Iteração, reiteração, repetição - Uma análise especulativa do signo desprovido de sentido

Este ensaio fornece uma crítica à filosofia pós-kantiana, organizada em torno da ideia de que só temos acesso à correlação entre o pensamento e o ser. Contra o "correlacionismo" - isto é, a doutrina de que mente e mundo, ou representação e realidade, não podem ser concebidos isoladamente um do outro - este artigo desenvolve um materialismo especulativo que fornece os recursos conceituais para pensar uma realidade que é independente do pensamento

O Dilema Espectral: Luto porvir, Deus porvir

[Sem resumo]O texto traduzido apareceu em pelo menos três momentos. Primeiro, em francês, na revista Critique (jan.-fev. 2006), 704-705, da Éditions de Minuit, com o nome simplesmente “Dieu” [Deus]. A versão francesa foi reeditada na Éditions Ismael de Lyons, em 2016/2017, com o título “Deuil à venir, Dieu à venir”. O novo título faz quase uma aliteração entre estas palavras que, em francês, soam parecidas – mas que no português perde-se o estilo quando traduzimos “Luto porvir, Deus porvir”. Usamos esta versão como a base para nossa tradução. Não obstante, o trabalho acabou por ser muito mais conhecido em sua tradução em língua inglesa publicada na Collapse, edição IV, em 2009, pela editora Urbanomic, com um terceiro título diferente: Spectral Dilemma. Nesta versão, Meillassoux acrescentou uma nota de rodapé, que também traduzimos no presente documento. Enfim, para montar o título desta tradução, tentamos conectar ambos os títulos

The Profanation of Revelation: On Language and Immanence in the Work of Giorgio Agamben

This essay seeks to articulate the many implications which Giorgio Agamben’s work holds for theology. It aims therefore to examine his (re)conceptualizations of language, in light of particular historical glosses on the ‘name of God’ and the nature of the ‘mystical’, as well as to highlight the political task of profanation, one of his most central concepts, in relation to the logos said to embody humanity’s ‘religious’ quest to find its Voice. As such, we see how he challenges those standard (ontotheological) notions of transcendence which have been consistently aligned with various historical forms of sovereignty. In addition, I intend to present his redefinition of revelation as solely the unveiling of the ‘name of God’ as the fact of our linguistic being, a movement from the transcendent divine realm to the merely human world before us. By proceeding in this manner, this essay tries to close in on one of the largest theological implications contained within Agamben’s work: the establishment of an ontology that could only be described as a form of ‘absolute’ immanence, an espousal of some form of pantheism (or perhaps panentheism) yet to be more fully pronounced within his writings

Potentiaalisuus ja virtuaalisuus

Meillassoux-teemanumeroAlkuteksti: Quentin Meillassoux, ”Potentialité et virtua-lité”. Failles 2 (2006), 112–129