Curso de capacitação: por uma prática pedagógica inclusiva nas escolas

Anais do 35º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul - Área temática: EducaçãoA inclusão de estudantes com deficiência, Transtornos do Espectro Autista e Altas Habilidades/Superdotação no sistema regular de ensino tornou-se um dos principais objetivos das políticas públicas educacionais no Brasil. Na perspectiva da Educação Inclusiva, a Educação Especial passa a integrar a proposta pedagógica nas escolas regulares, visando à permanência e o sucesso das aprendizagens desses estudantes. Portanto, capacitar os futuros docentes que atuarão em escolas regulares é de suma importância, pois várias pesquisas têm evidenciado que os mesmos sentem-se despreparados para realizar a educação na perspectiva inclusiva conforme Vitaliano (2007); Portelinha e Baseggio (2005); entre outros. O curso de capacitação objetivou oportunizar aos acadêmicos dos cursos de licenciatura e bolsistas de acessibilidade educacional do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina, a reflexão sobre as metodologias, recursos e adequações curriculares que a escola pode dispor, para atender os estudantes público-alvo da Educação Especial, propiciando que a pesquisa e a extensão se complementem. As oficinas foram ministradas por docentes da Educação Especial e LIBRAS com carga horária de quarenta horas. Os certificados foram emitidos pelo PROEX aos participantes que obtiveram no mínimo 75% de frequência. Participaram sessenta acadêmicos e bolsistas oriundos de dez cursos de Licenciatura da UFSC. Uma nova edição do curso pelo PROFOR irá ocorrer em outubro de 2017 e há um convite para que o mesmo seja ministrado para todos os Colégios de Aplicação das Universidades Federais do Brasil em 2018, demonstrando sua relevânci

INCLUSÃO NO CONTEXTO ESCOLAR: PRÁTICAS E SABERES DO LABORATÓRIO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA E ERGONOMIA

Society has been moving towards inclusion, and to promote quality education, inclusive and equitable, it is necessary to seek ways to face barriers and minimize difficulties. One of the possible ways to guarantee and qualify this process is to propose ergonomic solutions from AT resources and services. Thus, this article aims to present an initiative of design and implementation of LABTAE - Laboratory of Assistive Technology and Ergonomics of the College of Application of the Federal University of Santa Catarina CA /UFSC, aimed at the elaboration of interdisciplinary training projects and development of ergonomic resources /products and assistive technology services for students with disabilities,  communication limitations and/or reduced mobility. The objective is to describe initiatives of actions in the area of TA and Ergonomics proposed in the implementation of LABTAE. To do so, the methodology involves the development of theoretical studies, practices and directed studies,, field research and case studies with the target audience of the project, in addition to group work of the multidisciplinary team, involving the different areas of knowledge related to the central theme. This activity planning was carried out based on case studies of the specific demands of approximately sixty students enrolled in The CA/UFSC, as well as on the other demands brought by the community. It is believed that the implementation of actions in the area of AT and Ergonomics can support the different segments of the university, multidisciplinary team and the community in general.  LABTAE proposes to be a space of extreme social relevance for the construction of new points of view in relation to the needs and potentialities of these students, aiming at effective inclusion in the school context.La sociedad ha venido avanzando hacia la inclusión, y para promover una educación de calidad, inclusiva y equitativa, es necesario buscar formas de enfrentar las barreras y minimizar las dificultades. Una forma de asegurar y calificar este proceso es proponer soluciones ergonómicas basadas en Metodologías, Estrategias, Recursos y servicios de DE. Así, este artículo tiene como objetivo presentar una iniciativa de diseño e implementación de LABTAE - Laboratorio de Tecnología Asistencial y Ergonomía de la Facultad de Aplicación de la Universidad Federal de Santa Catarina CA / UFSC, dirigida a la elaboración de proyectos de capacitación interdisciplinaria y desarrollo de recursos / productos ergonómicos y servicios de Tecnología de Asistencia (TA) para estudiantes con discapacidades, limitaciones de comunicación y/o movilidad reducida. El objetivo es describir las iniciativas de acciones en el área de TA y Ergonomía propuestas en la implementación de LABTAE. Para ello, la metodología implica el desarrollo de estudios teóricos, prácticas y estudios dirigidos, investigación de campo y estudios de casos con el público objetivo del proyecto, además del trabajo en grupo del equipo multidisciplinario, desde diferentes áreas de conocimiento relacionadas con el tema central. Esta planificación de actividades se llevó a cabo en base a estudios de casos de demandas específicas de aproximadamente sesenta estudiantes matriculados en CA/UFSC, así como en otras demandas planteadas por la comunidad. Se cree que la implementación de acciones en el área de TA y Ergonomía puede apoyar a los diferentes segmentos de la universidad, equipo multidisciplinario y la comunidad en general. LABTAE propone ser un espacio de extrema relevancia social para la construcción de nuevos puntos de vista en relación a las necesidades y potencialidades de estos estudiantes, con el objetivo de favorecer la inclusión efectiva en el contexto escolar.A sociedade vem caminhando na direção da inclusão, e para promover uma educação de qualidade, inclusiva e equitativa, torna-se necessário buscar maneiras de enfrentar barreiras e minimizar as dificuldades. Uma forma de garantir e qualificar esse processo, é propor soluções ergonômicas a partir de metodologias, estratégias, recursos e serviços de TA. Sendo assim, o presente artigo visa apresentar uma iniciativa de projeto e implementação do LABTAE - Laboratório de Tecnologia Assistiva e Ergonomia do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina CA/UFSC, voltado à elaboração de projetos de formação interdisciplinar e desenvolvimento de recursos/produtos ergonômicos e serviços de Tecnologia Assistiva (TA) para estudantes com deficiência, limitações comunicacionais e/ou mobilidade reduzida. O objetivo é descrever iniciativas de ações na área de TA e Ergonomia propostas na implementação do LABTAE. Para tanto, a metodologia envolve o desenvolvimento de estudos teóricos, práticas e estudos dirigidos, pesquisa de campo e estudos de caso com o público-alvo do projeto, além de trabalhos em grupo da equipe multidisciplinar, de diferentes áreas do conhecimento relacionadas à temática central. Tal planejamento de atividades foi realizado com base em estudos de casos das demandas específicas, de aproximadamente sessenta estudantes matriculados no CA/UFSC, bem como nas demais demandas trazidas pela comunidade. Acredita-se que a implementação de ações na área de TA e Ergonomia pode apoiar os diferentes segmentos da universidade, equipe multidisciplinar e da comunidade em geral. O LABTAE se propõe a ser um espaço de extrema relevância social para construção de novos pontos de vista em relação às necessidades e potencialidades destes estudantes, visando favorecer assim a efetiva inclusão no contexto escolar

O uso dos jogos digitais para o aprimoramento do controle inibitório: um estudo com crianças do atendimento educacional especializado

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2017.Este estudo se propôs investigar o uso de jogos digitais para o aprimoramento do controle inibitório de crianças público-alvo da educação especial. Os jogos utilizados fazem parte do sistema ?Escola do Cérebro?. Na pesquisa, abordamos aspectos da educação inclusiva e a importância da relação estabelecida entre contexto escolar e familiar, com vistas à potencialização do aprimoramento das Funções Executivas, com ênfase no controle inibitório. A partir de uma abordagem quali-quantitativa, contamos com uma amostra de oito crianças, as quais foram distribuídas em dois grupos, um controle e outro participante. O diferencial do último grupo foi o fato de ter acesso aos jogos digitais da Escola do Cérebro, com tablets disponibilizados pela pesquisa, para que fossem utilizados em casa, e suas famílias foram convidas a participar nesse contexto. A coleta de dados envolveu a aplicação de instrumentos respondidos por pais e professores, instrumento de acompanhamento de atividades realizadas no Atendimento Educacional Especializado, realização de testes psicológicos, além dos registros dos jogos digitais realizados no contexto familiar. Este estudo traz indicações de que o uso de jogos digitais pode favorecer o aprimoramento do controle inibitório para crianças em AEE. Nesse sentido, além de aprender a jogar o próprio jogo, esta aprendizagem também é transferida para outros contextos, conforme observamos em nossos resultados.Abstract : This study aimed to investigate the use of digital games for the improvement of the inhibitory control of children targeted by special education. The games used are part of the "Brain School" system. In the research, we approached aspects of inclusive education and the importance of the relationship established between school and family, with the objective of enhancing the Executive Functions, with emphasis on inhibitory control. From a qualitative-quantitative approach, we had a sample of eight children, which were distributed in two groups, one control and another participant. The differential of the last group was the fact that they had access to the digital games of Brain School, with tablets made available by the research, so that they could be used at home, and their families were invited to participate in this context. Data collection involved the application of instruments answered by parents and teachers, an instrument to monitor activities carried out in the Specialized Educational Assistance, psychological tests, and digital games records in the family context. This study provides indications that the use of digital games may favor the improvement of inhibitory control for children in Specialized Educational Assistance. In this sense, in addition to learning to play the game itself, this learning is also transferred to other contexts, as we observe in our results

Jogos Digitais e Aprimoramento do Controle Inibitório: um Estudo com Crianças do Atendimento Educacional Especializado

RESUMO: A interação com jogos digitais pode ter impacto sobre as funções executivas e oferecer contribuições à educação. Dentre as dimensões das funções executivas, destaca-se o controle inibitório e sua importância para o autocontrole, atenção seletiva, controle dos impulsos e adequação do comportamento. Diante disso, propôs-se intervenções no Atendimento Educacional Especializado (AEE), contando com o apoio da família para o uso de jogos digitais no contexto escolar com o propósito de exercitar as funções executivas. O objetivo foi avaliar as contribuições do uso dos jogos digitais como estratégia complementar no AEE, voltado a crianças que foram identificadas pelas professoras como tendo dificuldades no desempenho do controle inibitório. Para tanto, realizou-se um estudo quase-experimental de abordagem mista com 8 crianças dividas em grupo participante e controle, as quais foram avaliadas pré e pós intervenções com base no desempenho em atividades lúdicas propostas e na aplicação de testes psicológicos. Os resultados indicaram, de modo geral, melhora superior no grupo participante quando comparado ao controle que não participou das intervenções com os jogos digitais. Nas atividades lúdicas, revelaram maior assertividade, controle das ações e desempenho. Nos testes, observou-se melhor desempenho ao compararem-se as intervenções pré e pós e os grupos em quatro dos cinco testes aplicados. Conclui-se que os jogos digitais podem ser recursos alternativos às intervenções que ocorrem no AEE para aprimorar as funções executivas e melhorar as condições para aprendizagem no contexto escolar

Health-status outcomes with invasive or conservative care in coronary disease

BACKGROUND In the ISCHEMIA trial, an invasive strategy with angiographic assessment and revascularization did not reduce clinical events among patients with stable ischemic heart disease and moderate or severe ischemia. A secondary objective of the trial was to assess angina-related health status among these patients. METHODS We assessed angina-related symptoms, function, and quality of life with the Seattle Angina Questionnaire (SAQ) at randomization, at months 1.5, 3, and 6, and every 6 months thereafter in participants who had been randomly assigned to an invasive treatment strategy (2295 participants) or a conservative strategy (2322). Mixed-effects cumulative probability models within a Bayesian framework were used to estimate differences between the treatment groups. The primary outcome of this health-status analysis was the SAQ summary score (scores range from 0 to 100, with higher scores indicating better health status). All analyses were performed in the overall population and according to baseline angina frequency. RESULTS At baseline, 35% of patients reported having no angina in the previous month. SAQ summary scores increased in both treatment groups, with increases at 3, 12, and 36 months that were 4.1 points (95% credible interval, 3.2 to 5.0), 4.2 points (95% credible interval, 3.3 to 5.1), and 2.9 points (95% credible interval, 2.2 to 3.7) higher with the invasive strategy than with the conservative strategy. Differences were larger among participants who had more frequent angina at baseline (8.5 vs. 0.1 points at 3 months and 5.3 vs. 1.2 points at 36 months among participants with daily or weekly angina as compared with no angina). CONCLUSIONS In the overall trial population with moderate or severe ischemia, which included 35% of participants without angina at baseline, patients randomly assigned to the invasive strategy had greater improvement in angina-related health status than those assigned to the conservative strategy. The modest mean differences favoring the invasive strategy in the overall group reflected minimal differences among asymptomatic patients and larger differences among patients who had had angina at baseline

Initial invasive or conservative strategy for stable coronary disease

BACKGROUND Among patients with stable coronary disease and moderate or severe ischemia, whether clinical outcomes are better in those who receive an invasive intervention plus medical therapy than in those who receive medical therapy alone is uncertain. METHODS We randomly assigned 5179 patients with moderate or severe ischemia to an initial invasive strategy (angiography and revascularization when feasible) and medical therapy or to an initial conservative strategy of medical therapy alone and angiography if medical therapy failed. The primary outcome was a composite of death from cardiovascular causes, myocardial infarction, or hospitalization for unstable angina, heart failure, or resuscitated cardiac arrest. A key secondary outcome was death from cardiovascular causes or myocardial infarction. RESULTS Over a median of 3.2 years, 318 primary outcome events occurred in the invasive-strategy group and 352 occurred in the conservative-strategy group. At 6 months, the cumulative event rate was 5.3% in the invasive-strategy group and 3.4% in the conservative-strategy group (difference, 1.9 percentage points; 95% confidence interval [CI], 0.8 to 3.0); at 5 years, the cumulative event rate was 16.4% and 18.2%, respectively (difference, 121.8 percentage points; 95% CI, 124.7 to 1.0). Results were similar with respect to the key secondary outcome. The incidence of the primary outcome was sensitive to the definition of myocardial infarction; a secondary analysis yielded more procedural myocardial infarctions of uncertain clinical importance. There were 145 deaths in the invasive-strategy group and 144 deaths in the conservative-strategy group (hazard ratio, 1.05; 95% CI, 0.83 to 1.32). CONCLUSIONS Among patients with stable coronary disease and moderate or severe ischemia, we did not find evidence that an initial invasive strategy, as compared with an initial conservative strategy, reduced the risk of ischemic cardiovascular events or death from any cause over a median of 3.2 years. The trial findings were sensitive to the definition of myocardial infarction that was used