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    OS NOMES E AS COISAS: (RE)DISCUTINDO A LINGUAGEM DO CRÁTILO DE PLATÃO

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    Este artigo apresenta uma (re)discussão de cunho teórico acerca da linguagem, especificadamente no que tange à aplicação dos nomes em relação às coisas, trazida por Platão no Diálogo Crátilo. Para tanto, este estudo encontra-se organizado em três partes: i) Síntese do Crátilo; ii) Os nomes e as coisas: por natureza ou convenção? iii) (Re)discutindo a linguagem: do Crátilo aos diálogos atuais. Assim, intenciona-se com este artigo expor, de modo organizado, as principais ideias postas no texto platônico e, a partir disso, rediscutir a noção de linguagem. Com embasamento nas discussões de Dietzsch (2007), Oliveira (2001), Mondada e Dubois (2003) e Piqué (1996), especificadamente, o estudo realizado revela que o conhecimento em torno da linguagem é inconclusivo, não há respostas a respeito da aplicação dos nomes em relação às coisas, e dinâmico, os objetos que nomeiam as coisas são resultados de (re)construções de natureza intersubjetiva. Espera-se, com este artigo, conduzir uma compreensão esclarecedora acerca desse diálogo, que apresenta uma discussão canônica sobre do ato de nomear, de referir-se às coisas, hoje ressignificada nos estudos linguísticos, estes inevitavelmente alicerçados nas investigações de cunho filosófico

    LINGUAGEM E REALIDADE: UMA ANÁLISE DO CRÁTILO DE PLATÃO

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    O artigo procura explicitar o uso paródico que Platão faz do método etimológico de Crátilo. Como conseqüência, a posição platônica não se resume a uma simples negação aporística das teses naturalista e convencionalista, mas sim que ambas revelam aspectos essenciais da linguagem humana, aspectos estes que tomam possível o conhecimento e a enunciação da verdade

    Programa de uma filosofia da linguagem racionalista : à guisa de uma (re)atualização do Crátilo de Platão

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    O presente artigo tem como objetivo apresentar e discutir algumas das teses centrais de Platão no diálogo Crátilo concernentes à teoria da verdadeira nomeação. Mais precisamente, pretende-se discutir a contra-perspectiva de Sócrates à perspectiva de Hermógenes, no mencionado diálogo, acerca do estatuto do “nome” na verdadeira significação das coisas. Dessa contra-perspectiva surge a proposta segundo a qual uma teoria da verdadeira significação das coisas não pode ser fundada por uma “linguagem natural”, mas unicamente por uma “linguagem” purificada de qualquer conteúdo sensível.The goal of the present article is to present and discuss some of the central Plato's theses in the dialogue Cratylus concerning the theory of true denomination. More precisely, we intend to discuss the counter-view of Socrates to Hermogenes’ perspective in the mentioned dialogue about the status of “name” in the true meaning of things. From this counter-view appears the proposal that which a theory of true meaning of things cannot be founded by a “natural language”, but only by a “language” purified of any sensitive content

    Estudo sobre o Crátilo de Platão: a primazia da questão ontológica e a crítica ao uso das etimologias

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2014.2015-02-05T20:21:41

    Lógica e Gramática em Aristóteles

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    Platão: nomear é uma ação

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    Naming is an action. Every action requires the right instruments for being carry out. The speech follows strictly the nature of making speech, because everything has its natural form of being. Speaking requires instruments, because speaking is an action. The instruments of the speech are the names, produced by those who really know how, by natural resources. The names change, because people can always add or remove letters of its form. This way, the god's names have different forms in different places. But, all names are conventions among the speakers, in each group the names vary according to what were agreed in that group. So, the names vary from people to people, but they are always right names, because they follow the natural tradition of naming in that group.Resumo: Nomear é uma ação. Toda ação requer instrumentos adequados para ser executada. A fala segue rigorosamente a natureza de fazer a fala, porque tudo tem sua forma natural de ser. Falar requer instrumentos, porque falar é uma ação. Os instrumentos da fala são os nomes, produzidos por quem de fato sabe como, por meio dos recursos naturais. Os nomes mudam, porque sempre se pode acrescentar ou tirar letras de sua forma. Assim foi que os nomes dos deuses são ditos de maneiras diferentes em lugares diferentes. Mas, todos os nomes são acordos ou convenções entre os falantes, em cada grupo os nomes variam de acordo com o que estiver convencionado. Portanto, os nomes variam de povo para povo, mas são sempre nomes certos, porque seguem a tradição natural de se nomear para aquele povo

    É possível aprender a coisa sem o nome?

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    The Crátilo is the dialog platonic that you have as theme central the language. On it they meet-if thesis what influence the most various theories from language. The dialog that's a discussion on the subject of the designs naturalist and conventionalist from language she presents and refute for Plato for no we'll take the knowledge real. Thanks to this stint Plato proposed a language ideal represented on affirmation of what “is possible learn the things without the name”. The purpose of this product is expose the three conceptions of language discuss for Plato and on, his consequence to explicit the dimension pragmatic from language underlying the conventionalism intermediary the ambiguity and imperfection from language and the relation among language and knowledge. And lastly, intermediary the idea of what it is possible learn the things without the title, establish relation with the verbal as of this date passages from Letter Seventh, of the Fedro and of the Sophist. This text that's a reflection hermeneutic of apprehension of the problem of the knowledge and thing.O Crátilo é o diálogo platônico que tem como tema central a linguagem. Nele encontram-se teses que influenciaram as mais diversas teorias da linguagem. O diálogo é um debate sobre as concepções naturalista e convencionalista da linguagem apresentadas e refutadas por Platão por não levarem ao conhecimento verdadeiro. Devido a essa limitação Platão propõe uma linguagem ideal representada na afirmação de que “é possível aprender as coisas sem o nome”. O propósito desse artigo é expor as três concepções de linguagem discutida por Platão e, em suas conseqüências, explicitar a dimensão pragmática da linguagem subjacente ao convencionalismo mediante a ambigüidade e imperfeição da linguagem e a relação entre linguagem e conhecimento. E por fim, mediante a idéia de que é possível aprender as coisas sem o nome, estabelecer relação com a oralidade a partir de passagens da Carta Sétima, do Fedro e do Sofista. Esse texto é uma reflexão hermenêutica de compreensão do problema do conhecimento e coisa
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