137 research outputs found

    Chromosome characterization and variability in some Iridaceae from Northeastern Brazil

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    The chromosomes of 15 species of Iridaceae of the genera Alophia, Cipura, Eleutherine, Neomarica and Trimezia (subfamily Iridoideae) were examined after conventional Giemsa staining. The karyotypes of Alophia drummondii (2n = 14+1B, 28, 42 and 56), Cipura paludosa (2n = 14), C. xanthomelas (2n = 28) and Eleutherine bulbosa (2n = 12) were asymmetric; Neomarica candida, N. caerulea, N. humilis, N. glauca, N. gracilis, N. northiana and Neomarica sp. (2n = 18); N. cf. paradoxa (2n = 28), Trimezia fosteriana (2n = 52), T. martinicensis (2n = 54) and T. connata (2n = 82) were all generally symmetric. New diploid numbers of 2n = 56 for Alophia drummondii, 2n = 18 for N. candida, N. humilis, N. glauca, and N. gracilis, 2n = 28 for N. cf. paradoxa, and 2n = 82 for T. connata are reported. The karyotypic evolution of the studied species is discussed

    Iridaceae from Serra dos Pireneus, Goiás, Brazil

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    We present an inventory of Iridaceae species from Serra dos Pireneus, a mountain range with several distinct vegetation types within the Cerrado biome and situated in the mid-east region of Goiás state, Brazil. The samples were collected in situ and surveys of herbaria were conducted. We found nine species of Iridaceae on Serra dos Pireneus, belonging to the following genera: Cipura, Gelasine, Sisyrinchium, Sphenostigma and Trimezia. This study provides a list of all species of Iridaceae recorded in this area including a brief diagnosis, a taxonomic note on Sphenostigma polycephalum, an identification key and an illustrated guide of Iridaceae

    Caracterização cromossômica de espécies de Cipura Aubl. (Iridaceae) do Cerrado (Goiás, Brasil)

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    Cipura Aubl., gênero pertencente à família Iridaceae (tribo Tigridieae) é constituída por cerca de oito espécies cujas plantas são herbáceas com presença de bulbos. Ocorre no Novo Mundo desde o sul do Brasil e Paraguai até o México. Espécies de Cipura ocorrem na região de Cerrado do Estado de Góias e no Nordeste do Brasil. Embora estudos de espécies do Cerrado sejam especialmente relevantes devido à vulnerabilidade desse bioma, inexistem dados citogenéticos para as espécies de Cipura ali presentes. Populações de Cipura xanthomelas coletadas no Cerrado exibem uma acentuada variação fenotípica. Em Iridaceae, grande parte da variabilidade morfológica intraespecífica e intragenérica se deve à diversidade cariotípica resultante de eventos de poliploidia e disploidia. Assim, é possível que a caracterização cariotípica de C. xanthomelas contribua para uma melhor resolução taxonômica. Contudo, estudos citogenéticos em Cipura são limitados a quatro espécies. O presente estudo tem por objetivo caracterizar citogeneticamente espécies de Cipura ocorrentes no Cerrado (estado de Goiás). Bulbos de Cipura formosa e de C. xanthomelas foram coletados a partir de três populações do Cerrado e mantidos em cultivo. Para a contagem cromossômica e análise da arquitetura cariotípica foram analisados cromossomos metafásicos a partir de meristemas radiculares. No preparo das lâminas foi empregada a técnica de gotejamento e coloração com Giemsa. As análises foram realizadas em fotomicroscópio óptico Zeiss Axioplan. As medições cromossômicas foram feitas pelo programa Karyotype Analysis 2.0, sendo determinados a fórmula cariotípica (FC), o número de cromossomos com satélite, a razão entre os cromossomos maior e menor (L/S), índice de assimetria intercromossômica (A2), categoria de assimetria de Stebbins (Steb) e comprimento cromossômico total (CCT). Estimou-se também a quantidade de DNA por citometria de fluxo. Os resultados obtidos para Cipura formosa são inéditos e evidenciam ser esta uma espécie diploide com 2n = 14. Cipura xanthomelas apresenta 2n =28, sendo tetraploide e corroborando dados anteriores para populações do Nordeste. Assim, as duas espécies apresentam o número básico descrito para o gênero x = 7, sendo esse altamente conservado na tribo Tigridieae. As duas espécies têm cariótipos assimétricos e bimodais, característicos do clado A de Tigridieae. Cipura formosa apresenta dois pares de cromossomos maiores e cinco pares consideravelmente menores, sendo um par satelitado. Cipura xanthomelas possui quatro pares grandes e os demais pequenos, com quatro satélites. O heteromorfismo cromossômico também foi evidenciado nas duas espécies, caráter esse recorrente em espécies dessa tribo. Estimativas de tamanho de genoma mostram que C. xanthomelas possui maior quantidade de DNA (2C) do que C. formosa, fato esse esperado considerando seus níveis de ploidia tetraploide e diploide, respectivamente. Porém, o valor monoploide Cx maior em C. formosa sugere “Genome Downsizing”. A dificuldade de se obter cromossomos com espalhamento adequado e com boa condensação da cromatina impossibilitou realização das medidas cariotípicas nos diferentes morfotipos coletados (“antera amarela” X “antera preta”) de C. xanthomelas. Contudo, os números cromossômicos de ambos morfotipos são o mesmo

    Flora da Bahia: Iridaceae

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    The taxonomic treatment of the Iridaceae from Bahia state, Brazil, is presented. Twenty-four species and seven genera are recognised: Alophia (A. drummondii), Cipura (2 species), Eleutherine (E. bulbosa), Neomarica (8), Pseudiris (P. speciosa), Sisyrinchium (4) and Trimezia (7). Seven species are endemic to Bahia. Identification keys, descriptions, taxonomic and ecological comments, illustrations and distribution maps of the species in Bahia are presented.É apresentado o tratamento taxonômico da família Iridaceae para o estado da Bahia, Brasil. São reconhecidas 24 espécies, distribuídas em sete gêneros: Alophia (A. drummondii), Cipura (2 espécies), Eleutherine (E. bulbosa), Neomarica (8), Pseudiris (P. speciosa), Sisyrinchium (4) e Trimezia (7). Sete espécies são endêmicas da Bahia. São apresentados chaves de identificação, descrições, comentários taxonômicos e ecológicos, ilustrações e mapas de distribuição das espécies no estado

    Potencial terapêutico do extrato de própolis na sepse experimental

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    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2014.A sepse é uma resposta inflamatória sistêmica e é uma das maiores causas de morbidade e mortalidade em Unidade de Terapia Intensiva. Nos últimos anos, ainda que com muitas descobertas no campo da antibioticoterapia, somente alguns poucos benefícios foram observados em pacientes sépticos. A flora brasileira é um dos maiores investimentos de companhias farmacêuticas em busca de terapias alternativas. A própolis, por exemplo, é uma dessas terapias devido as suas propriedades antimicrobianas. Visto que nosso país é rico nesta fonte natural, este estudo foi conduzido para avaliar os efeitos do extrato de própolis verde nas alterações comportamentais e cognitivas decorrentes da infecção sistêmica. Com o objetivo de avaliar esta proposta, foram usados 40 ratos Wistar machos, com 2,5 meses de idade, anestesiados com ketamina e xilazina antes dos procedimentos cirúrgicos. Os animais controles (operação fictícia – OF) não receberam perfuração e nem ligadura. Metade dos animais foram administrados com os antibióticos clindamicina (25 mg/kg, i.p.) + gentamicina (3 mg/kg, i.p.) antes dos procedimentos cirúrgicos, e novamente com 24 e 48 horas.O extrato de própolis (100 mg/kg, i.p.) foi administrado no mesmo regime de tratamento dos antibióticos. As avaliações comportamentais e cognitivas foram avaliadas com 48 e 72h. Para tal, eles foram divididos em 4 grupos: 1) OF+antibióticos, 2) OF+própolis, 3) Sepse+antibióticos, e 4) Sepse+própolis, para serem avaliados no teste do campo aberto (locomoção), labirinto em cruz elevado (ansiedade), nado forçado (depressão/estresse), e esquiva inibitória (memória). Foi observado que os animais que sobreviveram à sepse tratados com antibióticos diminuíram o percentual de entradas nos braços abertos e tempo de permanência nesses braços do LCE, resposta sugestiva de aumento de níveis de ansiedade. Nesses mesmos animais, não foi observada qualquer alteração na locomoção, enquanto que no teste do nado forçado eles reduziram o tempo de imobilidade, sugerindo comportamento de estresse resultante da reação de fuga/luta. Além disso, foi observado também prejuízo na memória de curta e longa duração, que foi revertido pelo extrato de própolis, mantendo uma resposta similar aos animais controles OF. Em um contexto geral, o extrato de própolis pode prevenir as alterações comportamentais e cognitivas resultantes da sepse experimental, cabendo investigar os possíveis mecanismos celulares e moleculares envolvidos com as respostas dessa terapia natural. ______________________________________________________________________________ ABSTRACTSepsis is a systemic inflammatory response and it is on the major cause of morbidity and mortality in the intensive care unit. In recent years, even with many discoveries in the field of antibiotic therapy, only a few clinical benefits were observed in septic patients. The Brazilian flora is one of the biggest investments of pharmaceutical companies seeking alternative therapies. Propolis, for example, is one of these therapies because has antimicrobial properties. Given that our country is rich in these natural resources, this study sought to evaluate the effects of green propolis in behavioral and cognitive impairments resulting from systemic infection. In order to evaluate this proposal, it was used 40 Wistar male rats, 2.5 months old, anesthetized with ketamine + xylazine before the surgical procedure. The control animals (sham) did not receive neither ligation and perforation. Half of the animals were administered with the antibiotics clindamicine (25 mg/kg, i.p.) + gentamicin (3 mg/kg, i.p.) before surgery procedures, and again 24h and 48h latter. Propolis extract (100 mg/kg, i.p.) was administered in the same treatment regimen of the antibiotics. The behavioral and cognitive assessments were evaluated with 48h or 72h latter. They were divided into 4 groups: 1) Sham+antibiotics, 2) Sham+propolis, 3) Sepsis+antibiotics, and 4) Sepsis+propolis, which were evaluated in the open field (locomotion), elevated plus maze-EPM (anxiety), forced swimming (depression) and step down inhibitory avoidance (memory) tests. It was observed that the animals subjected to systemic infection decreased the percentage of open arms entries and open arms time of the EPM, suggestive of anxiety-like behavior. No changes were observed in locomotion, whereas in the forced swimming test animals that survived the infection showed a reduced immobility time, suggesting stress-like behavior resulted from the reaction of flight/fight. Systemic infection survivor rats showed impairment in short and long term memories, which was blocked by propolis extract with a similar response of the sham surgery.In overall, propolis extract can prevent behavioral and cognitive changes resulting from experimental sepsis, leaving to investigate the cellular and molecular mechanisms involved in these natural therapy responses

    KAJIAN SENYAWA ELEUTHERINE DAN ISOELEUTHERINE SEBAGAI ANTIINFLAMASI TERHADAP ENZIM COX-1 DAN COX-2 SECARA IN SILIKO DENGAN METODE SIMULASI DOCKING MOLEKULAR

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    Senyawa eleutherine dan isoeleutherine termasuk merupakan kandungan senyawa yang terdapat pada bawang dayak (Eleutherine americana Merr.) yang berkhasiat sebagai antiinflamasi. Prostaglandin merupakan mediator inflamasi yang dihasilkan dari asam arakhidonat melalui jalur siklooksigenase yang diperantarai oleh enzim siklooksigenase (COX-1 dan COX-2). Penelitian ini dilakukan untuk mengetahui interaksi senyawa eleutherine dan isoeleutherine dengan sisi aktif enzim COX-1 dan COX-2. Proses docking senyawa dilakukan dengan menggunakan program PLANTS yang dihubungkan oleh program co-pendrivelinux. Hasil docking molekular senyawa eleutherine dan isoeleutherine dapat membentuk ikatan hidrogen dengan residu asam amino Ser 530 pada kantung ikatan COX-1 sebagaimana ikatannya dengan ibuprofen, dan dengan Ser 516 pada kantung ikatan COX-2 sebagaimana ikatannya dengan celecoxib. Kedua senyawa eleutherine dan isoeleutherine tersebut lebih selektif terhadap enzim COX-2 dengan energi bebas ikatan yang lebih kecil dibandingkan pada interaksinya terhadap COX-1. Untuk eleutherine menghasilkan energi bebas ikatan sebesar -62,829 kkal dan isoeleutherine -66,439 kkal untuk kode reseptor 1EQG (COX-1), sedangkan untuk kode reseptor 3LN1 (COX-2) eleutherine menghasilkan energi bebas ikatan sebesar -68,666 kkal dan isoeleutherine -74,448 kkal. Senyawa isoeleutherine memiliki aktivitas antiinflamasi yang lebih baik dibandingkan dengan eleutherine dengan energi bebas ikatan yang mendekati dengan nilai native ligand ibuprofen (COX-1) -85,529 kkaldan celecoxib (COX-2) -90,916kkal

    Atividade antimicrobiana da Buchenavia tomentosa e dos seus fungos endofíticos e atividade anticancerígena da Eleutherine Plicata

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    Endophytic fungi live in symbiosis with the host plant, and many may produce the same active metabolites as their hosts, thereby becoming a reservoir for an infinite number of antimicrobial or anticancer natural products, among others. This study was divided into three chapters. In the first chapter Buchenavia tomentosa, a plant not well established as medicinal in the literature, was used to assess the growth inhibition capacity of pathogenic bacteria by the aqueous extract of the plant and alcoholic extract of isolated endophytic bacteria, and evaluate the antagonistic activity of these endophytes against the phytopathogen Rhizopus stolonifier. Of the 11 bacterial strains tested, Salmonella typhimurium, Staphylococcus epidermidis and Shigella flexneri were sensitive to the active compounds of the plant. A total of 22 fungal isolates were obtained from leaves, seven of which showed antimicrobial activity against S. typhimurium, S. epidermidis and S. flexneri. Two isolates (FC12 and FC31) displayed antimicrobial activity against three bacteria, and all the fungi inhibited at least one of the bacteria tested at a concentration of 25 μg/ml (lowest concentration obtained in the test). In antagonist activity, only FC123 inhibited 53% of R. stolonifer growth by substance diffusion, and no result was observed with the production of volatile compounds. The endophytic isolates tested are potential sources of antimicrobial substances, but new studies should be conducted to identify the endophytic species and microbial substances they produce. Chapter two investigated the anticancer activity of the plant Eleutherina plicata. Previous studies demonstrated that there are three main naphthoquinone compounds involved: eleutherine, isoeleutherine and eleutherol, but their mechanism of action remains undefined. Eleutherine stands out among the other naphthoquinones and its mechanisms of action have been investigated in the rat C6 glioma cell line. In vivo cytotoxicity was assessed by the MTT assay, and morphological changes were evaluated by phase-contrast microscopy. Apoptosis was determined by annexin V- FITC/propidium iodide staining and the antiproliferative effects were assessed by wound migration and colony formation assays. Protein kinase B expression B (AKT/pAKT) was measured by western blotting, and mRNA from telomerase reverse transcriptase by real time PCr (qRT-PCR). Eleutherine reduced dose-dependent C6 cell proliferation, suppressed migration and invasion, induced apoptosis and decreased AKT phosphorylation and telomerase expression. In short, the results suggest that eleutherine has clinical potential in the treatment of glioma. Chapter three discusses a number of techniques used to investigate the production of plant-derived anticancer substances by endophytic fungi, which is a subsequent part of chapter two to be carried out (investigation of eleutherine production by E. plicata endophytes). In general, both plants studied are interesting sources of biotechnological products in the area of antimicrobial and anticancer substances.Os fungos endofíticos vivem em simbiose com a planta hospedeira, sendo que muitos podem apresentar a capacidade de produzir os mesmos metabólitos ativos que seus hospedeiros, tornando-se um reservatório de uma infinidade de produtos naturais antimicrobianos ou anticancerígenos, dentre outros. Esta pesquisa foi dividida em três capítulos. No primeiro capítulo foi utilizada a planta Buchenavia tomentosa, ainda pouco estabelecida como medicinal na literatura, para avaliar a capacidade de inibição do crescimento de bactérias patogênicas pelo extrato aquoso da planta e extrato alcoólico dos fungos endofíticos isolados, e avaliar a atividade antagonista destes endofíticos contra o fitopatógeno Rhizopus stolonifier. Das 11 cepas bacterianas testadas, Salmonella typhimurium, Staphylococcus epidermidis e Shigella flexneri apresentaram sensibilidade aos compostos ativos da planta. Obteve-se 22 isolados fúngicos das folhas, e destes, sete apresentaram atividade antimicrobiana contra S. typhimurium, S. epidermidis e S. flexneri. Dois isolados, FC12 e FC31, apresentaram atividade antimicrobiana contra as três bactérias, e todos os fungos apresentaram inibição de pelo menos uma bactéria testada na concentração de 25 μg/ml (menor concentração observada no teste). Na atividade antagonista, somente o isolado FC123 foi capaz de inibir 53% do crescimento de R. stolonifer através da difusão de substâncias, e nenhum resultado foi observado pela produção de compostos voláteis. Os isolados endofíticos testados constituem potenciais fontes de substâncias antimicrobianas, mas novos estudos deverão ser realizados para identificar as espécies endofíticas e as substâncias antimicrobianas por elas produzidas. No capítulo dois foi investigada a atividade anticancerígena da planta Eleutherina plicata. Estudos anteriores demonstraram que há três principais substâncias de naftoquinona envolvidos: a eleuterina, isoeleuterina e eleuterol, mas seu mecanismo de ação permanece indefinido. A eleuterina se destaca dentre as demais naftoquinonas e seus mecanismos de ação foram investigados em glioma C6 de rato. A citotoxicidade in vitro foi avaliada pelo ensaio MTT; as alterações morfológicas foram avaliadas por microscopia de contraste de fase. A apoptose foi determinada pela anexina A coloração de V-FITC-iodeto de propídio e os efeitos antiproliferativos foram avaliados pela migração da ferida e ensaios de formação de colônias. A expressão da proteína quinase B (AKT/pAKT) foi medida por western blot, e o mRNA da transcriptase reversa da telomerase foi medido por PCr em tempo real (qRT-PCR). Foi observado que a eleuterina reduziu a proliferação de células C6 de maneira dose-dependente, migração e invasão suprimidas, apoptose induzida e fosforilação reduzida de AKT e expressão da telomerase. Em resumo, os resultados sugerem que a eleuterina tem potencial uso clínico em tratamento de glioma. O capítulo três trata-se de um compilado de técnicas utilizadas para a investigação da produção das substâncias anticancerígenas das plantas pelos fungos endofíticos, sendo parte subsequente do capítulo dois a ser realizada (investigação da produção de eleuterina pelos endofíticos da E. plicata). De maneira geral, ambas plantas estudadas são interessantes fontes de produtos biotecnológicos na área de antimicrobianos e anticancerígenos

    Morfologia, anatomia e evolução em Tigridieae

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    Iridaceae apresenta distribuição cosmopolita e constitui uma das famílias mais diversas pertencentes à ordem Asparagales. Atualmente, estima-se que existam 2025 espécies e 66 gêneros, e a África subsaariana e a área neotropical são os prováveis centros de diversidade. Crocoideae e Iridoideae são as duas subfamílias mais diversas em Iridaceae, compreendendo 95% da riqueza de espécies. Iridoideae é formada por quatro grandes tribos e uma quinta tribo constituída exclusivamente pelo gênero australiano Diplarrena, grupo-irmão das demais tribos. Tigridieae compreende de 15 a 20 gêneros e 172 espécies, que ocorrem no Sul da América do Norte, América Central e América do Sul. Tigridieae foi subdividida em duas subtribos: Cipurinae e Tigridiinae, com base em caracteres citogenéticos, palinológicos e morfológicos. No entanto, a filogenia da subfamília Iridoideae envolvendo a tribo Tigridieae, mostrou que tanto Cipurinae quanto Tigridiinae não são monofiléticas e propôs a divisão de Tigridieae em dois clados (A e B). Com relação aos gêneros pertencentes ao Clado A, os dois gêneros mais representativos em número de espécies, Cypella e Calydorea, são não-monofiléticos e os caracteres tradicionalmente utilizados para a separação destes gêneros, como a fusão dos estames e a ramificação do estilete, não têm se mostrado eficientes para a separação genérica. O objetivo geral desta tese é fornecer dados para elucidar questões referentes à evolução e diversificação de Tigridieae (Iridoideae: Iridaceae) utilizando abordagens morfológicas, anatômicas, filogenéticas, químicas e evolutivas. Para este trabalho foram delimitadas diversas abordagens. A delimitação de espécies de Cypella foi realizada através da utilização de dados morfológicos e análises multivariadas, combinadas com análises filogenéticas de marcadores nucleares e plastidiais (Capítulo II). Posteriormente foram realizadas análises filogenéticas, anatomia da seção transversal das folhas de Tigridieae e evolução de caracteres (Capítulo III). Análises da composição química dos óleos florais foram realizadas a fim de compreender a relação dos mesmos com as estratégias de polinização (Capítulo IV). Os resultados obtidos com as diversas abordagens possibilitaram a delimitação de espécies de Cypella, e a sinonimização de Cypella gloriana em Cypella pusilla. Além disso, os caracteres de anatomia foliar, principalmente relacionados ao esclerênquima, possibilitaram a indicação de caracteres diagnósticos e uma nova circunscrição para Cipurinae e Tigridinae. Resultados das análises químicas dos óleos florais possibilitaram a identificação de lipídios e revelaram uma ampla gama de variações na composição de ácidos graxos livres entre espécies. Este trabalho forneceu uma caracterização importante para estudos futuros em biologia de polinização e para a 9 utilização deste óleo para as abelhas coletoras. O conjunto de resultados finais contribuiu para a compreensão dos processos de diversificação de Tigridieae e poderão ser utilizados em estudos futuros, principalmente para a revisão taxonômica dos principais gêneros de Cipurinae.Iridaceae presents cosmopolitan distribution and constitutes one of the most diverse families belonging to the order Asparagales. Presently, there are an estimated 2025 species and 66 genera, and sub-Saharan Africa and the Neotropical area are likely centres of diversity. Crocoideae and Iridoideae are the two most diverse subfamilies in Iridaceae, comprising 95% of species richness. Iridoideae is formed by four large tribes and a fifth tribe constituted exclusively by the Australian genus Diplarrena, sister group of the other tribes. Tigridieae comprises 15 to 20 genera and 172 species, occurring in southern North America, Central and South America. Tigridieae was subdivided into two subtribes: Cipurinae and Tigridiinae, based on cytogenetic, palynological and morphological characters. However, the phylogeny of the subfamily Iridoideae involving the tribe Tigridieae, showed that both Cipurinae and Tigridiinae are not monophyletic and proposed the division of Tigridieae into two clades (A and B).In relation to the genera belonging to Clade A, the two most representative genera in number of species, Cypella and Calydorea, are not monophyletic and the characters traditionally used for the separation of these genera, such as the fusion of the stamens and the branching of the style, are not efficient for generic delimitation. The aim of this thesis is to provide data to elucidate questions regarding the evolution and diversification of Tigridieae (Iridoideae: Iridaceae) using morphological, anatomical, phylogenetic, chemical and evolutionary approaches. For this study several approaches were delimited. The species delimitation of Cypella was performed through the use of morphological data and multivariate analyses, combined with phylogenetic data of nuclear and plastid markers (Chapter II). Later, phylogenetic analyzes, the leaf anatomy of Tigridieae and evolution of characters were performed (Chapter III). Analyses of the chemical composition of the floral oils were carried out in order to understand the relationship between them and the pollination strategies (Chapter IV). The results obtained with the different approaches allowed the delimitation of species of Cypella, and the synonymization of Cypella gloriana in Cypella pusilla. In addition, leaf anatomy characters, mainly related to sclerenchyma, allowed for the designation of diagnostic characters and a new circumscription for Cipurinae and Tigridinae. Results of the chemical analyses of the floral oils allowed the identification of lipids and revealed a wide range of variations in the composition of free fatty acids between species, provided an important characterization for future studies in pollination biology and for the use of this for oil collecting bees. The set of final results contributed to the 11 understanding of the processes of diversification of Tigridieae and could be used in future studies, mainly for the taxonomic revision of the main genera of Cipurinae

    Report on research activities carried out for determination of mercury neuro-toxicological effects on cetacean brain

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    In this study we analyzed Hg and Se concentrations in dolphin brain tissues of fifteen specimens of striped dolphin (Stenella coeruleoalba) and eight specimens of bottlenose dolphin (Tursiops truncatus) stranded in the Tyrrhenian and Adriatic Seas, in order to assess the toxicological risks associated with Hg exposure. High Hg concentrations were found in brain tissues of both analyzed specie (1.86–243mg/kg dw for striped dolphin and 2.1–98.7 mg/kg dw for bottlenose dolphin), exceeding levels associated with marine mammals neurotoxicity. Although the results clearly suggest that the protective effects of Se against Hg toxicity occur in cetaceans’ brain tissues, a molar excess of mercury with respect to selenium was found, particularly in adult specimens of Stenella coeruleoalba. On contrary, negligible neuro-toxicological risks were found for Tursiops truncatus specimens, due to detoxification processes. Data obtained allowed to prove a more marked neuro-toxicological risk for adult specimens of Stenella coeruleoalba in both Tyrrhenian and Adriatic Seas
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