6 research outputs found

    Efeito neuroprotetor do exercício físico em um modelo animal de neuroinflamação aguda

    Get PDF
    Transtornos depressivos, a esquizofrenia, doença de Alzheimer, doença de Parkinson entre outras doenças neurodegenerativas são transtornos neurológicos devastadores, que contribuem cada vez mais para a morbidade e a mortalidade global. Embora os mecanismos patogênicos dessas condições sejam bastante diversos e complexos, a neuroinflamação é uma característica subjacente compartilhada por todas essas doenças. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do exercício aeróbico e de força muscular sobre alterações cognitivas e expressão de antioxidantes em um modelo animal de neuroinflamação aguda na região CA1 do hipocampo. Para isso, os animais receberam treinamento durante oito semanas / 3 vezes por semana / 50 minutos por dia. Posteriormente foi realizado a cirurgia estereotáxica com a infusão intra-hipocampal de LPS (40mg/Kg) ou salina. Em seguida, foi realizado os testes comportamentais, reconhecimento de objetos, reconhecimento social, labirinto de Barnes e esquiva inibitória. Por fim, os animais foram eutanasiados e então foi realizado a coleta do hipocampo, córtex pré-frontal e posteriormente a dosagem de antioxidante através de método colorimétrico. Os resultados demonstraram que o exercício de força foi capaz de exercer um efeito benéfico profilático nas memórias discriminativas de curta e de longa duração, e na memória social de longa duração. O exercício aeróbico demonstrou apenas um efeito benéfico profilático na memória discriminativa de longa duração. Em relação a expressão de antioxidante, o exercício de força mostrou aumentar os níveis de CAT, GST e GSH no hipocampo, mostrou também reduzir a expressão de MPO no córtex pré-frontal. O exercício aeróbico não demonstrou efeito significativo na expressão de antioxidantes do hipocampo e córtex pré-frontal. Concluímos então que o exercício de força possui um potencial benéfico profilático capaz de minimizar déficits cognitivos e bioquímicos decorrentes de um evento neuroinflamatório agudo local, enquanto que o exercício aeróbico não demonstrou este mesmo potencial.Depressive disorders, schizophrenia, Alzheimer's disease, Parkinson's disease among other neurodegenerative diseases are devastating neurological disorders, which contribute increasingly to morbidity and overall mortality. Although the pathogenic mechanisms of these conditions are quite diverse and complex, neuroinflammation is an underlying characteristic shared by all these diseases. The objective of this study was to evaluate the effect of aerobic exercise and muscle strength on cognitive changes and expression of antioxidants in an animal model of acute neuroinflammation in the CA1 region of the hippocampus. For this case, the animals received the time in weeks / 3 times per week / 50 minutes per day. Stereotactic surgery was performed with an intra-hippocampus of LPS (40mg / kg) or saline. Then, the behavioral tests, object recognition, social recognition, Barnes maze, and inhibitory avoidance were performed. Finally, the animals were euthanized and then the hippocampus, the prefrontal cortex, and the antioxidant dosage was collected through a colorimetric method. The results demonstrated that the exercise of strength was capable of exerting a beneficial prophylactic effect on short and long duration discriminative memories and long-lasting social memory. The aerobic exercise demonstrated only a beneficial effect on long term discriminative memory. In relation to antioxidant expression, increasing force-increasing levels of CAT, GST and GSH not hippocampus, also appear as an expression of MPO in the prefrontal cortex. Aerobic exercise did not demonstrate a significant effect on hippocampal and pre-frontal cortex antioxidant expression. We conclude that strength exercise has a beneficial prophylactic potential capable of minimizing cognitive and biochemical deficits resulting from a local neuroinflammatory event, whereas aerobic exercise did not demonstrate this same potential

    Utilização da realidade virtual na doença de Alzheimer: uma revisão bibliográfica

    Get PDF
    Resumo: A doença de Alzheimer (DA) é neurodegenerativa e progressiva, ocasionando uma série de mudanças na estrutura cerebral e incapacidades funcionais, dificultando a realização das atividades de vida diárias e sociais, presentes e desejadas por toda a sociedade, necessitando de alternativas eficientes no manejo da doença. Nesse sentido a utilização da realidade virtual (RV), vem sendo bastante visada na área da pesquisa, pela possibilidade de vivenciar experiências semelhantes às diárias, capazes de explorar várias emoções, assim como a cognição e aptidão física, tornando a realidade virtual uma estratégia interessante na reabilitação funcional física e cognitiva, útil tanto na avaliação quanto tratamento de diversas patologias.  Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão sistemática da literatura que buscou identificar as diferentes formas de utilização da RV em indivíduos com DA. A busca foi realizada nas seguintes bases de dados eletrônicas: PubMed; PeDro; EBSCO, Lilacs e SciELO. Após os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados quatro artigos científicos. Resultados: A literatura apoia uso da RV como instrumento de tratamento e avaliação de pacientes com DA, tendo resultados satisfatórios e animadores como sendo uma técnica eficaz e que facilita a análise de evolução e de estado desses pacientes. Conclusão: Concluímos que a realidade virtual tem se mostrado promissora no tratamento e avaliação de pacientes com déficits cognitivos associado a Doença de Alzheimer. Porém, novos estudos fazem-se necessário para que possamos eleger os melhores recursos de RV para melhor atender pacientes com DA e suas necessidades específicas

    Neuroprotective effects of curcumin and apocynin on spatial memory performance in an animal model of acute neuroinflammation / Efeitos neuroprotetores de curcumina e apocinina sobre o desempenho em memória espacial em modelo animal de neuroinflamação aguda

    Get PDF
    Neuroinflammation is closely related to the etiology of several neurological/neurodegenerative diseases. These disorders cause cognitive impairment and sensitization of the immune system to internal and/or external stimuli. This work aims to evaluate the neuroprotective effects of the phytochemical compounds curcumin and apocynin on the spatial memory of rats in a model of acute neuroinflammation. For this, the study was divided into two phases. First, the dose of lipopolysaccharide (LPS) able to cause neuroinflammation and consequently mnemonic damage to the animals was tested. In the second phase, the neuroprotective effect of curcumin and apocynin was assessed. At two days after the surgery, the treatment with curcumin 50 mg/kg dissolved in vegetable oil was administered by gavage to saline + curcumin and LPS + curcumin groups. On the same day, animals from groups saline + apocynin and LPS + apocynin received by gavage apocynin 50 mg/kg suspended in distilled water. Rats of saline + vehicle and LPS + vehicle groups received vegetable oil or distilled water. The gavage treatment was given for 30 days for all groups. The spatial memory evaluation was assessed by Morris Water Maze (MWM) task, performed 30 days after the surgery in the first phase of the study and 1 day after the last gavage treatment in the second phase, both for 5 consecutive days. The MWM test trial was conducted 24 hours after the last training session. We found that the intra-hippocampal infusion of LPS, performed 30 days before training in the MWW task, impaired the retention of spatial memory acquired in this task. It also caused histopathological alterations in the infusion region, which are compatible with both acute and chronic neuroinflammation. Oral administration of apocynin, but not curcumin, reversed the mnemonic deficit and mitigated the histopathological alterations caused by the intra-hippocampal infusion of LPS

    Nutritional status, survival and mortality in Alzheimer patients

    No full text
    Objective: The objective was to analyze if nutritional status was associated to survival and the mortality for AD and if AD was registered as basic cause of death on the death certificate. Methods: Was carried out in a cross-sectional study with elderly citizens of the community registered in the National Health System (SUS), with cognitive, nutritional, biochemical and hematological evaluations of 30 AD patients in Guarapuava, Paraná state, Brazil. Results: It was not observed significant differences between alive and dead patients on the evaluation considering the methods applied. Only 22% of the death certificate referred death due to AD. The patient’s death showed a strong relation to respiratory issues; potential explanations based on immunological, biochemical and comorbidity were not confirmed on this study. Conclusion: The AD was not declared as the death cause in the most of the certificates, contributing to the underreporting and reducing the information of death due to AD in the country

    Efeito neuroprotetor do exercício físico em um modelo animal de neuroinflamação aguda

    Get PDF
    Transtornos depressivos, a esquizofrenia, doença de Alzheimer, doença de Parkinson entre outras doenças neurodegenerativas são transtornos neurológicos devastadores, que contribuem cada vez mais para a morbidade e a mortalidade global. Embora os mecanismos patogênicos dessas condições sejam bastante diversos e complexos, a neuroinflamação é uma característica subjacente compartilhada por todas essas doenças. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do exercício aeróbico e de força muscular sobre alterações cognitivas e expressão de antioxidantes em um modelo animal de neuroinflamação aguda na região CA1 do hipocampo. Para isso, os animais receberam treinamento durante oito semanas / 3 vezes por semana / 50 minutos por dia. Posteriormente foi realizado a cirurgia estereotáxica com a infusão intra-hipocampal de LPS (40mg/Kg) ou salina. Em seguida, foi realizado os testes comportamentais, reconhecimento de objetos, reconhecimento social, labirinto de Barnes e esquiva inibitória. Por fim, os animais foram eutanasiados e então foi realizado a coleta do hipocampo, córtex pré-frontal e posteriormente a dosagem de antioxidante através de método colorimétrico. Os resultados demonstraram que o exercício de força foi capaz de exercer um efeito benéfico profilático nas memórias discriminativas de curta e de longa duração, e na memória social de longa duração. O exercício aeróbico demonstrou apenas um efeito benéfico profilático na memória discriminativa de longa duração. Em relação a expressão de antioxidante, o exercício de força mostrou aumentar os níveis de CAT, GST e GSH no hipocampo, mostrou também reduzir a expressão de MPO no córtex pré-frontal. O exercício aeróbico não demonstrou efeito significativo na expressão de antioxidantes do hipocampo e córtex pré-frontal. Concluímos então que o exercício de força possui um potencial benéfico profilático capaz de minimizar déficits cognitivos e bioquímicos decorrentes de um evento neuroinflamatório agudo local, enquanto que o exercício aeróbico não demonstrou este mesmo potencial.Depressive disorders, schizophrenia, Alzheimer's disease, Parkinson's disease among other neurodegenerative diseases are devastating neurological disorders, which contribute increasingly to morbidity and overall mortality. Although the pathogenic mechanisms of these conditions are quite diverse and complex, neuroinflammation is an underlying characteristic shared by all these diseases. The objective of this study was to evaluate the effect of aerobic exercise and muscle strength on cognitive changes and expression of antioxidants in an animal model of acute neuroinflammation in the CA1 region of the hippocampus. For this case, the animals received the time in weeks / 3 times per week / 50 minutes per day. Stereotactic surgery was performed with an intra-hippocampus of LPS (40mg / kg) or saline. Then, the behavioral tests, object recognition, social recognition, Barnes maze, and inhibitory avoidance were performed. Finally, the animals were euthanized and then the hippocampus, the prefrontal cortex, and the antioxidant dosage was collected through a colorimetric method. The results demonstrated that the exercise of strength was capable of exerting a beneficial prophylactic effect on short and long duration discriminative memories and long-lasting social memory. The aerobic exercise demonstrated only a beneficial effect on long term discriminative memory. In relation to antioxidant expression, increasing force-increasing levels of CAT, GST and GSH not hippocampus, also appear as an expression of MPO in the prefrontal cortex. Aerobic exercise did not demonstrate a significant effect on hippocampal and pre-frontal cortex antioxidant expression. We conclude that strength exercise has a beneficial prophylactic potential capable of minimizing cognitive and biochemical deficits resulting from a local neuroinflammatory event, whereas aerobic exercise did not demonstrate this same potential
    corecore