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    Análise do perfil clínico epidemiológico de acidentes por animais peçonhentos no município de Anápolis Goiás no período entre 2010 e 2018

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    RESUMO: As aranhas, escorpiões, abelhas e vespas são os principais animais artrópodes peçonhentos de interesse em saúde pública, pois causam acidentes cuja gravidade varia de leve a grave. O habitat natural modificado por ações antrópicas causa quebra na cadeia alimentar, acabando também com os abrigos, de modo a reduzir a qualidade e a disponibilidade de habitats, fazendo com que os contatos desses animais com humanos se tornem mais frequentes Como consequência, tornam se vulneráveis a estes ataques as crianças, donas de casa e trabalhadores de construção civil, al é m de outros trabalhadores braçais. O presente trabalho tem como objetivo identificar o perfil clínico epidemiológico dos acidentes por esses animais peçonhentos notificados na microrregião da cidade de Anápolis Goiás durante o período de 2010 2018. Trata se de um estudo epidemiológico, observacional, descritivo de natureza quantitativa para estudo do perfil cl í nico epidemiológico dos casos notificados de acidentes por animais peçonhentos. A coleta de dados será realizada a partir das Fichas de Notificação/Investigação Acidentes por Animais Peçonhentos no Departamento de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis. Espera se como resultado identificar o perfil clínico epidemiológico das vítimas de acidentes por animais peçonhentos, bem como os possíveis fatores de risco para tais episódios na microrregião. Ademais, espera se compreender se existe uma predominância de acidente por um dos animais analisados durante o estudo.   &nbsp

    Perfil clínico e laboratorial de paciente portadora de fibrose cística: relato de caso

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    A Fibrose Cística (FC) é uma doença crônica autossômica recessiva ocasionada por mutações no gene RTFC do cromossomo 7, o qual é responsável pelo transporte de íons de sódio, potássio e cloro através das membranas epiteliais, o que gera uma grande variabilidade e complexidade de manifestações clínicas. O tratamento desse agravo de saúde consiste em intervenções diretas nos sintomas manifestados e nas complicações decorrentes. O diagnóstico é realizado pelo Teste do Pezinho no Programa de Triagem Neonatal e pelo Teste do Suor. Busca-se descrever perfil clínico, laboratorial e de tratamento de uma paciente portadora de Fibrose Cística com idade mais avançada acompanhada em unidade de referência no interior de Goiás. A paciente de 10 anos, acompanhada no ambulatório de FC desde o nascimento, é a segunda filha de um casal jovem e saudável, cuja mãe teve acompanhamento pré-natal realizado de maneira adequada e não apresentou intercorrências durante a gravidez. O nascimento foi à termo e sem anormalidades. O primogênito do casal não foi diagnosticado com fibrose cística. Após o nascimento, realizou-se o Teste de Triagem que gerou hipótese para Fibrose Cística, sendo essa confirmada posteriormente para a doença a partir do Teste do Suor, com a metodologia condutividade. Desde o diagnóstico a paciente tem sido acompanhada por equipe multidisciplinar, na APAE de Anápolis/GO, circunstância essa fundamental para o bem-estar da paciente e sucesso do tratamento

    Infecções multirresistentes por Candida auris: fatores de risco, prevenção, diagnóstico e tratament

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    Introdução: As infecções invasivas por Candida são relevantes causas de morbimortalidade, principalmente aos pacientes hospitalizados ou imunocomprometidos. Nesse contexto, está a Candida auris, uma espécie recém-emergente, identificada pela primeira vez em 2009. Essa levedura apresenta diversos desafios no âmbito da saúde, já que apresenta resistência às terapias antifúngicas, além de possuir fácil transmissão nosocomial. Objetivo: Discutir os fatores de risco, as estratégias de prevenção, os métodos diagnósticos e de tratamento da infecção por C. auris. Material e Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Realizou-se uma busca nas bases de dados “Scientific Electronic Library Online” (SciELO) e “US National Library of Medicine” (PubMed), incluindo apenas artigos publicados a partir de 2015. As palavras-chave utilizadas foram: “Candida auris”, “resistência a múltiplas drogas” e seus termos correspondentes em inglês. No total, foram encontrados 26 estudos, sendo todos submetidos à análise. Desses, 14 artigos se adequaram aos critérios de inclusão estabelecidos, sendo eles: publicações nas línguas portuguesa e inglesa, relevância temática e concordância com o objetivo desta revisão. Resultados: Em relação aos fatores de risco da infecção por esse fungo multirresistente, estão incluídos o uso de antibióticos de amplo espectro, imunossupressão, admissão em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), diabetes mellitus e uso de cateteres venosos centrais. Acerca da prevenção, é imprescindível a implementação de medidas de controle de transmissão, como o isolamento de pacientes, uso de roupas e equipamentos de proteção individual por profissionais, limpeza e descontaminação dos abientes, antissepsia da pele dos infectados (usando clorexidina) e triagem de pacientes de enfermarias afetadas. Além disso, como forma de limitar a emergência de fungos multirresistentes, os antifúngicos não devem ser utilizados em doses subterapêuticas ou quando não há indicação para os mesmos. Quanto ao diagnóstico, existe uma dificuldade no reconhecimento da C. auris por meio das plataformas de identificação fenotípica comercialmente disponíveis, já que é comumente confundida com outras espécies de Candida. Assim, são necessários novos métodos confiáveis de determinação desta levedura. Nesse contexto, foram criados primers específicos para a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR), o que demonstrou eficácia de 100% na diferenciação entre C. auris e espécies semelhantes. A respeito do tratamento, foi observado que 93% da espécie estudada apresenta resistência a fluconazol, 35% a anfotericina B, 7% a equinocandina, 41% a duas classes de antifúngicos e 4% a três classes. Nesse contexto, dentre essas opções a equinocandina e a anfotericina B são as drogas de escolha, mesmo com eficácia limitada. Diante disso, foi descoberto o SCY-078, um medicamento com atividade promissora contra a C. auris. É um inibidor de síntese de triterpenoglicano-sintase, possuindo efeitos potentes contra Candida spp., além de impedir o crescimento e a formação de biofilmes de fungos resistentes. Conclusão: Dessa forma, é relevante que os fatores de risco sejam evitados, quando possível, e que as estratégias de prevenção sejam aplicadas. Ademais, foi observado que o diagnóstico e o tratamento ainda são limitados, necessitando de mais estudos a fim de comprovar a eficácia dos métodos recém-descobertos

    Os efeitos maléficos da polifarmácia em idosos

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    Introdução: O envelhecimento, frequentemente, está associado ao aumento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), as quais aumentam notavelmente a necessidade do uso de medicamentos. A polifarmácia é uma conduta terapêutica muito comum em idosos, a qual baseia-se na utilização concomitante de vários medicamentos. Essa associação, pode, em alguns casos, ser benéfica, no entanto, efeitos maléficos podem ser expressivos. Objetivo: Abordar os efeitos maléficos da polifarmácia em idosos. Material e método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura para a seleção de um total de vinte e dois artigos acerca do tema. Foram utilizados os descritores de Ciência de Saúde (DeCs) “tratamento farmacológico”, “idosos” e “fenômenos farmacológicos e toxicológicos” e seus correspondentes em inglês nas plataformas The Scientific Electronic Library Online (Scielo), Us National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed) e Periódicos Capes. Utilizou-se a data de publicação entre 2017 e 2019 como critério de exclusão, resultando em uma pré-seleção de quarenta e quatro artigos. Eliminou-se vinte e dois artigos por não tratarem das repercussões em idosos ou por abordarem, preferencialmente, efeitos condicentes com DCNT, resultando em vinte e dois artigos. Resultados: Os idosos são mais vulneráveis a consequências indesejáveis da polifarmácia, devido às alterações fisiológicas da senescência, bem como, as potenciais interações medicamentosas (IM), fatores que aumentam a morbimortalidade do paciente. Muitas das IM podem resultar em morte, hospitalização, sequelas permanentes do paciente ou insucesso terapêutico. Há também, as IM que não causam dano aparente no idoso, porém o impacto é silencioso, tardio e, às vezes, irreversível. Alguns medicamentos comumente usados por idosos como, anti-inflamatórios, digoxina, antilipidêmicos, depressores do sistema nervoso central são potencialmente interativos e encontram-se envolvidos nas IM, que ameaçam a saúde do idoso. Além do mais, o uso concomitante de vários medicamentos pelos idosos contribui significativamente para o surgimento de reações adversas. Estima-se que o risco de reações adversas aumente exponencialmente, em torno de 50%, quando se faz uso de 5 medicamentos e ultrapasse 95% quando se utiliza 8 ou mais. Em alguns casos, tais reações adversas apresentam graves consequências, que poderiam ser minimizadas pelo monitoramento adequado quanto à adesão, prescrição, dose e período de tratamento corretos. As quedas por alterações de equilíbrio, também, constituem importantes consequências do uso inadequado de medicamentos ou de interações entre eles. Suas implicações variam desde escoriações leves até o óbito. Essa realidade, portanto, expõe que a associação inadequada de medicamentos é um grave problema para os sistemas de saúde, que além dos prejuízos já citados, mostra-se uma prática onerosa. Conclusão: Percebe-se a existência de um “círculo vicioso” que envolve a polifarmácia com o idoso, já que o envelhecimento traz consigo um maior número de doenças, risco aumentado de internação hospitalar, excesso de medicamentos prescritos e potenciais IM que estão fortemente associados à ocorrência de eventos adversos. Esse contexto é semelhante ao causado pela polifarmácia, que além disto, aumenta a perda de funcionalidade, a não aderência ao tratamento e a incidência de quedas

    A depressão e ansiedade em estudantes da área da saúde: uma realidade de sofrimento psíquico e emocional

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    A depressão é uma doença de causa multifatorial e tem sido considerada como a principal motivadora do processo de incapacitação no mundo e compossibilidade de se tornar a segunda maior carga de doença até 2030. Em combinação com a depressão temos a ansiedade que também acarreta grandes prejuízos a vida dos doentes. Nos últimos anos tem se atentado a discussão acerca da saúde mental de estudantes universitários da área de saúde, uma vez que o sofrimento emocional e psíquico desses estudantes não se limita ao seu contexto individual, mas tem impacto emocional sobre sua relação com os pacientes. Discutir os fatores associados ao desenvolvimento de depressão e ansiedade em estudantes da área da saúde. Realizouse uma revisão integrativa de literatura com base em pesquisas nas plataformas The Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Us National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed) utilizando os descritores Ciências da Saúde (DeCs) “depressão”, “estudantes de ciências da saúde”, “estudantes de medicina” e seus correspondentes em inglês. Houve uma pré-seleção de vinte e dois artigos de publicação entre 2016 a 2020. Posteriormente, eliminou-se onze dos vinte e dois por não abordarem desenvolvimento de depressão e ansiedade em estudantes da área da saúde. Desse modo, foram utilizados onze artigos para a confecção deste trabalho. Conforme diversos estudos, sabe-se hoje que a prevalência de depressão e ansiedade entre os estudantes da área da saúde demonstra ser muito superior à de estudantes de outras áreas e da população em geral no Brasil. A vulnerabilidade a episódios depressivos e outros transtornos mentais se deve, em sua maioria, pelo fato de passarem constantemente por eventos estressores, um grande volume de provas, a pressão vivenciada dentro do curso por parte de professores, falta de lazer, privação do sono. Além disso, há uma maior prevalência no gênero feminino, explicada por alguns estudiosos, devido a uma afinidade histórica entre a figura da mulher e o cuidar, estando relacionada ao afeto, sensibilidade e zelo. Portanto, existe um maior sofrimento desse gênero em relação às adversidades e enfermidades as quais são apresentadas a elas. Cada vez mais, a depressão e a ansiedade têm atingido os estudantes da área da saúde, de tal forma que se sobressai em relação a população geral. Assim, proporcionar ao estudante da saúde uma formação mais completa e adequada exige repensar desde o processo de ingresso até a oferta de melhores condições de trabalho, passando inclusive por uma formação mais humanizada, a qual o estudante seja atendido em suas necessidades pedagógicas e emocionais. Essa situ¬ação, aponta a necessidade urgente de maior atenção a esses futuros profissionais, de maneira a estarem técnica e psicologicamente mais bem preparados e saudáveis para lidar com a saúde humana

    Benefícios da atividade física no controle dos sintomas ansiosos: uma revisão integrativa

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    A ansiedade é definida como uma série de respostas fisiológicas e comportamentais que visam a proteger o sujeito do perigo iminente. Clinicamente, é um estado subjetivo e vago de apreensão, acompanhada de sensações físicas como taquicardia, sudorese e tremores, que complicam as relações sociais e geram sofrimento psíquico. A prevalência de transtornos ansiosos na população mundial é de 11,4%. É senso comum que a atividade física tem vários efeitos benéficos sobre várias patologias, tanto da ordem física quanto da ordem psíquica. Discutir os benefícios possíveis da atividade física no controle do polo psicológico dos sintomas ansiosos. MÉTODOS: Através de buscas nas plataformas SCIELO e PUBMED, utilizando os DeCS (Descritores em Ciência da Saúde) “transtornos de ansiedade”, “atividade física” e “exercício físico”, e seus correspondentes em inglês, e com refinamento para trabalhos a partir de 2010, foram escolhidos trinta artigos, dos quais vinte foram selecionados, com base na conveniência com o tema proposto. Em todos os artigos selecionados, a associação entre a redução de transtornos ansiosos e a prática de atividades físicas foi considerada cientificamente provável, apesar de igualmente todos indicarem a necessidade de mais pesquisas sobre o assunto. Os benefícios indicados no polo psicológico estão relacionados ao funcionamento integrativo da psique com o corpo, de modo que as atividades de domínio e exercício deste influenciam em mecanismos mentais relacionados à ansiedade, que resultam em maior resiliência aos sintomas ansiosos. O engajamento em uma atividade social também foi indicado como fator protetor e terapêutico contra sintomas ansiosos. Do mesmo modo, os fenômenos cardiorrespiratórios e demais envolvidos na atividade física tem a particularidade de serem semelhantes aos sintomas dos transtornos ansiosos, e contribuem, assim, para aumentar a tolerância destes; A prática de atividades físicas aumenta o senso de autoeficácia e domínio, melhora a atenção, bem como diminui a “sensibilidade ansiosa”. Apresenta, também, embora com pequena significância, melhora na performance cognitiva e acadêmica e combate à tendência ao isolamento e passividade do paciente ansioso. Embora por mecanismos ainda não totalmente esclarecidos, há alta probabilidade de relação entre a prática regular de atividades físicas e a redução dos sintomas ansiosos, apesar de os estudos atuais não serem exaustivos nesse sentido. Essa relação benéfica é maximizada quando combinada com a farmacoterapia e a psicoterapia corriqueiras e quando as atividades são feitas conforme orientação de um profissional qualificado, em um ambiente de interação social, e com intensidade de moderada a elevada

    Controle da sífilis congênita no país: uma realidade de vulnerabilidades

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    Introdução: A sífilis congênita ocorre quando há infecção do concepto pela espiroqueta Treponema pallidum oriunda de gestante não tratada ou inadequadamente tratada. Essa doença se configura como um grave problema de saúde pública e o seu controle é uma das metas de organismos de saúde nacionais e internacionais. Porém, se observa em nosso país que existem dificuldades no controle dessa infecção. Objetivo: Avaliar os pontos vulneráveis que dificultam o controle da sífilis congênita no Brasil. Material e método: Trata-se de uma revisão integrativo, em que se realizou uma busca nas seguintes plataformas: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e US Nacional Library of Medicine (PubMed) e PubMed contando com artigos no período de 2006 a 2019 e pesquisa no Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Eliminou-se cinco de trinta artigos pré-selecionados por não se tratarem de sífilis congênita ou por não abordar deficiências no controle da infecção. Resultados: A sífilis congênita é uma patologia grave, uma vez que pode causar mortes e sequelas importantes nos recém-nascidos, sendo que em 2016, foi declarado um total de 185 óbitos por sífilis em crianças menores de um ano. Sobretudo tem se observado um aumento em sua incidência nos últimos anos, tornando-se um problema de saúde pública. Tal cenário, fica evidente nos últimos dez anos em que houve um progressivo aumento na taxa de incidência de sífilis congênita: a taxa era de dois casos em mil nascidos vivos, e atualmente, essa estimativa foi mais que o triplo, chegando em torno de sete casos em mil nascidos vivos. Esse aumento sugere a interferência de diversos fatores, como baixa qualidade do pré-natal no país e o desinteresse por parte dos profissionais de saúde quanto ao diagnóstico e ao tratamento da doença. Tal afirmação é comprovada em estudos, onde demonstra que, a maioria das gestantes, cerca de 63%, apresentou diagnóstico tardio no momento do parto ou da curetagem. Ademais com relação ao esquema de tratamento da gestante, nota-se que cerca de 60% receberam tratamento inadequado, aproximadamente 27% não receberam tratamento e apenas cerca de 4% delas receberam tratamento adequado. Além disso, quanto ao parceiro, apenas um quinto aproximadamente recebeu tratamento, de forma que a maioria não foi tratada ou a condição de parceiro foi ignorada. Somado a isso, em relação a paciente, cerca 90% delas não possuíam ocupação no momento da consulta, além da baixa escolaridade, em que cerca de 30% apresentava da 5ª à 8ª série incompleta, o que contribui para um baixo nível socioeconômico. Tais condições demonstram forte relação para a dificuldade de controle da sífilis e consequentemente aumento da transmissão vertical. Conclusão: Diante do exposto, nota-se que o problema da sífilis congênita no país é multifatorial. Existem deficiências na assistência pré-natal, que contribui para a incidência dos casos. Além da constatação de que as mães das crianças que adquiriram sífilis congênita possuem baixo nível social, o que leva essas pacientes a vulnerabilidade e favorece as mesmas a contrair doenças sexualmente transmissíveis. Dessa forma, é preciso melhorar a assistência pré-natal e investigar a história pregressa de doenças sexualmente transmissíveis na gestante e em seu parceiro sexual, além de ações de orientação sexual e de planejamento familiar

    Enfretamento do alcoolismo no contexto da pandemia da covid-19: Relato de experiência / Coping with alcoholism in the context of the covid-19 pandemic: Experience report

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    A síndrome da abstinência alcoólica (SAA) é um conjunto de sinais e sintomas causados pela suspensão do consumo total ou parcial de álcool. O isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus contribuiu para o aumento do consumo de bebidas alcoólicas e consequentemente para a recaída de ex etilistas. OBJETIVO: Relatar a experiência de um médico residente em Medicina de Família e Comunidade (MFC) no acompanhamento de um paciente etilista com SAA, após um período de 21 anos de abstinência alcoólica e refletir sobre os aspectos relacionados à vulnerabilidade da saúde mental na pandemia. APRESENTAÇÃO: Paciente 64 anos, sexo masculino, procurou ajuda para cessar o etilismo. Participante assíduo do grupo Alcoólatras Anônimos (AA) ficou 21 anos sem ingerir álcool, mas, após a suspensão das reuniões do grupo AA, devido a pandemia do COVID 19, associada a reclusão domiciliar e distanciamento social,a ansiedade e o abuso de bebida alcoólica voltou a estar presente na sua rotina diária. METODOLOGIA: Relato de experiência do acompanhamento de um paciente ex etilista após recidiva no consumo de álcool com quadro de SAA. DISCUSSÃO: O cenário atual é algo incomum e que ocorreu de repente, transmitindo medo e insegurança à população em geral. Estudos mostraram o aumento do consumo de bebidas alcoólicas durante a pandemia em todo o mundo. O retorno ao uso excessivo de álcool e a SAA tornaram-se realidade para muitos ex etilistas, os quais se sentiram fragilizados frente ao contexto social e, muitas vezes, desamparados pela sociedade. O cuidado com a saúde mental também deve ser abordado nesse momento de pandemia. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os cuidados com a saúde mental dos pacientes ex etilistas não devem ser ignorados e necessitam de acompanhamento médico regular. O grupo AA é de suma importância para pacientes que estão na luta contra o etilismo. A SAA deve receber tratamento medicamentoso e esses pacientes necessitam de acompanhamento psicológico

    Osteogênese imperfeita: diagnóstico clínico, radiológico e laboratorial

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    A osteogênese imperfeita (OI) é uma patologia geneticamente determinada, afetando diretamente estruturas e funções do colágeno tipo I, sendo este, representante de 90% de todo o colágeno tecidual, e responsável por grande parte dos tecidos fibrosos densos, que formam o sistema muscular esquelético. Trata-se de uma doença rara, a depender da classificação, dividida em dois grandes grupos, ‘’congênita’’ e ‘’tardia’’. Por certo, o diagnóstico é feito a partir do histórico do paciente, quadro clínico, aspecto ao exame físico e resultados radiográficos, inexistindo um exame específico e complementar para uma confirmação da doença, isto tudo devido a diversidades de apresentações fenotípicas, porém sempre com fragilidade óssea marcantes, frouxidão cápsulo-ligamentar, esclera com a cor azulada, surdez, dentinogênese imperfeita, deformidade nos ossos longos e hiperextensibilidade articular. Devido a vasta forma de apresentação, a OI possui como diagnósticos diferenciados, categorias baseadas em estágios de vida do paciente, devendo-se considerar três estágios, pré-natal/neonatal, infância e adolescência.  Por se tratar de uma condição genética, com todos os estudos e apesar dos avanços tecnológicos, não existe uma cura para a OI, porém existem três formas fundamentais para tratamentos da doença, a forma terapêutica, a cirúrgica ortopédica e a reabilitação. Todo o prognóstico depende da forma como a OI se apresenta, o prognóstico pode ser muito variável, será observado o grau de severidade e acompanhamento terapêutico

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
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