14 research outputs found
The informal economy and business cycles
A vast literature has focused on what causes businesses to move into informality and what is the impact of an enlarging informal sector on growth. This paper shows that the size of the informal economy also affects business cycle volatility. Informal businesses are usually small in size, which not only prevents them from achieving economies of scale and from operating with the right capital/labor mix, but also restricts their access to credit markets. Because firms operating informally lack access to credit markets to neutralize the cash flow squeeze arising during recessions, they are more exposed to fluctuations in economic activity and more likely to fail. Using a Generalized Method of Moments methodology, this paper shows that countries with larger informal economies tend to undergo increased volatility in output, investment and consumption over the business cycle.business cycles, informal sector, legal institutions
A independência das agências reguladoras e o investimento privado no setor de energia de países em desenvolvimento
Investment in the energy sector involves a significant volume of sunk costs on long-lived assets. Transparent regulatory practices adopted by independent regulatory agencies and subjected to the monitoring of the public are regarded as essential to foster private participation in energy projects. A database was created using information on the constitution and operating procedures of regulatory agencies in 87 developing countries to assess their level of formal independence. The econometric analysis based on this database indicates that the independence of regulatory agencies is relevant to promote private investment in the energy sector. The analysis also shows that income level andmacroeconomic stability are key factors to encourage private participation in infrastructure projects in the energy sector of developing countries.Investimentos no setor de energia têmprazo dematuração prolongado e envolvem um volume de significativo de custos irreversíveis. Práticas regulatórias transparentes, adotadas por entidades independentes e sujeitas ao escrutínio público, são frequentemente apontadas como essenciais para o estímulo ao engajamento de investidores privados em projetos de infraestrutura de energia. Utilizando informações levantadas sobre agências reguladoras do setor de energia de 87 países em desenvolvimento, elaborou-se um banco de dados com o nível de independência formal de cada uma dessas entidades. A análise econométrica desenvolvida utilizando esses dados indica que a autonomia das agências reguladoras é relevante para estimular o investimento privado no setor de energia, assim como o nível de renda e a estabilidade macroeconômica de um país
A informalidade e as flutuações na atividade econômica
Vários trabalhos empíricos e teóricos apontam para o impacto negativo de um setor informal em expansão sobre o crescimento econômico. Este artigo mostra que a dimensão da economia informal afeta também a volatilidade dos ciclos econômicos. Geralmente, empreendimentos informais não se beneficiam de economias de escala; operam com uma combinação ineficiente de capital e trabalho e têm acesso restrito ao mercado financeiro. Os obstáculos encontrados para alavancagem financeira, por sua vez, dificultam a neutralização nas reduções de fluxo de caixa que ocorrem durante períodos de recessão econômica e fazem com que empreendimentos no setor informal sejam mais propensos ao insucesso. Utilizando a metodologia Generalized Method of Moments, o presente trabalho mostra que países com setores informais mais representativos enfrentam maior volatilidade na produção, investimento e consumo durante os ciclos econômicos.Previous theoretical and empirical works have focused on the impact of an enlarging informal sector on growth. This paper shows that the size of the informal economy also affects business cycles volatility. Informal businesses are usually small in size, which prevents them from achieving economies of scale, from operating with the right capital/labor mix, and from having access to credit markets. This lack of access to credit markets hinders informal firms' ability to neutralize the cash flow squeeze arising during recessions, increasing their exposure to fluctuations in economic activity and their likelihood of going bankrupt. Using a Generalized Method of Moments methodology on a cross-country dataset, this paper shows that the larger the informal sector of a country, the greater the volatility experienced in output, investment and consumption over the business cycles
Desenvolvimento institucional e o envolvimento do setor privado na provisão de infra-estrutura
Private participation in infrastructure grew significantly in developing countries during the 1990s, although a slowdown in investment activity has become evident since the Asian Crisis in 1997. Investment in infrastructure involves a significant volume of sunk costs on long-lived assets and risks associated with government's engagement in opportunistic holdup. In this context, macroeconomic, political and institutional instability constitute obstacles to a greater private sector envolvement in infraestructure projects. Using the Generalized Method of Moments methodology, this article presents empirical evidence that the flow of resources to infrastructure projects with private participation is greater in those coutries with a better institucional environment.A participação do setor privado em projetos de infra-estrutura em países em desenvolvimento cresceu de forma significativa durante os anos de 1990, embora seja evidente o arrefecimento desta tendência desde a Crise Asiática em 1997. Investimentos em infra-estrutura envolvem um elevado volume de recursos, custos irreversíveis e riscos associados ao comportamento oportunista por parte do governo. Neste contexto, a instabilidade macroeconômica, política e institucional são obstáculos ao maior envolvimento de investidores privados em projetos de infra-estrutura. Utilizando-se da metodologia Generalized Method of Moments, este artigo apresenta evidência empírica de que o fluxo de recursos direcionados para projetos de infra-estrutura com a participação do setor privado é mais representativo em países com melhor arcabouço institucional
INVESTIMENTO PRIVADO NO SETOR DE ENERGIA DO BRASIL: EVOLUÇÃO E DETERMINANTES
Desde o início da década de 90, o setor privado passou a ter uma posição de destaque em termos de investimento e gerenciamento de projetos de infraestrutura no Brasil, particularmente no setor de energia. Em um contexto de crescentes restrições orçamentárias do setor público, a necessidade de se promover a qualidade e a eficiência operacional dos serviços de infraestrutura, essenciais para estimular a produtividade e a competitividade de uma economia, foi a principal motivação para se estimular um crescente engajamento do setor privado em projetos de energia. O presente artigo teve por objetivo analisar o perfil do investimento privado no setor de energia do Brasil ao longo do período entre 1993 e 2009, avaliando seu desempenho, verificando a existência de tendências em nível nacional e regional e identificando os fatores, principalmente no que diz respeito à governança institucional, que foram determinantes para o envolvimento de investidores privados neste setor
INVESTIMENTO PRIVADO NO SETOR DE ENERGIA DO BRASIL: EVOLUÇÃO E DETERMINANTES
Desde o início da década de 90, o setor privado passou a ter uma posição de destaque em termos de investimento e gerenciamento de projetos de infraestrutura no Brasil, particularmente no setor de energia. Em um contexto de crescentes restrições orçamentárias do setor público, a necessidade de se promover a qualidade e a eficiência operacional dos serviços de infraestrutura, essenciais para estimular a produtividade e a competitividade de uma economia, foi a principal motivação para se estimular um crescente engajamento do setor privado em projetos de energia. O presente artigo teve por objetivo analisar o perfil do investimento privado no setor de energia do Brasil ao longo do período entre 1993 e 2009, avaliando seu desempenho, verificando a existência de tendências em nível nacional e regional e identificando os fatores, principalmente no que diz respeito à governança institucional, que foram determinantes para o envolvimento de investidores privados neste setor
Fragilidade financeira e volatilidade dos ciclos econômicos no Brasil pós-Plano Real
Fricções financeiras comprometem a eficiência com que sistema financeiro direciona recursospara o financiamento de gastos com consumo e com investimentos em bens de capital. Imperfeiçõesno mercado financeiro elevam a volatilidade dos ciclos de econômicos, em razãode flutuações no prêmio de financiamento externo ou de mudanças no comportamento derisco dos agentes econômicos. Este artigo investiga se um aumento da fragilidade financeiracompromete a estabilidade dos ciclos econômicos no Brasil. Utilizando dados mensais entre1996 e 2018, um indicador de fragilidade financeira foi derivado com base no modelo de fatordinâmico e a estimação de modelos de vetores autorregressivos permitiu analisar o comportamentodeste indicador nos ciclos econômicos. Os resultados indicam que um aumento nafragilidade financeira compromete o desempenho macroeconômico e revelam a importânciada volatilidade cambial e do componente cíclico do nível de preços para as flutuações de curtoprazo na atividade econômica no Brasil.Financial frictions undermine the efficiency with which the financial system channels resourcesto fund consumption expenditures and fixed capital investment. Fluctuations in the externalfinance premium or changes in the risk behavior of economic agents may lead to increasedbusiness cycles volatility. This paper investigates whether greater financial fragility increases theshort-run fluctuations in economic activity in Brazil. Using monthly data between 1996 and 2018, this article applied a dynamic factor model to derive a financial system fragility indicatorand estimated vector autoregressive models to evaluate this indicator’s performance throughoutthe business cycles. The results indicate that greater financial fragility compromise thecountry’s macroeconomic performance and reveal the importance of exchange-rate volatilityand price level volatility to the short-run fluctuations in economic activity in Brazil
POST-KEYNESIAN THEORY AND ITS CRITIQUE TO NEOCLASSICAL ECONOMICS
Bu eser, Post-Keynesyen teori hakkinda bir literatur calismasi olup, bu yaklasimin ozelliklerini ve ozellikle klasik ekonomik yaklasima getirmis oldugu kritigi ortaya koyar. Post-Keynesyenler, Keynes’in klasikler tarafindan yanlis yorumlandigini ortaya koyarken, onun goruslerinin otantik bir yorumunu yaparlar ve Keynes’in goruslerinden heteredox olanlarindan etkilenirken, kapitalist ekonominin gelisimini institutional yaklasim icerisinde degerlendirirler
Financial development and economic fluctuations
This paper provides empirical evidence on the link between financial system
development and business cycles volatility. Previous studies have shown that
economic fluctuations become less pronounced as the financial system of a country
develops. This paper reveals that this result is not apparent when dealing with
shorter horizons and when considering the behavior of other components of output,
such as private investment and consumption. Using a dynamic Generalized Method
of Moments technique on a cross-country panel data set, this paper shows that
financial development may actually contribute to increased consumption volatility