7 research outputs found

    The human right to adequate food and sustainable development goals: collective interferences with children in vulnerable urban peripheries

    Get PDF
    Este artigo teve como objetivo analisar as relações entre o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) que emergem de ações dialógicas com crianças e adolescentes em periferias urbanas vulnerabilizadas de São Vicente, SP. Utilizando referencial metodológico das pesquisas participativas, a observação e registros de assembleias comunitárias e da parceria entre universidade pública e movimento social apontam para espaços de acolhimento às crianças e adolescentes que viabilizam leituras diagnósticas coletivas sobre a alimentação. Esses processos dialógicos permitem problematizar as dimensões do DHAA a partir da cadeia de produção, comercialização e consumo de alimentos, além da instabilidade a que essas crianças e adolescentes estão submetidos, em uma complexa rede de determinantes que produzem má-nutrição nos territórios onde vivem. Os resultados apontam que estas dimensões dialogam com todos os ODS, na medida em que demandam a sustentabilidade cultural, econômica, social e ambiental da alimentação. A parceria e a integração entre universidade e sociedade fortalece e potencializa os espaços de controle social e formação dos atores para a luta pelo DHAA,  e pode também produzir efeitos de transformação nas desigualdades nos territórios e reconhecer a criança como sujeito de direitos com profundo rigor ético na construção de escutas inclusivas e de práticas qualificadas.This study aimed to analyze the relation between the Human Right to Adequate Food (HRAF) and Sustainable Development Goals (SDG) resulting from a dialogic experience with children and adolescents in the periphery of São Vicente, São Paulo. Using the methodological framework of participatory research, community assemblies observation, and the partnership between the university and social movements point to a caring place for children/adolescents that enable collective diagnostic readings on food. Dialogical processes enable us to problematize HRAF dimensions based on the chain of food production, trading and consumption, and the instability to which those children/adolescents are subjected in a complex network of determinants that produce hunger and malnutrition in the territories in which they live. Results show that these dimensions dialogue with all the SDGs, as they demand cultural, economic, social, and environmental sustainability of food. The partnership and integration between university and society strengthens and enhances the spaces of social control and training of actors to advocate for the HRAF. It can also change inequalities in the territories and acknowledge children as subjects of rights with deep ethical commitment in the construction of inclusive listening and qualified practices

    The human right to adequate food and sustainable development goals: collective interferences with children in vulnerable peripheries

    Get PDF
    Este artigo teve como objetivo analisar as relações entre o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) que emergem de ações dialógicas com crianças e adolescentes em periferias urbanas vulnerabilizadas de São Vicente, SP. Utilizando referencial metodológico das pesquisas participativas, a observação e registros de assembleias comunitárias e da parceria entre universidade pública e movimento social apontam para espaços de acolhimento às crianças e adolescentes que viabilizam leituras diagnósticas coletivas sobre a alimentação. Esses processos dialógicos permitem problematizar as dimensões do DHAA a partir da cadeia de produção, comercialização e consumo de alimentos, além da instabilidade a que essas crianças e adolescentes estão submetidos, em uma complexa rede de determinantes que produzem má-nutrição nos territórios onde vivem. Os resultados apontam que estas dimensões dialogam com todos os ODS, na medida em que demandam a sustentabilidade cultural, econômica, social e ambiental da alimentação. A parceria e a integração entre universidade e sociedade fortalece e potencializa os espaços de controle social e formação dos atores para a luta pelo DHAA, e pode também produzir efeitos de transformação nas desigualdades nos territórios e reconhecer a criança como sujeito de direitos com profundo rigor ético na construção de escutas inclusivas e de práticas qualificadas.This study aimed to analyze the relation between the Human Right to Adequate Food (HRAF) and Sustainable Development Goals (SDG), from a dialogic experience with children and adolescents on the outskirts of São Vicente, São Paulo. Using the methodological framework of participatory research, observation and record of community assemblies and the partnership between the university and social movements point to a welcoming place for children/adolescents, which enable collective diagnostic readings on food. Dialogical processes enable us to problematize HRAF dimensions from the chain of production, food commercialization and consumption, and the instability to which children/adolescents are subjected in a complex network of determinants which produce hunger and malnutrition in the territories in which they live. Our results show that these dimensions dialogue with all the SDGs and with the cultural, economic, social, and environmental sustainability of food. The partnership and articulation between university and society strengthens and enhances the spaces of social control and training of actors to struggle toward HRAF. It can change inequalities in the territories and recognize children as a subject of rights with deep ethical rigor in the construction of inclusive listening and qualified practices

    A narrativa como um dispositivo na elaboração de um novo olhar sobre o câncer infantil

    Get PDF
    Há anos o câncer vem se destacando como a doença mais temida pela sociedade. É notável o estigma e a exclusão que tal patologia tem gerado atualmente. Além de todo o sofrimento biológico, há por trás de qualquer paciente terminal uma profunda dor emocional e psicológica. Quando se trata de crianças, há uma potencialização do sofrimento diante da proximidade da morte que se mostra de maneira tão precoce na vida do ser humano. Infelizmente, a técnica utilizada no tratamento oncológico só tende a aumentar esse sofrimento, por se tratar de uma técnica invasiva e dolorosa, deixando crianças ainda mais frágeis. Aliado a essa técnica penosa, a criança é submetida a um processo de adaptação que compromete todo o seu desenvolvimento. O paciente se vê diante de uma nova realidade, um novo mundo para o qual não estava preparado, e que por isso, vem alterar o seu “jeito criança de ser e estar no mundo”.Segundo Huizinga (2008), o jogo e as brincadeiras são uma forma de manifestação cultural, além de ser considerado algo inato ao ser humano. A brincadeira é algo muito presente no cotidiano das crianças, em especial, já que elas vivem em um mundo de fantasia, no qual realidade e “faz?de?conta” se confundem. Esse projeto busca utilizar do lúdico como uma ferramenta de linguagem da criança, e também como potencializador do aprendizado da criança e despertando sentimentos positivos que ajudem o paciente a enfrentar as adversidades da doença e do seu tratamento. Utilizaremos para isso, o encontro com o paciente como um dispositivo que aumente o poder de ação da criança por meio da alegria. Utiliza?se uma linguagem não verbal como forma de expressão, na qual a realidade é percebida pelos sentidos, não necessitando de explicação lógica para existir

    A narrativa como um dispositivo na elaboração de um novo olhar sobre o câncer infantil

    Get PDF
    Há anos o câncer vem se destacando como a doença mais temida pela sociedade. É notável o estigma e a exclusão que tal patologia tem gerado atualmente. Além de todo o sofrimento biológico, há por trás de qualquer paciente terminal uma profunda dor emocional e psicológica. Quando se trata de crianças, há uma potencialização do sofrimento diante da proximidade da morte que se mostra de maneira tão precoce na vida do ser humano. Infelizmente, a técnica utilizada no tratamento oncológico só tende a aumentar esse sofrimento, por se tratar de uma técnica invasiva e dolorosa, deixando crianças ainda mais frágeis. Aliado a essa técnica penosa, a criança é submetida a um processo de adaptação que compromete todo o seu desenvolvimento. O paciente se vê diante de uma nova realidade, um novo mundo para o qual não estava preparado, e que por isso, vem alterar o seu “jeito criança de ser e estar no mundo”.Segundo Huizinga (2008), o jogo e as brincadeiras são uma forma de manifestação cultural, além de ser considerado algo inato ao ser humano. A brincadeira é algo muito presente no cotidiano das crianças, em especial, já que elas vivem em um mundo de fantasia, no qual realidade e “faz?de?conta” se confundem. Esse projeto busca utilizar do lúdico como uma ferramenta de linguagem da criança, e também como potencializador do aprendizado da criança e despertando sentimentos positivos que ajudem o paciente a enfrentar as adversidades da doença e do seu tratamento. Utilizaremos para isso, o encontro com o paciente como um dispositivo que aumente o poder de ação da criança por meio da alegria. Utiliza?se uma linguagem não verbal como forma de expressão, na qual a realidade é percebida pelos sentidos, não necessitando de explicação lógica para existir

    NARRATIVAS SOBRE O BRINCAR: APROXIMAÇÃO DA EXPERIÊNCIA INFANTIL

    No full text
    Resumo A infância é um tema de interesse nas pesquisas e produções acadêmicas nas ciências humanas e sociais. O que tem sido produzido, então, em relação às definições ou concepções dessa fase da vida? As crianças têm tido voz para dizer quem são elas e o que é ser criança? Este artigo tem como objetivo relatar a experiência do projeto de iniciação científica, cuja pesquisa com viés qualitativo se fez por meio de observação participante, produção de diários de campo e elaboração e análise de duas narrativas sobre o brincar com crianças. Observaram-se duas crianças, em meio escolar, em momentos nos quais o pesquisador brincou com cada uma delas. Os resultados encontrados referem-se à questão do trabalho como elemento presente nas preocupações dessas crianças. Quanto à escola, foi possível perceber que ela não oferece espaços propícios para o brincar e a vivência de criatividade e imaginação

    A narrativa como um dispositivo na elaboração de um novo olhar sobre o câncer infantil

    Get PDF
    Há anos o câncer vem se destacando como a doença mais temida pela sociedade. É notável o estigma e a exclusão que tal patologia tem gerado atualmente. Além de todo o sofrimento biológico, há por trás de qualquer paciente terminal uma profunda dor emocional e psicológica. Quando se trata de crianças, há uma potencialização do sofrimento diante da proximidade da morte que se mostra de maneira tão precoce na vida do ser humano. Infelizmente, a técnica utilizada no tratamento oncológico só tende a aumentar esse sofrimento, por se tratar de uma técnica invasiva e dolorosa, deixando crianças ainda mais frágeis. Aliado a essa técnica penosa, a criança é submetida a um processo de adaptação que compromete todo o seu desenvolvimento. O paciente se vê diante de uma nova realidade, um novo mundo para o qual não estava preparado, e que por isso, vem alterar o seu “jeito criança de ser e estar no mundo”.Segundo Huizinga (2008), o jogo e as brincadeiras são uma forma de manifestação cultural, além de ser considerado algo inato ao ser humano. A brincadeira é algo muito presente no cotidiano das crianças, em especial, já que elas vivem em um mundo de fantasia, no qual realidade e “faz?de?conta” se confundem. Esse projeto busca utilizar do lúdico como uma ferramenta de linguagem da criança, e também como potencializador do aprendizado da criança e despertando sentimentos positivos que ajudem o paciente a enfrentar as adversidades da doença e do seu tratamento. Utilizaremos para isso, o encontro com o paciente como um dispositivo que aumente o poder de ação da criança por meio da alegria. Utiliza?se uma linguagem não verbal como forma de expressão, na qual a realidade é percebida pelos sentidos, não necessitando de explicação lógica para existir.</p

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

    No full text
    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora
    corecore