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Convecção profunda na Amazônia Central
The Amazon region has the main ingredients for deep convection development: water
vapor, instability and convective available potential energy (CAPE). But the march of
daytime moist convection in this region is influenced by a complex interation of convective
scales ranging from small to large scale. The main objective of this research is to understand
the relationship between the moist convective activity and vertical distribution of
water vapor in the Central Amazon. For this, precipitation data of four stations, cloud
top temperature (CTT) and radiosondes were used. This database includes information
from 2006 to 2011. The study area is approximately 4800 km2, centered on the city of
Manaus-AM. Analysis is conducted at four sites, two representative of forest area and two
representative of urban area. The metodology consisted primarily of evaluating seasonal
and diurnal variability of rainfall in terms of intensity and frequency. Subsequently a
classification of deep convection events based on the 95 % percentile of rainfall threshold
values and CTT was realized. From selected events intensity and time of occurrence of
rainfall from deep convection are obtained. Also humidity, temperature and wind profiles
as well as the stability of the atmospheric column are analyzed. The results show that
precipitation in forest areas is 20 % higher than in urban areas, especially in the early
afternoon hours. The frequency of rain events varies with the time of the day, while the
average rainfall intensity does not. For all stations, in the rainy season (NOV-MAY) the
frequency of rainfall is approximately three times higher than in the dry season (JUNOCT)
and the peak of daytime frequency in the afternoon is more pronounced in forest
areas. Higher frequencies in the early morning hours near the river are possibly due to the
effect of river breeze. Approximately 76.3 % of the intense rain events ( 20 mm/hora)
are caused by deep convective events (DCE), which are more frequent in the rainy season
and in forest areas. Among the vertical profiles of the atmosphere, humidity showed
higher differences between DCE and other types of rain and no-rain events, principally in
the 900 to 500 hPa layer. The humidity in this layer is decisive for the occurrence of the
transition from shallow to deep convection. Finally, the CAPE analysis showed that the
thermodynamic instability is not a limiting factor for the occurrence of deep convection,
but for most less deep convective events (LDCE) and DCE it must be greater than 1000
J.kg��1, while for the shallow convective events (SCE) it always showed values less than
2500 J.kg��1.A região Amazônica apresenta em demasia os principais elementos para a formação de
convecção profunda: vapor d’água, instabilidade e energia potencial convectiva disponível
(CAPE). Porém a marcha diurna da convecção úmida nessa região é oriunda de uma
complexa interação de escalas convectivas que variam desde a pequena até a grande escala.
O objetivo geral desta pesquisa foi entender a relação entre a atividade convectiva úmida
e a distribuição vertical de vapor d’água na Amazônia Central. Para isso, dados de
precipitação de quatro estações, temperatura de topo da nuvem (CTT) e radiossondagens
foram utilizados. Esse banco de dados possui informações no período de 2006 a 2011. A
região de estudo incluiu uma área de, aproximadamente, 4800 km2, centrada na cidade de
Manaus-AM. As análises foram realizadas em quatro sítios, dois representativos de área
de floresta e dois representativos de área urbana. A metodologia consistiu primeiramente
em avaliar a variabilidade sazonal e diurna da precipitação, em termos de sua intensidade
e frequência. Posteriormente se fez uma classificação de eventos de convecção profunda
baseada no percentil de 95 % da precipitação e em valores limiares de CTT. A partir dos
eventos selecionados se fez análises da intensidade dos mesmos, da hora de ocorrência e
tempo de duração da precipitação oriunda da convecção profunda. Também se analisou os
perfis de umidade, temperatura e vento relacionados aos eventos convectivos, assim como,
a estabilidade da atmosfera. Os resultados mostraram que a precipitação em áreas de
floresta é 20 % maior que nas áreas urbanas, principalmente nas primeiras horas da tarde.
A frequência de eventos de chuva variou com a hora do dia, enquanto que a intensidade
média das chuvas não. Para todos os locais analisados, na estação chuvosa (NOV-MAI),
a frequência da precipitação foi, aproximadamente, três vezes maior que na estação seca
(JUN-OUT) e o pico da frequência diurna no período da tarde foi mais pronunciado nas
áreas de floresta. Frequências mais elevadas nas primeiras horas da manhã perto do rio
foram, possivelmente, devido ao efeito de brisa do rio. Cerca de 76,3 % das chuvas mais
intensas ( 20 mm/hora) foram provocadas por eventos convectivos profundos (ECP),
os quais são mais frequentes na estação chuvosa e em áreas de floresta. Dentre os perfis
verticais da atmosfera, a umidade foi a variável que mostrou maiores diferenças entre
os ECP e demais tipos de eventos precipitantes e não precipitantes, principalmente na
camada de 900 a 500 hPa. A umidade nessa camada é determinante para a ocorrência
da transição da convecção rasa para a convecção profunda. Por fim, as análises de CAPE
mostraram que a instabilidade termodinâmica não é um fator limitante para a ocorrência
da convecção profunda. Todavia, para a maioria dos eventos convectivos menos profundos
(ECMP) e ECP ela precisou ser maior que 1000 J.kg��1, enquanto que para os eventos
convectivos quentes (ECQ) ela apresentou valores menores que 2500 J.kg��1
Convecção profunda na Amazônia Central
The Amazon region has the main ingredients for deep convection development: water
vapor, instability and convective available potential energy (CAPE). But the march of
daytime moist convection in this region is influenced by a complex interation of convective
scales ranging from small to large scale. The main objective of this research is to understand
the relationship between the moist convective activity and vertical distribution of
water vapor in the Central Amazon. For this, precipitation data of four stations, cloud
top temperature (CTT) and radiosondes were used. This database includes information
from 2006 to 2011. The study area is approximately 4800 km2, centered on the city of
Manaus-AM. Analysis is conducted at four sites, two representative of forest area and two
representative of urban area. The metodology consisted primarily of evaluating seasonal
and diurnal variability of rainfall in terms of intensity and frequency. Subsequently a
classification of deep convection events based on the 95 % percentile of rainfall threshold
values and CTT was realized. From selected events intensity and time of occurrence of
rainfall from deep convection are obtained. Also humidity, temperature and wind profiles
as well as the stability of the atmospheric column are analyzed. The results show that
precipitation in forest areas is 20 % higher than in urban areas, especially in the early
afternoon hours. The frequency of rain events varies with the time of the day, while the
average rainfall intensity does not. For all stations, in the rainy season (NOV-MAY) the
frequency of rainfall is approximately three times higher than in the dry season (JUNOCT)
and the peak of daytime frequency in the afternoon is more pronounced in forest
areas. Higher frequencies in the early morning hours near the river are possibly due to the
effect of river breeze. Approximately 76.3 % of the intense rain events ( 20 mm/hora)
are caused by deep convective events (DCE), which are more frequent in the rainy season
and in forest areas. Among the vertical profiles of the atmosphere, humidity showed
higher differences between DCE and other types of rain and no-rain events, principally in
the 900 to 500 hPa layer. The humidity in this layer is decisive for the occurrence of the
transition from shallow to deep convection. Finally, the CAPE analysis showed that the
thermodynamic instability is not a limiting factor for the occurrence of deep convection,
but for most less deep convective events (LDCE) and DCE it must be greater than 1000
J.kg��1, while for the shallow convective events (SCE) it always showed values less than
2500 J.kg��1.A região Amazônica apresenta em demasia os principais elementos para a formação de
convecção profunda: vapor d’água, instabilidade e energia potencial convectiva disponível
(CAPE). Porém a marcha diurna da convecção úmida nessa região é oriunda de uma
complexa interação de escalas convectivas que variam desde a pequena até a grande escala.
O objetivo geral desta pesquisa foi entender a relação entre a atividade convectiva úmida
e a distribuição vertical de vapor d’água na Amazônia Central. Para isso, dados de
precipitação de quatro estações, temperatura de topo da nuvem (CTT) e radiossondagens
foram utilizados. Esse banco de dados possui informações no período de 2006 a 2011. A
região de estudo incluiu uma área de, aproximadamente, 4800 km2, centrada na cidade de
Manaus-AM. As análises foram realizadas em quatro sítios, dois representativos de área
de floresta e dois representativos de área urbana. A metodologia consistiu primeiramente
em avaliar a variabilidade sazonal e diurna da precipitação, em termos de sua intensidade
e frequência. Posteriormente se fez uma classificação de eventos de convecção profunda
baseada no percentil de 95 % da precipitação e em valores limiares de CTT. A partir dos
eventos selecionados se fez análises da intensidade dos mesmos, da hora de ocorrência e
tempo de duração da precipitação oriunda da convecção profunda. Também se analisou os
perfis de umidade, temperatura e vento relacionados aos eventos convectivos, assim como,
a estabilidade da atmosfera. Os resultados mostraram que a precipitação em áreas de
floresta é 20 % maior que nas áreas urbanas, principalmente nas primeiras horas da tarde.
A frequência de eventos de chuva variou com a hora do dia, enquanto que a intensidade
média das chuvas não. Para todos os locais analisados, na estação chuvosa (NOV-MAI),
a frequência da precipitação foi, aproximadamente, três vezes maior que na estação seca
(JUN-OUT) e o pico da frequência diurna no período da tarde foi mais pronunciado nas
áreas de floresta. Frequências mais elevadas nas primeiras horas da manhã perto do rio
foram, possivelmente, devido ao efeito de brisa do rio. Cerca de 76,3 % das chuvas mais
intensas ( 20 mm/hora) foram provocadas por eventos convectivos profundos (ECP),
os quais são mais frequentes na estação chuvosa e em áreas de floresta. Dentre os perfis
verticais da atmosfera, a umidade foi a variável que mostrou maiores diferenças entre
os ECP e demais tipos de eventos precipitantes e não precipitantes, principalmente na
camada de 900 a 500 hPa. A umidade nessa camada é determinante para a ocorrência
da transição da convecção rasa para a convecção profunda. Por fim, as análises de CAPE
mostraram que a instabilidade termodinâmica não é um fator limitante para a ocorrência
da convecção profunda. Todavia, para a maioria dos eventos convectivos menos profundos
(ECMP) e ECP ela precisou ser maior que 1000 J.kg��1, enquanto que para os eventos
convectivos quentes (ECQ) ela apresentou valores menores que 2500 J.kg��1
Avaliação dos Índices Termodinâmicos na Previsibilidade de Chuvas em Belém-PA: o Uso Alternativo de Sondagens Atmosféricas por Satélite
O desenvolvimento da convecção úmida está diretamente relacionado com as condições termodinâmicas de uma região, principalmente nas regiões tropicais. Portanto, esse trabalho tem como objetivo analisar os índices termodinâmicos provenientes de dados dos perfis verticais atmosféricos estimados pelos satélites NOAA-18 e NOAA-19 na previsibilidade de chuva para a cidade de Belém, PA. A metodologia consistiu na análise estatística de índices termodinâmicos utilizados na previsão de tempo à curto prazo, calculados a partir da tabela de contingência. Os índices analisados foram: CAPE, índice K, índice TT e índice de Levantamento (ILEV), e o período de estudo foi de dezembro de 2015 a novembro de 2016. Os resultados encontrados mostraram que o melhor índice termodinâmico para prognóstico de precipitação foi o índice K, em geral, com cerca de 80% de percentual de acerto para o período chuvoso (dezembro a maio). Porém, o mesmo índice não foi satisfatório para o período menos chuvoso, indicando altos índices de falso alarme para este período (junho a novembro). O ILEV e CAPE não obtiveram um resultado adequado para a previsão de chuva para a cidade de Belém, sendo considerados insatisfatórios para a previsão de curto prazo. Portanto, as sondagens oriundas dos sensores orbitais servem como uma ferramenta alternativa para a área operacional, tendo em vista que o índice K, dentre todos os índices termodinâmicos, foi o mais eficiente na previsibilidade de chuva para o período chuvoso da cidade de Belém, PA.
Variabilidade da Altura da Camada de Mistura (cm) e da Energia Potencial Convectiva Disponível (CAPE) durante o WET-AMC/IBA
Variabilidade da altura da camada de mistura (CM) e daenergia potencial convectiva disponível (CAPE) durante oWet-AMC/LB
Avaliação das Características dos Regimes Diurnos de Umidade em Áreas de Floresta e Savana Tropicais
This study aims to investigate a method to classify humidityregimes based on different “states” characterization of the TropicalAtmospheric Boundary Layer (TABL), above forest and savanna areas,according with Mahrt (1991) methodology. In these analyses, radiosondeand tower day-time data obtained during field experiments have beenused. For the forest (Caxiuanã, Pará state), “COBRA-PARÁ” experimentdata were used (spanning the period from 06 to 13/11 of 2006), while forthe savanna (Daly Waters), “KOORIN” experiment data were used(spanning the period from 15/07 to 13/08 of 1974, in Australia). Theresults obtained for the two experimental sites show important humidityregime differences among the sites.Investiga-se a validade de um método de classificação de regimesde umidade, baseado na caracterização de diferentes “estados” daCamada Limite Atmosférica Tropical (CLAT), tanto acima de florestaquanto acima de savana, conforme proposto por Mahrt (1991). Foramutilizados dados diurnos de radiossondagens e de torres obtidos emdois experimentos de campo: “COBRA-PARÁ” (realizado de 06 a 13/11de 2006), para floresta (Caxiuanã, Pará) e “KOORIN” (realizado de 15/07 a 13/08 de 1974, na Austrália) para savana (Daly Waters). A comparaçãoentre os regimes de umidade de cada região mostra característicasdiferentes entre as mesmas
Estudo sobre a adesão ao tratamento de hipertensão arterial sistêmica na UBSF de Três Poços / Study on adherence to the treatment of systemic arterial hypertension at the UBSF of Três Poços
Introdução: A hipertensão arterial (HA) é um problema de saúde pública, está relacionada com o grupo de maior taxa de mortalidade do Brasil, as doenças do aparelho circulatório. Logo, a adesão ao tratamento é de extrema importância e imprescindível ao sucesso no controle da HA. Objetivo: Realizar um estudo sobre a adesão ao tratamento de HA. Determinar o número de doentes que pararam a medicação, o motivo pelo qual tomaram essa decisão, se sentiram alteração ao cessar a medicação e quantos voltaram a fazer uso de drogas após esse período. Dessa forma, entender em qual momento do autocuidado está havendo falha. Métodos: Foi realizada uma pesquisa transversal aplicando 50 questionários entre os pacientes na sala de espera, através de uma entrevista semiestruturada de forma aleatória sem critérios de exclusão ou inclusão cruzando os dados por meio de tabelas e gráficos em uma análise quantitativa utilizando software Sphinx. O estudo foi submetido ao comitê de ética com número CAAE: 11585119.2.0000.5237. Resultados/ discussão: Avaliou-se que a idade média dos entrevistados foi de 56,10 anos, 68% possuíam HÁ com idade média de 60,32 anos e houve predomínio no sexo feminino. A adesão ao tratamento em uso regular e contínuo foi de 66,7% e 33,3% relatou não fazer o uso correto da medicação. Dos 48,5% que pararam de tratar por conta própria, a maioria alega que cessou a medicação por considerar que a pressão arterial estava normal, uma vez que não sentiam sintomas. Entre os pacientes que pararam o tratamento 56,3% sentiram alguma alteração. Além disso, foi possível analisar que entre os pacientes com HA a maioria mora acompanhada de alguém, porém 90,9% dos participantes que não tem disciplina para realizar a tomada do medicamento adequadamente vivem acompanhados. Conclusão: A prevalência da HA é maior com o aumento da idade e que há ainda dificuldades no esclarecimento da população sobre os riscos e principais complicações que essa condição pode ocasionar, reforçando assim, o fundamental papel da equipe multidisciplinar da saúde em orientar os pacientes sobre essa morbidade. Ademais, também foi importante evidenciar que o fato de ter ou não acompanhante não foi tão significativo para a adesão ao tratamento, levando a refletir sobre a importância do autocuidado e do apoio dado a este
REFLEXÕES SOBRE O SABER, SABER-FAZER E SABER-ESTAR NA FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS
RESUMO Trata-se de estudo reflexivo que se propõe a discutir sobre o saber, saber-fazer e saber-estar na formação dos enfermeiros. Nesse sentido, ressalta-se que o saber para a formação dos enfermeiros corresponde ao conhecimento necessário para um bom desempenho profissional que, atrelado ao saber-fazer, que são as habilidades necessárias para o cuidar, reflete um profissional qualificado, o qual reconhece a competência de saber-estar na enfermagem. Assim, essa reflexão leva a melhor compreensão sobre a importância dos saberes para a formação de enfermeiros, uma vez que, atualmente, essa compreensão é negligenciada por algumas instituições formadoras
Differential microRNA Profile in Operational Tolerance: A Potential Role in Favoring Cell Survival
Background: Operational tolerance (OT) is a state of graft functional stability that occurs after at least 1 year of immunosuppressant withdrawal. MicroRNAs (microRNA) are small non-coding RNAs that downregulate messenger RNA/protein expression of innumerous molecules and are critical for homeostasis. We investigated whether OT in kidney transplantation displays a differential microRNA profile, which would suggest that microRNAs participate in Operational Tolerance mechanisms, and may reveal potential molecular pathways.Methods: We first compared serum microRNA in OT (n = 8) with chronic rejection (CR) (n = 5) and healthy individuals (HI) (n = 5), using a 768-microRNA qPCR-panel. We used the Thermo Fisher Cloud computing platform to compare the levels of microRNAs in the OT group in relation to the other study groups. We performed validation experiments for miR-885-5p, by q-PCR, in a larger number of study subjects (OT = 8, CR = 12, HI = 12), as individual samples.Results: We detected a differential microRNA profile in OT vs. its opposing clinical outcome—CR—suggesting that microRNAs may integrate transplantation tolerance mechanisms. Some miRNAs were detected at higher levels in OT: miR-885-5p, miR-331-3p, miR-27a-5p vs. CR; others, we found at lower levels: miR-1233-3p, miR-572, miR-638, miR-1260a. Considering highly predicted/experimentally demonstrated targets of these miRNAs, bioinformatics analysis revealed that the granzyme B, and death receptor pathways are dominant, suggesting that cell death regulation integrates transplantation tolerance mechanisms. We confirmed higher miR-885-5p levels in OT vs. CR, and vs. HI, in a larger number of subjects.Conclusions: We propose that epigenetics mechanisms involving microRNAs may integrate human transplantation tolerance mechanisms, and regulate key members of the cell death/survival signaling. miR-885-5p could favor cell survival in OT by diminishing the levels of CRADD/RAIDD and CASP3. Nonetheless, given the nature of any complex phenomenon in humans, only cumulative data will help to determine whether this microRNA differential profile may be related to the cause or consequence of operational tolerance
Perspectivas epidemiológicas, clínicas e terapêuticas do transtorno bipolar em comorbidade com o uso de drogas: revisão de sistemática: Epidemiological, clinical and therapeutic perspectives of bipolar disorder in comorbidity with drug use: a systematic review
Conhecida como transtorno maníaco-depressivo, atualmente possui um novo nome: Transtorno Afetivo Bipolar, visto que com o passar do tempo foi se percebendo que esse transtorno não se tratava de uma alteração psicótica, e mais de um prejuízo afetivo. O transtorno bipolar possui alguns tipos, não se caracterizando em apenas uma forma, sua manifestação varia conforme o indivíduo e suas tendências, disforia e/ou euforia porém independente da forma expressa o paciente bipolar pode ter sua vida social comprometida, se não tratada, visto a irregularidade no estado de humor; bem como pode fazer uso de substâncias psicoativas, o que prejudica a sua condição clínica. Objetivo central da pesquisa é de apresentar a correlação do transtorno bipolar com o uso de drogas, mediante uma revisão de literatura integrativa realizada entre os meses de março de 2022 a julho de 2022, através da busca de artigos científicos nos bancos de dados online PubMed, Scielo e Google Acadêmico, utilizando como critério de refinamento de pesquisa artigos de todas as línguas publicados entre os anos 2000 e 2022
Caracterização de regimes de umidade em regiões tropicais: comparação entre floresta e savana
This study aims to investigate a method to classify humidity regimes based on different "states" characterization of the Tropical Atmospheric Boundary Layer (TABL), both above a forest area and above a savanna area, according with the methodology proposed by Mahrt (1991). Starting this classification, an improvement is performed while incorporates both the analysis of the thermodynamic stability of TABL for a forest area and the variation in Convection Available Potential Energy (CAPE). In these analyses, radiosonde data and data from micrometeorological towers obtained during field experiments have been used, collected during the less rainy period in each area. For the forest area (Caxiuanã) data from the COBRAPARÁ experiment were used (spanning the period from 06 to 13/11 of 2006), while for the savanna area (Daly Waters) data from the “KOORIN” experiment were used (spanning the period from 15/07 to 13/08 of 1974, in Australia). The comparison of humidity regimes of each area suggests that, should the Amazon rainforest be replaced with savanna, this would result in a drier atmosphere, with most of the energy used for the heating of that atmosphere, reduced evapotranspiration, decreased precipitation and the inexistence of CAPE. On the other hand, the analysis of the stability of the atmosphere in Caxiuanã showed that, contrary to observations in the Western Amazon, during the COBRA-PARÁ Experiment, the largest values of CAPE occurred at 18:00 local time due to the humidity convergence that occurs in the bay of Caxiuanã through the land-breeze circulation, indicating that in that area the maximum values of CAPE were associated predominantly with the humidity fields and not with temperature. Under such a “disturbed” TABL conditions, the phase space proposed by Mahrt (1991) doesn’t characterize well moisture regimes associated with great CAPE values.FDB - Fundação Djalma BatistaEste trabalho tem como objetivo investigar um método de classificação de regimes de umidade, baseado na caracterização de diferentes “estados” da Camada Limite Atmosférica Tropical (CLAT), tanto acima de uma área de floresta quanto acima de uma área de savana, de acordo com a metodologia proposta por Mahrt (1991). A partir dessa classificação é elaborado um aperfeiçoamento da mesma que incorpora tanto uma análise da estabilidade termodinâmica da CLAT para a área de floresta, quanto uma investigação sobre a contribuição da Energia Potencial Disponível para Convecção (CAPE) para a classificação dos regimes de umidade. Para essas análises foram utilizados dados de radiossondagens e de torres micrometeorológicas, coletados durante o período menos chuvoso de cada região. Esses dados foram obtidos durante experimentos de campo realizados nas áreas de estudo, sendo que para a área de floresta (Caxiuanã) se utilizaram os dados do experimento COBRA-PARÁ (realizado no período de 06 a 13/11 de 2006), enquanto que para a área de savana (Daly Waters) se utilizaram os dados do experimento “KOORIN” (realizado no período de 15/07 a 13/08 de 1974, na Austrália). A comparação entre os regimes de umidade de cada região sugere que, caso houvesse a savanização da Amazônia, a mesma apresentaria uma atmosfera seca, com a maior parte da energia utilizada para o aquecimento dessa atmosfera, com baixos índices de evapotranspiração, menores taxas de precipitação e inexistência de CAPE. Por outro lado, a análise da estabilidade da atmosfera para Caxiuanã mostrou que, contrariamente ao observado em experimentos na Amazônia Ocidental, na Amazônia Oriental, durante o experimento COBRA-PARÁ, os maiores valores de CAPE ocorreram às 18:00 HL, possivelmente, em decorrência da convergência de umidade que provém da baía de Caxiuanã através da circulação de brisa terrestre. Isso indica que nessa região os máximos de CAPE estiveram associados predominantemente aos campos de umidade e não aos de temperatura. Para essas condições de CLAT “perturbada” o espaço de fase proposto por Mahrt (1991) não caracteriza muito bem regimes de umidade associados a grandes valores da CAPE