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    Em torno da visita régia de 1901 aos arquipélagos da Madeira e dos Açores

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    A visita régia de 1901 representou um momento único na história dos arquipélagos atlânticos. Pelo seu simbolismo e impacte, volvidos mais de cem anos sobre a sua ocorrência, continua a perpetuar-se na memória colectiva local. A análise dos seus antecedentes, da organização e do contexto em que se efectuou, das causas ou motivações que levaram D. Carlos a vir às ilhas, bem como dos múltiplos significados e interpretações que a visita assumiu e suscitou constitui o principal objectivo deste trabalho que, todavia, não esgotará, de certo, esta questão que tem merecido já a atenção de diferentes historiadores.ABSTRACT: the king’s visit of 1901 was a unique moment in the History of atlantic archipels. By it’s symbolism and impact, in spite of more than one hundred years past, it still reamains in local collective memory. The analisys of the foregoing, of the proceeding and context, the main causes that moved D. Carlos visiting the islands and also the different meanings and interpretations of the event, is the principal purpose of this work that, however, would not exhaust this matter, wich has been treated by several historians

    Emigração Açoriana : entre a História e a Memória

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    […]. Não obstante o incremento do estudo da emigração, em diferentes áreas das Humanidades e das Ciências Sociais, ainda existem muitas fontes e dados por explorar e é possível inovar nas formas de análise desta relevante questão da historiografia açoriana. Sendo certo de que a História, como ciência, procura o rigor alicerçado em fontes coevas e escritas, não é menos certo que, para o estudo da contemporaneidade, se possa recorrer às memórias e aos testemunhos orais, desde que recolhidos criteriosa e fundamentadamente. Afinal, as narrativas biográficas e autobiográficas, os diários, a epistolografia, integram o conjunto de fontes historiográficas utilizadas por inúmeros historiadores. Por consequência, porque não recorrer a relatos destas naturezas, a memórias e testemunhos orais? Não só é possível utilizar fontes oficiais diferentes e que têm sido algo descuradas, como é possível conciliar — dentro de uma perspetiva científica — a História e as Memórias da emigração açoriana. [da Introdução]Esta edição foi financiada pela Secretaria Regional do Mar, Ciência e Tecnologia do Governo Regional dos Açores (M3.3.c/Edições/002/2019) e contou com o apoio da Direção Regional da Cultura | Centro de Estudos de História do Atlântico Alberto Vieira, no âmbito do projeto de Pós- doutoramento com a referência “M3.1.a/F/003/2016” do Fundo Regional da Ciência e Tecnologia.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Em busca de novos horizontes : Açores, emigração e aculturação nos finais do séc. XIX, inícios do séc. XX

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    A diáspora pode considerar-se um dos aspectos estruturais da história do povo das ilhas atlânticas e da sociedade portuguesa em geral, pois trata-se de um fenómeno secular que remonta à época da expansão ultramarina. Pela sua relevância, a temática da emigração tem constituído matéria privilegiada pela investigação histórica e sociológica, quer no país, quer na região. A situação geográfica do arquipélago dos Açores, situado em pleno eixo de navegação que medeia a Europa e as Américas, sempre facilitou a emigração, incluindo as fugas clandestinas, em condições desumanas, que pelo seu carácter ilegal e furtivo são impossíveis de contabilizar. Se já no século XVIII cerca de 4.000 famílias açorianas rumaram com destino ao Brasil, incentivadas pela política de D. João V e condicionadas pela carestia dos cereais e pela alta de preços, foi, contudo, no século XIX que a emigração açoriana conheceu índices sem precedentes, com maior incidência na segunda metade da centúria e assumiu novas características, integrando-se num processo bem mais lato e comum a quase toda a Europa contemporânea, que se viu também confrontada com sucessivas vagas emigratórias. [...

    Aspectos da vida social e cultural micaelense na segunda metade do século XIX

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    [...] No presente estudo não iremos abordar todas as formas de convívio e sociabilidade urbana. Sem pretendermos obliterar o universo popular, deter-nos-emos, como é óbvio, naquelas que fazem parte do mundo das elites e que correspondem a objectivos recreativos ou culturais, demonstrando, por isso, o empenhamento de grupos de cidadãos influentes no desenvolvimento local e na abertura do mundo insular às novidades europeias, atinentes à implementação dos hábitos da civilização e do progresso. Aspectos da vida social e recreativa, bem como eventos culturais são, pois, o principal objecto de estudo deste trabalho que apenas vem dar continuidade a outros, não muito numerosos, já publicados. [...

    «Saúde e Fraternidade»: ao serviço da República nos Açores

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    It is important to fathom the reasons for the conspicuous absence of the Azores during the founding of the Republic despite the fact that some of its advocates were Azoreans and especially when the Azores had played a remarkable role during the arduous transition to the liberal regime. It is improbable to believe that the idea of a republic would have been more entrenched despite the vigorous and organized campaign to disseminate such ideals usurping the opportunity provided by the backdrop of important national events. The adverse socio-economic issues plaguing the islands focussed primarily on the aspect of autonomy which was also ironically supported by a republican doctrine that was federalist in nature. In summary, using the accounts from the local periodicals, this article aims to study the profile of facts and ideas, dominant and emergent in the archipelago, on the eve of the republican revolution heralding a new regime, especially on the islands of São Miguel and Terceira.Tendo os Açores desempenhado um papel notável durante o árduo percurso de afirmação do regime liberal, importa compreender porque nada de semelhante aconteceu aquando da implantação da República, ainda que alguns notáveis republicanos fossem de origem açoriana. Não obstante o republicanismo ter colhido alguns simpatizantes e defensores no arquipélago, não se poderá afirmar que teria raízes profundas, mesmo quando o movimento, em geral, passou a difundir os seus ideais através de uma campanha mais premente e organizada, aproveitando importantes efemérides nacionais. Nas ilhas, as atenções gravitavam em torno da preocupante questão económico-social, e daí as reivindicações autonomistas, que, curiosamente, acabaram também por ser acalentadas pela doutrina republicana de pendor federalista. Em suma, tomando como base primordial a imprensa local, procuramos traçar o perfil dos factos e das ideias dominantes e emergentes no arquipélago – com destaque para as ilhas de São Miguel e Terceira – nas vésperas da revolução republicana e nos tempos subsequentes à implantação do novo regime

    A EMIGRAÇÃO AÇORIANA PARA O BRASIL, POR MEADOS DO SÉCULO XIX, E A QUESTÃO DA “ESCRAVATURA BRANCA”

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    A partir da década de 30 do século XIX, quando se intensificou o fluxo de emigração açoriana para o Brasil, houve a percepção, por parte de autoridades e de alguma opinião pública, de um fenómeno a que chamaram “escravatura branca”, indissociável da avultada e incontrolável emigração clandestina, transversal a todo o Portugal. Aquela designação, paradoxal num tempo em que se procurava reprimir e extinguir a prática do tráfico negreiro, decorria das degradantes condições de viagem e da exploração laboral a que muitos dos emigrantes eram sujeitos, especialmente quando se deixavam enredar pelas promessas dos engajadores. A visão desta realidade, a partir da opinião pública e do discurso político, bem como as tentativas de controlá-la e combatê-la, constituem o objecto de estudo deste artigo que, naturalmente, não esgotará o assunto

    A ilha Graciosa nos relatos de viajantes estrangeiros (século XIX)

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    A literatura de viagens, que abrange uma grande amplitude de categorias (diários, relatos, crónicas, cartas, ensaios científicos, entre outros), não se reporta somente aos estudos literários, sendo muito utilizada, como fonte, pela historiografia. Como, e bem, referiu António Andrade Moniz “a literatura de viagens, enquanto expressão da experiência humana de deambulação e de encontro físico e cultural com a pluralidade de espaços, está particularmente vocacionada, mais do que qualquer outro género ou subgénero, para o diálogo intercultural com todas as ciências”. Logo, a História não é excepção, não obstante a necessária salvaguarda de um espírito crítico na análise deste tipo de testemunhos, por vezes descritivos e rigorosos; por vezes subjetivos, imprecisos e presos a juízos de valor. Os textos da literatura de viagens confrontam o sujeito, individual e colectivo, com a problemática central da identidade/alteridade, ou seja, o eu e o outro, pelo que nem sempre se tratam de narrativas ou visões estritamente científicas, mas resultantes de interpretações e impressões pessoais e, até, em alguns casos, sustentadas em escritos e relatos anteriores, ou seja, em fontes nem sempre fidedignas ou isentas de erros. […]. No caso da literatura de viagens sobre as ilhas dos Açores, no século XIX, deparamos com diferentes tipologias e com múltiplas situações no que se refere aos próprios viajantes. Por isso, […].info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Povoamento, tabaco, açúcar e arte na História das ilhas do Atlântico Médio

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    Por Convénio celebrado a 23 de julho de 2013, a Universidad de Las Palmas de Gran Canaria (ULPGC), a Universidad de La Laguna (ULL), a Universidade dos Açores (UAc) e a Universidade da Madeira (UMa), criaram o ciclo de estudos, por associação, conducente ao grau de doutor em Ilhas Atlânticas: História, Património e Quadro Jurídico-Institucional que é oferecido, respetivamente, pela Escuela de Doctorado da la ULPGC, pela Escuela de Doctorado y Estudios de Posgrado da ULL, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UAc e pela Faculdade de Artes e Humanidades da UMa. Entre os principais objetivos deste doutoramento, que conta com três linhas de especialização (História, Património e Ciências Jurídicas), destacam-se o desenvolvimento e o aprofundamento de estudos de excelência, no âmbito de investigação avançada, sobre as ilhas e os arquipélagos atlânticos, da Macaronésia, bem como das dinâmicas estabelecidas entre estes e os continentes que marginam o oceano. O estabelecimento de redes de pesquisa e de conhecimento entre instituições de ensino superior e centros de investigação é outro relevante desígnio deste programa doutoral.As ilhas constituem espaços adequados para experimentar modelos teóricos destinados a analisar fenómenos de transformação ambiental e mudança cultural, adquirindo o carácter de laboratórios desprovidos de interferências externas, onde se podem observar os mecanismos que regem as interações entre o homem e a sua cultura e os ecossistemas naturais. Neste campo teórico, a colonização humana das Canárias pressupôs o estabelecimento de povos que implantaram atividades agropecuárias em ecossistemas que eram virgens e este processo permite-nos delinear algumas explicações sobre os padrões socioeconómicos vinculados aos habitantes do continente que se estabeleceram inicialmente, bem como as estratégias de adaptação que tiveram de implementar para sobreviver nos novos e limitados espaços insulares. Neste trabalho, combinam-se informações de diferentes disciplinas científicas como a Arqueologia, a Paleoecologia, a Bioantropologia ou a Linguística para efetuar uma aproximação à realidade complexa e heterogénea da colonização humana do arquipélago das Canárias e os intensos efeitos culturais e ambientais que provocou em ilhas como Lanzarote ou Fuerteventura. [p. 8] […] Este trabalho é uma síntese do projeto interdisciplinar CORDICan [Corpus Documentário das Ilhas Canárias]. Apresentamos um corpus monográfico sobre o açúcar, através da documentação dos Protocolos Notariais dos arquivos das Canárias, no primeiro século de colonização, bem como a digitalização dos documentos, a sua transcrição e a utilização de etiquetas de marcação textual. Utilizamos ferramentas de edição online que contribuem para a visibilidade e disponibilização da documentação no quadro da História Atlântica do Açúcar. [p. 53] […] O monopólio de tabaco português, cuja criação é paralela à do estanco espanhol, esteve sempre restringido ao território peninsular e aos arquipélagos do Atlântico médio, estando quase toda a sua história nas mãos de arrendadores (“Mercantilismo partilhado”), o que difere do que se passou em Espanha. As Ilhas Canárias também estiveram integradas desde o princípio no estanco espanhol, em regime de arrendamento até 1717 e posteriormente em administração direta. Nesta comunicação vamos estabelecer as linhas mestras da economia tabaqueira entre os séculos XVII-XIX em ambos os arquipélagos, tendo muito presente o contexto da história atlântica e das relações com o Brasil e com as Antilhas. [pp. 66-67] […] Na sequência das descobertas ultramarinas portuguesas, a produção de cana de açúcar também chegou às ilhas dos Açores, na segunda metade do século XV. Com alguma relevância nas ilhas de S. Miguel e de Santa Maria (Grupo Oriental), acabou por não ser uma cultura de longa duração, devido a múltiplas vicissitudes. Não obstante, o consumo de açúcar entrou, gradualmente, nos hábitos quotidianos insulares, com diversas utilizações, entre as quais destacamos a produção da doçaria conventual e popular. Com base em estudos e fontes diversificadas – desde o Arquivo dos Açores à literatura de viagens e à imprensa – iremos apresentar algumas notas sobre a presença deste produto na vida diária dos açorianos, nos séculos XVIII e XIX, sem esquecer a implantação da fábrica de açúcar micaelense. [p. 99] […] Este estudo é uma contribuição para o conhecimento da cultura do tabaco nas Canárias, durante os séculos XIX e XX. As Ilhas ficam fora do monopólio do tabaco espanhol desde 1852, e empreendem um caminho próprio. A imagem entendida de modo amplo, como projeção social, como signo de identidade, ajuda-nos a compreender este percurso. [p. 217]ABSTRACT: The islands constitute appropriate spaces in which to experiment with theorical models aimed at analysing phenomena of environmental transformation and cultural change, acquiring the character of laboratories devoid of external interference in which to observe the mechanisms governing the interactions between humans and their culture and natural ecosystems. In this theoretical field, the human colonization of the Canary Islands involved the establishment of people who introduced agricultural and livestock activities into hitherto unspoilt for the socio-economic patterns linked to the continental settlers that were initially established and adaptive strategies that they had to implement in order to survive in the new and limited islands spaces. This work combines information from different scientific disciplines such as Archaeology, Paleoecology, Bioanthropology and Linguistics, in order to make and approach to the complex heterogeneous reality of human colonization in the Canary Islands and the intense cultural and environmental effects that it gave rise to on islands such as Lanzarote and Fuerteventura. [pp. 8-9] […]This work is a synthesis of the interdisciplinary project CORDICan (Documentary Corpus of the Canary Islands). We present a monographic corpus on sugar through the documentation of Notary Records from the archives of the Canary Islands during the first century of colonization, as well as the scanning of the documents, their transcription and the use of textual marking labels. We use online editing tools that contribute to the visibility and availability of the documentation in the framework of the Atlantic History of sugar. [pp. 53-54] […] The monopoly of Portuguese tobacco, whose creation is parallel to that of the Spanish, was always restricted to the main land and to the two archipelagos of the mid-Atlantic, with almost all its history in the hands of landlords (“Shared Mercantilism”), unlike what happened in Spain. The Canary Islands were also integrated from the beginning into the Spanish tobacco income, under lease until 1717 and subsequently in administration. In this communication we will try to establish the main lines of the tobacco economy from the 17th-19th century in both archipelagos, bearing in mind the context of Atlantic history and relations with Brazil and the Antilles. [p. 67] […]. Following the Portuguese overseas discoveries, sugar cane production also reached the islands of the Azores, in the second half of the 15th century. With some relevance on the islands of S. Miguel and Santa Maria (Eastern Group), it ended up not being a culture of long duration, due several vicissitudes. Nevertheless, sugar consumption gradually entered the island’s daily habits, with different uses, among which we highlight the production of conventual and popular pastry. Based on diverse studies and sources — from the Archive of the Azores to travel literature and the press — we will present some notes on the presence of this product in the daily lives of Azoreans, in the 18th and 19th centuries, without forgetting the implantation of the S. Miguel island sugar factory. [pp. 99-100] […]. This study is a contribution to the knowledge of tobacco culture in the Canary Islands, during the 19th and 20th centuries. The Islands have been out of the Spanish tobacco monopoly since 1852, and take their own path. The broadly understood image, as a social projection, as a sign of identity, helps us understand this travel. [p. 128]info:eu-repo/semantics/draf

    Em torno da e(i)migração ibérica para as américas : práticas associativas e turismo de raízes

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    Seminário Internacional "Estudos de I(E)migração Ibérica: Práticas Associativas e Turismo de Raízes", 16 e 19 de setembro, auditório da Universidade dos Açores (campus de Ponta Delgada).A importância da diáspora na História e na Cultura dos países ibéricos é uma evidência para as sociedades hodiernas, tal como a imigração nas Américas é uma realidade incontornável e essencial no percurso histórico dos respetivos países. Ora, entre as comunidades e(i)migrantes é comum implementar-se, nos territórios de acolhimento, práticas de solidariedade e de associativismo — de cariz assistencial, cultural ou recreativo —, como formas de apoio, de preservação da identidade ou de afirmação social e económica. Por outro lado, decorrente da e(i)migração, o turismo de raízes, ou seja, as visitas dos descendentes aos países de origem dos familiares em busca de referências, memórias e experiências, assume uma cada vez maior relevância, proporcionando redes de circulação e novos produtos turísticos. Estes são os grandes temas abordados nesta publicação, acrescidos de outras análises do fenómeno emigratório, em geral, os quais, em 2019, deram o mote ao Seminário que decorreu no campus de Ponta Delgada da Universidade dos Açores, organizado pelo CHAM Açores, núcleo do CHAM – Centro de Humanidades, pelo CEPESE e pelo LABIMI (UERJ), com o título Estudos de E(I)migração Ibérica: Práticas Associativas e Turismo de Raízes. Este e-book, porém, não se constitui como um volume de atas, na medida em que os textos publicados não equivalem exatamente às comunicações apresentadas, tendo sido desenvolvidos e aprofundados, além de submetidos ao crivo de blind peer review que constitui, à partida, uma maior garantia de isenção e qualidade científica. A organização e a divisão da obra também não correspondem aos painéis em que se dividiram os trabalhos do evento, tendo sido adequadas às temáticas dos textos publicados, alguns dos quais nem fizeram parte dos trabalhos. Este é um e-book de natureza interdisciplinar e internacional, associando a História, a Cultura e o Turismo através do olhar e do estudo de investigadores portugueses, brasileiros, espanhóis e argentinos. [do Preâmbulo]Governo Regional dos Açores, Direção Regional da Ciência e Tecnologia -MC - Apoio à Edição de Publicações Científicas 2022 (Ref.: M.3.3.C/Edições/106/2022). FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, ao abrigo do projeto estratégico do CHAM – Centro de Humanidades - FCSH, Universidade Nova de Lisboa / Universidade dos Açores – Ref.ª UIDB/04666/2020 / CHAM-Açores. CEPESE.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Para a história da escravatura insular nos séculos XV a XIX

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    PEst-OE/HIS/UI0442/2011Esta edição reúne um conjunto de estudos sobre escravatura insular atlântica, procurando, em primeiro lugar, chamar a atenção para um fenómeno que, nos Açores, tem permanecido um pouco à margem das discussões historiográficas. Por outro lado, importava também cruzar abordagens territorialmente distintas, de modo a entender o fenómeno numa perspectiva mais alargada e abrangente. Neste sentdo, estudos sobre os Açores, Cabo Verde e S. Tomé, bem como sobre as fontes que os alicerçam, serviram de mote para a descoberta destes «anónimos» da história que, paradoxalmente, suportaram e construíram importantes sociedades atlânticas.publishersversionpublishe
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