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    Reconhecimento de Emoções em Expressões Faciais: Estudo Exploratório Envolvendo Adultos

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    O presente trabalho relata a realização de um estudo exploratório sobre o reconhecimento de emoções em expressões faciais (REEF) em uma amostra de adultos brasileiros. Participaram do estudo 118 estudantes universitários. Foram utilizados dois instrumentos para a avaliação do reconhecimento de emoções: O DANVA2, um instrumento amplamente utilizado na literatura internacional e um segundo instrumento desenvolvido pelos autores (EREEF). Os participantes completaram ainda escalas para avaliação sintomatologia para depressão e de bem-estar subjetivo e qualidade de interação com os pais. Corroborando estudos anteriores, participantes do sexo feminino apresentaram maior capacidade de reconhecimento de emoções em expressões faciais quando comparados a participantes do sexo masculino. Esses dois grupos não diferiram significativamente em nenhuma das outras medidas estudadas. Não foram identificadas correlações significativas entre as medidas de reconhecimento de emoções e as medidas de sintomatologia para depressão e de bem-estar subjetivo e qualidade de interação com os pais

    Diferenças entre sexos no reconhecimento de expressões faciais de emoção - efeito moderador da categoria emocional e do sexo do ator

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    Dissertação de mestrado, Neurociências Cognitivas e Neuropsicologia Clínica, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2014Diversos estudos têm avaliado as diferenças entre sexos no reconhecimento de emoções faciais. E embora predominem evidências que sugerem uma vantagem do sexo feminino nesse processo, permanecem ainda questões sobre a natureza e a magnitude dessa vantagem. A fim de contribuir para o esclarecimento dessas questões, o objetivo do presente trabalho foi averiguar se existem diferenças sexuais no reconhecimento de emoções, aclarando se essas diferenças dependem do tipo de emoção e do género da face que a expressa. Para isso, pediu-se a 68 participantes (35 do sexo feminino e 33 do sexo masculino) que realizassem uma tarefa de identificação de faces expressando emoções (distinguindo-as de faces emocionalmente neutras), analisando-se a exatidão de resposta e os respetivos tempos de reação. Embora as mulheres fossem mais precisas e mais lentas do que os homens no reconhecimento de emoções, as diferenças são de magnitude reduzida e não alcançam significância estatística. Essas diferenças entre sexos também não são moderadas pela valência da emoção. A face feminina é sempre mais expressiva, sendo as expressões femininas reconhecidas melhor do que as masculinas, independentemente do sexo do observador. Não ocorre own-sex bias, ou seja, os participantes de cada sexo não têm vantagem específica em reconhecer emoções expressas por faces do mesmo sexo. Os resultados são comparados com os disponíveis na literatura e são discutidas possíveis razões para as diferenças encontradas

    O papel da ansiedade traço no reconhecimento de expressões faciais emocionais e prosódia emocional

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    Estudos anteriores sugerem que níveis elevados de ansiedade traço estão associados com uma maior capacidade de reconhecer a expressão facial de medo. No entanto a maioria dos estudos têm recorrido a paradigmas visuais de reconhecimento de emoções e permanece em aberto se esta associação entre ansiedade traço e reconhecimento da emoção medo se generaliza a outras modalidades sensoriais. Neste trabalho fomos analisar num grupo de participantes saudáveis a relação entre a ansiedade traço e o reconhecimento de emoções, incluindo o medo, em diferentes modalidades para além da visual. O grupo de participantes foi dividido em dois grupos consoante o nível de ansiedade traço (alta e baixa) e o seu desempenho analisado na realização da Florida Affect Batery (FAB). De acordo com as investigações anteriores, previu-se que os níveis de eficácia no reconhecimento das diferentes emoções difeririam entre os grupos de baixo nível de ansiedade e alto nível de ansiedade

    Défices no reconhecimento de expressões faciais emocionais e prosódia emocional nos traumatismos crânio encefálicos

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    Sujeitos com traumatismo crânio-encefálico (TCE) apresentam frequentemente défices no reconhecimento de emoções, sendo estas dificuldades marcadas principalmente pela existência de uma incapacidade em interpretar pistas não-verbais da emoção. Apesar do reconhecimento de emoções em expressões faciais ser largamente estudado, o mesmo não acontece com o reconhecimento da prosódia emocional e em menor grau com o reconhecimento de emoções pela modalidade audiovisual. A presente investigação utilizou a Florida Affect Battery para examinar o reconhecimento emocional nas modalidades visual, auditiva e audiovisual de 17 sujeitos com TCE (quatro com lesão no hemisfério direito, sete no hemisfério esquerdo e seis com lesão bilateral) e 17 sujeitos sem historial de lesão neurológica. No geral, o grupo TCE apresenta desempenhos inferiores no reconhecimento emocional em comparação com o grupo sem lesão. Um efeito de lateralidade hemisférica no reconhecimento emocional emerge com o grupo esquerdo e bilateral a apresentarem mais dificuldades quando comparados com o grupo sem lesão cerebral. Quando analisado os desempenhos dos sujeitos com TCE, considerando a valência emocional (positiva e negativa), verifica-se que quando a modalidade de apresentação é visual as emoções positivas (i.e. a alegria) são mais facilmente reconhecidas e quando a modalidade de apresentação é auditiva as emoções negativas apresentam uma vantagem no reconhecimento emocional. Adicionalmente, o grupo com lesão á direita apresenta desempenhos inferiores no reconhecimento de emoções positivas, enquanto o grupo esquerdo e bilateral apresenta desempenhos inferiores no reconhecimento de emoções negativas. No global, os resultados não apoiam as teorias da superioridade do hemisfério direito no reconhecimento emocional e nas emoções negativas, sugerindo que o processamento emocional implica uma vasta rede de estruturas neuronais, com envolvimento de ambos os hemisférios

    Reconhecimento de emoções faciais na esquizofrenia

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    A presente investigação apresenta como principal objectivo, o estudo da cognição social na esquizofrenia, mais especificamente a identificação e reconhecimento de emoções básicas por parte de pacientes diagnosticados com uma perturbação esquizofrénica. Pretendeu-se avaliar também quais as emoções mais e menos reconhecidas; bem como diferenças relativas à valência das emoções; género do estímulo apresentado; género e idade do respondente; sintomatologia, fase e condição clínica e subtipo de esquizofrenia. Para tal foram avaliados 30 sujeitos previamente diagnosticados com uma perturbação esquizofrénica e 30 sujeitos pertencentes ao grupo normativo. Assim, os 60 indivíduos que participaram no presente estudo foram avaliados através de um questionário sociodemográfico, com o objectivo de recolher dados pessoais que permitissem a posterior correlação com o reconhecimento das emoções. A segunda parte consistia na aplicação da BPRS (Brief Psychiatry Rating Scale), que visava a avaliação da sintomatologia positiva e negativa. Por fim, foi utilizada uma plataforma informática (I-emotions) elaborada e disponibilizada pelo Prof. Freitas-Magalhães. Através da mesma foram apresentadas as 7 emoções básicas (alegria, aversão, cólera, desprezo, tristeza, medo, surpresa) e a face neutra, por 2 estímulos de ambos os sexos. Os resultados apontam para défices no reconhecimento de emoções por parte dos pacientes com esquizofrenia (principalmente na aversão, surpresa e face neutra). As emoção mais reconhecida foi a alegria, sendo o medo a que mais dificuldades suscitou no seu reconhecimento. Não se verificaram diferenças significativas quanto às variáveis pessoais (idade e género) ou características clínicas (sintomatologia, fase e condição clínica e subtipo de esquizofrenia). Contudo acerca destas últimas pode-se inferir algumas conclusões gerais, nomeadamente os pacientes com esquizofrenia em fase de descompensação, ou com maior sintomatologia, têm mais dificuldade em reconhecer as emoções básicas, apresentando maior relutância no fornecimento de uma resposta.The present investigation has as main objective the study of social cognition in schizophrenia, specifically the identification and recognition of basic emotions by patients diagnosed with a schizophrenic disorder. It was intended to also assess what emotions are more and less recognized, as well as differences in the prevalence of emotions, gender of the stimulus presented, the respondent's gender and age, symptoms and clinical stage and subtype of schizophrenia. To this end, we evaluated 30 subjects previously diagnosed with a schizophrenic disorder and 30 subjects belonging to the normative group. Thus, the 60 individuals who participated in this study were assessed using a social demographic questionnaire, in order to collect personal data that would allow later correlation with the recognition of emotions. The second part consisted of applying the BPRS (Brief Psychiatry Rating Scale), which aimed to evaluate the positive and negative symptoms. Finally, we used a computer platform (I-emotions) developed and provided by Prof. Freitas-Magalhães. By the same were presented seven basic emotions (happiness, disgust, anger, contempt, sadness, fear, surprise) and the neutral face, for two stimuli of both sexes. The results point to deficits in emotion recognition by patients with schizophrenia (especially in disgust, surprise and neutral face). The most recognized emotion was joy, on the other hand fear gave rise to more difficulties in the recognition. There were no significant differences in personal variables (age and gender) or clinical (symptoms and clinical stage and subtype of schizophrenia). However on the latter we can infer some generic conclusions, namely patients with schizophrenia in the process of acute phase or more symptoms have more difficulty in recognizing basic emotions and a greater reluctance in providing an answer

    Expressões faciais: reconhecimento de emoções baseado em pontos de referência selecionados

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    Automatic emotion recognition based on facial expressions is an active and challenging research field, owning to its academic and commercial potential. Most of the already existing facial expression recognition systems use a holistic approach to withdraw emotional characteristics from facial images, i.e., they adopt methods that make use of all facial attributes in order to recognize emotions. This project aims to identify the regions of the face that characterize each emotion within a set of basic emotions. For this, research was conducted to study the facial movements that occur from the neutral expression to the apex of a given emotion, resorting to the analysis of the evolution of the euclidean distances between facial landmarks throughout the frames of a video. From this analysis, there were selected sets of facial landmarks essential to identify each facial expression. The model used to perform the facial expressions classification was the Support Vector Machine (SVM). During this project, it was possible to verify that the number of facial landmarks can be reduced to a minimum value, promoting better computational efficiency, the usage of simpler algorithms, and also, in case it is necessary to store information, preserve people’s privacy since it diminishes the probability of re-identifying the intervening subjects with only the selected features.O reconhecimento automático de emoções baseado em expressões faciais é uma área de pesquisa ativa e desafiante, fazendo jus ao seu potencial académico e comercial. A maioria dos sistemas de reconhecimento de expressões faciais já existentes utilizam uma abordagem holística para retirar características emocionais da face, ou seja, adoptam métodos que fazem uso de todos os atributos faciais para reconhecer emoções. Este projeto visa identificar as regiões do rosto que caracterizam cada emoção dentro de um conjunto de emoções básicas. Para tal, foi conduzida uma pesquisa para estudar os movimentos faciais que ocorrem desde a expressão neutra até ao ápice de uma determinada emoção, recorrendo à análise da evolução das distâncias euclidianas entre os pontos de referência na face ao longo dos frames de um vídeo. A partir desta análise, foram selecionados conjuntos de pontos de referência essenciais para identificar cada expressão facial. O modelo utilizado para realizar a classificação das expressões faciais foi o Support Vector Machine (SVM). No decorrer deste trabalho foi possível verificar que o número de pontos descritores da face pode ser reduzido a um valor mínimo, possibilitando assim uma maior eficiência computacional, o uso de algoritmos mais simples e ainda, no caso de ser necessária guardar informação, preservar a privacidade das pessoas, reduzindo a probabilidade de re-identificar os intervenientes com base nas features selecionadas.Mestrado em Engenharia de Computadores e Telemátic

    Reconhecimento de emoções e empatia em sujeitos com limitações visuais e auditivas

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    Dissertação de mestrado, Psicologia Clínica e da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2017Têm sido descritas na literatura dissemelhanças encontradas entre sujeitos clínicos e não clínicos ao nível da cognição social, mais especificamente, ao nível do processamento de emoções (expressão, nomeação, reconhecimento e categorização). Alguns estudos têm sugerido que sujeitos quer com limitação visual quer com limitação auditiva apresentam, apenas nalguns casos, diferenças no reconhecimento de emoções quando comparados com sujeitos sem limitações sensoriais. Neste contexto, fomos tentar perceber de que forma sujeitos com limitação sensorial processavam emoções básicas, através da face ou da prosódia, e ainda, se a dificuldade no processamento variava de acordo com a valência do estímulo e com a tarefa cognitiva proposta. Para o efeito, 15 participantes surdos foram comparados com 15 participantes ouvintes numa tarefa de reconhecimento de emoções básicas através da face denominada Florida Affect Battery. O mesmo procedimento foi realizado com um grupo de 15 participantes cegos e um grupo de 15 participantes sem qualquer tipo de limitação. Os principais resultados sugerem que há algumas diferenças entre os participantes surdos e participantes ouvintes ao nível do reconhecimento de emoções e de empatia. Os participantes cegos distinguiram-se dos sujeitos controlo ao nível do Prosódia Emocional Conflituante

    Explorando a relação entre mindfulness disposicional, empatia, atenção e o reconhecimento de emoções em faces e vozes

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    O mindfulness consiste numa forma de utilizar a atenção que já demonstrou ter uma relação com aspetos do processamento emocional, acrescentando-lhes um conjunto de efeitos benéficos. Estudos sugerem ainda uma associação com a empatia e, principalmente, com capacidades atencionais, especialmente mindfulness na sua versão “treino”. Por outro lado, os correlatos da variabilidade individual na capacidade de reconhecer emoções em pistas não verbais são ainda pouco conhecidos. Contudo, sabe-se que os mecanismos de reconhecimento de emoções podem incluir a empatia e a atenção. O presente estudo pretende investigar se existem associações entre mindfulness como um atributo disposicional (MD) e a capacidade de reconhecer emoções através de pistas não verbais, incluindo expressões faciais e prosódicas (‘tom de voz’). Caso estas associações ocorram, pretendemos explorar o possível papel mediador da atenção e da empatia (nas suas dimensões cognitiva e afetiva). Adicionalmente, o estudo contribui para o atual debate acerca da eventual ligação entre MD e atenção. Recrutámos uma amostra de 107 participantes que executaram um conjunto de tarefas: preenchimento de dois questionários para avaliar níveis de MD e empatia, execução de duas tarefas de atenção, e duas tarefas de reconhecimento de emoções, uma relativa ao reconhecimento de expressões faciais e outra ao reconhecimento de emoções em prosódia. Análises correlacionais não revelaram associações significativas entre MD e reconhecimento de emoções. Contudo, foram encontradas associações significativas entre MD e empatia cognitiva, mas não com empatia afetiva. Este estudo contribui para a compreensão da relação entre MD e reconhecimento de emoções, MD e empatia e atenção, e reconhecimento de emoções e atenção.Mindfulness is a way of using attention that has already been shown to have a relationship to aspects of emotional processing, adding to them a set of beneficial effects. Studies also suggest an association with empathy and mainly with attentional abilities, especially mindfulness in its "training" version. On the other hand, the correlates of individual variability in the ability to recognize emotions in nonverbal cues are poorly understood. However, it is known that emotion recognition mechanisms can include both empathy and attention. The current study aims to investigate whether there are associations between mindfulness as a trait (TM) and the ability to recognize emotions through nonverbal cues, including facial and prosodic expressions ('tone of voice'). In case we find such associations, we also intend to explore the possible mediating role of attention and empathy (in its cognitive and affective dimensions). Additionally, the study may contribute to the current debate about the possible link between TM and attention. We recruited a sample of 107 participants who performed a set of tasks: two questionnaires to assess TM levels and empathy, two attention tasks and two emotion recognition tasks, one of them related to facial expression recognition and the other to recognition of emotions in prosody. Correlational analyzes revealed no significant associations between TM and emotion recognition performance. However, significant associations were found between TM and cognitive empathy, but not with affective empathy. This study contributes to the understanding of the relationship between TM and emotion recognition, TM and empathy and attention, and emotion recognition and attention. Key words

    Reconhecimento de emoções através da fala utilizando redes neurais

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    TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Tecnológico. Ciências da Computação.A inteligência artificial vem demonstrando nos últimos anos resultados que podem auxiliar na solução de diversos problemas que com as tecnologias existentes ainda não são passíveis de solução. Devido esse fato, uma das áreas que podem utilizar-se da inteligência artificial é o reconhecimento de emoções através da fala, garantindo a aplicação real desses sistemas para facilitar e democratizar o acesso a esse tipo de tecnologia. O atendimento ao cliente será personalizado, com bots identificando o humor do cliente ao fazer um atendimento, podendo redirecionar para um atendimento humano caso notado um estresse na fala. Centrais de atendimento de seguradoras e serviços de emergência, principalmente, serão impactados positivamente com o reconhecimento de emoções. Este trabalho apresenta a Recurrent Neural Network(RNN)-Gated Recurrent Unit(GRU) e a Convolutional Neural Network(CNN) para classificar emoções através da fala que tiveram o melhor desempenho na etapa de experimentos. Para treinar esses modelos utilizou-se o conjunto de dados Ryerson Audio-Visual Database of Emotional Speech and Song(RAVDESS), permitindo construir um ambiente para fazer a avaliação e testes. A avaliação de um modelo treinado na língua inglesa que reconhece áudios da língua portuguesa apresentou uma precisão de aproximadamente 42%, sendo considerado insatisfatório para um classificador. As principais características que foram identificadas como responsável pelo desempenho foram, o viés da classificação sem validação, as características do conjunto de amostras e a falta do tratamento de ruído. A rede neural que apresentou a melhor precisão foi RNN-GRU com 79.69% utilizando uma técnica para aumentar o tamanho do conjunto de dados através da operação de transformação alongamento(stretch)

    Reconhecimento de emoções básicas num grupo de sujeitos com caraterísticas antissociais da personalidade

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    Dissertação de mest., Psicologia (Psicologia Clínica e Saúde), Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2013Encontra-se descrita na literatura a dificuldade que sujeitos com caraterísticas antissociais de personalidade possuem na adaptação às exigências do mundo social. Tem sido sugerido por alguns autores que esta frágil adaptação se poderá dever a uma diminuída cognição social, mais especificamente ao nível do processamento de emoções. Neste contexto, tivemos como principal objetivo avaliar 15 sujeitos, com caraterísticas antissociais e história de toxicodependência e um grupo constituído por 14 sujeitos saudáveis, recolhidos ao acaso da população geral, numa tarefa de reconhecimento de emoções básicas através da face. Para o efeito recorremos à Florida Affect Battery, que avalia a percepção de faces e o reconhecimento de emoções básicas, através de cinco sub-provas: perceção de faces; discriminação; nomeação; seleção; matching Os resultados sugerem que os sujeitos com caraterísticas antissociais possuem maiores dificuldades no reconhecimento de faces representativas das emoções de medo e alegria, quando comparados com os sujeitos de controlo, mais especificamente no que se refere à sua discriminação, nomeação e matching,. Estes resultados serão discutidos à luz do modelo cognitivo do desenvolvimento da moralidade e das emoções de Blair, Colledge, Murray e Mitchell (2001), que sugere que indivíduos com caraterísticas antissociais possuem alterações no reconhecimento de emoções, principalmente no reconhecimento do medo, conduzindo-os a um comprometimento na cognição social produto da frágil capacidade de mentalização e empatia
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