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    INFRAESTRUTURA E INDICADORES DE ADESÃO À HIGIENE DAS MÃOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

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    Objetivo: avaliar a infraestrutura e medir indicadores de adesão à higiene das mãos em Unidade de Terapia Intensiva. Método: estudo de caso descritivo-exploratório, utilizando três instrumentos estruturados para registrar as características dos profissionais, a infraestrutura disponível e a adesão à higiene das mãos. Aplicado teste Quiquadrado. Resultados: as preparações alcoólicas eram insuficientes e as torneiras inadequadas. Foram monitoradas 516 oportunidades de observação e ocorreram 337 ações de higiene das mãos, obtendo-se média de adesão de 65,3%, majoritariamente higiene simples. Existiu diferença da adesão entre os profissionais, com maior taxa dos médicos (77,9%), seguida dos fisioterapeutas (73,8%), enfermeiros (72,1%) e técnicos de enfermagem (57,7%). O momento anterior ao contato com o paciente e antes da realização de procedimentos assépticos apresentaram menor adesão. Evidenciada maior adesão durante a manhã, e sem diferença entre dias da semana. Conclusão: a infraestrutura insuficiente refletiu na baixa adesão à fricção antisséptica.Descritores: Higiene das Mãos. Unidades de Terapia Intensiva. Avaliação em Saúde. Padrão de Cuidado. Segurança do Paciente

    Auditoría de prácticas de precauciones estándar y contacto en Unidad de Cuidados Intensivos

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    Objetivo: Avaliar a estrutura e a adesão às medidas de precauções-padrão e específicas dos profissionais de saúde em Unidade de Terapia Intensiva de hospital de ensino, no Distrito Federal. Método: Estudo descritivo, transversal e prospectivo. Utilizou-se de questionário estruturado mediante observações que registraram as práticas dos profissionais com Equipamentos de Proteção Individual e indicações de precauções. Foi aplicado o teste Qui-quadrado, e calculado o p-valor. Resultados: Participaram do estudo 52 profissionais, e foram observados 445 procedimentos assistenciais em 36 sessões de auditoria. A média da taxa de adesão ao uso de equipamentos foi de 72,72%, sendo 94,91% às luvas, 91,43% ao avental, 80% à máscara e 24,56% aos óculos de proteção. Quando não havia indicação e não foi utilizado o Equipamento de Proteção Individual, a média da taxa foi de 68,01%, sendo 30,77% em relação às luvas, 87,58% ao avental, 57,58% à máscara, e 96,13% aos óculos. As precauções de contato foram indicadas desnecessariamente em 35% dos pacientes. Conclusão: Verificou-se boa adesão ao uso de luvas, avental e máscara, baixa adesão ao uso de óculos de proteção e uso desnecessário de máscaras e precauções de contato admissionais.Objective: To evaluate the structure and adherence to the standardized and specific precautionary measures of health professionals in the Intensive Care Unit of a teaching hospital in the Federal District of Brazil. Method: A descriptive, cross-sectional and prospective study. A structured questionnaire was used via observations which recorded the practices of professionals with Individual Protection Equipment and indications of precautions. The chi-square test was applied, and the p-value was calculated. Results: A total of 52 professionals participated in the study, and 445 care procedures were observed in 36 audit sessions. The average adhesion rate for equipment use was 72.72%, with 94.91% for gloves, 91.43% for aprons, 80% for masks and 24.56% for safety glasses. When there was no indication and no personal protective equipment was used, the average rate was 68.01%, with 30.77% for gloves, 87.58% for aprons, 57.58% for masks, and 96.13% for safety glasses. Contact precautions were unnecessarily indicated for 35% of patients. Conclusion: Good adherence to using gloves, aprons and masks were observed, but there was poor adherence to using safety glasses and unnecessary use of masks and admission contact precautions.Objetivo: Evaluar la estructura y la adhesión a las medidas de precauciones estándar y específicas de los profesionales sanitarios en Unidad de Cuidados Intensivos de hospital de enseñanza, en el Distrito Federal. Método: Estudio descriptivo, transversal y prospectivo. Se utilizó un cuestionario estructurado mediante observaciones que registraron las prácticas de los profesionales con Equipos de Protección Individual e indicaciones de precauciones. Se aplicó la prueba de Chi cuadrado y se calculó el p-valor. Resultados: Participaron en el estudio 52 profesionales y se observaron 445 procedimientos asistenciales en 36 sesiones de auditoría. El promedio de la tasa de adhesión al uso de equipos fue del 72,72%, siendo el 94,91% a los guantes, el 91,43% al delantal, el 80% a la mascarilla y el 24,56% a los anteojos de protección. Cuando no había indicación y no fue utilizado el Equipo de Protección Individual, el promedio de la tasa fue del 68,01%, siendo el 30,77% con relación a los guantes, el 87,58% al delantal, el 57,58% a la mascarilla y el 96,13% a los anteojos. Las precauciones de contacto fueron indicadas innecesariamente al 35% de los pacientes. Conclusión: Se verificó buena adhesión al uso de guantes, delantal y mascarilla, baja adhesión al uso de anteojos de protección y uso innecesario de mascarillas y precauciones de contacto de ingreso

    Contribuição do gráfico de controle de somas acumuladas na assistência e segurança do paciente com base no monitoramento da incidência de bactérias multirresistentes em uma unidade de terapia intensiva/Contribution of the cumulative sum control chart in patient assistance and safety based on monitoring the incidence of multi-resistant bacteria in an intensive care unit

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    Introdução: Promover a proteção e a segurança do paciente nos hospitais é uma estratégia que desencadeia ações de prevenção para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e dos profissionais diretamente envolvidos. Os programas de vigilância hospitalar se ocupam, principalmente, da detecção tempestiva de sinais de alerta para evitar surtos. Nesse contexto, o gráfico de controle Cumulative Sum Chart (CUSUM) ou Gráfico de Somas Acumuladas é uma ferramenta estatística que auxilia a detecção de eventos epidêmicos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). Ele também pode ser utilizado pelos serviços de vigilância em saúde como uma estratégia na identificação precoce de surtos bacterianos. Objetivo: O objetivo desta pesquisa é ressaltar a contribuição do gráfico CUSUM para a assistência e a segurança do paciente, como ferramenta auxiliar na identificação de um provável início de surto de Bactérias Multirresistentes (BMR), em uma Unidade de Terapia Intensiva de adultos (UTI) do Hospital Universitário de Brasília, Brasil. Método: Estudo retrospectivo sobre a frequência de ocorrências de BMR. Os Dias entre Resultados Positivos (DERP) foram quantificados e tratados estatisticamente para a elaboração dos gráficos. Resultados: Os gráficos CUSUM, selecionados para os agentes Staphylococcus aureus resistente à meticilina e Klebsiella pneumoniae, sinalizaram, com clareza, possíveis mudanças de estado no processo epidêmico. Na discussão, foi dada atenção aos efeitos do controle de infecção e à vulnerabilidade dos pacientes internados na UTI. Conclusão: Ficou evidenciado que o gráfico CUSUM é capaz de identificar precocemente o descontrole do processo de vigilância em saúde, podendo a equipe assistencial intervir por meio de ações de prevenção na transmissão cruzada das IRAS

    Error de administración de medicamentos antiinfecciosos por omisión de dosis

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    Objetivos: Mensurar a taxa de erro de administração de medicamentos anti-infeciosos por omissão de doses em Unidade de Terapia Intensiva Adulto. Métodos: Estudo descritivo, transversal e prospectivo, realizado nos meses de outubro e novembro de 2018, em Unidade de Terapia Intensiva adulto de um Hospital de Ensino do Distrito Federal. A amostra foi por conveniência e foram registrados o número de medicamentos prescritos e o número de omissões de doses das prescrições em dois formulários. Os medicamentos foram classificados conforme o Anatomical Therapeutic Chemical Code. Realizada análise estatística com regressão logística e testes para proporções. Resultados: Coletaram-se informações de 7.140 medicamentos prescritos e foram identificadas 310 omissões de doses, correspondendo a 4,34% de taxa de erro na administração de medicamentos em geral. A amostra continha 711 anti-infeciosos (9,95%), e nestes ocorreram 48 omissões de doses, correspondendo a 6,75% de taxa de erro por omissão de doses. Entre os anti-infeciosos, o maior número de omissões foi nos carbapenêmicos (n=13; 27,08%), prescritos para serem ministrados por via intravenosa (n=38; 79,16%) e no horário das 20h (n=10; 20,83%). Conclusão: A taxa de erro de administração por omissão de dose dos anti-infeciosos foi alta, maior que entre os demais medicamentos, mais frequente pela via intravenosa e nos horários próximos às trocas de turnos. Barreiras de segurança devem ser implementadas, como a tripla checagem das doses – na farmácia, no recebimento na UTI e na administração propriamente dita, além de aprazamento adequado, educação permanente e treinamento em uso seguro de medicamentos.Objectives: To measure anti-infective medication administration errors by dose omission in an adult intensive care unit. Methods: A descriptive, cross-sectional, and prospective study, carried out in October and November 2018 in an adult intensive care unit of a teaching hospital in the Federal District, Brazil. The sample was one of convenience. The numbers of prescribed medications and dose omissions were registered on two forms. The medications were classified according to the Anatomical Therapeutic Chemical Code. Data were treated statistically by applying logistic regression and tests for proportions. Results: Information on about 7,140 prescribed medications was gathered, and 310 dose omissions were identified, which corresponded to a 4.34% error rate in the administration of medications in general. The sample used 711 anti-infective drugs (9.95%), which were associated with 48 dose omissions, yielding a 6.75% error rate. Among the anti-infective medications, the highest number of omissions was in the group of carbapenems (n=13; 27.08%), to be administered intravenously (n=38; 79.16%) and at 8 pm (n=10; 20.83%). Conclusion: The anti-infective medication administration error rate by dose omission was significant and higher than for the other groups of drugs, showing a higher incidence using the intravenous route and at times approaching changes of shifts. Safety barriers must be implemented, such as dose triple-checking (at the pharmacy, when the medication is received at the intensive care unit, and at the time of administration). Additionally, adequate drug scheduling, continuing education, and training programs for safe use of medications can be useful for preventing these errors.Objetivos: Medir el índice de error de administración de medicamentos antiinfecciosos por omisión de dosis en Unidad de Cuidados Intensivos Adultos. Métodos: Estudio descriptivo, transversal y prospectivo, realizado en los meses de octubre y noviembre de 2018 en la Unidad de Cuidados Intensivos Adultos de un hospital universitario del Distrito Federal. La muestra fue por conveniencia y se registró la cantidad de medicamentos prescriptos y la cantidad de omisiones de dosis de las prescripciones en dos formularios. Los medicamentos se clasificaron según el Anatomical Therapeutic Chemical Code. Se realizó el análisis estadístico con regresión logística y pruebas para proporciones. Resultados: Se recolectó información de 7.140 medicamentos prescriptos y se identificaron 310 omisiones de dosis, que corresponden al 4,34% de índice de error en la administración de medicamentos en general. La muestra contenía 711 antiinfecciosos (9,95%) y ocurrieron 48 omisiones de dosis de estos medicamentos, que corresponde al 6,75% de índice de error por omisión de dosis. En los antiinfecciosos, la mayor cantidad de omisiones fue en los carbapenémicos (n=13; 27,08%), prescriptos para administrarse por vía intravenosa (n=38; 79,16%) y en el horario de las 20h (n=10; 20,83%). Conclusión: El índice de error de administración por omisión de dosis de los antiinfecciosos fue alta, mayor que entre los demás medicamentos, más frecuente por vía intravenosa y en los horarios cerca de los cambios de turno. Deben implementarse barreras de seguridad, como el triple chequeo de las dosis (en la farmacia, al recibirlo en la UCI y en la administración propiamente dicha), además de la correcta programación, educación permanente y capacitación en el uso seguro de medicamentos

    Prácticas de precauciones en la Unidad de Cuidados Intensivos de un hospital de enseñanza del Distrito Federal

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    INTRODUÇÃO: Os serviços de saúde têm dedicado grandes esforços para melhorar a adesão às medidas de prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde. Na avaliação da adesão às precauções, são necessárias auditorias de indicadores clínicos de estrutura e processo. OBJETIVOS: Avaliar a infraestrutura e as práticas de precauções dos profissionais de saúde da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de ensino do Distrito Federal. MÉTODOS: Estudo descritivo, observacional, transversal e exploratório. Foram aplicados três instrumentos: um questionário autoaplicável aos profissionais e dois questionários estruturados para auditorias por meio de observações que avaliaram a adesão à higiene das mãos e registraram as condições físicas, a disponibilidade de insumos para as práticas de precauções, o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e as indicações de precauções. Foi aplicado teste �2de independência e apresentado o nível descritivo. RESULTADOS: A estrutura física e os recursos materiais eram limitados quanto ao tipo das torneiras de alguns lavatórios e à indisponibilidade das preparações alcoólicas no ponto de assistência e antissépticos degermantes. O reabastecimento dos dispensadores de produtos era falho e o fornecimento de EPI foi irregular. Os profissionais da UTI eram capacitados, mas não havia médico diarista. A média da adesão à higiene das mãos foi de 65,31%, sendo majoritariamente realizada com a higiene simples. Existiu diferença significativa da adesão entre as categorias profissionais (�216,13 e p<0,01), com maior taxa entre os médicos (77,94%), seguida dos fisioterapeutas (73,84%), enfermeiros (72,11%) e técnicos de enfermagem (57,70%). Foi evidenciada significância da menor adesão dos técnicos de enfermagem durante os períodos da tarde e noite e não existiu diferença entre os dias da semana. Os momentos anteriores ao contato com o paciente e antes da realização de procedimentos assépticos apresentaram menor adesão (�2130,33 e p<0,01). Quase todos pacientes foram submetidos às precauções de contato ao serem admitidos na UTI e 35% dessas indicações foram desnecessárias. Quanto ao uso de EPI para procedimentos assistenciais, existiu alta adesão ao uso de luvas, avental e máscara e muito baixa adesão ao uso de óculos de proteção. O não uso de EPI, quando não indicado, mostrou menor taxa de acerto ao não uso de luvas, porém, em números absolutos, a máscara foi o EPI mais usado desnecessariamente. A média da taxa de acerto do uso de EPI foi 72,72% (�2226,07) e do não uso, quando não indicado, foi de 68,01% (�2175,69), ambas com diferença significativa entre os EPI (p<0,01). Entre as categorias profissionais, se evidenciou diferença entre fisioterapeutas do noturno devido ao não uso dos óculos em aspiração traqueal (�26,14). CONCLUSÃO: Os resultados mostraram limitada infraestrutura, o que refletiu na baixa adesão à fricção antisséptica. Encontrou-se boa adesão ao uso de luvas, avental e máscara e baixa adesão ao uso de óculos de proteção. Identificou-se frequente uso desnecessário de máscaras e das precauções de contato admissionais. Auditorias por observação direta são limitadas devido ao efeito Hawthorne, mas fornecem um retrato do comportamento e da qualidade das práticas. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACTINTRODUCTION: Health services have dedicated large efforts to improve the adherence to preventive measures against infections related to health care. When evaluating the adherence to the precautions, there is a need for audits of clinical indicators of structure and process. OBJECTIVES: Evaluate the infrastructure and practices of health professionals precautions in Intensive Care Unit (ICU) of a teaching hospital of the Federal District. METHODS: This is a descriptive, observational, cross-sectional and exploratory study. Three instruments were applied: a self-administered questionnaire to professionals and two structured questionnaires for audits by means of observations that evaluated the adherence to hand hygiene and recorded the physical conditions, the availability of inputs for the practices of precautions, the use of Personal Protective Equipment (PPE) and the indications of precautions. It was applied �2test of independence and presented the descriptive level. RESULTS: The physical structure and the material resources were limited with regard to the type of faucets of some sinks and to the unavailability of alcoholic preparations at the point of care and antiseptics to eliminate germs. The replenishment of product dispensers was flawed and the supply of PPE was irregular. The ICU professionals were empowered, but there was no diarist physician. The average of adherence to hand hygiene was 65.31%, and it was mostly conducted with simple hygiene. There was a significant difference in the adherence among the professional categories (�216.13 and p<0.01), with a higher rate among physicians (77.94%), followed by physiotherapists (73.84%), nurses (72.11%) and nursing technicians (57.70%). It was found a significance of the lower adherence of nursing technicians during the afternoon and evening-night shifts and there was no difference among the days of the week. The moments before the contact with the patient and before the accomplishment of aseptic procedures showed a lower adherence (�2130.33 and p<0.01). Almost all patients were submitted to contact precautions when they were admitted to ICU and 35% of those indications were unnecessary. Concerning the use of PPE for health care procedures, there was a high adherence to the use of gloves, apron and mask and a very low adherence to the use of safety glasses. The non-use of PPE, when not indicated, showed a lower success rate in relation to the non-use of gloves, but, in absolute numbers, the mask was the PPE most used unnecessarily. The average of the success rate of the use of PPE was 72.72% (�2226.07) and of the non-use, when not indicated, was 68.01% (�2175.69), both with significant difference among PPE (p<0.01). Among the professional categories, it was found a difference among the physiotherapists of the night shift due to the non-use of safety glasses in tracheal aspiration (�26.14). CONCLUSION: The results have shown a limited infrastructure, which resulted in the low adherence to antiseptic friction. It was found a good adherence to the use of gloves, apron and mask and a low adherence to the use of safety glasses. It was identified a frequent unnecessary use of masks and of the precautions of contact related to admission. Audits by direct observation are limited due to the Hawthorne effect, but they provide a portrait of the behavior and of the quality of the practices. ________________________________________________________________________________________________ RESUMENINTRODUCCIÓN: Los servicios de salud han dedicado grandes esfuerzos para mejorar la adhesión a las medidas de prevención de infecciones relacionadas con la asistencia a la salud. En la evaluación la adhesión a las precauciones, es necesario tener auditorías de indicadores clínicos de estructura y proceso. OBJETIVOS: Evaluar la infraestructura y las prácticas de los profesionales de las precauciones de salud en la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI) de un hospital de enseñanza del Distrito Federal. MÉTODOS: Estudio descriptivo, observacional, transversal y exploratorio. Se aplicaron tres instrumentos: un cuestionario autoaplicable para los profesionales y dos cuestionarios estructurados para auditorías por medio de observaciones que evaluaron la adhesión a la higiene de manos y registraron las condiciones físicas, la disponibilidad de insumos para las prácticas de precauciones, el uso de Equipos de Protección Personal (EPP) y las indicaciones de precauciones. Se aplicó la prueba de de independencia y presentó el nivel descriptivo. RESULTADOS: La estructura física y los recursos materiales eran limitados en cuanto al tipo de los grifos de algunos lavabos y a la indisponibilidad de las preparaciones alcohólicas en el punto de asistencia y antisépticos eliminadores de gérmenes. El reabastecimiento de los dispensadores de productos era defectuoso y el suministro de EPP fue irregular. Los profesionales de la UCI eran calificados, pero no había médico diarista. El promedio de la adhesión a la higiene de las manos fue del 65,31% y, mayoritariamente, efectuada con la higiene simple. Existió una diferencia significativa en la adhesión entre las categorías profesionales (16,13 y p<0,01), con una mayor tasa entre los médicos (77,94%), seguida por los fisioterapeutas (73,84%), enfermeros (72,11%) y técnicos de enfermería (57,70%). Se evidenció una significación de la menor adhesión de los técnicos de enfermería durante los períodos de la tarde y de la noche y no existió diferencia entre los días de la semana. Los momentos previos al contacto con el paciente y antes de la ejecución de procedimientos asépticos presentaron una menor adhesión (130,33 y p<0,01). Casi todos los pacientes fueron sometidos a las precauciones de contacto cuando fueron admitidos en la UCI y el 35% de esas indicaciones fueron innecesarias. En cuanto al uso de EPP para los procedimientos asistenciales, existió una alta adhesión al uso de guantes, delantal y mascarilla y una muy baja adhesión al uso de gafas de protección. El no uso de EPP, cuando no hay indicación, mostró una menor tasa de acierto con respeto al no uso de guantes, pero, en números absolutos, la mascarilla fue el EPP más usado innecesariamente. El promedio de la tasa de acierto del uso de EPP fue del 72,72% (226,07) y del no uso, cuando no hay indicación, fue del 68,01% (175,69), ambas con una diferencia significativa entre los EPP (p<0,01). Entre las categorías profesionales, se evidenció una diferencia significativa entre los fisioterapeutas del turno nocturno debido al no uso de gafas en la aspiración traqueal (6,14). CONCLUSIÓN: Los resultados mostraron una infraestructura limitada, lo que resultó en una baja adhesión a la fricción antiséptica. Se encontró una buena adhesión al uso de guantes, delantal y mascarilla y una baja adhesión al uso de gafas de protección. Se identificó un frecuente uso innecesario de mascarillas y de las precauciones de contacto de admisión. Auditorías por observación directa son limitadas debido al efecto Hawthorne, pero suministran un cuadro del comportamiento y de la calidad de las prácticas

    Uso de agentes antiinfecciosos en la Unidad de Cuidados Intensivos : gestión proactiva de riesgos

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    Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2022.O processo de uso de anti-infeciosos nos hospitais deve ser gerenciado com tecnologias e evidências nas práticas clínicas e na gestão do sistema. Para tanto, a gestão de riscos proativa pode aumentar a qualidade do sistema de uso de anti-infecciosos e contribuir para os programas de gerenciamento. O trabalho buscou analisar a gestão de riscos proativa dos processos de uso de anti-infecciosos em unidade de cuidados críticos. Realizou-se um estudo qualitativo, do tipo pesquisa-ação, com as técnicas de observação participante e grupos focais para aplicar a Análise do Modo e do Efeito de Falhas na Assistência à Saúde (HFMEA), desenvolvido em duas fases, em um Hospital de Ensino do Distrito Federal, Brasil, nos anos de 2019 e 2021. Na primeira fase, foram mapeados os processos de prescrição, dispensação e administração de antiinfecciosos, analisados os riscos e planejadas ações de melhorias com a participação de médicos, enfermeiros, farmacêuticos, técnicos de enfermagem e técnicos de farmácia envolvidos nas atividades dos processos, conforme critérios de inclusão estabelecidos. Na segunda fase, um grupo de especialistas com médico, enfermeiros, farmacêutico e analista de tecnologias fizeram o mapeamento dos processos com as intervenções planejadas. Utilizaramse o Bizagi, para o registrar os processos, e a estatística descritiva, para a análise dos dados. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Parecer n o 3.123.845. Participaram do estudo 37 profissionais em quatro grupos focais. Os mapeamentos dos três processos identificaram 106 atividades, 6 subprocessos e 49 pontos críticos. Os modos de falhas foram: escolha errada do anti-infeccioso; falta de diluente e velocidade de administração; não conferência da prescrição; atraso na dispensação; erros de dose, apresentação e concentração na dispensação; descumprimento de assepsia; e, erro de dose no preparo. Na análise de riscos, o nível de probabilidade de risco (NPR) foi 8 nos modos de falhas da prescrição; na dispensação, os NPRs mais frequentes foram: 6 (37,5%), 12 (33,0%) e 9 (12,5%); e na administração, os NPRs mais recorrentes foram: 8 (54%) e 12 (38%). As intervenções planejadas com os especialistas foram: definição dos documentos a serem consultados pelos prescritores; implantação de um sistema para as justificativas de anti-infecciosos; incorporação de leitores de código de barras na dispensação; elaboração de novos procedimentos operacionais; capacitações; e alteração da estrutura física e do processo de trabalho no preparo de medicamentos. Duas categorias temáticas emergiram: falha sistêmica evidenciada pelo déficit de pessoal, limitações tecnológicas, estrutura física inadequada, falta de insumos, insuficiência de procedimentos operacionais e capacitações incipientes; e, falha humana em atividades manuais que levam aos erros de prescrição, dispensação e administração de medicamentos e falta de supervisão. Concluiu-se que a HFMEA aplicada ao processo de uso de anti-infecciosos na UTI foi eficiente ao identificar altos riscos de falhas no processo, possibilitar a avaliação dos riscos e direcionar o planejamento de ações de melhorias para contribuir com o gerenciamento de anti-infecciosos. Os resultados apontam lacunas para a necessidade de investimentos em recursos humanos e tecnológicos com a incorporação da gestão proativa de riscos e programas de capacitações eficientes.The process of using anti-infectives in hospitals must be managed with technologies and evidence in clinical practices and system management. To this end, proactive risk management can increase the quality of the anti-infective use system and contribute to management programs. The work sought to analyze the proactive risk management of the processes of using anti-infectives in a critical care unit. A qualitative, action-research study was carried out, using participant observation techniques and focus groups to apply the Analysis of the Mode and Effect of Health Care Failures (HFMEA), developed in two phases, in a hospital in Teaching in the Federal District, Brazil, in the years 2019 and 2021. In the first phase, the processes of prescription, dispensing and administration of anti-infectives were mapped, risks were analyzed and improvement actions were planned with the participation of doctors, nurses, pharmacists, nursing technicians and pharmacy technicians involved in the activities of the processes, according to the established inclusion criteria. In the second phase, a group of specialists with a doctor, nurses, pharmacist and technology analyst mapped the processes with the planned interventions. Bizagi was used to record the processes, and descriptive statistics were used for data analysis. Research approved by the Research Ethics Committee with Opinion 3.123.845. 37 professionals participated in the study in four focus groups. The mapping of the three processes identified 106 activities, 6 sub-processes and 49 critical points. The failure modes were: the wrong choice of anti-infective; lack of diluent and speed of administration; nonconference of the prescription; delay in dispensing; errors in dose, presentation and concentration in dispensing; breach of asepsis; and dose error in preparation. In the risk analysis, the risk probability level (NPR) was 8 in the prescription failure modes; in dispensing, the most frequent NPRs were: 6 (37.5%), 12 (33.0%) and 9 (12.5%); and in administration, the most recurrent NPRs were: 8 (54%) and 12 (38%). The interventions planned with the specialists were: definition of documents to be consulted by prescribers; implementation of a system for the justification of anti-infectives; incorporation of barcode readers in dispensing; elaboration of new operating procedures; qualifications; and alteration of the physical structure and the work process in the preparation of medicines. Two thematic categories emerged: systemic failure evidenced by personnel deficit, technological limitations, inadequate physical structure, lack of inputs, insufficient operational procedures and incipient training; and human error in manual activities that lead to errors in prescription, dispensing and administration of medication and lack of supervision. It was concluded that the HFMEA applied to the process of using anti-infectives in the ICU was efficient in identifying high risks of failures in the process, enabling risk assessment and directing the planning of improvement actions to contribute to the management of anti-infectives. The results point to gaps in the need for investments in human and technological resources with the incorporation of proactive risk management and efficient training programsEl proceso de uso de antiinfecciosos en hospitales debe ser gestionado con tecnologías y evidencias en prácticas clínicas y gestión de sistemas. Para ello, la gestión proactiva de riesgos puede aumentar la calidad del sistema de uso de antiinfecciosos y contribuir a los programas de gestión. El trabajo buscó analizar la gestión proactiva de riesgos de los procesos de uso de antiinfecciosos en una unidad de cuidados críticos. Se realizó un estudio cualitativo de investigación-acción, utilizando técnicas de observación participante y grupos focales para aplicar el Análisis de Modalidad y Efecto de las Fallas en la Atención de la Salud (HFMEA), desarrollado en dos fases, en un hospital de la Enseñanza del Distrito Federal, Brasil, en los años 2019 y 2021. En la primera fase, se mapearon los procesos de prescripción, dispensación y administración de antiinfecciosos, se analizaron riesgos y se planificaron acciones de mejora con la participación de médicos, enfermeros, farmacéuticos, técnicos de enfermería y técnicos de farmacia involucrados en las actividades de los procesos, según los criterios de inclusión establecidos. En la segunda fase, un grupo de especialistas con médico, enfermeras, farmacéutico y analista tecnológico mapearon los procesos con las intervenciones planificadas. Se utilizó Bizagi para registrar los procesos y estadística descriptiva para el análisis de datos. Investigación aprobada por el Comité de Ética en Investigación con Dictamen 3.123.845. 37 profesionales participaron del estudio en cuatro grupos focales. El mapeo de los tres procesos identificó 106 actividades, 6 subprocesos y 49 puntos críticos. Los modos de falla fueron: la elección incorrecta del antiinfeccioso; falta de diluyente y velocidad de administración; no conferencia de la prescripción; retraso en la dispensación; errores de dosis, presentación y concentración en la dispensación; incumplimiento de la asepsia; y error de dosis en la preparación. En el análisis de riesgo, el nivel de probabilidad de riesgo (NPR) fue de 8 en los modos de fallo de prescripción; en dispensación, las NPR más frecuentes fueron: 6 (37,5%), 12 (33,0%) y 9 (12,5%); y en administración, las NPR más recurrentes fueron: 8 (54%) y 12 (38%). Las intervenciones planificadas con los especialistas fueron: definición de documentos a consultar por los prescriptores; implementación de un sistema de justificación de antiinfecciosos; incorporación de lectores de código de barras en la dispensación; elaboración de nuevos procedimientos operativos; calificaciones; y alteración de la estructura física y del proceso de trabajo en la preparación de medicamentos. Emergieron dos categorías temáticas: falla sistémica evidenciada por déficit de personal, limitaciones tecnológicas, estructura física inadecuada, falta de insumos, procedimientos operativos insuficientes y capacitación incipiente; y error humano en actividades manuales que conducen a errores en la prescripción, dispensación y administración de medicamentos y falta de supervisión. Se concluyó que el HFMEA aplicado al proceso de uso de antiinfecciosos en la UTI fue eficiente en la identificación de altos riesgos de fallas en el proceso, posibilitando la evaluación de riesgos y orientando la planificación de acciones de mejora para contribuir a la gestión de los antiinfecciosos. Los resultados apuntan vacíos en la necesidad de inversiones en recursos humanos y tecnológicos con la incorporación de programas proactivos de gestión de riesgos y capacitación eficiente.Faculdade de Ciências da Saúde (FS)Programa de Pós-Graduação em Enfermage

    Auditoria de práticas de precauções-padrão e contato em Unidade de Terapia Intensiva

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    Objective To evaluate the structure and adherence to the standardized and specific precautionary measures of health professionals in the Intensive Care Unit of a teaching hospital in the Federal District of Brazil. Method A descriptive, cross-sectional and prospective study. A structured questionnaire was used via observations which recorded the practices of professionals with Individual Protection Equipment and indications of precautions. The chi-square test was applied, and the p-value was calculated. Results A total of 52 professionals participated in the study, and 445 care procedures were observed in 36 audit sessions. The average adhesion rate for equipment use was 72.72%, with 94.91% for gloves, 91.43% for aprons, 80% for masks and 24.56% for safety glasses. When there was no indication and no personal protective equipment was used, the average rate was 68.01%, with 30.77% for gloves, 87.58% for aprons, 57.58% for masks, and 96.13% for safety glasses. Contact precautions were unnecessarily indicated for 35% of patients. Conclusion Good adherence to using gloves, aprons and masks were observed, but there was poor adherence to using safety glasses and unnecessary use of masks and admission contact precautions.Objetivo Evaluar la estructura y la adhesión a las medidas de precauciones estándar y específicas de los profesionales sanitarios en Unidad de Cuidados Intensivos de hospital de enseñanza, en el Distrito Federal. Método Estudio descriptivo, transversal y prospectivo. Se utilizó un cuestionario estructurado mediante observaciones que registraron las prácticas de los profesionales con Equipos de Protección Individual e indicaciones de precauciones. Se aplicó la prueba de Chi cuadrado y se calculó el p-valor. Resultados Participaron en el estudio 52 profesionales y se observaron 445 procedimientos asistenciales en 36 sesiones de auditoría. El promedio de la tasa de adhesión al uso de equipos fue del 72,72%, siendo el 94,91% a los guantes, el 91,43% al delantal, el 80% a la mascarilla y el 24,56% a los anteojos de protección. Cuando no había indicación y no fue utilizado el Equipo de Protección Individual, el promedio de la tasa fue del 68,01%, siendo el 30,77% con relación a los guantes, el 87,58% al delantal, el 57,58% a la mascarilla y el 96,13% a los anteojos. Las precauciones de contacto fueron indicadas innecesariamente al 35% de los pacientes. Conclusión Se verificó buena adhesión al uso de guantes, delantal y mascarilla, baja adhesión al uso de anteojos de protección y uso innecesario de mascarillas y precauciones de contacto de ingreso.Objetivo Avaliar a estrutura e a adesão às medidas de precauções-padrão e específicas dos profissionais de saúde em Unidade de Terapia Intensiva de hospital de ensino, no Distrito Federal. Método Estudo descritivo, transversal e prospectivo. Utilizou-se de questionário estruturado mediante observações que registraram as práticas dos profissionais com Equipamentos de Proteção Individual e indicações de precauções. Foi aplicado o teste Qui-quadrado, e calculado o p-valor . Resultados Participaram do estudo 52 profissionais, e foram observados 445 procedimentos assistenciais em 36 sessões de auditoria. A média da taxa de adesão ao uso de equipamentos foi de 72,72%, sendo 94,91% às luvas, 91,43% ao avental, 80% à máscara e 24,56% aos óculos de proteção. Quando não havia indicação e não foi utilizado o Equipamento de Proteção Individual, a média da taxa foi de 68,01%, sendo 30,77% em relação às luvas, 87,58% ao avental, 57,58% à máscara, e 96,13% aos óculos. As precauções de contato foram indicadas desnecessariamente em 35% dos pacientes. Conclusão Verificou-se boa adesão ao uso de luvas, avental e máscara, baixa adesão ao uso de óculos de proteção e uso desnecessário de máscaras e precauções de contato admissionais
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