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    Mutagênese insercional da estirpe PAL5 de Gluconacetobacter diazotrophicus por transposição in vitro.

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    O presente trabalho mostra a utilidade da técnica de mutagênese insercional para a estirpe PAL5 de G. diazotrophicus, usando o transposon comercial EZ::Tn5 transposon insertion kit (Epicentre, número de catálogo EZI982K). Para avaliar a utilidade desta estratégia, a técnica foi aplicada ao gene GdluxI (GenBank YP 001603070), envolvido em monitoramento populacional ou quorum sensing, e que foi identificado no genoma da estirpe PAL5 (ROUWS, 2008). Esta técnica de mutagênese insercional não se restringe a este gene e pode ser aplicada a outros genes da estirpe PAL5 de G. diazotrophicus.bitstream/item/42765/1/COT116-09.pd

    Isolation, screening and characterization of microorganisms with potential for biofuels production

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    Tese de mestrado. Biologia (Microbiologia Aplicada). Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2012Rapid global population growth has increased the demand for food and energy supply. The limited oil reserves, pollution concerns, global warming and political instability and disagreements, lead to an increased financial support for sustainable and environmental sources of energy, biofuels. In the last decades there is an increasing interest in the development of the bioethanol production from lignocellulosic residues, which do not compete directly with food. However, the low efficient conversion of cellulosic biomass to biofuels hinders its success. Alternative substrates are inulin containing plants, as Jerusalem artichoke, representing a renewable and inexpensive raw material for industry and biofuel production. In this work, the main goal was to search for new microorganisms, with high potential to produce bioethanol, due to the presence of better ethanologenic characteristics or ability to produce relevant hydrolytic enzymatic machinery. From the isolation and screening of 98 novel strains, 7 were selected and further characterized. A preliminary identification was performed using FISH. Three isolates which showed inulinase capacity gave a putative identification as Z. bailii strains, and the best (Talf1) was optimized and characterized for inulinase production. Talf1 enzymatic extract presented maximum activity (8.7 U/ml) at 45 ºC and pH 5.5, and high stability at 30ºC. Talf1 isolate was used in a Consolidated Bioprocessing (CBP) and its enzymatic extract in a Simultaneous Saccharification and Fermentation (SSF) process, for bioethanol production, obtaining an ethanol yield of 45% and 47% from pure inulin; and a yield of 51% and 48% from Jerusalem artichoke juice, respectively. Four selected isolates from strawberry tree fruit (STF) were used in a fermentation assay using STF juice, producing 86 - 100 g/l of ethanol from this raw material, at a very high yield (47-50%). These results show the enormous potential of inulin and Jerusalem artichoke as substrates for bioethanol production and the application of these novel yeasts as ethanol and/or inulinase producers.A exploração de novos recursos energéticos foi crucial para a revolução tecnológica que ocorreu no início do século 19. Já nesse século se conhecia o enorme potencial do álcool como fonte de energia, visto que o primeiro protótipo de motor de ignição foi desenhado para funcionar com este combustível. No início do século 20, a produção de etanol foi substituída pela gasolina, devido ao baixo custo de extração. Os combustíveis fósseis têm sido, desde então, a principal fonte de energia utilizada. O rápido aumento da população tem intensificado a necessidade do aumento de produção alimentar e energética. As limitadas reservas de petróleo, preocupações ambientais, o aquecimento global e a instabilidade política renovaram o interesse e, consequentemente, o apoio financeiro direcionada para o desenvolvimento de fontes renováveis de energia, como os biocombustíveis. Vários tipos de biocombustíveis têm sido estudados, mas apenas dois são produzidos à escala industrial: o biodiesel e o bioetanol. O bioetanol apresenta as melhores qualidades para a sua utilização nos atuais motores, podendo ser utilizado como aditivo na gasolina, sendo por isso, o biocombustível mais utilizado a nível mundial (Antoni et al., 2007). A produção mundial de bioetanol à escala industrial utiliza principalmente duas fontes naturais: Saccharum officinarum (cana-de-açúcar) e Zea mays L. (milho). A cana-de-açúcar é sobretudo utilizada no Brasil, sendo o segundo maior produtor mundial de bioetanol, enquanto o milho é a principal fonte natural utilizada nos E.U.A., o maior produtor mundial. Estes dois países representam 88% da produção global (REN21). Na produção de bioetanol ocorre a fermentação alcoólica dos substratos naturais, diretamente a partir da cana-de-açúcar (que contém principalmente sacarose); para a bioconversão do milho (composto principalmente por amido) há necessidade de um passo prévio de hidrólise enzimática para a sua conversão em açúcares simples. O bioetanol obtido a partir de culturas agrícolas produzidas exclusivamente para esse fim, ocupando assim área cultivável, denomina-se Bioetanol de 1ª Geração (1G). Este tipo de produção levanta questões morais e éticas porque, deste modo, o bioetanol compete diretamente com a produção alimentar (Luo et al., 2009). Para ultrapassar este problema, tem sido proposto a utilização de resíduos lenhocelulósicos, como substratos, para produção de Bioetanol de 2ª Geração (2G). Este bioetanol não compete diretamente com a produção alimentar, apesar de consumir recursos agroindustriais. Atualmente a conversão de biomassa lenhocelulósica em bioetanol é ainda um procedimento caro e de baixa eficiência, sendo economicamente desfavorável a sua aplicação (Gibbons and Hughes, 2009). O principal obstáculo é o custo do pré-tratamento para conversão dos vários polímeros (celulose, hemicelulose, xilano, etc.) em açucares simples (glucose e xilose principalmente) que esta biomassa necessita, quer seja por degradação enzimática (com custos associados de produção de extratos enzimáticos); quer seja a aplicação de métodos químicos, como hidrólise ácida (que para além do seu custo, leva à produção de composto inibidores do crescimento microbiano). Existem vários bioprocessos propostos para a produção em larga escala de 2G nomeadamente a hidrólise separada da fermentação (SHF), em que o passo de hidrólise da biomassa lenhocelulósica antecede a fase de produção de bioetanol; a fermentação e sacarificação simultâneas (SSF), neste caso há a adição exógena de enzimas ou a co-fermentação de biomassa com um microrganismo produtor das enzimas necessárias à conversão dos polímeros nos seus monómeros, disponibilizando assim os açúcares simples para o microrganismo etanologénico os converter em etanol; e o bioprocesso consolidado (CBP), em que a produção de enzimas para a hidrólise enzimática e a produção de etanol ocorrem por ação do mesmo microrganismo (considerado o melhor processo conceptual) (Lynd, 1996). Infelizmente não está descrito nenhum microrganismo que, simultaneamente, seja capaz de produzir a maquinaria enzimática necessária para a hidrólise da biomassa lenhocelulósica e que a produção de etanol atinja valores de rendimento e produtividade economicamente viáveis. Dadas as dificuldades de implementação à escala industrial do 2G e movidos por preocupações ambientais, de utilização de solos cultiváveis e o desequilíbrio atual no ciclo de carbono, levou alguns cientistas a desenvolver o Bioetanol de 3ª Geração (3G). Este bioetanol recorre a microalgas com elevado conteúdo nutritivo para a sua produção. Ao invés de aproveitar resíduos agroindustriais como substrato, as algas são produzidas explorando os recursos hídricos para a produção de biomassa. Desta forma, não há competição com produção alimentar nem área cultivável e não há utilização de recursos agroindustriais. No entanto, o baixo rendimento de produção de biomassa torna este processo, ainda, economicamente inviável à escala industrial (Goh and Lee, 2010). Uma alternativa a estas opções é a utilização de plantas produtoras de inulina, como Helianthus tuberosus (tupinambo), que representam um recurso renovável, barato e abundante para a produção de bioetanol. O tupinambo tem várias características importantes que justificam a sua utilização, nomeadamente a tolerância a frio, à seca, ao vento e a terrenos arenosos e/ou salinos, com uma alta taxa de fertilidade e de resistência a pestes e doenças, não necessitando obrigatoriamente de terrenos férteis para se desenvolver. Estas características tornam-no numa fonte apetecível de biomassa para conversão em bioetanol que não compete pelos terrenos cultiváveis utilizados para produção alimentar (Neagu and Bahrim, 2011; Chi et al., 2011; Bajpai and Margaritis, 1982). Este trabalho teve como objetivo a procura de novos microrganismos, especialmente leveduras, a partir de isolamentos de diferentes fontes naturais, nomeadamente dos frutos de alfarrobeira (Ceratonia síliqua), ameixeira (Prunus domestica), cerejeira (Prunus avium), figueira (Ficus carica), medronheiro (Arbutus unedo) e pessegueiro (Prunus persica) e tubérculos de tupinambo (Helianthus tuberosus). Os microrganismos foram selecionados com base nas suas características etanologénicas (maior tolerância a elevadas concentrações de etanol, pH e temperatura e, por isso, capazes de fermentações alcoólicas mais longas); e/ou na capacidade de produção de enzimas relevantes, como inulinases, para posterior aplicação em bioprocessos industriais. A partir de 98 isolados, dos quais 90 eram leveduras e 8 bactérias, foram selecionados 7 isolados diferentes. Destes, 3 isolados foram selecionados porque apresentaram capacidade de converter inulina purificada em etanol; os outros 4 isolados foram selecionados porque foram capazes de produzir etanol mais rapidamente, utilizando sumo de medronho como meio completo. Às 7 estirpes foi aplicado um procedimento de identificação preliminar, utilizando sondas marcadas com um fluoróforo, para hibridação de fluorescência in situ (FISH), especificas para várias espécies de leveduras vínicas, nomeadamente: Hanseniaspora uvarum, Kluyveromyces marxianus, Lachancea thermotolerans, Metschnikowia pulcherrima, Saccharomyces cerevisiae, Torulaspora delbrueckii e Zygosaccharomyces bailii. As 7 estirpes apresentaram um resultado positivo para apenas uma destas sondas, distribuindo-se por três espécies diferentes: Lachancea thermotolerans (AP1), Saccharomyces cerevisiae (DP2 e GluP4) e Zygosaccharomyces bailii (GerP3, Calf2, Talf1 e Talf2). Foi realizado um controlo positivo em cada experiencia de FISH para cada sonda testada, utilizaram-se estirpes identificadas e existentes no laboratório, nomeadamente: CBS 314 (Hanseniaspora uvarum), Kluyveromyces marxianus 516F, CBS 2803 (Lachancea thermotolerans), NRRL Y-987 (Metschnikowia pulcherrima), Saccharomyces cerevisiae CCMI 885, PYCC 4478 (Torulaspora delbrueckii) e Zygosaccharomyces bailii 518F. Foi também utilizada uma sonda universal para células eucariotas (EUK516) em todas as células utilizadas, como controlo positivo, de forma a assegurar a presença de RNA acessível nas células após o procedimento de fixação, essencial na técnica de FISH. Esta identificação preliminar deverá ser validada com técnicas moleculares mais precisas, complementadas com estudos completos de morfologia e fisiologia. Das estirpes preliminarmente identificadas como Z. bailii, três (Calf2, Talf1 e Talf2) apresentaram capacidade de produção de inulinases, uma caraterística não referenciada em estirpes desta espécie (Kurtzman et al., 2011). Foi traçado um perfil metabólico das estirpes, Calf2, Talf1 e Talf2, em confronto com a estirpe Z. bailii 518F utilizando duas galerias API distintas: API ZYM and the API 20C AUX. Conclui-se que as três estirpes têm perfiz metabólicos semelhantes entre si e com Z. bailii 518F, revelando características fisiológicas importantes para aplicação futura. A produção de inulinases é uma característica essencial para a fermentação de inulina em etanol, permitindo a utilização de matérias-primas ricas em inulina como substrato para produção de bioetanol. Com esta finalidade, foi avaliada a produção de inulinases extracelulares das 3 estirpes, utilizando dois substratos indutores: a inulina (extraída de chicória) e o sumo de tupinambo. A estirpe Talf1 apresentou maior atividade enzimática extracelular quando induzida com sumo de tupinambo (8,7 U/ml) do que a estirpe Calf2 e Talf2, que atingiram 4,1 e 7,8 U/ml respetivamente. Utilizando inulina purificada como substrato indutor, todas as estirpes atingiram aproximadamente 0,6 U/ml de atividade enzimática no extrato celular, o que demonstra a fraca capacidade de indução por parte da inulina purificada. De forma a otimizar a produção de inulinases, utilizando a estirpe Talf1, foram testados outros substratos como indutores de inulinases: duas inulinas comerciais, extraídas de fontes naturais diferentes; e três matérias-primas: raízes de acelga, tubérculos de dália e o resíduo sólido de tupinambo, obtido após extração do sumo. Conclui-se que as inulinas comerciais purificadas são fracos indutores, não atingindo valores superiores a 0,6 U/ml, enquanto todas as matérias-primas naturais induziram positivamente a produção de inulinases, obtendo 1,9 U/ml com raízes de acelga, 1,5 U/ml com tubérculos de dália e 5,9 com o resíduo sólido de tupinambo. Concluiu-se que o tupinambo, em particular o sumo, é o melhor substrato indutor, para a produção de inulinases extracelulares utilizando a estirpe Talf1. Foi feita a caracterização bioquímica do extrato enzimático desta estirpe, revelando que a temperatura e o pH ótimos de atividade são 45ºC e 5,5 respetivamente. Foi determinada a estabilidade à temperatura e ao pH; o extrato enzimático manteve 57% da sua atividade inicial ao fim de 24 dias, quando mantido a 30ºC e ao pH natural (5,5). No entanto alterações de pH diminuem drasticamente a estabilidade do extrato (a 30 ºC). As características do extrato enzimático da estirpe Talf1 são promissoras para a sua posterior utilização em bioprocessos que utilizem inulina ou fontes ricas em inulina como substrato desde que ocorram a pH ácido (aproximadamente 5,5) e à temperatura de 30ºC. Dadas as características descritas, a estirpe Talf1 foi utilizada num bioprocesso consolidado (CBP) e o respetivo extrato enzimático utilizado num processo de fermentação e sacarificação simultâneas (SSF) para produção de bioetanol. Para o processo SSF foi utilizada a estirpe etanologénica S. cerevisiae CCMI 885 e o meio foi suplementado com o extrato enzimático produzido por Talf1. Na utilização de inulina como única fonte de carbono, o processo SSF apresentou maior rendimento e produtividade máximos de etanol (47% e 2,75 g.l-1.h-1) e obteve-se maior concentração de etanol no meio (78 g/l), enquanto no processo CBP produziram-se 67 g/l de etanol, com um rendimento e produtividade máximos de 45% e 1,70 g.l-1.h-1 respetivamente. Foi realizado, em paralelo, um crescimento controlo com S. cerevisiae CCMI 885 e inulina como única fonte de carbono. Nestas condições, foram produzidas apenas 50 g/l de etanol, o que demonstra que a adição do extrato enzimático levou à hidrólise de polímeros de inulina que não são utilizados naturalmente por S. cerevisiae, apesar desta estirpe conseguir produzir enzimas que degradam parcialmente polímeros de inulina. A produção de bioetanol a partir diretamente de sumo de tupinambo foi testada pelos dois bioprocessos (SSF e CBP). Neste caso obtiveram-se melhores resultados utilizando a levedura Talf1 no bioprocesso consolidado. A estirpe Talf1 atingiu melhor produtividade (3,62 g.l-1.h-1,), rendimento (51%) e concentração máximas de etanol (67 g/l), do que a estirpe S. cerevisiae CCMI 885 em sumo de tupinambo (SSF), suplementado com o extrato enzimático contendo inulinases, que produziu 62 g/l de etanol, com um rendimento e produtividade máximos de 48% e 2,40 g.l-1.h-1, respetivamente. No ensaio controlo, utilizando a levedura S. cerevisiae CCMI 885 sem adição de qualquer enzima, obtiveram-se menores resultados de rendimento e produtividade máxima (42% e 2,07 g.l-1.h-1) e apenas 55 g/l de etanol produzido, um valor inferior aos resultados obtidos com os anteriores bioprocessos. Estes resultados são consistentes com os obtidos apenas com inulina como fonte de carbono, reforçando a hipótese de que esta estirpe, S. cerevisiae CCMI 885, seja capaz de hidrolisar algumas cadeias de inulina, mas não utilizar todos os açúcares presentes no sumo de tupinambo. Estes resultados mostram o potencial da inulina e fontes naturais ricas em inulina, como o tupinambo, para fontes alternativas na produção de bioetanol. No entanto para a aplicação industrial das estirpes descritas neste trabalho, será necessária posterior otimização de todo o processo. As 4 leveduras selecionadas a partir do rastreio inicial de fermentação de sumo de medronho (L. thermotolerans AP1, S. cerevisiae DP2, S. cerevisiae GluP4 e Z. bailii GerP3), foram utilizadas num ensaio de fermentação de sumo de medronho, em comparação com S. cerevisiae CCMI 885. O melhor resultado foi obtido com a estirpe S. cerevisiae CCMI 885, atingindo-se 108 g/l de etanol, com um rendimento máximo de 51%, igual ao teórico possível, e uma produtividade máxima de 1,29 g.l-1.h-1. No entanto, a estirpe de Z. bailii GerP3, com valores máximos de etanol, produtividade e rendimento máximos de 100 g/l, 1,11 g.l-1.h-1 e 50%, respetivamente, são próximos daqueles obtidos com a levedura S. cerevisiae. A estirpe Z. bailii GerP3 obteve, por isso, os resultados mais promissores para a aplicação num sistema de fermentação em estado sólido diretamente a partir de medronho. O desenvolvimento de um processo eficiente e economicamente viável para produção de bioetanol é crucial para a sociedade atual, servindo como alternativa à utilização de combustíveis fósseis, para uma população mundial que requer cada vez mais energia. A utilização de fontes naturais como o tupinambo e o medronho, para a produção de bioetanol, pode ajudar a reduzir a dependência energética dos combustíveis fósseis. No entanto, para produzir industrialmente bioetanol a partir destas fontes naturais renováveis, e ainda necessária a otimização do processo a escala industrial

    Proteção entre estirpes do Papaya ringspot virus: tipo W em abobrinha de moita envolve competição por sítios de replicação viral

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    A mild strain of Papaya ringspot virus - type W (PRSV-W), named PRSV-W-1, has proved to be very effective in the control of the disease in zucchini squash plants under greenhouse and field conditions. The aim of this work was to obtain additional information on the protection mechanism between PRSV-W-1 and a severe homologous strain (PRSV-W-C) in Cucurbita pepo L. cv. Caserta. Protective inoculation with the mild strain was made on the cotyledons and the challenge inoculation with the severe strain was applied on the first true expanded leaf, and vice-versa. Plants were challenged at three, six or nine days later, respectively. Plants infected with either the mild or the severe strain alone served as controls. Evaluations were based on the recovery test and specific RT-PCR to detect the challenge strain from challenge inoculated and newly developed leaves of the test-plants. Symptoms evaluation was made 30 days after the challenge inoculation. Regardless of the site of the protective inoculation it seems there are some infectable sites available for superinfection with the severe strain. When the challenge inoculation was performed three days after the protective inoculation, a systemic superinfection occurred in some plants. All plants became protected against the expression of symptoms induced by the severe strain when the challenge inoculation was made six and nine days after protective inoculation. However, the severe strain was still detected in the inoculated and upper leaves of a few test-plants, eight days after the challenge inoculation. These data showed that competition for viral replication sites plays a role in the protection between strains of PRSV-W.Uma estirpe fraca do vírus do mosaico da abobrinha (Papaya ringspot virus - type W), denominada PRSV-W-1, tem se mostrado altamente eficiente na proteção de algumas cucurbitáceas contra estirpes severas do vírus. O objetivo deste trabalho foi avaliar se a competição por sítios de replicação pode estar envolvida na proteção entre a estirpe PRSV-W-1 e a estirpe severa homóloga PRSV-W-C em plantas de abobrinha-de-moita (Cucurbita pepo L. cv. Caserta). Plantas inoculadas com a estirpe fraca na primeira folha verdadeira expandida foram desafiadas nos cotilédones e vice-versa. A inoculação de desafio com a estirpe PRSV-W-C foi feita aos três, seis ou nove dias após a inoculação de proteção. As plantas inoculadas separadamente com as duas estirpes serviram de controles. As avaliações da proteção foram feitas por meio do teste de recuperação da estirpe desafiante e detecção desta por RT-PCR, aos oito dias após o desafio. Avaliações de sintomas foram feitas 30 dias após o desafio. Os resultados mostraram que, independente do local onde foi realizada a inoculação de proteção, de uma maneira geral há alguns sítios livres para a superinfecção com a estirpe severa. Quando o desafio foi feito aos três dias, a estirpe severa se estabeleceu em algumas plantas que exibiram sintomas sistêmicos severos. Quando o desafio foi feito aos seis e nove dias após a proteção, nenhuma planta exibiu sintomas severos, porém a estirpe desafiante invadiu sistemicamente algumas plantas. Esses resultados mostram que a competição por sítios de replicação no local de infecção está envolvida na proteção entre estirpes do PRSV-W

    Characterization of strain A19 belonging to the species Bacillus thuringiensis var. israelensis (Bti) isolated from soil of a protected wetland reserve in Switzerland

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    Tese de mestrado. Biologia (Microbiologia Aplicada). Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2012Bolle di Magadino is a natural wetland reserve, located in Southern Switzerland, with international importance due to its particular fauna and flora. Here the floodwater mosquitoes are problematic, mainly for tourism; therefore, since 1988 have been carried out treatments with the biopesticide VectoBac-G®, whose active components are endotoxins and viable spores of Bacillus thuringiensis var. israelensis (Bti), strain AM 65-52 (referred as Vec8 throughout this thesis). During a previous project, a new strain of Bti, named A19, was isolated from Bolle di Magadino natural reserve. This thesis aimed to characterize this strain through physiological, toxicological and molecular approaches; and assess the possibility to apply A19 strain as autochthonous control agent against mosquitoes. The A19 strain growth profile was obtained through a growth curve, showing to be similar to the Vec8 Bti reference strain. The A19 strain biochemical profile was obtained by using the API galleries, Vitek ID-GP cards and serotyping. Concerning the serotyping, A19 strain was classified as “un-testable”. The morphology was characterized at macro and microscopic levels, and some unique features on A19 strain were detected relatively to the Bti reference strains (Vec8, Bioflash, Bti4 e IP4444), as bigger colonies and absence of flagella. During the toxicological test its toxicity against mosquito larvae was confirmed and registered as equivalent to the Bti reference strains, through a bioassay. Furthermore, A19 strain showed to produce a bigger amount of toxin per spore than the Bti reference strains, which, for a biopesticide, can be an advantage at economic and environmental levels. The spore-phase total proteins’ profile of A19 strain obtained through a SDS-PAGE, was similar to the profiles obtained for Bti reference strains. Three missing proteins were detected on the A19 strain’s 2-D PAGE vegetative cell total proteins’ profile, when compared with the Bti reference strains. From a dendrogram, based on the vegetative cell total proteins’ profile, obtained by the MALDI-ToF MS technique, Vec8 strain showed to be the Bti reference strain more similar to A19 strain. However, there are morphological and molecular evidences that support the autochthonous condition of A19 strain. The A19 strain cry and cyt genes were detected, as well as the 16S ribosomal subunit encoding region, through a PCR followed by an electrophoresis run in agarose gel. A19 strain showed to have potential to be used as biopesticide, and to have advantages at economical and environmental level, comparatively to the Bti reference strains.Bolle di Magadino é uma reserva natural de zonas húmidas, localizada no sul da Suíça, com importância a nível internacional devido à sua fauna e flora únicas. Aqui, os mosquitos representam um problema, principalmente para o turismo; por isso, desde 1988 têm sido realizados tratamentos com o biopesticida VectoBac-G®, cujos componentes ativos são endotoxinas e esporos viáveis de Bacillus thuringiensis var. israelensis (Bti), estirpe AM 65-52 (referida como Vec8 ao longo desta tese). Durante um projeto anterior uma nova estirpe de Bti, nomeada A19, foi isolada na reserva natural Bolle di Magadino. O objetivo deste trabalho é caraterizar esta estirpe através de abordagens fisiológicas, toxicológicas e moleculares, e avaliar a possibilidade de aplicar a estirpe A19 como agente autóctone para controlo da população de mosquitos. O perfil de crescimento da estirpe A19, conseguido através da construção de uma curva de crescimento, apresentou-se semelhante ao perfil obtido para a estirpe de referência Vec8. O perfil bioquímico da estirpe A19 foi obtido através de galerias API, do cartão Vitek ID-GP e serotipagem. Considerando a serotipagem, a estirpe A19 foi classificada como “un-testable”. A caracterização morfológica foi conseguida a nível macro e microscópico, e foram detectadas características únicas da estirpe A19 relativamente às estirpes de Bti de referência (Vec8, Bioflash, Bti4 e IP4444), como colónias maiores e ausência de flagelos. Durante o teste toxicológico, a sua toxicidade contra larvas de mosquito foi confirmada, e registada como equivalente às estirpes de Bti de referência. Para além disso, a estirpe A19 mostrou produzir uma maior quantidade de toxina por esporo, relativamente às estirpes de Bti de referência, o que pode ser vantajoso a nível económico e ambiental, como biopesticida. O perfil de proteínas da fase esporulativa obtido através de SDS-PAGE foi semelhante aos perfis obtidos para as estirpes de Bti de referência. Foi detetada a ausência de 3 proteínas no perfil 2-D PAGE de proteínas totais da fase celular vegetativa, comparativamente com as estirpes de Bti de referência. A partir de um dendrograma baseado em perfis de proteínas totais da fase celular vegetativa obtidos pela técnica MALDI-ToF MS, a estirpe de referência Vec8 foi a mais próxima da estirpe A19. No entanto existem evidências a nível morfológico e molecular que suportam a condição autóctone da estirpe A19. Os genes cry e cyt, assim como a região codificante da subunidade ribossomal 16S, foram amplificados através de PCR, e detetados através de uma eletroforese em gel de agarose. A estirpe A19 mostrou ter potencial para ser utilizada como biopesticide, e apresentou vantagens a nível económico e ambiental

    Estudo da variabilidade entomopatogênicos nematóides populações (Heterorhabditidae) da Argentin

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    Entomopathogenic nematodes (EPN) belonging to the Heterorhabditidae family are lethal parasites of soil-dwelling insects. Two species were reported in Argentina: Heterorhabditis argentinensis and Heterorhabditis bacteriophora characterized mainly by morphometric features. In this work a comparative and phylogenetic study between five Heterorhabditis populations from Argentina was conducted to analyze the variability between strains and to evaluate the taxonomic position of Heterorhabditis argentinensis. The PCA analyses of morphometric characters separated the larger juvenile, female and male H. argentinensis from H. bacteriophora populations. The juvenile (IJs) stage provided the clearest separation of Heterorhabditis populations presenting the least variability between strains. The variable L and MBW were highly related to H. argentinensis IJs. Three groups were separated by this stage considering PC1 and PC2: one formed by H. bacteriophora OLI, RIV and RN strains, (isolates from Córdoba and Río Negro province), one for H. bacteriophora VELI strain (Buenos Aires province) and one for H. argentinensis (Santa Fe province). Heterorhabditis bacteriophora VELI and H. argentinensis isolated from regions with more rainfalls and humidity presented larger values for morphometric features. Molecular analyses showed the Argentinian populations (H. bacteriophora VELI strain and H. argentinensis), forming a same clade, with six other H. bacteriophora populations (not from Argentina) with a genetic similarity between them of 99%. Heterorhabditis argentinensis presented one unique nucleotide that was not present in any of the other species of the clade. Considering the results of this study H. argentinensis would be conspecific to H. bacteriophora, constituting a strain with a great morphometric variation where the host and climatic conditions could have influenced on the measurements.Nematóides entomopatogênicos (EPN) pertencentes à família Heterorhabditidae são parasitas letais de insetos que vivem no solo. Duas espécies foram relatados na Argentina: Heterorhabditis argentinensis e Heterorhabditis bacteriophora, caracterizada principalmente por características morfométricas. Neste trabalho um estudo comparativo e filogenética entre cinco populações do Heterorhabditis da Argentina foi conduzido para analisar a variabilidade entre as linhagens e avaliar a posição taxonômica das Heterorhabditis argentinensis. Características morfométricas de Heterorhabditis bacteriophora VELI e H. argentinensis isoladas de regiões com mais chuvas e umidade apresentaram dimensões maiores. Analisa o PCA de personagens morfométricas separou a maior juvenil, feminino e masculino H. argentinensis de H. bacteriophora populações. A fase juvenil (JIs) fornece a mais clara separação de populações Heterorhabditis apresentando a menor variação entre as cepas. A L variável e MBW foram altamente relacionada com H. argentinensis JIs. Três grupos foram separados por esta fase considerando PC1 e PC2: um formado por H. bacteriophora OLI, RIV e estirpes RN, (isolados de Córdoba e província de Rio Negro), um para a estirpe H. bacteriophora VELI (província de Buenos Aires) e um para H. argentinensis (província de Santa Fe). Heterorhabditis bacteriophora VELI e H. argentinensis isolado a partir de regiões com mais chuvas e umidade apresentaram maiores valores para as características morfométricas. A análise molecular mostrou as populações da Argentina (estirpe H. bacteriophora VELI e H. argentinensis), formando um mesmo subtipo, com seis outras populações H. bacteriophora (não da Argentina), com uma similaridade genética entre eles de 99%. Heterorhabditis argentinensis apresentado um único nucleótido que não estava presente em nenhum dos outros espécies do clado. Considerando os resultados deste estudo H. argentinensis seria conspecific a H. bacteriophora, constituindo uma estirpe com uma grande variação morfométrica onde o anfitrião e as condições climáticas podem ter influenciado nas medições.Fil: Achinelly, Maria Fernanda. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - La Plata. Centro de Estudios Parasitológicos y de Vectores. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Ciencias Naturales y Museo. Centro de Estudios Parasitológicos y de Vectores; ArgentinaFil: Eliceche, Daiana Pamela. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - La Plata. Centro de Estudios Parasitológicos y de Vectores. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Ciencias Naturales y Museo. Centro de Estudios Parasitológicos y de Vectores; ArgentinaFil: Belaich, Mariano Nicolas. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Instituto de Investigaciones en Ingeniería Genética y Biología Molecular ; ArgentinaFil: Ghiringhelli, Pablo Daniel. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Instituto de Investigaciones en Ingeniería Genética y Biología Molecular ; Argentin

    Evidências polifásicas suportam a reclassificação de bradyrhizobium japonicum tipo Ia em uma nova espécie.

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    O gênero Bradyrhizobium compreende um grupo diverso de bactérias com capacidade de estabelecer simbiose com plantas da família Leguminosae. Espécies de B. japonicum são divididas em dois grupos bem definidos (tipo I e Ia) e fortes evidências sugerem que eles representam espécies distintas. Com o objetivo de apontar as diferença entre esses dois grupos, foram utilizadas quatro estirpes do tipo Ia em uma análise polifásica. O fingerprinting obtido por BOX-PCR demonstrou a grande semelhança dentro do grupo de B. japonicum tipo Ia, com valores acima de 85% de similaridade entre eles. Resultado análogo também foi constatado pela análise dos genes housekeeping concatenados. Dados de hibridização DNA-DNA mostram que o valor obtido entre a estirpe referência de B. japonicum tipo Ia e a estirpe tipo de B. japonicum tipo I é de 65% e de 63% com a estirpe tipo de B. betae. Esses resultados apontam a necessidade de um estudo de taxonomia polifásica mais aprofundado e leva-nos a sugerir, futuramente, a reclassificação de B. japonicum tipo Ia como uma nova espécie, de acordo com as normas do Comitê Internacional de Sistemática de Procariotos (ICSP).Fertbio

    Eficiência de diferentes estirpes de Rhizobium em feijoeiro-comum cv. Pérola.

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    O presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial nodulífero de diferentes estirpes de Rhizobium quando comparadas a estirpe padrão SEMIA 4080.Pôster - graduação

    Implementação de um sistema em linha para medida de concentrações de biomassa e metabolitos primários

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    Dado os inúmeros processos industriais que tem por base istemas fermentativos, é fundamental monitorizar as concentrações de biomassa e/ou dos respectivos produtos de fermentação. Esta monitorização é tanto mais eficaz quanto mais rápida e precisa for, pelo que é necessário estudar métodos para a sua implementação em linha de introdução. Neste artigo, pretende-se relacionar a quantidade consumida de reagente regulador do pH com a quantidade de uma enzima extracelular produzida, de modo a permitir o controlo dessa produção em linha. O sistema utilizado como modelo foi a fermentação de uma estirpe floculante da levedura Kluyveromyces marxíanus, utilizando glucose como fonte de carbono e energia. Esta estirpe produz uma enzima associada ao crescimento, a endopoligalacturonase. Fo

    Produção de um iogurte probiótico : estudo das propriedades funcionais e organoléticas

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    Dissertação de Mestrado, Tecnologia e Segurança Alimentar, 7 maio de 2019, Universidade dos Açores.A inclusão de bactérias benéficas em alimentos probióticos, tem sido alvo de interesse por parte das indústrias em geral, em virtude da preocupação crescente da população por uma alimentação e estilo de vida saudáveis. A estirpe Leuconostoc citreum L3C1E7 foi isolada de um queijo artesanal da ilha do Pico, tendo demonstrado algumas propriedades probióticas em estudos anteriores. Para além de produzir um exopolissacárido (EPS), foi também demonstrado que a ingestão desta bactéria produz um efeito benéfico no sistema imunitário em animais. Esta estirpe tem assim uma enorme potencialidade para ser utilizada num alimento probiótico. No presente trabalho, foi escolhido o iogurte para testar a aplicação desta estirpe probiótica, uma vez que a produção de EPS poderá trazer vantagens funcionais a este tipo de alimento. Desta forma, pretende-se avaliar as propriedades funcionais e organoléticas de um iogurte probiótico produzido com a incorporação desta estirpe de L3C1E7. Para este estudo, foram produzidos vários iogurtes com diferentes concentrações de sacarose (0%, 2%, 5% e 10%), de modo a poder avaliar a melhor concentração para maximizar a produção de EPS e as propriedades organoléticas do produto final. Foram avaliados vários parâmetros físico-químicos, que incluíram o pH, a acidez titulável, a sinérese com base em dois métodos (método de corte e a capacidade de retenção da água), a viscosidade, a tensão superficial, os açúcares totais e os açúcares redutores. Foi ainda realizada uma análise sensorial com um painel de 35 provadores não treinados. Não se observaram diferenças significativas (P>0,05) em alguns dos parâmetros avaliados, nomeadamente no pH, na acidez titulável, na sinérese e na presença de açúcares redutores, em ambos os iogurtes produzidos. No entanto, a adição da estirpe L3C1E7 resultou num aumento significativo (P0,05) entre os iogurtes com e sem a incorporação da estirpe L3C1E7, nos vários parâmetros avaliados (aroma, acidez, doçura, consistência e impressão geral), observou-se uma tendência para os consumidores preferirem os iogurtes com a presença da estirpe probiótica. Podemos assim concluir que a estirpe L3C1E7 apresenta um enorme potencial para ser utilizada no fabrico de um iogurte probiótico.ABSTRACT: The inclusion of probiotic bacteria in certain types of food has been of interest to industries in general, as the population is increasingly concerned about health and a healthier lifestyle. The strain Leuconostoc citreum L3C1E7 was isolated from an artisanal cheese of Pico Island, having shown some probiotic properties in previous studies. In addition to producing a exopolysaccharide (EPS), it was also shown that the intake of this bacterium produces a beneficial effect on the immune system in animals. Consequently, this strain has a huge potential to be used in a probiotic food. In this work, yogurt was chosen to test the application of this probiotic strain, since EPS production may bring functional benefits to this type of food. Therefore, the objective of this study was to evaluate how this L3C1E7 strain influences the functional and sensorial properties of a probiotic yogurt. For this study, several yoghurts were produced with different concentrations of sucrose (0%, 2%, 5% and 10%), in order to maximize the production of EPS and the sensory attributes of the final product. We evaluated several physico-chemical parameters, including pH, titratable acidity, syneresis based on two methods (cutting method and the water holding capacity), viscosity, surface tension, the total sugar and reducing sugars. Sensory analysis was also performed with a panel of 35 untrained tasters. No significant differences were observed (P > 0.05) in some of the evaluated parameters, including pH, titratable acidity, syneresis and reducing sugars contents of both yogurts produced. However, the addition of L3C1E7 strain resulted in a significant increase (P 0.05) in the parameters evaluated (aroma, acidity, sweetness, consistency and overall impression), there was a tendency for the consumers to prefer the yoghurts with the probiotic strain. We can thus conclude that the strain L3C1E7 presents a huge potential for application in the manufacture of a probiotic yogurt

    La estirpe de Pigmalión: poesía y escultura en el Siglo de Oro [Reseña]

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    Reseña de: Marcial Rubio Árquez y Adrián J. Sáez. La estirpe de Pigmalión: poesía y escultura en el Siglo de Oro. Madrid: Grupo editorial Sial Pigmalión, 2017
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