30 research outputs found

    Knowledge about the disease and adherence to treatment in patients with Diabetes

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    INTRODUCTION: Glycemic decompensation in is one of the major factors for the development of chronic disease complications. Factors involved in the adequate control of diabetes include adherence to pharmacological treatment and knowledge about the disease. METHODS: Cross-sectional study on the factors associated with adherence to drug treatment and knowledge about diabetes in diabetic patients treated at Hospital Universitário de Santa Maria between 2018 and 2019, based on the validated Morisky-Green test and on the Diabetes Knowledge Questionnaire. RESULTS: A total of 201 patients diagnosed with diabetes were included, the majority (85.6%) of which had type 2 diabetes and were white (75.6%), with a mean age of 59.4 years. An association between insufficient knowledge about diabetes and patients with type 2 diabetes was observed. An association was found between patients with type 2 diabetes using insulin and non-adherence to drug treatment compared with patients with type 2 diabetes who did use insulin. The research also showed that non-adherence to drug treatment was associated with higher occurrence of hypoglycemia compared with patients who adhered to drug treatment. CONCLUSION: The data obtained in our study allows us to conclude that non-adherence to pharmacological treatment makes diabetes therapy more complicated and worsens the prognosis.INTRODUCTION: Glycemic decompensation in is one of the major factors for the development of chronic disease complications. Factors involved in the adequate control of diabetes include adherence to pharmacological treatment and knowledge about the disease. METHODS: Cross-sectional study on the factors associated with adherence to drug treatment and knowledge about diabetes in diabetic patients treated at Hospital Universitário de Santa Maria between 2018 and 2019, based on the validated Morisky-Green test and on the Diabetes Knowledge Questionnaire. RESULTS: A total of 201 patients diagnosed with diabetes were included, the majority (85.6%) of which had type 2 diabetes and were white (75.6%), with a mean age of 59.4 years. An association between insufficient knowledge about diabetes and patients with type 2 diabetes was observed. An association was found between patients with type 2 diabetes using insulin and non-adherence to drug treatment compared with patients with type 2 diabetes who did use insulin. The research also showed that non-adherence to drug treatment was associated with higher occurrence of hypoglycemia compared with patients who adhered to drug treatment. CONCLUSION: The data obtained in our study allows us to conclude that non-adherence to pharmacological treatment makes diabetes therapy more complicated and worsens the prognosis

    Adesão medicamentosa em pacientes com múltiplas doenças crônicas: estudo de prevalência em ambulatório de Medicina Interna de um hospital terciário

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    Introdução: É frequente a associação de vários medicamentos para controlar doenças em pacientes crônicos. Contudo, a adesão medicamentosa é variável, e os fatores associados diferem, não havendo dados uniformes sobre o assunto. Metodologia: Estudo transversal em pacientes do ambulatório de medicina interna de um hospital terciário, maiores de 18 anos, com duas ou mais doenças crônicas, visando a estimar a adesão medicamentosa pela Escala de Adesão Medicamentosa de Morisky. Fatores associados à adesão foram avaliados pela regressão de Poisson. O controle das doenças crônicas foi avaliado e definido como alvos atingidos de hipertensão, diabetes e dislipidemia. Resultados: Um total de 170 pacientes (idade média 65±9,8 anos), 61 homens (36%), foram incluídos. Sessenta e sete pacientes tinham até 4 anos de estudo; uma renda menor que mil reais foi referida por 56 pacientes. O número médio de comorbidades foi 4±1,14, sendo hipertensão arterial sistêmica a doença mais prevalente (96,5%), seguido de diabetes mellitus tipo 2 (67%). Cada paciente usava 7,5±2,5 medicamentos. A taxa de controle das doenças crônicas mais prevalentes foi: hipertensão arterial sistêmica 72% (IC95% 65-79%), diabetes mellitus 53% (IC95%: 42–63%) e dislipidemia 51% (IC95% 41–61%). A prevalência de média e alta adesão foi 43%. Os fatores que se associaram independentemente à adesão medicamentosa foram prática de exercício físico (RP = 1,63; IC 95%: 1,09–2,44; p = 0,017) e idade (RP = 1,02; IC 95%: 1,00–1,03; p = 0,032).  Conclusão: Menos da metade dos pacientes do ambulatório de Medicina Interna adere à prescrição médica. É necessário instituir novas estratégias para que os pacientes se beneficiem das prescrições de medicamentos

    Estratégias para melhorar o controle glicêmico entre pacientes com diabetes melito tipo 2 : utilização de canetas para aplicação de insulina e automonitorização de glicemia capilar

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    A prevalência do Diabetes Melito tipo 2 (DM2) vem aumentando progressivamente e, entre os pacientes acometidos, os idosos compreendem um número significativo. No Brasil, a maior parte da população depende do Sistema Único de Saúde (SUS) para acompanhamento e tratamento do diabetes. O adequado controle glicêmico deve ser alcançado para prevenir ou retardar as complicações crônicas da doença e garantir qualidade de vida. O SUS fornece gratuitamente alguns anti-hiperglicemiantes orais (glibenclamida e metformina) e as insulinas NPH e Regular. Quando em uso de insulinas, a maioria dos pacientes recebe seringas para sua aplicação. As canetas para aplicação de insulina podem ser adquiridas na rede privada de farmácias, e os pacientes receberão gratuitamente os refis de insulina. Apesar de amplamente difundido, este método ainda não é hábito na prescrição da rede pública de saúde, e seu benefício não está bem definido. A realização de aferições frequentes de Glicemia Capilar é muitas vezes solicitada para os pacientes com DM2. Entretanto, o real benefício desta estratégia entre pacientes sem tratamento intensivo com insulina não está bem estabelecido e, por esta razão, o fornecimento de fitas e glicosímetros não é amparado a todos os pacientes no SUS. Esta Tese de Doutorado tem por propósito avaliar o uso de Canetas para aplicação de insulina entre pacientes idosos com DM2 com controle glicêmico cronicamente inadequado. Incluímos pacientes a partir de 60 anos de idade com Hemoglobina Glicada (HbA1c) superior ou igual a 8,5%. Além disso, avaliamos a realização de Automonitorização de Glicemia Capilar (AMGC) em uma meta-análise de Ensaio Clínicos Randomizados que incluíram pacientes com DM2 em uso apenas de agentes anti-hiperglicemiantes orais, ou em uso de insulina, porém sem tratamento intensivo. O primeiro estudo refere-se a um cenário frequente para quem trabalha no SUS, que é o paciente já em uso de agentes orais e insulina e que não atinge um bom controle glicêmico e que não tem condições financeiras de adquirir outros medicamentos. Estes pacientes receberam canetas para facilitar a aplicação de insulina. O acompanhamento foi mensal durante 24 semanas, com medidas de glicemia capilar três vezes ao dia. O objetivo inicial foi avaliar pacientes que pareciam não ter solução com acompanhamento em serviço especializado em Diabetes. Foi detectada redução de HbA1c em 2,25% durante o período de estudo. Adicionalmente, ao avaliarmos os valores de HbA1c do final do estudo e compararmos aos valores de seis meses após a conclusão/encerramento do estudo, percebeu-se que houve uma piora glicêmica com retorno aos mesmos níveis elevados de antes da entrada no estudo. A melhora do controle glicêmico obtida durante o estudo permaneceu apenas enquanto o paciente estava em atendimento médico frequente, com medidas multifatoriais, e foi perdida após o encerramento do seguimento, retornando aos antigos valores pré-inclusão. O segundo estudo se refere a um Ensaio Clínico Randomizado, onde foram incluídos pacientes com características semelhantes ao primeiro estudo, porém estes participantes foram randomizados para permanecer em uso de seringas ou receber canetas para aplicação de insulina. O seguimento foi também por 24 semanas, com consultas mensais e medidas de glicemia capilar realizadas três vezes ao dia. Todos os pacientes receberam os insumos necessários para aplicação de insulina (seringas ou canetas, agulhas, frascos ou refis de insulina). Ao final do seguimento, foi detectada diferença de 0,89% em HbA1c, em favor do grupo que usou canetas. Entretanto, não houve diferença na ocorrência de hipoglicemias ou uso de medicações orais entre os dois grupos. Quanto à qualidade de vida, observou-se deterioração no grupo que usou canetas. O terceiro estudo refere-se a uma Revisão Sistemática com Meta-Análise de Ensaios Clínicos Randomizados sobre o efeito da realização de AMGC em pacientes com DM2 em uso de agentes orais ou insulina em esquema não intensivo com desfecho de controle glicêmico. Neste estudo, observou que a AMGC pode reduzir os valores de HbA1c temporariamente (redução de 0,34% em 24 semanas, em relação ao controle), principalmente entre os pacientes com valores mais elevados de HbA1c. O método estatístico “Trial Sequential Analysis” (TSA) foi realizado para avaliar os resultados obtidos. Esta análise confirma que os estudos disponíveis na literatura até o presente momento quando em associação podem responder a esta pergunta clínica. Em conclusão, o uso de medidas multifatoriais (aferição de glicemia capilar, atendimento médico com ajustes frequentes do tratamento e uso de canetas), pode auxiliar no melhor controle glicêmico entre pacientes que pareciam não ter solução no SUS. Isoladamente, o uso de canetas para aplicação de insulina pode ter efeito independente na melhora do controle glicêmico neste grupo de pacientes idosos com DM2. A AMGC pode auxiliar na redução de HbA1c nos primeiros meses de emprego do método, em especial no grupo de pacientes mais descompensados

    Knowledge about the disease and adherence to treatment in patients with Diabetes

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    INTRODUCTION: Glycemic decompensation in is one of the major factors for the development of chronic disease complications. Factors involved in the adequate control of diabetes include adherence to pharmacological treatment and knowledge about the disease. METHODS: Cross-sectional study on the factors associated with adherence to drug treatment and knowledge about diabetes in diabetic patients treated at Hospital Universitário de Santa Maria between 2018 and 2019, based on the validated Morisky-Green test and on the Diabetes Knowledge Questionnaire. RESULTS: A total of 201 patients diagnosed with diabetes were included, the majority (85.6%) of which had type 2 diabetes and were white (75.6%), with a mean age of 59.4 years. An association between insufficient knowledge about diabetes and patients with type 2 diabetes was observed. An association was found between patients with type 2 diabetes using insulin and non-adherence to drug treatment compared with patients with type 2 diabetes who did use insulin. The research also showed that non-adherence to drug treatment was associated with higher occurrence of hypoglycemia compared with patients who adhered to drug treatment. CONCLUSION: The data obtained in our study allows us to conclude that non-adherence to pharmacological treatment makes diabetes therapy more complicated and worsens the prognosis.INTRODUCTION: Glycemic decompensation in is one of the major factors for the development of chronic disease complications. Factors involved in the adequate control of diabetes include adherence to pharmacological treatment and knowledge about the disease. METHODS: Cross-sectional study on the factors associated with adherence to drug treatment and knowledge about diabetes in diabetic patients treated at Hospital Universitário de Santa Maria between 2018 and 2019, based on the validated Morisky-Green test and on the Diabetes Knowledge Questionnaire. RESULTS: A total of 201 patients diagnosed with diabetes were included, the majority (85.6%) of which had type 2 diabetes and were white (75.6%), with a mean age of 59.4 years. An association between insufficient knowledge about diabetes and patients with type 2 diabetes was observed. An association was found between patients with type 2 diabetes using insulin and non-adherence to drug treatment compared with patients with type 2 diabetes who did use insulin. The research also showed that non-adherence to drug treatment was associated with higher occurrence of hypoglycemia compared with patients who adhered to drug treatment. CONCLUSION: The data obtained in our study allows us to conclude that non-adherence to pharmacological treatment makes diabetes therapy more complicated and worsens the prognosis
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