38 research outputs found
Será que altos volumes semanais de treinamento resistido pode ser um fator de risco para diminuição na contagem de linfócitos T CD4 em portadores DE HIV/AIDS? Uma revisão de literatura
Em geral profissionais da saúde acreditam que altos volumes de exercícios podem trazer danos a pessoas acometidas pelo vírus da imunodeficiência humana. Porém, a literatura tem revelado aumento da contagem da células TDC4+ após a realização de programas de Treinamento resistido (TR) combinados com exercícios aeróbios ou mesmo sozinhos, sem relatar intercorrência agudas ou crônicas na imunidade destas pessoas. Contudo, restam dúvidas sobre qual seria do volume ideal de TR para maximizar o aumento das células T CD4+ de forma eficiente e segura. Desta maneira, este estudo organizou uma revisão sistemática para avaliar as respostas imunológicas crônicas relacionadas aos quantitativos celulares de linfócitos T CD4+ em pessoas portadoras do vírus HIV, obtidas em respostas a diferentes volumes semanal de séries e exercícios de TR. Para tanto, foi realizado a revisão de literatura, nas plataformas Pubmed, MEDLINE e Scielo, para coletar artigos publicados no período de 2015 a 2021. Para a seleção dos artigos, usaram-se os descritores: “Vírus da Imunodeficiência Humana”, “Aids”, “linfócitos T CD4”, “Exercício resistido”, “Treinamento de Força”, tanto em português como em inglês. Os resultados mostraram aumentos no quantitativo de células T CD4+ com a realização do TR com 18 a 30 exercícios por semana distribuídos para todas as regiões do corpo, bem como para a execução de 48 a 90 séries semanais e com volumes de repetições semanais em média entre 432 e 972 repetições. Portanto, há fortes indícios de aumento no número de células TCD4 após algumas semanas deTR, utilizando volumes de séries semanais entre 48 e 90 séries, com 18 a 30 exercícios por semana
Efeito de uma sessão de treino concorrente sobre a memória de trabalho visuo-espacial de curto prazo em idosos hipertensos / Effect of a competing training session on working memory short-term visuo-spatial in hypertensive elderly
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é o principal fator de risco evitável para doenças cardiovasculares (DCV) e aumento do risco de mortalidade por todas as causas em todo o mundo [1]. A HAS promove disfunções cerebrovasculares que induzem declínios neurofuncionais, incluindo pior desempenho cognitivo em adultos, o que acarreta prejuízos na realização das atividades cotidianas [2,3]. Objetivo: Verificar os efeitos agudos do treinamento concorrente (TC) na memória de trabalho visuo-espacial de curto prazo em idosos hipertensos. Método: 7 indivíduos fisicamente ativos, sendo 5 participantes do sexo masculino e 2 do sexo feminino, considerados iniciantes para o TC, com média de idade 63,16±5 anos, foram submetidos a uma sessão TC. Antes de iniciar a intervenção do treinamento a pressão arterial dos participantes foi aferida para assegurar que os mesmos estavam em condições pressóricas seguras para a prática de exercícios físicos. Em seguida, os participantes foram avaliados no teste de Blocos de Corsi e logo após foi realizada a sessão de TC, cujo tempo total de duração foi de 40 minutos. O tempo total do treinamento foi dividido em 12 minutos de exercício aeróbio em cicloergômetro, divididos em 3 séries de 4 minutos de estímulo, sendo uma série no início, outra no meio e uma no fim da sessão de treinamento, realizados em uma intensidade “ligeiramente cansativa” de acordo com a percepção subjetiva de esforço. O treinamento de força foi realizado com 3 séries de 12 repetições submáximas, a 75% de 1RM, compostos pelos exercícios de supino inclinado, leg press 45º, abdominal, tração frontal, desenvolvimento e agachamento abduzido, com intervalo de descanso de 1 minuto entre as séries de cada exercício. Para a análise estatística foi utilizado o teste t de student. Resultados: A pontuação média de acertos no teste de Blocos de Corsi antes do TC foi de 5,4±3, enquanto que ao final da sessão a pontuação média aumentou para 7,5±1, o que representou uma melhora estatisticamente significativa nas medidas pós exercício comparada com as medidas de repouso (p<0.05) Conclusão: Uma única sessão de TC foi capaz de promover melhoras na memória de trabalho em idosos hipertensos
Electromyographic activation levels of gluteus maximus, hamstrings and quadriceps in squat and hip thrust exercises: a systematic review
This systematic review aimed to compare the activation levels of hip and knee extensors between the squat exercises and their variations and the hip thrust exercise (HT). To this end, articles published with a time window starting in November 2022 were collected from the electronic databases PubMed, Scopus and Web of Science. The following selection criteria were adopted: cross-sectional or longitudinal study (experimental or cohort); studies that evaluated the neuromuscular activation during the squat and HT exercises or their variations; studies that included healthy, injury-free participants; studies that analyzed the amplitude of electromyographic signals. In total, 4 articles met the study criteria. The following results were found: a) The HT provided greater activation of the hip extensors; b) The squat and its variations increased muscle activation in the vastus lateralis; c) The results are inconclusive for activation of the biceps femoris. The study presented some limitations, such as the low number of articles found, small sample size, lack of studies with a more complete analysis by EMG between the muscle groups of the lower limbs, and lack of chronic records related to muscle hypertrophy and neuromuscular activity
Comparação da atividade eletromiográfica de exercícios de elevação pélvica com diferentes apoios dos pés no solo: um estudo piloto
A elevação pélvica (EP) é um de exercício que vem ganhando crescente interesse dos praticantes de Treino resistido e da comunidade científica por conta dos seus possíveis efeitos no desenvolvimento dos músculos dos membros inferiores, especialmente do glúteo máximo (Gmax), isquiotibiais e quadríceps. Todavia, desconhece-se algum estudo que tenha comparado os níveis ele atividade elétrica durante a elevação pélvica com os pés apoiados totalmente no solo (EP) e apenas o calcanhar apoiado no solo (EC). O objetivo do presente estudo foi o de comparar os níveis de ativação dos músculos extensores do quadril, medidos através de eletromiografia de superfície, entre os exercícios de EP tradicional, com os pés totalmente em contato com o solo, e a variação em que somente o calcanhar fica em contato com o solo ao longo do exercício. 10 indivíduos fisicamente ativos (idade=28,3 ± 2,48; altura= 1,72 ± 0,08; Massa corporal = 73,7 ± 14,19) realizaram três repetições com o peso corporal em uma ordem randomizada. Quando comparado os níveis de ativação entre os diferentes grupamentos, os resultados mostraram que o semitendinoso apresentou níveis de atividade semelhantes aos apresentados aos dos outros grupos musculares, contudo, a porção superior do Gmax, apresentou maior pico e média de ativação eletromiográfica comparado ao adutor magno. Contuto, parece não ocorrer qualquer aumento ou diminuição da atividade eletromiográfica nos músculos avaliados quando se realiza a elevação pélvica somente com o apoio dos calcanhares no solo. 
Efeitos do treinamento resistido e do treinamento combinado sobre os níveis pressóricos de portadores de hipertensão arterial sistêmica / Effects of resisted training and combined training on pressoric levels of patients with systemic arterial hypertension
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um dos principais fatores de mortalidade no Brasil e no mundo. Várias evidências têm demonstrado que a prática de exercícios aeróbios e resistidos induzem ao longo de algumas semanas reduções significativas nos níveis pressóricos de portadores de hipertensão arterial sistêmica (HAS), sendo, portanto, formas de tratamento não medicamentoso para indivíduos hipertensos. Nas últimas décadas o treinamento resistido (TR) tem sido adotado pela comunidade científica como uma importante ferramenta para melhorar diversos sistemas orgânicos, entre ele o sistema cardiovascular, e, consequentemente, diminuir os efeitos deletérios da HAS. Porém, na literatura ainda restam incertezas se as maiores reduções de pressão arterial sistêmica em portadores de HAS são alcançadas no TR sozinho ou no TR associado a exercícios aeróbios, conhecido como Treino combinado (TC). Portanto, o objetivo deste trabalho foi comparar as respostas pressóricas crônicas obtidas em portadores de HAS após algumas semanas de TR ou em TC. Para tanto, foi realizado uma revisão da literatura onde foram analisados artigos publicados entre os anos de 2014 a 2019. Os estudos coletados utilizaram 8 ou mais semana de intervenção e cuja investigação envolveu a análise das respostas pressóricas em mmHg. Os resultados revelaram após o processo de análise, que o TR obteve redução semelhantes dos níveis pressóricos aos obtidos no TC, sem diferença significativa para ambos os métodos. Portanto, até o presente momento, os estudos apontam que tanto o TR como o TC perecem promover os mesmos níveis de redução de pressão arterial sistêmica em portadores de HAS.
Níveis de ativação eletromiográfica em dois tipos de exercícios de hiperextensão reversa de quadril: um estudo piloto
O objetivo deste trabalho foi avaliar por eletromiografia os níveis de atividade dos músculos glúteo máximo, semimembranoso e adutor magno nos exercícios de extensão do quadril em uma maca com os joelhos estendidos ou flexionados. Foram recrutados 10 voluntários, ativos, para realizar os exercícios em ordem aleatória, em única série de 3 repetições sem carga externa para avaliar a atividade eletromiográfica dos extensores do quadril. Os resultados foram processados com o auxílio do software GraphPad Prism 5, utilizando o teste ANOVA one-way e pós-teste de comparação de Tukey. Os dados revelaram que o semimembranoso apresentou maior Pico de ativação comparado ao adutor magno em ambos os exercícios, porém, sem diferença de atividade para os outros grupamentos. Além disso, no exercício com os joelhos flexionados o semimembranoso apresentou média de níveis de atividade significativamente superiores aos do adutor magno e das fibras inferiores do glúteo máximo, sem diferença para as fibras superiores do glúteo máximo. No exercício com os joelhos estendidos o semimembranoso e as fibras superiores do glúteo máximo apresentaram maior média de atividade comparado ao adutor magno, mas sem diferença para as fibras inferiores do glúteo máximo. Os resultados mostraram que a realização da extensão do quadril com joelho flexionado não resultou em diminuição da atividade do semimembranoso comparado ao exercício com joelho estendido e nem resultou em aumento da ativação das fibras superiores ou inferiores do glúteo máximo
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4
While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge
of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In
the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of
Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus
crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced
environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian
Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by
2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status,
much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost