66 research outputs found

    Avaliação de populações de crocodilianos do médio rio Trombetas (Pará)

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    Conhecimento tradicional dos pescadores do baixo rio juruá: aspectos relacionados aos hábitos alimentares dos peixes da região

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    In recent decades, traditional knowledge or know-how has been recognized by the academic community in a more expressive fashion, allowing contributions to be made, through the ethnosciences, to natural resource management in diverse types of ecosystems, relating this type of knowledge with the interactions between the local populations and their environment. However, there are only few studies involving this type of knowledge by Amazonian populations. The present study analyzes the knowledge that the resident traditional populations located in the Extractive Reserve of the Lower Juruá River possess on aspects related to feeding behavior of fish in the region. The data were collected in 2008 and 2009, always at the end of the low-water period, when the more- experienced fishermen are gathered for the counting and harvesting of 'arapaima' (Arapaima gigas). Use was made of semi-structured interviews applied to the fishermen considered local 'specialists' with regards to the subject of fishing. The option of analysis of the data obtained in the interviews was the categorization of the content of the responses. The data were also analyzed through an emic/etic sampling, and through the elaboration of comparative cognition tables in which the traditional knowledge is compared with excerpts from the current scientific literature. The fishermen demonstrated extensive knowledge on the feeding behavior of the fish in the region, in addition to their predators, always relating this to the function of the hydrological cycle and their stage of life

    Poblaciones de babillas (caiman crocodilus) y caimán negro (melanosuchus niger) en la reserva biológica del abufari, amazonas, Brasil

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    Caiman population studies were carried out during the 2001 and 2003 dry seasons at the Abufari Biological Reserve (ABR), situated in lower Purus river, at 450 km Southwest of Manaus, to assess the distribution and abundance of caimans along different habitats. The Purus River is a white-water river, which during wet season is continuous with the floodplain (complex riparian streams and lake habitats). Spotlight surveys for counting caimans covered 33.3 km of the Purus River, and 28.3 km of lakes and tributaries. Of the 1,217 caimans counted, 872 were identified on the species level (76% black caiman, 24% spectacled caiman). The relative abundance of caimans observed in 2001 was higher than in 2003, but this difference was not significant. One third of the caimans observed were above minimum reproductive size. The caiman distribution based on distribution and abundance is described by three clusters that correspond to habitats where there is high biomass (M. niger), intermediate biomass (M. niger and C. crocodilus), and low biomass (C. crocodiles). Human-caiman interactions measured by the disturbance index were higher on the main river and in the neighborhood of settlements than in stream channels, beaches and remote areas. However, the caiman populations in the lower Purus River were notable in that black caiman abundance was higher when compared with other Amazon studies. Further studies on caiman population are necessary to evaluate the sex ratio and mainly the reproductive sites of these species. It is also important to insert the local community in conservation research programs of caimans in such a way as to promote sustainable use.En el presente estudio fueran investigadas la densidad, tallas de la población y la utilización de los ambientes por Melanosuchus niger y Caiman crocodilus en la Reserva Biológica de Abufari, situada en el bajo río Purus. El estudio fue desarrollado en septiembre de los años 2001 y 2003. Fueran observados 1.217 caimanes, donde M. niger y C. crocodilus corresponden al 76% y al 24%, respectivamente. Durante el estudio fueran investigados 33,3 km de margen del rio Purus y 28,3 km de margen en los lagos e tributarios. La abundancia relativa de caimanes observada en el año 2001 (24 caimanes /km) fueran mucho mayores que las del año 2003 (17 caimanes/km), pero las diferencias no fueran estadísticamente significativas. Los datos muestran que tanto la población de caimán negro como la populación de los babas están compuestas por individuos de tallas grandes. Muchos M. niger y C. crocodilus observados estaban por encima de la menor talla reproductiva 30,85% y 27,73%, respectivamente. Las distribuciones de caimanes en los ambientes fueran basadas en dados de distribución y abundancia que mostraron tres agrupamientos, siendo uno de estos predominantemente ocupado por caimán negro (M. niger), otro tanto por caimán negro como por baba (C. crocodilus) e un tercero donde predominaban el baba (C. crocodilus). La interacción hombre-caimán medida por el índice de disturbación, que fue mayor en los ríos y áreas próximas a las comunidades ribereñas do que nos canales de pequeños riachos, playas y áreas remotas. Investigaciones posteriores son necesarias, porque permitirán de una forma más precisa una mejor evaluación de las proporciones sexuales y permitirán también identificar los ambientes importantes para la reproducción de estas dos especies de caimanes. Además, es importante incluir las comunidades ribereñas en el proceso de investigación, conservación y uso sostenible del recurs

    Éware Tchoni: Caracterização dos desembarques pesqueiros no município de São Paulo de Olivença, Amazonas, Brasil/ Éware Tchoni: Characterization of fishing landings in the municipality of São Paulo de Olivença, Amazonas, Brazil

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    Este trabalho objetivou caracterizar o desembarque pesqueiro efetuado no município de São Paulo de Olivença, Alto Solimões, estado do Amazonas. O desembarque pesqueiro foi amostrado diariamente, nos anos de 2008, 2009, 2011 e 2012, através de entrevistas com uso de questionários estruturados aplicados aos pescadores no momento do desembarque.  Os resultados indicam as canoas conduzidas por dois pescadores como as principais embarcações utilizadas na pesca, realizada principalmente no rio Solimões, com uso de malhadeiras. Foram registradas 56 espécies, distribuídas em 6 Ordens e 17 famílias. Identificou-se dois picos de produção de pescado na região, composto principalmente por Characiformes migradores. Espécies não valorizadas, ou até mesmo rejeitadas em outras regiões são comuns nos desembarques nessa região, com destaque para os Doradídeos. As informações geradas neste trabalho são importantes, pois fornecem subsídios para ações de ordenamento pesqueiro nesta região

    Preferências e tabus alimentares no consumo de pescado em Santarém, Brasil

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    Foi registrado o uso de recursos pesqueiros pelos moradores da cidade de Santarém-PA, no baixo rio Amazonas, e analisados os aspectos associados à evitação ou ao incremento de seu consumo. Os dados foram coletados mensalmente nos mercados e feiras, mediante a aplicação de questionários semiestruturados junto a consumidores e comerciantes de pescado, entre agosto de 2013 e julho de 2014. Os dados foram armazenados em um banco de dados relacionais e submetidos à estatística descritiva. O peixe foi o principal produto adquirido e comercializado (80% dos entrevistados). Atualmente, preferem o tambaqui e o tucunaré – e não o acari e a pescada, que eram os preferidos antigamente. O tabu tradicional contra o consumo de peixes lisos ainda existe, mas algumas espécies que antes não eram consumidas ou pouco consumidas estão sendo aceitas e encontradas nos mercados

    A caça e o caçador: uma análise crítica da Legislação Brasileira sobre o uso da fauna por populações indígenas e tradicionais na Amazônia

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    A caça, além de prover o sustento de populações tradicionais, indígenas e não-indígenas, em áreas remotas, vem também assumindo função socialmente estruturante nessas sociedades. Neste artigo, conceituamos a caça de subsistência para além da visão preservacionista, preponderante nos campos das ciências ambientais e jurídicas, e oferecemos uma perspectiva integrada que contempla aspectos ecológicos, sociais, econômicos e legais. Apesar de os impactos demográficos e ecossistêmicos frequentemente atribuídos à caça de subsistência serem bem documentados, mecanismos naturais intrínsecos de recuperação populacional, tais como taxa reprodutiva, dinâmica fonte-sumidouro ou acordos locais, demonstram a resiliência dos sistemas socioecológicos à extração da fauna, constituindo uma grande janela de oportunidades para a conservação de espécies cinegéticas em sistemas de manejo in situ. Embora legalmente o “caçador de subsistência” seja explicitamente definido apenas no Estatuto do Desarmamento (Lei n° 10.826/2003), o direito à caça de subsistência é (ou deveria ser) respaldado pelo princípio universal de dignidade da pessoa humana, previsto, mais amplamente, na Declaração dos Direitos Humanos das Nações Unidas e na Constituição Federal de 1988 (CF/88). Tal direito também é reconhecido pelo Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), abrangendo populações humanas rurais em constante estado de necessidade, seja pela imediata necessidade de saciar a fome (conforme definição na Lei de Crimes Ambientais), seja porque tais populações residem em regiões onde caça e pesca são  geralmente as principais fontes de proteína de origem animal. Por se tratar de uma das mais antigas práticas de obtenção de alimento, inerente à reprodução física e cultural das populações tradicionais, o direito de caçar encontra respaldo, no Brasil, em um arcabouço legal amplo, incluindo a adesão à Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), promulgada no Brasil pelo Decreto n° 5.051/2004, à Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT – Decreto n° 6.040/2007) e ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC – Lei n° 9.985/2000). No entanto, as contradições legais (entre leis preservacionistas e as que promovem os direitos humanos e o uso sustentável dos recursos naturais) e sua discricionariedade interpretativa sobre termos que carecem de conceituação ou definição (“caça de subsistência”, “estado de necessidade”) permanecem, prevalecendo o caráter proibitivo e repressivo à caça de subsistência desde a publicação da Lei de Proteção à Fauna (Lei n° 5.197/1967). O resultado é a perpetuação do quadro de inseguridade social, nutricional e jurisdicional dos caçadores de subsistência. A ausência de regulamentação da prática da caça de subsistência impede o desenvolvimento de ferramentas efetivas e participativas de conservação e manejo da fauna, e a consequente valorização dos recursos e ecossistemas naturais

    Da pele à carne: reflexões sobre o manejo de jacarés na Amazônia

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    Ribeirinhos, quelônios e jacarés no Parque Nacional do Jaú: um conjunto complexo de processos ecológicos

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    Artisanal turtle fisheries at Jaú national park

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