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    Parto pré-termo

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    More than 70% of neonatal and infant morbidity and mortality occurs in infants born preterm. Spontaneous preterm birth is a syndrome in which the parturitional process may be initiated by one or more pathways culminating in cervical ripening, decidual activation, uterine contractions and ruptured membranes. Major risk factors for preterm birth are a history of previous preterm delivery and multifetal gestation, but most women who deliver preterm have no apparent risk factors. Every pregnancy is potentially at risk. Progesterone supplementation reduces the risk of preterm birth by about 40% in women with a singleton pregnancy who have had a previous spontaneous singleton preterm birth and in women with a short cervix on ultrasound examination in the current pregnancy. Other obstetrical interventions to reduce neonatal morbidity such as, antenatal glucocorticoids, tocolysis and antibiotics for group B streptococcal prophylaxis, are effective tertiary therapies but have no opportunity to reduce de incidence of preterm birth.Mais de 70% da morbidade e mortalidade neonatal e infantil é secundária à prematuridade. O parto pré-termo espontâneo é uma síndrome na qual o processo da parturição pode ser iniciado por um ou mais caminhos que levam às alterações do colo uterino, ativação decidual, contrações uterinas e rotura das membranas ovulares. Os principais fatores de risco para o parto pré-termo são a história prévia de parto pré-termo e a gestação gemelar, mas a maioria das mulheres que têm filhos prematuros não apresentam fatores de riscos aparentes. Toda gravidez potencialmente possui risco. A suplementação com progesterona reduz o risco de parto pré-termo em aproximadamente 40%, em mulheres com feto único e que tiveram um parto pré-termo com feto único e em mulheres com colo curto detectado pela ultrassonografia transvaginal na gravidez atual. Outras intervenções obstétricas que reduzem a morbidade neonatal tais como, a corticoterapia antenatal, a tocólise e a antibioticoterapia profilática para o estreptococo do grupo B, são terapêuticas terciárias eficazes mas não reduzem a incidência de parto pré-termo

    Misoprostol e parto pré-termo

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    Cervicometria na gravidez: sua relevância na prevenção do parto pré-termo

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    O parto pré-termo continua a ser a principal causa de mortalidade e morbilidade perinatal, apesar das melhorias na prevenção, no diagnóstico e no tratamento. Várias estratégias têm sido tentadas para diminuir a incidência de parto pré-termo mas, infelizmente, todas elas têm sido ineficazes. No entanto, a existência de uma relação inversa entre o comprimento do colo do útero em mulheres grávidas e o risco de parto pré-termo levou a que a Cervicometria (medição do comprimento cervical uterino) se tornasse o método de rastreio de risco de parto pré-termo mais consensualmente aceite. Neste contexto, a avaliação do colo do útero por ecografia transvaginal, entre as 22 e as 24 semanas de gestação, permite identificar as grávidas com alterações do comprimento (colos curtos <25mm e muito curtos <15mm), associadas a risco de parto pré-termo. A detecção destas grávidas com alto risco de parto pré-termo, permite aplicar medidas adequadas a evitá-lo, tais como a suplementação com Progesterona e a Ciclorrafia (Cérclage), e assim prevenir ou atrasar a ocorrência de parto pré-termo nas populações seleccionadas.Preterm birth remains the leading cause of perinatal mortality and morbility despite improvements in obstetrical prevention, diagnosis and treatment. Various strategies have been tried to reduce the incidence of preterm birth but, unfortunately they all have been ineffective. However, the existence of an inverse relationship between the uterine cervical length in pregnant women and the risk of preterm birth led to the systematic measurement of cervical length that became the most widely used method of screening for preterm birth risk. In this context, the evaluation of the cervix by tranvaginal ultrasound, at 22 and 24 weeks of gestation, allows to detect pregnant women with cervical changes, particularly on the length (short cervix <25mm and very short <15mm) and so to predict an increased risk of preterm birth. The detection of these pregnant women at higher risk for preterm birth (short cervices) allows to initiate the most appropriate measures such as supplementation with Progesterone and Cerclage to prevent or delay the occurrence of preterm birth in the selected populations

    Prevenção do parto pré-termo: o papel do enfermeiro especialista em saúde materna e obstetrícia

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    Objetivo: Adquirir conhecimentos técnicos, científicos e humanos que permitam uma prestação de cuidados de enfermagem especializados na prevenção do parto pré-termo. Método: Estágio realizado sob metodologia de supervisão clínica. Realizado um estudo descritivo, exploratório de abordagem quantitativa. Foi aplicado um questionário baseado em dois instrumentos de avaliação de risco de gravidez e de parto pré-termo a uma amostra de 54 grávidas com diagnóstico de ameaça de parto pré-termo. Assegurados procedimentos éticos. Tratamento de dados através do Software IBM® SPSS® Statistic, versão 24. Resultados: Foram cumpridas as experiências do ensino prático. A pesquisa revelou que um instrumento de avaliação de risco específico para parto pré-termo é o mais indicado para avaliar o risco, no entanto não existe nenhum instrumento de avaliação que permita avaliar o risco real. Conclusões: O papel do Enfermeiro especialista em saúde materna e obstetrícia na prevenção do parto pré-termo passa pela vigilância especializada da gravidez, pela Educação para a Saúde e relação de confiança estabelecida com a Grávida; Abstract: Objective: Acquire technical, scientific and human knowledge to provide specialized nursing care in preterm birth prevention. Method: Internship performed under clinical supervision. Conducted a descriptive, exploratory study of quantitative approach. Applied questionnaire based on two Pregnancy and preterm birth risk assessment tools to 54 pregnant women with threat of preterm birth. Ethical procedures ensured. Data handling through IBM® SPSS® Statistic Software, version 24. Results: The experiences of practical teaching were fulfilled. Research has shown that a preterm birth-specific risk assessment tool is best suited for risk assessment, however there is no assessment tool to measure the real risk. Conclusions: The role of Midwife’s in preterm birth prevention includes specialized surveillance of pregnancy, Health Education and a relationship of trust established with Pregnant

    Inibição do trabalho de parto pré-termo: vivência de mulheres

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    TCC (graduação em Enfermagem) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópoli

    Parto pré-termo tardio e de termo precoce em Portugal

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    Copyright © Ordem dos Médicos 2016Introduction: Late preterm birth (defined as birth between 34 and 36 complete weeks' gestation) and early term birth (defined as birth between 37 and 38 complete weeks' gestation) have become a topic of recent discussion as the morbidity associated with delivery at these gestational ages has become increasingly evident. Our objective was to evaluate the characteristics of late preterm and early term birth in Portugal. Material and methods: We developed a survey questionnaire that was sent to the Obstetric Department of all public hospitals in Portugal. The questionnaire consisted on questions on prevalence and mode of delivery of late preterm and early term period and associated neonatal morbidity and mortality. The questions referred solely to single births occurred during 2013. Results: We received completed questionnaires from 14 hospitals, corresponding to nearly one third (33.5%) of total deliveries in Portugal. We report 5.4% of late preterm and 27% of early term deliveries. Approximately two thirds of late preterm and three quarters of early term deliveries were spontaneous. The cesarean section rate was higher in late preterm (39.1%) than in early term (26.4%) births. Neonatal complications were more frequent in late preterm neonates (34.2%) when compared to early term neonates (14.2%). Discussion: The prevalence of late preterm and early term birth in our cohort is comparable, although slightly reduced, to other published series. Conclusion: The obstetric community should raise efforts to limit deliveries below 39 weeks' gestation to the ones with a valid medical indication.Introdução: Nos últimos anos, vários autores evidenciaram a morbilidade associada aos partos ocorridos entre as 34 e 36 semanas (pré-termo tardio) e entre as 37 e 38 semanas de gestação (termo precoce). Neste sentido, pretendemos realizar um estudo epidemiológico dos partos que ocorrem nestas idades gestacionais, em Portugal. Material e Métodos: Realizámos um inquérito, que foi aplicado a todos os hospitais públicos de Portugal, acerca da prevalência e via de parto nos partos pré-termo tardios e de termo precoce, e morbilidade e mortalidade neonatal associada. As questões referiam-se apenas a gestações de feto único e a partos ocorridos em 2013. Resultados: Incluímos 14 hospitais, correspondendo a 33,5% dos partos ocorridos em Portugal, em 2013. Verificámos que 5,4% dos partos ocorreram no período pré-termo tardio e 27% no termo precoce. Aproximadamente dois terços dos partos pré-termo tardio e três quartos dos partos de termo precoce foram espontâneos. A taxa de cesariana foi mais elevada entre as 34 e 36 semanas de gestação (39,1%) do que entre as 37 e 38 semanas (26,4%). As complicações neonatais foram mais frequentes após um parto pré-termo tardio (34,2%), quando comparadas com os de termo precoce (14,2%). Discussão: Na nossa amostra, a prevalência de parto pré-termo tardio e de termo precoce, ainda que ligeiramente inferior, é comparável à publicada em estudos anteriores. Conclusão: É importante que a comunidade obstétrica nacional adote atitudes no sentido de limitar os partos antes das 39 semanas de gestação. Assim, nestas idades gestacionais os partos devem possuir uma indicação médica válida.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Doença periodontal e o parto pré-termo

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    Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizA doença periodontal é uma patologia de etiologia bacteriana, que se manifesta sob variadas formas clínicas, nomeadamente, a periodontite e a gengivite. Esta doença compromete as estruturas que envolvem e suportam as peças dentárias, apresentando como fator etiológico a placa bacteriana existente na cavidade oral. A presença de placa bacteriana promove uma inflamação, causada pela libertação de mediadores inflamatórios por parte do hospedeiro, no sentido de evitar a sua progressão. No entanto, é a presença das bactérias periodontopatogénicas, juntamente com outros fatores, que vai modular a resposta do hospedeiro, permitindo a progressão da doença e, consequentemente, a destruição dos tecidos que rodeiam o dente, podendo levar à perda de peças dentárias. A gravidez é um processo fisiológico acompanhado de variadas alterações responsáveis pelo desenvolvimento de uma resposta nos tecidos de suporte do dente, passíveis de desencadear gengivite ou periodontite. Os riscos do aparecimento desta patologia crónica na gestante são as complicações obstétricas, tais como o parto prematuro – principal causa de mortalidade e morbilidade neonatal em todo o mundo. A prevenção do parto prematuro, através de tratamento periodontal eficaz durante a gestação, é um assunto que ainda não apresenta respostas consensuais, uma vez que os estudos realizados apresentam resultados pouco coerentes. No entanto, é reconhecido que o plano terapêutico médico-dentário da paciente grávida tem como principal prioridade o controlo da placa bacteriana. Este controlo, permite a redução dos agentes causadores de inflamação nos tecidos gengivais, de forma a evitar o desenvolvimento/aparecimento da doença periodontal e consequentemente aumentar o risco de parto pré-termo

    Parto Pré-termo: Experiência do Centro Hospitalar Cova da Beira, E.P.E.

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    Introdução: o parto pré-termo continua a ser um problema sério em Portugal. Vários mecanismos têm sido apontados para a ocorrência do parto antes de estarem completas as 37 semanas de gestação, no entanto não se têm desenvolvido medidas eficazes para reduzir o número de partos pré-termo. Valorizar as condições de risco continua a ser a melhor atitude face a este problema. Objetivos: com este estudo pretendemos identificar os fatores, de risco acrescido para o parto pré-termo, nas mulheres da Cova da Beira. Assim, a finalidade desta investigação assenta na fundamentação de intervenções clínicas preventivas. Metodologia: procedemos a uma investigação observacional retrospetiva através da consulta de processos clínicos de utentes do Centro Hospitalar Cova da Beira, E.P.E. Foram incluídas todas a mulheres com parto pré-termo ocorrido entre 1 de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2015, excluindo-se aquelas com gravidez múltipla. Para estudo comparativo, obteve-se um grupo controlo de mulheres com parto de termo no mesmo período e instituição. Consultando os registos clínicos, identificaram-se várias características (variáveis) maternas e gestacionais com potencial risco para parto pré-termo. Usando o SPSS Statistics versão 23.0, para cada variável fizemos análises comparativas entre os grupos, avaliando possíveis associações. Posteriormente, realizou-se um modelo de regressão logística para perceber quais os fatores de risco maternos que melhor explicam a ocorrência de parto pré-termo espontâneo. Resultados: no período considerado a percentagem de partos pré-termo foi aproximadamente 6,6%. As grávidas com parto pré-termo apresentaram associação estatística com: baixa escolaridade (p<0,001), ausência de trabalho assalariado (p<0,001), estado civil solteira (p=0,028); hábitos tabágicos (p=0,027); seguimento em consulta de psiquiatria (p=0,001); antecedente de parto pré-termo (p<0,001); antecedente de aborto (p=0,044); vigilância inadequada da gravidez (p<0,001); anemia na gravidez (p=0,001); infeção do trato urinário (p<0,001) ou infeção vaginal (p=0,048) durante a gravidez; doença hipertensiva na gravidez (p<0,001); pré-eclâmpsia (p=0,002) e ameaça de parto pré-termo (p=0,002). Considerando apenas os partos pré-termo espontâneos, o modelo de regressão logística, destaca a doença hipertensiva na gravidez e a baixa escolaridade como fatores de risco dominantes. Conclusões: no sentido de prevenir o parto pré-termo, na região da Cova da Beira, o diagnóstico precoce e controlo da doença hipertensiva na gravidez afiguram-se de grande importância, tal como a promoção de igualdade de acesso ao ensino. No entanto, na prática clínica, há que considerar que o parto pré-termo é um processo multifatorial, pelo que o médico deve estar atento e valorizar os múltiplos fatores de riscos.Introduction: preterm birth remains a serious problem in Portugal. Several mechanisms have been suggested for the occurrence of childbirth before the 37 weeks of gestation, however, there are no effective measures to prevent preterm birth. Identifying the risk conditions and acting upon them is still the best attitude towards this problem. Objectives: the intention of this study is to identify the increased risk factors for preterm birth in woman located in Cova da Beira. Thus, the purpose of this investigation is to find the basis of preventive clinical interventions. Methods: we performed a retrospective observational research through the consultation of clinical records of patients of the Cova da Beira Hospital Center. All women with preterm birth between January 1st 2013 and December 31th 2015 were included, except the ones with multiple pregnancies. To perform a comparative study, we obtained a control group of women with term birth in the same period and institution. Several maternal and gestational characteristics (variables) with potential risk for preterm birth were identified by consulting the clinical records. Using SPSS Statistics version 23.0, for each variable a comparative analysis between groups was done, evaluating possible associations. Subsequently, a logistic regression model was developed to understand which maternal risk factors better explain the occurrence of spontaneous preterm birth. Results: in the considered period, the percentage of preterm childbirth was approximately 6.6%. Pregnant women with preterm birth presented a statistical association with: low education (p<0,001); absence of wage labor (p<0,001); single marital status (p=0,028); smoking habits (p=0,027); psychiatry follow-up (p=0,001); history of preterm birth (p<0,001); history of abortion (p=0,044); inadequate prenatal care (p<0.001); anemia during pregnancy (p=0,001); urinary tract infection (p<0,001) or vaginal infection (p=0,048) during pregnancy; hypertensive disorder of pregnancy (p<0,001); pre-eclampsia (p=0,002) and threat of preterm birth (p=0,002). Considering only the spontaneous preterm births, the logistic regression model emphasizes hypertensive disorder of pregnancy and low education as the most dominant risk factors. Conclusions: to prevent preterm birth in the Cova da Beira region, early diagnosis and control of hypertensive disorder of pregnancy seem to be of great importance as well as the promotion of equal access to education. However, in clinical practice it must be considered that preterm birth is a multifactorial process thus the physician must be aware of the multiple risk factors
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