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    Geografia da Religião: Uma análise das espacialidades católicas

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    Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação: Mestrado em Geografia da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Geografia. Orientadora: Profa. Dra. Maria das Graças Silva Nascimento Silva.Os estudos referentes à religião tem se tornado cada vez mais frequentes no meio científico, em especial nas ciências humanas. A geografia com suas diversas categorias de análise sobre o espaço não poderia deixar de contribuir na pesquisa e na compreensão dos fenômenos religiosos. Este trabalho tem como objetivo principal analisar as espacialidades das Comunidades Eclesiais de Base – CEBs e da Renovação Carismática Católica – RCC no setor urbano da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Rolim de Moura-Ro. Quanto ao tipo de pesquisa, esta se caracteriza por uma investigação bibliográfica e de campo de natureza qualitativa, exploratória e descritiva. Constatou-se neste estudo que a religião, forma simbólica e universal, pode ser estudada sobre o viés geográfico, visto que a geografia das religiões fornece subsídios para a investigação do fenômeno religioso por meio da interpretação das suas espacialidades. As CEBs e a RCC constituem-se em vetores de reestruturação espacial da Igreja Católica em Rolim de Moura, no entanto comprovou-se que ambas não têm dado as respostas esperadas ao catolicismo local. Isso se deve principalmente às divergências das linhas de atuação, às teologias que regem e orientam e a dificuldade de aproximação estabelecida por elementos históricos. Esse distanciamento entre as duas correntes tem gerado percas territoriais para outras expressões religiosas, em especial para denominações evangélicas

    Um lugar para chamar de meu: As agrovilas do assentamento rural Joana D'Arc III e seus migrantes

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    Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação: Mestrado em Geografia da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Geografia. Orientadora: Profa. Dra. Maria das Graças Silva Nascimento Silva.A proposta deste trabalho é analisar o modo de vida de homens e mulheres moradores da zona rural oriundos de outras localidades e que migraram para o Estado Rondônia com o sonho de obterem um pedaço de terra e melhor qualidade de vida, bem como analisar como se deu o processo de reconstrução do lugar no novo espaço. A pesquisa foi realizada no Assentamento Rural Joana d’Arc III, localizada a 100 km do perímetro urbano de Porto Velho, e teve como objetivo verificar as formas de organização social e espacial no trajeto dos novos assentados ao P A. Joana d’Arc III e como as famílias, principalmente como se deu a participação das mulheres. Como método, adotou-se a fenomenologia e, consequentemente, a pesquisa qualitativa, utilizando-se entrevistas, observações, cadernos de campo e imagens fotográficas. A pesquisa trabalhou com as narrativas de três mulheres e suas experiências de vida antes e após a sua chegada ao espaço do assentamento. A pesquisa apontou para os seguintes resultados: encontramos no espaço do assentamento famílias que conseguiram reconstruir suas vidas apesar das dificuldades; famílias que tiram da terra o seu sustento; famílias que apesar das dificuldades trazem no semblante um ar de conquista, como se tivessem vencido a batalha da falta da terra, mesmo sabendo que outras batalhas são enfrentadas diariamente, tais como a falta de infraestrutura. Ao escolhermos três mulheres para serem nossas colaboradoras e trabalharmos com suas narrativas, encontramos personagens que, apesar de suas diferenças, tinham em sua trajetória de vida o desejo comum de encontrar um lugar onde fosse possível criar raízes, criar os filhos, ter uma vida melhor, enfim. Ao optarmos por trabalhar com o sentido do lugar, encontramos pessoas que se sentem realizadas por estarem conseguindo realizar o sonho de serem donos de sua terra

    Há homens que têm patroa. Há homens que têm mulher. E há mulheres que escolhem o que querem ser: perspectiva de gênero na geografia

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    Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal de Rondônia.A pesquisa analisa a coleção de livros didáticos dos anos iniciais de Geografia, “Novo Eu Gosto”, utilizada por escolas municipais de Porto Velho no ano de 2007. O enfoque das análises é nas representações de gênero, a fim de verificar se as relações entre os sexos estão sendo transmitidas nos enunciados e imagens de forma discriminatória, distorcendo a realidade social e fazendo com que alunos e alunas, futuros cidadãos e cidadãs ajam com parcialidade e criem estereótipos definindo pessoas pelo seu sexo. A ciência geográfica estuda as transformações espaciais e sociais também por meio da cultura, por isso a opção pela geografia cultural enquanto sustentadora da temática gênero, já que gênero são construções sociais e culturais em torno do homem e da mulher. A pesquisa sugeriu a abordagem qualitativa que recomenda a descrição de dados. As informações foram coletadas por meio da análise documental (enunciados e imagens). Para apreciação utilizou-se categorias de análises, já que os documentos analisados foram organizados em grupos temáticos: família; profissão; orientação; poderes e outras atividades. O resultado encontrado foi de que os livros didáticos não refletem a sociedade, mas distorcem-na, pois a realidade atual já se modificou em diversos aspectos e o instrumental selecionado continua perpetuando modelos tradicionais e sexistas que direcionam homens à produção, ao espaço público, ao mercado de trabalho e mulheres à reprodução, à educação e ao cuidado com crianças

    Geografia e gênero: estratégias para a permanência do campesinato nas agrovilas do assentamento rural Joana D’arc III, Porto Velho/RO

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    Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Mestrado em Geografia, da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, como requisito obrigatório para a obtenção do título de Mestre em Geografia. Orientadora: Profª Drª Maria das Graças Silva Nascimento SilvaA pesquisa foi desenvolvida no Assentamento Rural Joana D’Arc III, localizado a 100 quilômetros da área urbana da cidade de Porto Velho, nas agrovilas: Vencedora, Sergio Rodrigues, Pequena Vanessa, Chico Mendes, Padre Ezequiel e União dos Camponeses. O objetivo desta pesquisa foi identificar qual o desempenho dos produtores rurais de Joana D’Arc III na criação e na implementação de estratégias que permitam a permanência do campesinato. Dentro dessa perspectiva, buscou-se, também, compreender a organização social e espacial desse assentamento, analisando o processo produtivo e a participação das mulheres nas atividades econômicas, enfocando, principalmente, a produção de farinha, que é a base da economia do PDSA. Para o desenvolvimento da pesquisa foram utilizados questionários, entrevistas, trabalhos de campo e análise bibliográfica do PDSA do assentamento. Durante o desenvolvimento da pesquisa foi possível identificar algumas problemáticas nessa comunidade, como o solo encharcado, a invasão de animais peçonhentos e o aumento do número de mosquitos; todos esses problemas foram potencializados com a cheia do Rio Madeira no ano de 2014. Outro problema que surgiu dentro desse contexto foi a separação dos moradores do Assentamento Joana D’Arc (I, II, III e agrovilas), divisão que se deu com a formação de dois grupos: os que desejavam deixar o assentamento e os que desejavam permanecer no local. Tendo em vista que os principais objetivos da pesquisa estão voltados para a permanência do campesinato, justifica-se que os instrumentos da pesquisa foram aplicados com o grupo que deseja continuar no assentamento, embora o outro grupo não tenha deixado de ser evidenciado. A pesquisa traz como tema norteador, para justificar a permanência desse grupo, a questão do trabalho em grupo ou do trabalho organizado através da associação ou, ainda, a associação como o principal meio articulador entre o assentamento e as mais relevantes instituições públicas e/ou privadas

    Relações de poder e gênero na gestão educacional

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    Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação: Mestrado em Geografia da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Geografia. Orientadora: Profa. Dra. Maria das Graças Silva Nascimento Silva.Nesta dissertação analisa-se as relações de poder e gênero na gestão educacional. Inicialmente foram apresentados os pressupostos teóricometodológicos que nortearam a pesquisa, bem como a contextualização das escolas pesquisadas a nível municipal e estadual. Destacou-se também a importância da geografia cultural em oportunizar que a utilização da categoria da análise de gênero tornasse visível o estudo da mulher no corpo da pesquisa geográfica. Abordou-se a trajetória histórica da atuação da mulher em práticas administrativas na escola, sua predominância nessa função, os preconceitos de gênero que ainda hoje repercute na sociedade brasileira e os reflexos da globalização que exige ressignificação do perfil do profissional, em especial do diretor como articulador da política escolar, numa abordagem participativa no processo de gestão escolar. Buscou-se também verificar as percepções sobre a gestão educacional, gênero, poder e implicações do provimento de cargo nessa função, culminando com a análise do perfil de gestores escolares democráticos nas concepções de docentes municipais e estaduais em Porto Velho

    Geotecnologias, Geografia e Crime: Espacialização da violência doméstica contra a mulher na área urbana de Porto Velho-Rondônia

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    Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação: Mestrado em Geografia da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Geografia. Orientadora: Profa. Dra. Maria das Graças Silva Nascimento Silva.Esta dissertação tem por objetivo geral analisar o crime de violência doméstica praticado contra a mulher na área urbana do município de Porto Velho, Rondônia utilizando as potencialidades das ferramentas geotecnológicas, nomeadamente o Sistema de Informação Geográfica (SIG) para espacializar o crime. O espaço e todas as relações sociais sobre o mesmo são reconhecidos como os principais objetos de análise da Geografia. A representação do espaço e dos fenômenos sociais são especialidades das geotecnologias. Portanto, os estudos ao longo da pesquisa revela que todo e qualquer fenômeno pode ser espacializado poderá, em maior ou menor grau, beneficiar-se de uma representação geográfica. Utiliza como fonte de pesquisa e dados as ocorrências registradas na delegacia especializada no atendimento à mulher nos anos 2011 e 2012. O aporte teórico e conceitual parte dos estudos desenvolvidos por Diniz, Felix e Tuan, que permitem a observação e análise do fenômeno com as categorias de análise espaço, crime e criminalidade. É uma abordagem complexa e fundamental para a compreensão das especificidades do crime em tela e o espaço geográfico onde acontece em maior índice, apresenta também a compreensão das relações de gênero e o perfil da mulher vítima da violência doméstica. A pesquisa foi construída por meio da pesquisa bibliográfica e organização das ocorrências policiais para produção dos mapas de distribuição dos tipos de crime identificados no lócus da pesquisa. A problemática desta pesquisa é identificar o espaço da violência doméstica contra a mulher na área urbana de Porto Velho, a partir da identificação espacial do crime de modo a demonstrar neste espaço, onde predomina, suas características e o perfil da mulher vitimizada. Tais indagações contribuem para a geografia do crime e para o entendimento deste fenômeno social

    Vivência espacial das mulheres ribeirinhas: Os espaços paradoxais do Distrito de Nazaré

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    Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação: Mestrado em Geografia da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Geografia. Orientadora: Profa. Dra. Maria das Graças Silva Nascimento Silva.Este estudo refere-se a uma investigação da forma de caracterização do lugar a partir da participação feminina, incluindo levantamento das atividades e distribuição espacial das mulheres no Distrito de Nazaré, comunidade do Baixo Rio Madeira no município de Porto Velho. A análise da ocupação do lugar sob o enfoque de gênero torna possível o conhecimento da relevância que possui a representação social, imputada aos homens e mulheres, para a consolidação das práticas sociais que formam e caracterizam determinado espaço vivido. O mesmo descreve as condições de vida e o cotidiano das mulheres ribeirinhas, tanto no que se refere ao trabalho, quanto à vida familiar, no espaço doméstico. O objetivo do presente estudo foi investigar o cotidiano da mulher ribeirinha e as formas de relações sociais que colaboram para a produção do espaço sob o enfoque das relações de gênero tanto no ambiente privado, quanto no público. A metodologia utilizada privilegiou estudos qualitativos e quantitativos a partir de uma abordagem fenomenológica do espaço vivido, de relação entre sociedade e cultura. Foram aplicados cinquenta e três questionários aos moradores do Distrito de Nazaré, sendo que deste total, quarenta e dois foram respondidos por homens e onze por mulheres, além disso, foram realizadas, para compreensão acerca do cotidiano familiar e do trabalho feminino entrevistas com quatro mulheres as quais favoreceram para a compreensão do seu cotidiano mais detalhadamente, a partir da história oral de vida garantindo-nos relatos reais do dia a dia da mulher ribeirinha. A análise dos dados permitiu identificar que as formas de atuação no espaço ribeirinho de homens e mulheres se realizam de maneira diferenciada, tanto no que se referem às atividades de lazer, quanto as relacionadas ao trabalho, verificamos que as famílias exercem atividades semelhantes entre si, os trabalhos são praticamente os mesmos e as demais atividades também. Foi-nos perceptível que o trabalho e participação social da população feminina situam-se às margens da visibilidade de atuação sendo a participação feminina nas atividades de maior visibilidade ainda muito tímidas

    Territórios em trânsito: estratégias de sobrevivência das mulheres do acampamento Arraial da Vitória, Ariquemes – Rondônia e a Instituição de seus territórios

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    Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação: Mestrado em Geografia da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Geografia. Orientadora: Profa. Dra. Maria das Graças Silva Nascimento Silva.A presente dissertação analisa as estratégias de sobrevivência das mulheres do Acampamento Arraial da Vitória, Ariquemes-Rondônia, e a instituição de seus territórios considerando que, mesmo participando dos movimentos de luta pela terra, suas ações são (in)visibilizadas em favorecimento dos homens, articulando, desta maneira, não somente elementos objetivos, mas também os subjetivos de sua identidade camponesa que produz e transforma o meio rural. A operacionalização desta pesquisa ocorreu a partir da abordagem qualitativa com: a) aplicação de questionários fechados; b) roteiro de entrevistas para 30 mulheres que representam suas famílias no acampamento; c) análise documental do INCRA e das acampadas, bem como entrevistas com funcionários do referido órgão; e, d) diários de campo que auxiliaram na análise do fenômeno indagado e na validação metodológica. Constatou-se que as estratégias trazem abertura para a mulher ocupar, além dos espaços privados, também os espaços públicos, ocasionando mudanças nas relações de gênero instituídas culturalmente. Ainda, ocupam os papéis assumidos na divisão do trabalho, mesmo que, na maioria das vezes, ainda ocupem aqueles ligados aos afazeres domésticos, oferecendo às mulheres a criação de seus territórios transitórios rurais e urbanos

    Geografia e gênero: Um Estudo no Contexto Escolar

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    Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação: Mestrado em Geografia da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Geografia. Orientador: Profa. Dra. Maria das Graças Silva Nascimento Silva.As redefinições das relações sociais aparecem como resposta a alguns questionamentos trazidos à tona, quando o processo de modernização produziu conseqüências alarmantes, sob a égide do excesso de racionalização da humanidade. Assim, a superação das contradições das condições da modernidade é traçada como um dos desafios contemporâneo. Nesse estudo específico, sobre as relações de gênero, surgido no movimento feminista propagando-se às discussões atuais a vinculação da temática aos estudos geográficos surgiu no final da década de 70. Nesse contexto, a presente pesquisa objetiva identificar as representações de gênero no ensino de Geografia, compreendendo que homens e mulheres compõem, habitam e transformam o espaço. Levantamos as representações de gênero no ensino de Geografia a partir da contribuição de dez docentes que atuam na Educação Básica, distribuídos em quatro escolas da rede pública estadual no Município de Porto Velho. Por mais que os avanços sejam visíveis, o desafio que ora se apresenta para mulheres e homens que idealizam uma sociedade justa sob a ótica dos gêneros é grandioso. Somados a inúmeros esforços científicos e a incansável luta feminina, Geografia e Gênero se consolidam como um ramo do saber científico que certamente dará contribuições a construção de uma sociedade em que a igualdade entre os gêneros prevaleça e, conseqüentemente, a sociedade seja mais humanizada. A compreensão dos fenômenos: Ensino de Geografia, Geografia e Gênero, apresentada nesta pesquisa, permitiu-nos o desvelamento de algumas mistificações dos segmentos dominantes, ao mesmo tempo em que nos permitiu vislumbrar uma perspectiva potencializadora do impulso necessário para a superação de uma educação sexista, opressora e discriminatória, desde que sejam dadas condições de desenvolvimento de uma educação progressista e emancipada. Contudo, esse impulso só será possível se a temática relação de gênero for pauta de discussões e reflexões não apenas no âmbito do ensino de Geografia, mas em todo o processo educativo

    A representação do lugar: um estudo sobre juventude ribeirinha da comunidade de Nazaré-RO

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    Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal de Rondônia. Linha de pesquisa: Populações Amazônicas e Cidadania, sob a orientação da Profa. Dra. Maria das Graças Silva Nascimento Silva.A dissertação refere-se a um estudo embasado na ciência geográfica, com o intuído de identificar a representação do Lugar na ótica da juventude ribeirinha da Comunidade de Nazaré. Essa comunidade localizada há 150 km da Capital de Porto Velho, corresponde a uma comunidade considerada Tradicional, assim carrega uma gama de diferenciações no tempo e no espaço. Os objetivos da pesquisa estão alicerçados em identificar as relações entre as representações masculinas e femininas nos contexto das relações de gênero. Analisar a dinâmica espacial que estabelecem mudanças e/ou permanências para fase juvenil. E por fim: Refletir sobre as relações dos jovens ribeirinhos com “mundo moderno” mesmo estando em um contexto rural. Para esse fim, adotamos como método, a abordagem fenomenológica, com metodologia qualitativa aliada a observação participante, optamos pelo uso dos mapas mentais, entrevistas e o questionário aberto para obter informações sobre os jovens com idade entre 15 à 29 anos, e uma entrevista com um integrante do grupo musical e cultural “Minhas Raízes”. Os resultados obtidos nos permitiram perceber que há várias formas de externar o sentido e a representação do Lugar, tantos nos mapas, como nos relatos dos jovens. Percebemos também os elementos que revelam mudanças nas práticas sociais dos jovens, suas relações cada vez mais próximas com os elementos urbanos, a saída dos jovens para morar na cidade, e os problemas com álcool e drogas vividos dentro da comunidade. Contudo, apesar disso, observamos o apreço e o sentimento de pertencimento de todos pela Comunidade de Nazaré, além da afirmação da identidade ribeirinha expressada nos relatos, refletem que os jovens assumem cada vez mais uma posição ativa diante da realidade
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