165 research outputs found
La profession d’ingénieur au Portugal
info:eu-repo/semantics/publishedVersio
A tarefa como instrumento de desenvolvimento da flexibilidade de cálculo
Este artigo insere-se no Projeto Pensamento numérico e cálculo flexível: Aspetos
críticos e situa-se no âmbito de um dos seus objetivos: o design de tarefas, tendo em conta
o conhecimento atual sobre números e operações. Começa por discutir teoricamente o
constructo de flexibilidade de cálculo bem como os fundamentos subjacentes ao design de
tarefas. Seguidamente, apresenta uma tarefa envolvendo a estrutura aditiva e discute dois
níveis diferentes de desenvolvimento do pensamento numérico a que correspondem duas
abordagens diferentes de exploração da tarefa pelos alunos. Visa-se articular o conhecime nto
sobre a evolução dos conhecimentos numéricos dos alunos e a caracterização das suas
trajetórias de aprendizagem, com o suporte profissional dos professores para práticas que
favoreçam essa mesma evolução. Esta hierarquização de diferentes desempenhos dos alunos
é suportada por resultados empíricos obtidos com a condução de entrevistas clínicas
individuais a quatro alunos, dois do 1.º ano e dois do 2.º ano. Assim, o presente artigo
apresenta o processo cíclico inerente ao design de uma tarefa em particular: (1) a tarefa
pensada como adequada para desenvolver o cálculo mental flexível e adaptativo dos alunos;
(2) análise do que as crianças reparam nos números e como usam o seu conhecime nto
numérico e operatório para resolver a tarefa em causa ao longo das entrevistas clínicas; e (3)
reformulação da tarefa
Cálculo flexível e o raciocínio quantitativo aditivo em alunos dos 1.º e 2.º anos
Esta comunicação insere-se no Projeto “Pensamento numérico e
cálculo flexível: Aspetos críticos”. Começa por discutir o que se entende
por flexibilidade de cálculo e raciocínio quantitativo aditivo, discutindo
depois os resultados de entrevistas individuais realizadas com quatro
alunos (dois do 1.º ano e dois do 2.º ano) quando lhes foram propostas
tarefas onde aqueles aspetos estavam presentes. Trata-se de um estudo
exploratório cujo principal objetivo é compreender o raciocínio dos alunos
quando resolvem tarefas numéricas envolvendo situações aditivas, e ainda
identificar aspetos associados à flexibilidade de cálculo e ao raciocínio
quantitativo. Os resultados mostram que, no caso dos alunos do 1.º ano, o
seu desempenho parece estar relacionado com o seu desenvolvimento do
sentido do número e com as relações que dominam. Para os alunos do 2.º
ano, o raciocínio inversivo constituiu um aspeto crítico, que conseguiram
mobilizar depois de superadas as dificuldades iniciais. Os resultados
sugerem, ainda, que estes alunos concebem a diferença como uma relação
invariante numérica.Abstract. This communication is part of the Project “Adaptive thinking and
flexible computation: Critical issues”. It begins by discussing what is meant
by flexible computation and additive quantitative reasoning, after it
discusses the results of individual interviews with four pupils (two of 1st
Grade and two of 2nd Grade) when tasks, where those aspects were present,
were proposed to them. This is an exploratory study whose main objective is
to understand students' reasoning when solving numerical tasks involving
additive situations, and also identify features associated with the flexible
computation and quantitative reasoning. The results show that, in the case
of 1st Grade pupils, their performance appears to be related to the
development of number sense and to the relationships that they dominate.
For the 2nd Grade pupils, the inverse reasoning constituted a critical issue,
which they could mobilize after overcoming the initial difficulties. The
results also suggest that these pupils see the difference as an invariant
numerical relationship
Additive adaptive thinking in 1st and 2nd grades pupils
This paper is part of the Project “Adaptive thinking and flexible computation: Critical issues”. It discusses what
is meant by adaptive thinking and presents the results of individual interviews with four pupils. The main goal
of the study is to understand pupils’ reasoning when solving numerical tasks involving additive situations,
and identify features associated with adaptive thinking. The results show that, in the case of first grade pupils,
the semantic aspects of the problem are involved in its resolution and the pupils’ performance appears to be
related to the development of number sense. The 2nd grade pupils seem to see the quantitative difference as
an invariant numerical relationship
'Day number': a promoter routine of flexibility and conceptual understanding
This paper is part of the Project “Adaptive thinking and flexible computation: Critical issues”. In
this paper we discuss different perspectives of flexibility and adaptive thinking in literature. We also
discuss the idea of proceptual thinking and how this idea is important in our perspective of adaptive
thinking. The paper analyses a situation developed with a first grade classroom and its teacher
named the day number. It is a daily activity at the beginning of the school day. It consists on to look
for the date number and to think about different ways of writing it using the four arithmetic
operations. The analyzed activity was developed on March 19, so the challenge was to write 19 in
several ways. The data show the pupils’ enthusiasm and their efforts to find different ways of
writing the number. Some used large numbers and division, which they were just starting to learn.
The pupils presented symbolic expressions of 19, decomposing and recomposing it in a flexible
manner
Raciocínio quantitativo aditivo de alunos de 2.º ano: a importância das representações
Neste artigo, pretendemos identificar tipos de representação usados pelos alunos na resolução de duas tarefas que apresentam problemas de transformação, e através da sua análise, discutir o seu papel bem como alguns dos aspetos do raciocínio quantitativo aditivo dos alunos. Começando por discutir o que se entende por raciocínio quantitativo aditivo e por representação matemática, apresentamos depois alguns resultados empíricos no contexto de uma experiência de ensino desenvolvida numa escola pública. Os resultados evidenciam a complexidade inerente ao raciocínio inversivo presente nas duas situações propostas aos alunos. A maioria dos alunos utiliza preferencialmente a representação simbólica, recorrendo também à linguagem oral e escrita como forma de exprimir o significado atribuído às suas resoluções. A representação icónica foi usada apenas por um par de alunos, parecendo ter sido utilizada numa situação inicial de incompreensão do problema, e após registos simbólicos iniciais apagados pelos alunos em causa. O uso da linha numérica vazia e a disposição tabelar constituíram modelos de pensar auxiliando a lidar com a transformação inversa. As representações assumiram um duplo papel, o de serem meios de compreensão do raciocínio dos alunos, e também suportes do desenvolvimento do seu pensamento matemático
Estereótipos sobre idosos: uma representação social gerontofóbica
Tópicos, ditos, refrões, frases feitas, etiquetas verbais ou adjectivações a
respeito de pessoas e grupos, são alusões que frequentemente encontramos, quer nas
conversas diárias da rua, quer nos meios de comunicação social.
O mundo social e humano, dificilmente se nos apresenta, em sua crua realidade
objectiva e objectual, sem possuir adjectivações (frequentemente estereotipadas),
porque o estereótipo é precisamente uma percepção extremamente simplificada e
geralmente com ausência de matrizes. Na medida em que o conhecimento humano não é
capaz de ser sempre complexo, flexível e crítico podemos dizer que tendemos a cair no
estereótipo (Castro, et al, 1999).
Os estereótipos mais estudados actualmente são os que se referem a grupos
étnicos, no entanto existem estereótipos em todos os domínios da vida social: relativos a
ambos os sexos, às ocupações, ao ciclo vital, à família, à classe social, ao estado civil,
aos desvios sociais e a qualquer campo da vida que desejamos diferenciar
- …