20 research outputs found

    Chromosome Instability in Asthma an Antioxidant Treatment as a Possible Pharmacological Strategy?

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    This article belongs to the Proceedings of The 1st International e-Conference on Antioxidants in Health and Diseas, publicado em: Med Sci Forum. 2021;2(1):13. doi:10.3390/CAHD2020-08577Asthma is a disease with multiple phenotypes and different degrees of severity. Severe inflammation appears when oxidative stress (OS) overwhelms the antioxidant defense. Knowing the role of OS in the increase of chromosome instability (CI) and, consequently, in cancer predisposition, it is important to carry out studies to establish limits for OS harmful effects. The aim of this study was to evaluate OS-related CI in asthma patients and the possible protective effect of antioxidants. For that purpose, spontaneous and OS-induced lymphocyte cultures from patients with mild and severe asthma, and from normal controls, were performed. Antioxidant-enriched cultures from severe patients were posteriorly performed. A hundred metaphases per culture were scored in order to estimate the frequency of CI. Our results showed that lymphocytes from severe patients had increased CI, both in spontaneous and OS-induced cultures. However, in lymphocytes from mild patients there were no differences compared to controls. This suggests that in patients subjected to extreme OS conditions, a genotoxic effect may occur at the cellular level. When lymphocytes from these patients were treated with antioxidants, a decrease in CI was observed. Understanding how CI correlates to asthma patients’ clinical situation may be pivotal to the design of future preventive measures.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Prevalence of diabetic retinopathy in Brazil : a systematic review with meta-analysis

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    Aims To evaluate the prevalence of diabetic retinopathy (DR) in Brazilian adults with diabetes mellitus via a systematic review with meta-analysis. Methods A systematic review using PubMed, EMBASE, and Lilacs was conducted, searching for studies published up to February 2022. Random efect meta-analysis was performed to estimate the DR prevalence. Results We included 72 studies (n=29,527 individuals). Among individuals with diabetes in Brazil, DR prevalence was 36.28% (95% CI 32.66–39.97, I 2 98%). Diabetic retinopathy prevalence was highest in patients with longer duration of diabetes and in patients from Southern Brazil. Conclusion This review shows a similar prevalence of DR as compared to other low- and middle-income countries. However, the high heterogeneity observed—expected in systematic reviews of prevalence—raises concerns about the interpretation of these results, suggesting the need for multicenter studies with representative samples and standardized methodology

    Empaglifozina no tratamento de portadores de diabetes tipo 2: proteção cardiovascular

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    Introdução: Indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) têm risco para doença cardiovascular (DCV) de duas a três vezes maior que a população sem essa condição. O estudo IRIS (Insulin Resistance Intervention after Stroke), comprovou que enquanto a hiperglicemia é um fator de risco fraco para DCV, a síndrome de resistência à insulina é o principal fator. Considerando isso, vários estudos têm demonstrado que as mais novas medicações para controle de DM2 reduzem o risco cardiovascular de forma independente da redução de glicose e por meio da ação em outros fatores de risco relacionados à resistência à insulina como obesidade, dislipidemia e hipertensão. Entre esses medicamentos se destaca a empaglifozina, um inibidor do cotransportador sódio-glicose 2 (iSGLT2) que diminui a reabsorção de glicose do filtrado glomerular de volta para a circulação, resultando em um aumento da excreção urinária de glicose e em uma diminuição da glicemia. Objetivo: analisar o efeito de proteção cardiovascular da empaglifozina em indivíduos com DM2 e os prováveis mecanismos responsáveis por essa proteção. Material e Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca foi feita nas bases de dados Public Medlines (Pubmed) e Literatura Latino-americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) utilizando os descritores “type 2 diabetes mellitus”, “empaglifozin” e “cardiovascular outcomes”. Foram obtidos 178 resultados, dos quais foram incluídos para análise aqueles publicados a partir de 2015 e com maior rigor científico, obtendo-se 10 artigos. Resultados: O estudo EMPA-REG OUTCOME, mostrou que entre os pacientes com DM2 e alto risco cardiovascular, o grupo recebendo empaglifozina, em comparação com o grupo recebendo placebo, obteve taxas significantemente menores de morte por causas cardiovasculares (redução de 38 % no risco relativo), de hospitalização por insuficiência cardíaca (redução de 35 % no risco relativo) e de morte por qualquer causa (redução de 32% no risco relativo). Não houve diferenças significativas entre os grupos nas taxas de infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral. A empaglifozina reduz a rigidez arterial possivelmente pela redução no estresse oxidativo ou pela supressão da inflamação. Além disso, seu efeito diurético com a consequente redução do volume intravascular reduz a pressão aórtica central e produz uma redução na pós-carga que melhora a função do ventrículo esquerdo, reduz a carga de trabalho do coração e diminui a demanda de oxigênio do miocárdio. Acredita-se que esses efeitos hemodinâmicos são responsáveis por reduzir os eventos cardíacos, particularmente em indivíduos com doença cardíaca isquêmica, melhorar a função do ventrículo esquerdo e a insuficiência cardíaca congestiva. Houve um aumento na taxa de infecção genital, mas nenhum outro efeito adverso. Conclusão: O uso de empaglifozina em indivíduos com DM2 e alto risco cardiovascular leva a redução de desfecho primário de eventos cardíacos adversos principais, principalmente pela redução das taxas de morte por causas cardiovasculares. Seu uso não exerce nenhum efeito sobre as taxas de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Também produz uma menor taxa de morte por qualquer causa e hospitalização por insuficiência cardíaca. Os principais mecanismos de ação que explicam isso são os efeitos hemodinâmicos, responsáveis por reduzir os eventos cardíacos

    Inibidor da dipeptidil peptidase-4 no diabetes mellitus tipo 1: proteção renal

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    Introdução: Diabetes mellitus é uma doença grave já que aumenta o risco de complicações cardiovasculares. Essa injuria cardiovascular atinge principalmente dois órgãos, olhos e rins, fazendo com que a nefropatia diabética se tornasse uma das complicações mais comuns em pacientes diabéticos. A principal lesão histológica renal é causada por mudanças na matriz extracelular (MEC) que se acumula resultando em expansão mesangial, fibrose tubulointersticial e deterioração irreversível da função renal. Entre as drogas antidiabéticas, os inibidores da dipeptidil peptidase-4 (iDPP4), principalmente a sitagliptina, se destacam no papel benéfico que exercem sobre a nefropatia diabética de indivíduos com diabetes mellitus 2 (DM2). Objetivo: Analisar os efeitos de proteção renal dos iDPP-4 em indivíduos com DM1 e os prováveis mecanismos responsáveis por essa proteção. Material e método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca foi feita nas bases de dados Public Medlines (Pubmed) e Google Acadêmico utilizando os descritores “type 1 diabetes mellitus”, “dipeptidyl peptidase-4 inhibitors” e “diabetic nephropathy“. Foram obtidos 15 resultados, dos quais foram incluídos para análise aqueles publicados a partir de 2015 e com maior rigor científico, obtendo-se 10 artigos. Resultado: A linagliptina reduziu as taxas de albuminúria e protegeu o endotélio renal do efeito deletério da hiperglicemia. A sitagliptina atenuou a nefropatia diabética em ratos portadores de DM1 induzida, inibindo significantemente a proteinúria de 24 horas, lesão renal e fibrose. Esse princípio ativo consegue inibir o nível de expressão do fator de crescimento transformante β1 (TGF- β1) e de outros fatores relacionados com a fibrose de tecido renal em ratos com DM1. O TGF- β1 ativa dois mediadores, Smad-2 e Smad-3, para exercer suas atividades biológicas como produção de MEC, que é regulada negativamente pelo Smad-7, um Smad inibidor. A sitagliptina é capaz de inibir a sinalização de TGF- β1/Smad-3 e ativar a expressão de Smad-7 aliviando assim a fibrose renal diabética. Conclusão: os iDPP4, por meio da inibição da sinalização de TGF- β1/Smad-3 e da ativação da expressão de Smad-7, reduzem a produção de MEC e consequentemente reduzem a fibrose renal, exercendo uma ação benéfica sobre a nefropatia diabética no indivíduo com DM1

    MÉTODOS CLÍNICOS DISPONÍVEIS PARA TRATAR A DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO

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    A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma afecção crônica causada pelo retorno do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e para órgãos adjacentes a ele decorrente do relaxamento inadequado do musculo liso do esfíncter inferior do esôfago (EIE). A DRGE pode ser subdividida em dois, doença típica e atípica de acordo com os sintomas referidos pelo paciente. A típica é caracterizada pela presença de sintomas como pirose e regurgitação, enquanto que a atípica é pela presença de dor torácica, tosse, afecções orais. Há outra subdivisão relacionada a presença ou ausência de danos à mucosa esofágica, sendo classificada em erosiva e não erosiva, respectivamente. Essa doença atinge 38% norte-americanos e 12% dos brasileiros, podendo ser classificada como um problema de saúde pública. Vários exames são utilizados para auxiliar no diagnóstico clínico, tais como pHmetria, exames radiológicos, cintilografia e endoscopia digestiva alta. Para definir o exame complementar de melhor sensibilidade para o diagnóstico da doença do refluxo gastroesofágico foi realizada uma pesquisa de seleção de artigos do através de um levantamento bibliográfico nas fontes PUBMED, SciELO e LILACS utilizando os seguintes descritores: doença do refluxo gastroesofágico e diagnóstico. Foram selecionados artigos em português e em língua estrangeira que abordaram o tema. Após a leitura e a análise de todos os artigos selecionados pelos relatores deste resumo expandido, conclui-se que o exame de pHmetria é o mais sensível para o diagnóstico, apesar de não auxiliar no diagnóstico de refluxo alcalino. Quanto aos outros exames complementares, não houve consenso entre os articulistas utilizados

    MORTALIDADE POR CÂNCER DE PÊNIS, PRÓSTATA E TESTÍCULO NO BRASIL NOS ÚLTIMOS 20 ANOS

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    O câncer, em suas múltiplas formas, vem se configurando como importante problema de saúde pública, com maior incidência em populações de países em desenvolvimento. Estudos constatam a maior taxa de letalidade por câncer entre a população masculina, revelando as implicações de gênero na configuração deste cenário. Este estudo buscou identificar o perfil de morbidade pelas neoplasias de pênis, próstata e testículo no Brasil nos últimos 20 anos, relacionando-o com ano do óbito, idade, escolaridade e a prevalência e incidência nas regiões do país. No que tange o câncer de próstata - o segundo que mais acomete o homem no Brasil, há obstáculos socioculturais que interferem na realização do exame de toque retal, um dos principais exames de prevenção. Os estudos foram unânimes em identificar o câncer de próstata como de maior incidência entre os entre as neoplasias genitais masculinas. Em comparação, os cânceres de testículo e pênis possuem prevalência muito abaixo entre a população brasileira. Fatores como idade, escolaridade, região geográfica e predisposição a realizar exame de toque retal, interferem diretamente na incidência da doença.Este trabalho foi realizado a partir de uma revisão integrativa da literatura acerca do tema. Para a pesquisa de artigos foram usados os seguintes critérios de inclusão: relação direta com os descritores, idioma de publicação língua inglesa, portuguesa e espanhola, ano de publicação de 2005 a 2015 e indexação dos estudos. A seleção e coleta de dados foi elaborada por cinco alunos de medicina da Universidade Evangélica de Anápolis

    Internação hospitalar por tratamento de epilepsia não controlada: caracterização do serviço de saúd

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    Introdução: A epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro devido a uma atividade neuronal síncrona ou excessiva que se manifesta por crises de perda da consciência e convulsões. No Brasil, 1,3% da população sofre da doença. As crises epilépticas podem ser parciais e generalizadas; e ter causas idiopática ou secundária/sintomática. Seu tratamento é clínico e ambulatorial; já nos casos de crise é hospitalar. Objetivo: Correlacionar o tratamento de crises epiléticas não controladas com o tipo de internação, tipo de serviço, região e ano de ocorrência por meio dos dados do Sistema Nacional de Informações em Saúde. Material e Método: Estudo epidemiológico e quantitativo no qual os dados utilizados correspondem ao período de 2010 a 2018 e foram obtidos a partir do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, sendo realizada estatística descritiva dos dados numéricos. A seleção da amostra foi realizada por meio da plataforma de Informações de Saúde, incluindo todas as faixas etárias e todas as regiões do Brasil. Resultados: Estima-se que ocorreram no Brasil, entre os anos de 2010 e 2018, 361.865 internações decorrentes do tratamento de crises epiléticas não controladas. O valor médio de internação foi calculado em R$ 552,44, o tempo médio de estadia nos serviços de saúde foi estimado em 5,1 dias e o coeficiente de mortalidade foi de 2,55%. Já em relação ao total de internações por ano, o número de Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) concedidas se manteve estável com aumentos e diminuições inferiores a 1% ao ano durante esse período. No entanto, no que tange ao tipo de internação, observa-se uma prevalência das de urgência (96%) em relação com as eletivas(4%). Quanto ao tipo de serviço responsável pela internação, conclui-se que há um relativo equilíbrio entre o público e o privado, com uma pequena prevalência do público (56%), contudo, cerca de 35,6% das internações tiveram o seu tipo ignorado e, portanto, não entraram nessa classificação. A região que mais realizou internações foi a sudeste (45%), seguida pela nordeste (22%), sul (18%), centro-oeste (8%) e, por fim, região norte (6%). Conclusão: O estudo demonstrou que dentre as AIH decorrentes do tratamento de crises epilépticas não controladas, o maior número de concessões foi destinado às internações de urgência e no serviço público. Além disso, pode-se observar que o número de internações se manteve estável durante o período de 2010 a 2017. Isso pode ser explicado uma vez que, as crises não controladas se manifestam predominantemente no caráter de urgência e de maneira inesperada, podendo representar um gasto imprevisto e inviável para o paciente e seus familiares, o que faz com que o serviço mais utilizado seja o acessível à população nesse contexto: serviço de saúde público. No que tange a região com o maior número de internações, é possível concluir que essa grande ocorrência é consequência do ambiente das grandes metrópoles que propicia maior número de acidentes de trânsito, maiores níveis estresse, maiores aglomerações populacionais e maior quantidade de poluentes e radiação no espaço urbano contribuindo para o aumento das causas adquiridas de epilepsia como traumatismo craniano, acidente vascular cerebral, infecções encefálicas e tumores cerebrais

    Análise dos hábitos alimentares e da prática de atividade física em discentes de medicina / Analysis of alimentary habits and physical exercise on medicine students

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    A obesidade é definida como o ganho de peso resultado de balanços energéticos positivos, é uma doença crônica contemporânea em crescimento, na qual o excesso de gordura acumulada pode trazer complicações para a saúde. Diante disso, o principal objetivo do estudo é investigar como os hábitos alimentares e a prática de atividade física, atuam como fator de risco para ganho de peso em discentes de uma instituição de ensino superior. Este é um estudo do tipo transversal, observacional, com abordagem quantitativa realizado em discentes de 1° ao 8° período do curso de medicina do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA. Foram aplicados o Questionário Internacional de Atividade Física versão curta (IPAQ) para avaliação da atividade física, e o questionário 10 passos para uma alimentação saudável para avaliação dos hábitos alimentares. Foi realizada análise de 435 questionários, constatou-se que 73,1% possui alimentação parcialmente adequada e 34,0% se enquadra na classificação Ativo no Questionário Internacional de Atividade Física versão curta (IPAQ) sendo que não houve diferença significativa entre os períodos. Evidenciou-se que a classificação Ativo e a Parcialmente Adequada do questionário alimentar tiveram maior frequência em relação as demais, tanto em relação aos períodos quanto aos sexos. Notou-se que houve aumento do sedentarismo do 1º ao 8º período, porém este não ocorre de maneira linear. Dessa forma, diante dos determinantes atividade física e alimentação serem fatores importantes para uma vida saudável e seus bons hábitos atuam na prevenção de sobrepeso e obesidade, observa-se importância desse estudo na área médica

    Ideação suicida no Brasil: características do tratamento clínico em saúde mental

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    Introdução: O suicídio é um fenômeno humano global, representando um problema de saúde em todo o mundo. É importante destacar que a prevenção, associada à identificação dos fatores de risco, se configura o caminho mais eficaz no que diz respeito ao combate ao suicídio. O tratamento da ideação suicida consiste na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que visa alterar comportamentos disfuncionais e crenças centrais de desesperança e visão de futuro vazio. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico do tratamento clínico em saúde mental em situação de risco elevado de suicídio de 2012 a 2018, no Brasil. Material e Método: Trata-se de um estudo epidemiológico quantitativo e transversal realizado no Brasil, de 2012 a 2018. Os dados foram obtidos no sistema DATASUS, de ordem secundária, na categoria de base de dados no Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). Pesquisou-se acerca do tratamento clínico em saúde mental em situação de risco elevado de suicídio, selecionando variáveis significantes. Resultados: No período em questão, houve 83708 casos de tratamento clínico em saúde mental em situação de risco elevado de suicídio no Brasil. A região sul do país foi responsável por 59% do total, seguida da região sudeste com 31%, restando apenas 10% para as regiões nordeste, norte e centro-oeste. O número de ocorrências aumentou ao longo dos anos, ficando 2012 com 2% dos casos, 2013 com 12%, 2014 com 13%, 2015 com 15%, 2016 com 16%, 2017 com 19% e 2018 com 23%. Do total, 95% foi de caráter de urgência e apenas 5% eletivo, sendo 24% de serviço privado e 15% de serviço público, não havendo informações sobre os 61% restantes. O valor médio da internação foi de 546,40 reais; a média de permanência foi de 11,1 dia e a taxa de mortalidade foi de 27%. Conclusão: É notório que está havendo um aumento crescente do número de casos de tratamento clínico em saúde mental em situação de risco elevado para suicídio, com uma diferença de 21% entre os anos de 2012 e 2018. Isso pode ser explicado, dentre outros fatores, por aumento na prevalência de transtornos depressivos e de uso abusivo de substâncias psicoativas; mudanças psicobiológicas, como a diminuição na data de início da puberdade; aumento no número de estressores sociais; mudança nos padrões de aceitação de comportamentos suicidas e aumento na disponibilidade de modelos suicidas. Ademais, os números reais são ainda maiores do que os apresentados, uma vez que o presente trabalho considera apenas o SUS, além do fato de existir, muitas vezes, subnotificação. A região Sul apresentou mais casos, apesar do Sudeste possuir maior contingente populacional. Diante disso, é imprescindível que haja mais campanhas de prevenção de suicídio, principalmente na região sul do Brasil, além de maiores discussões a respeito de saúde mental, visto que é um assunto cada vez mais relevante no mundo

    Uso da vacina contra HPV, suas indicações, resultados e complicações

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    RESUMO: O papilomavírus humano (HPV) é um vírus epiteliotrófico sexualmente transmissível. Em sua genética é observada interação entre partículas E6/E7 e as proteínas supressoras de tumor gerando patologias, tais como de câncer de colo uterino, de cabeça e pescoço e câncer de ânus. Este trabalho tem como objetivo a etiologia da doença e suas complicações, sendo importante analisar a profilaxia do HPV através de vacinas bivalentes, tetravalentes e nonavalentes, visando idade, composição e resposta imunológica desencadeada. Para redigir esta revisão integrativa da literatura foram pesquisados artigos dos últimos 7 anos, sendo selecionados 20 artigos distribuídos entre as plataformas Scielo (9), Lilacs (2), ResearchGate (2) , PubMed (6) e ScienceDirect (1). Ao analisar as vacinas foi possível determinar que a bivalente garante proteção contra os sorotipos HPV 16/18, a tetravalente garante contra os sorotipos hpv 6/11/16/18 e a nonavalente contra os sorotipos 6/11/16/18/31/33/45/52/58, esta atua também como um fator de tratamento, atacando proteínas causadoras de lesão e ativando uma resposta imunológica mais efetiva. Diante do que os diferentes artigos apresentaram acerca da ação das vacinas, foi possível verificar a eficácia contra o HPV, mas não de todos os tipos de vacina, devido ao não acompanhamento além do período de latência do vírus impedindo a análise da eficácia contra o aparecemento dos cânceres. Já diante das lesões, foi possível concluir que há importância clínica na prevenção das lesões de alto grau. Entretanto, deve-se expandir o campo de pesquisa na vacinação do HPV, para vislumbrar a real eficácia da mesma.Palavras-chave:Papilomavírus humano. Vacina. Câncer
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