do país. Esses dados servem como norteadores de políticas públicas que devem ser elaboradas para o tratamento e prevenção da AIDS no Brasil

    Atualizaçâo em tratamentos para pacientes comtranstorno depressivo maior

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    Introdução: A depressão é uma doença psicobiológica e social, com estados incomuns de consciência. Apesar de recentes avanços no tratamento verifica-se prejuízos sociais, ocupacionais, físicos e mortalidade. A terapêutica indica a prescrição de medicamentos antidepressivos. Entretanto, há casos em que o paciente não responde ao tratamento, com no mínimo 2 medicamentos diferentes em doses eficazes e em tempo adequado, denominando-se de depressão refratária, transtorno depressivo maior (TDM) ou depressão resistente ao tratamento. A terapêutica em TDM nem sempre é suficiente, sendo necessárias outras alternativas. O TDM não é bem diagnosticado nem atendido pelos setores de saúde no Brasil, seja por desconhecimento, negligência ou falta de cuidados terapêuticos. Objetivo: Apresentar as alternativas mais atuais para tratamento do TDM para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Material e método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com buscas nas bases de dados PubMed e Google Acadêmico, estruturada utilizando-se o Descritor em Ciências da Saúde: “transtorno depressivo maior”, em inglês ou português. Foram selecionados 12 estudos publicados entre 2016 e 2019. Resultados: um grupo de pacientes com TDM foi tratado com estimulação do nervo vago, utilizando dispositivo semelhante a um marcapasso, que envia pulsos regulares de energia elétrica para o cérebro, apresentou melhores desfechos clínicos do que o grupo controle com tratamento usual, com administração de antidepressivos. Um estudo demonstrou que a administração intravenosa de cetamina, anestésico com efeito hipnótico e analgésico, apresenta ação antidepressiva rápida e eficiente. Outro estudo mostrou que os inibidores do transportador de serotonina tratam com eficácia o TDM elevando a 5-hidroxitriptamina extracelular do cérebro. Todavia, menos da metade dos pacientes responderam apropriadamente. Um dos entraves das terapias do TDM é o início tardio da ação de todos os antidepressivos existentes, fazendo com que esse tipo de doença alcance elevados níveis de morbidade. Um estudo analisou 20 pacientes com resistência ao tratamento, utilizou 2 doses de psilocibina e mostrou que os sintomas reduziram com melhora significante em um período até 6 meses após esse tratamento. Apesar dos avanços recentes no tratamento farmacológico e não-farmacológico da depressão refratária, muitos pacientes não respondem a terapia medicamentosa, o que faz com que a maioria dos pacientes com TDM não apresentem prognósticos positivos. Conclusão: o TDM requer mais estudos melhor estabelecidos associados ao manejo na prática clínica, principalmente com pacientes resistentes ao tratamento para depressão. Além do mais, torna-se necessária maior compreensão dos mecanismos envolvidos nos antidepressivos e ações no organismo humano, possibilitando procedimentos terapêuticos mais efetivos. Os profissionais de saúde devem respeitar os aspectos biológicos e não biológicos da doença, uma vez que a etiologia da depressão é multifatorial e a própria fisiopatologia permanece desconhecida

    Saúde mental e continuidade da oncoterapia na pandemia por COVID-19

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    A doença por coronavírus 2019 (Covid-19) modificou a vida da população, afetando diversos aspectos. Quanto aos pacientes oncológicos, o tratamento foi dificultado durante esse período. Essa dificuldade está relacionada a consequências negativas na saúde mental desses pacientes. Esse cenário exigiu que os profissionais de saúde redesenhassem os cuidados oncológicos, priorizando ajustes terapêuticos. Dessa maneira, por mais que a restrição social em tempos de pandemia seja indispensável, faz-se necessária a organização de estratégias para estimular a continuidade à oncoterapia, criando-se medidas para minimizar o impacto desse período pandêmico no bem-estar, diagnóstico, prognóstico e tratamento dos pacientes oncológicos. O objetivo desta pesquisa é analisar os impactos da pandemia por Covid-19 na saúde mental e no seguimento terapêutico de pacientes oncológicos da Unidade de Combate ao Câncer (UNICCA) de Anápolis, Goiás. O presente trabalho trata-se de um estudo analítico, de natureza quantitativa, do tipo transversal. O estudo será realizado através da aplicação do Questionário de Saúde Geral (QSG-12) em pacientes oncológicos, na cidade de Anápolis, Goiás, na Fundação James Fanstone/UNICCA, totalizando uma amostra prevista de 250 pacientes. Esta pesquisa será submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa e iniciará mediante a sua aprovação. As análises estatísticas serão realizadas utilizando o teste de normalidade Shapiro Wilk. Os resultados esperados visam analisar os impactos da pandemia por Covid-19 na saúde mental e no seguimento da oncoterapia em pacientes da Fundação James Fanstone/UNICCA, por meio de questionários aplicados pelos autores desse estudo, a partir de instrumentos validados

    Growth hormone in children and adolescents with cystic fibrosis

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    The recombinant human growth hormone (rhGH) can improve weight gain, physical growth, clinical and lung in cystic fibrosis (CF). However, the routine use, although promising, is not established in the literature. The objective of this study was to assess the benefits of rhGH in children and adolescents with CF. We conducted a systematic review in the database PubMed, Lilacs, SciELO and Cochrane, in the period 2000-2010, using the keywords: cystic fibrosis, growth hormone, children and adolescents. We found 77 articles and included 11 randomized controlled trials, with 290 children and adolescents with CF. The short-term use (1-24 months) of rhGH improved the height, weight, growth rate, bone mineral content and components of pulmonary function. Adverse effects, like diabetes, were not observed in the studies. The short-term use of rhGH improved growth and body composition in patients with CF.O hormônio de crescimento recombinante humano (rhGH) pode melhorar o ganho ponderal, o crescimento físico e as condições clínicas e pulmonares na fibrose cística (FC). Entretanto, o uso rotineiro, embora promissor, não está estabelecido na literatura. O objetivo deste trabalho foi verificar os benefícios do rhGH em crianças e adolescentes com FC. Realizou-se uma revisão sistemática nas bases de dados PubMed, Lilacs, SciELO, Cochrane, no período de 20002010, utilizando-se as palavras-chave: fibrose cística, hormônio de crescimento, crianças e adolescentes. Foram encontrados 77 artigos, sendo incluídos 11 estudos randomizados controlados, com 290 crianças e adolescentes com FC. O uso em curto prazo (1-24 meses) do rhGH melhorou estatura, peso, velocidade de crescimento, massa óssea e componentes da função pulmonar. Efeitos adversos como diabetes não foram observados nos estudos. O uso em curto prazo do rhGH melhorou o crescimento e a composição corporal em pacientes com FC.67167

    Polimorfismo genético em pacientes com esquizofrenia

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    Introdução: A esquizofrenia é uma psicopatologia em que as principais características incluem alucinações, delírios, transtornos de pensamento e fala e déficit na cognição. Ainda são desconhecidos todos os mecanismos cerebrais que promovem os sintomas relacionados à esquizofrenia, entretanto, sabe-se que há uma considerável relação entre a doença e o polimorfismo genético, que consiste em variações na sequência de DNA. Objetivo: O trabalho tem como objetivo avaliar a relação entre o polimorfismo genético e a esquizofrenia. Material e Método: Trata-se de uma revisão de literatura a partir de 17 artigos redigidos em língua inglesa, 2 em língua portuguesa e 1 em língua espanhola, obtidos das bases de dados do PubMed, Scielo e Lilacs, selecionados utilizando- se os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): “schzofrenia”, “polymorphism” e “genes”, com critério de data de publicação entre 2014 e 2019. Foram selecionados artigos que relataram o polimorfismo genético em pacientes esquizofrênicos. Resultados: Os resultados foram diversos, baseados nas modificações fisiológicas na atuação de determinados genes, relacionadas com o pleiotropismo e com a poligenia da doença. Entretanto, a tradução genômica é de difícil compreensão científica, tendo em vista a sua localização: o tecido cerebral. Contudo, constatou-se que um paciente esquizofrênico com a variante 141 C do gene DRD2 (gene associado ao receptor D2 de dopamina), também associado com o polimorfismo Taq1A e com genótipo homozigoto para alelo Ins C tem mais chance de apresentar baixo nível de colesterol HDL (high density lipoprotein) quando comparado a um paciente com a mesma doença, no entanto, com genótipo heterozigoto. Além disso, o deficit de processamento cognitivo na esquizofrenia é influenciado pelo polimorfismo funcional do Val 158 Met COMT (a função da enzima COMT é degradar a dopamina, um neurotransmissor que intervém no processo de cognição), isso ocorre, provavelmente, como consequência de uma menor disponibilidade de dopamina no córtex pré-frontal. Conclusão: Diante do exposto, constataram-se descobertas de polimorfismos em genes específicos que evidenciam a relação entre as alterações clínicas da esquizofrenia e a poligenia da doença, o que também está associada às disfunções dos neurotransmissores do tecido cerebral. Contudo, na literatura, poucos genes foram estudados, então, são necessárias mais pesquisas sobre essa psicopatologia, visando o bem estar máximo do paciente

    Efeitos da depressão pós-parto associados ao desenvolimento da criança

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    Introdução: Todo recém-nascido é dependente de outro ser humano para que possa sobreviver e a mãe é a principal pessoa capaz de acolher com qualidade a criança nos primeiros meses de vida, visto que as relações mãe-filho são estabelecidas desde a gestação e, posteriormente, é com a mãe que o bebê tem os seus primeiros contatos. No entanto, em casos de depressão pós-parto, a mulher pode desenvolver sérios quadros de tristeza, agressividade, negligência, rejeição e indiferença diante do filho, o que interfere negativamente no desenvolvimento do bebê. Dessa forma, esse estudo é de importante relevância, uma vez que essa temática não tem sido tão abordada na sociedade, devendo ser analisada com mais cautela. Objetivo: Avaliar a correlação da depressão pós-parto com o desenvolvimento infantil. Material e método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura mediante 15 artigos publicados entre os anos de 2015 e 2019 nas bases de dados do PubMed, SciELO e Google Acadêmico. Para tanto, foi utilizado os seguintes Descritores em Ciências da Saúde: “depressão pós-parto” e “relações mãe-filho”. Resultados: Estudos recentes demonstraram que a depressão após o parto influencia de forma negativa na psique da criança, a qual poderá crescer com um ego fragilizado e com sentimento de insegurança diante da sociedade, podendo desenvolver até mesmo severas psicopatologias. Outros estudos científicos afirmam que esse quadro clínico faz com que muitas mulheres abandonem o aleitamento materno, prejudicando, assim, a saúde da criança. Além disso, há um entrave referente à precariedade no diagnóstico dessa doença, já que, muitas vezes, as mudanças no comportamento da mãe até são percebidas, porém, há uma ausência de esclarecimento acerca da patologia, o que dificulta a procura por tratamento e, desse modo, a cura. Conclusão Ao ser diagnosticada com depressão pós-parto, a mulher deve, o quanto antes, receber tratamento adequado por profissionais de saúde qualificados e apoio dos familiares, de forma a minimizar as consequências para o desenvolvimento normal da criança. Portanto, são necessários mais estudos acerca desse tema para que essa doença seja mais esclarecida e debatida tanto nas instituições acadêmicas como na sociedade, com o fito de se evitar o rompimento da díade mãe-bebê. Introdução: Todo recém-nascido é dependente de outro ser humano para que possa sobreviver e a mãe é a principal pessoa capaz de acolher com qualidade a criança nos primeiros meses de vida, visto que as relações mãe-filho são estabelecidas desde a gestação e, posteriormente, é com a mãe que o bebê tem os seus primeiros contatos. No entanto, em casos de depressão pós-parto, a mulher pode desenvolver sérios quadros de tristeza, agressividade, negligência, rejeição e indiferença diante do filho, o que interfere negativamente no desenvolvimento do bebê. Dessa forma, esse estudo é de importante relevância, uma vez que essa temática não tem sido tão abordada na sociedade, devendo ser analisada com mais cautela. Objetivo: Avaliar a correlação da depressão pós-parto com o desenvolvimento infantil. Material e método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura mediante 15 artigos publicados entre os anos de 2015 e 2019 nas bases de dados do PubMed, SciELO e Google Acadêmico. Para tanto, foi utilizado os seguintes Descritores em Ciências da Saúde: “depressão pós-parto” e “relações mãe-filho”. Resultados: Estudos recentes demonstraram que a depressão após o parto influencia de forma negativa na psique da criança, a qual poderá crescer com um ego fragilizado e com sentimento de insegurança diante da sociedade, podendo desenvolver até mesmo severas psicopatologias. Outros estudos científicos afirmam que esse quadro clínico faz com que muitas mulheres abandonem o aleitamento materno, prejudicando, assim, a saúde da criança. Além disso, há um entrave referente à precariedade no diagnóstico dessa doença, já que, muitas vezes, as mudanças no comportamento da mãe até são percebidas, porém, há uma ausência de esclarecimento acerca da patologia, o que dificulta a procura por tratamento e, desse modo, a cura. Conclusão Ao ser diagnosticada com depressão pós-parto, a mulher deve, o quanto antes, receber tratamento adequado por profissionais de saúde qualificados e apoio dos familiares, de forma a minimizar as consequências para o desenvolvimento normal da criança. Portanto, são necessários mais estudos acerca desse tema para que essa doença seja mais esclarecida e debatida tanto nas instituições acadêmicas como na sociedade, com o fito de se evitar o rompimento da díade mãe-bebê.&nbsp
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