72 research outputs found

    O TRABALHO COMO CONCEITO, VALOR E FORMAÇÃO

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    Este artigo revisita diferentes sentidos atribuídos à categoria trabalho, revela sua característica histórica e, ao mesmo tempo, esboça uma possibilidade de debate a partir de conceitos de freqüências diversas. Aproximando pontos de vista no diálogo de diferentes campos do saber, aponta a heterogeneidade do trabalho quando analisado sob a perspectiva de conceito, valor e formação.Palavras-chaves: trabalho, formação para o trabalho, trabalho como valor

    JOVENS, EDUCAÇÃO E TRABALHO: O CUIDADO COMO ÉTICA DE SER E ESTAR NO MUNDO

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    Apresento a síntese de uma pesquisa realizada cujos sujeitos jovens são alunos e egressos do Centro de Iniciação Profissional de Novo Hamburgo – RS e que resultou na Tese de Doutorado da autora. A partir da empiria, o estudo demonstra um contexto de crises e mutações da cultura política do tempo da juventude, onde a categoria trabalho, quando analisada como conceito, valor e formação presentifica o trabalho como valor moral humano, a instituição como o lugar do cuidado e a juventude como figura de desordem.Palavras-Chave: Educação. Juventude. Inclusão Social

    PRÁTICAS SOCIOEDUCATIVAS: QUESTÕES QUE EMERGEM DE EXPERIÊNCIAS DE EDUCADORES

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    O artigo problematiza dados parciais da pesquisa ‘práticas de educação não escolar de sujeitos que atuam em projetos socioeducativos (CNPq)’. Parte de uma descrição do que vem sendo compreendido como práticas socioeducativas, bem como produz uma breve revisão de estudos que traçam o perfil do educador. Na sequência, considerando-se as experiências dos educadores sujeitos da investigação, apresentam-se questões relativas ao grupo, buscando certa caracterização e categorização quanto aos socioeducativos onde atuam. Dos apontamentos finais, é possível destacar que práticas de educação não escolar ainda se produzem por dissensos, desde onde é possível identificar pontos de convergência e divergência entre as ações educativas e os projetos pedagógicos dos socioeducativos. Por fim, pergunta-se sobre um tipo particular de educação que parece emergir dessas experiências.Palavras-chave: Práticas socioeducativas. Educadores. Campo social

    PESQUISA EM EDUCAÇÃO: EDUCAÇÃO COMPARADA A PARTIR DE ESTUDOS DE NÓVOA E FERREIRA

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    O artigo de revisão bibliográfica versa sobre a pesquisa Educação Comparada, apresentando-a como campo de conhecimento que contribui para a grande área da Educação. Fá-lo a partir de estudos de Nóvoa e Ferreira, professores da Universidade de Coimbra, evidenciando a dimensão problematizadora do conhecimento que considera novas perspectivas para o tempo e o espaço em educação. Com a Educação Comparada, a emergência de um Outro, sujeito de aprendizagem que, não somente, se inscreve numa realidade, mas emerge como parte de uma filiação disciplinar, cultural e ideológica (FERREIRA, 2014). Na busca por dar a compreender a Educação Comparada, na perspectiva dos autores, apresentam-se a problemática, os objetivos e a metodologia de uma investigação sobre educação integral, em curso, no estado do Rio Grande do Sul.

    PRÁTICAS SOCIOEDUCATIVAS: QUESTÕES QUE EMERGEM DE EXPERIÊNCIAS DE EDUCADORES

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    O artigo problematiza dados parciais da pesquisa ‘práticas de educação não escolar de sujeitos que atuam em projetos socioeducativos (CNPq)’. Parte de uma descrição do que vem sendo compreendido como práticas socioeducativas, bem como produz uma breve revisão de estudos que traçam o perfil do educador. Na sequência, considerando-se as experiências dos educadores sujeitos da investigação, apresentam-se questões relativas ao grupo, buscando certa caracterização e categorização quanto aos socioeducativos onde atuam. Dos apontamentos finais, é possível destacar que práticas de educação não escolar ainda se produzem por dissensos, desde onde é possível identificar pontos de convergência e divergência entre as ações educativas e os projetos pedagógicos dos socioeducativos. Por fim, pergunta-se sobre um tipo particular de educação que parece emergir dessas experiências. Palavras-chave: Práticas socioeducativas. Educadores. Campo social

    O TRABALHO COMO CONCEITO, VALOR E FORMAÇÃO

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    Este artigo revisita diferentes sentidos atribuídos à categoria trabalho, revela sua característica histórica e, ao mesmo tempo, esboça uma possibilidade de debate a partir de conceitos de freqüências diversas. Aproximando pontos de vista no diálogo de diferentes campos do saber, aponta a heterogeneidade do trabalho quando analisado sob a perspectiva de conceito, valor e formação. Palavras-chaves: trabalho, formação para o trabalho, trabalho como valor

    TEIXEIRA, Anísio. Educação não é privilégio. 7 ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 2007.

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    Anísio Teixeira, em seu livro ‘Educação não é Privilégio’, publicado no ano de 1957 e tendo sua 7ª edição em 2007, merece ser objeto de releitura. Importante intelectual brasileiro, o autor elaborou, na época, uma análise da escola brasileira, identificando-a como medieval, aristocrática e que servia somente aos interesses das elites. A partir daquele modelo de escola, buscava compreender as aspirações modernas da escola universal para todos, proclamada na Convenção Revolucionária Francesa como um novo estágio da humanidade.Diante do exposto, objetiva-se, com esta resenha, uma reaproximação com os estudos de Anísio Teixeira, especialmente, procurando verificar as condições em que a escola para todos tem sido possível no nosso país nos dias de hoje. Busca-se, também, resgatar o pensamento de um grande jurista e pedagogo, pouco divulgado nos meios acadêmicos e educacionais atuais. Comprometido com a inovação da educação no Brasil e por discordar de um modelo educacional autoritário e inoperante, em determinada época da história brasileira, sofreu com as intransigências da ditadura brasileira. Grande idealizador das mudanças ocorridas na educação no século XX, implantou escolas públicas e gratuitas para todos, experiência realizada em Salvador, denominada de Escola Parque, que persiste como uma aposta na educação integral até os dias de hoje

    Social construction of childhood and youth

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    Este artigo pretende refletir sobre as construções sociais da infância e da juventude enquanto categorias históricas, sociais e culturais. Dessa forma, essas fases da vida não podem ser pensadas como universais, à medida que se apresentam, ao mesmo tempo, como plurais e diversas. A partir da inserção das autoras em pesquisas nominadamente com crianças e jovens, tem sido possível observar o quanto a realidade social define formas de ser e estar no mundo para esses sujeitos. Da mesma forma, a sociedade e suas instituições hegemônicas, na tentativa de legitimar as diferenças entre crianças e jovens de culturas diversas, realidades socais distintas, condições socioeconômicas mais ou menos (des)favoráveis, entre outros aspectos, têm evidenciado diferenças, não no sentido da produção de singularidades e de cuidado efetivo, mas (de)marcando lugares sociais, entre os “de dentro” e os “de fora”.This article is an attempt to reflect on the social construction of childhood and youth as historical, social and cultural categories. That way, these stages of life can’t be thought of as universal, in so far as they come up, at the same time, as plural and diverse. Since the authors have been involved in research specially with children and young people, it has been possible to notice how much social reality defines for these individuals ways of being and locating themselves in the world. In the same way, society and its hegemonic institutions, in an attempt to legitimize differences among children and young people from diverse cultures, different social realities, more or less favourable socioeconomic conditions, among others, has made clear differences, not in the sense of producing singularities and efective care, but marking (out) social places, of “insiders” and “outsiders”

    Educação não escolar, universidades e educação popular: horizonte de novos desafios

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    This article discusses the practices of non-scholastic education that have developed on the sidelines of formal production spaces of knowledge and through an on-the-job training that, in general, devoids of a systematic process of reflection, and it collectively, incorporates a sense linked to mechanical task plan. However, the non-scholastic education is gaining visibility and in recent years we have seen approximation movements between universities and the experiences that extrapolate he scholastic education – the socio educational interventions – that takes place within social movements in non-governmental organizations, in groups of production associated, etc. Among these practices and higher education the on-the-job training is still the preferred model of training for educators, with its limits and possibilities. In this article, we approach this scenario, considering the mediation of research to contribute to a discussion that pressures the approximation between non-scholastic education and popular education. Key words: non-scholastic education, popular education, superior tuition.Este artigo aborda as práticas de educação não escolar que se desenvolveram à margem de espaços formais de produção do conhecimento e por meio de uma formação em serviço que, em geral, desprovida de um processo de reflexão coletivamente sistematizado, incorpora um sentido ligado ao plano mecânico da tarefa. Contudo, a educação não escolar vem ganhando visibilidade e, de forma crescente, nos últimos anos, temos visto movimentos de aproximação entre as universidades e as experiências que extrapolam a educação escolar e que se ocupam de um amplo espectro de práticas – as intervenções socioeducativas – que acontecem no interior dos movimentos sociais, nas organizações não governamentais, nos grupos de produção associada, entre outros. Entre essas práticas e o ensino superior, a formação em serviço ainda se constitui no modelo privilegiado de formação de educadores, com seus limites e possibilidades. Neste artigo, nos aproximamos desse cenário, contando com a mediação da pesquisa, a fim de contribuir para uma discussão que tensiona as aproximações entre Educação Não Escolar e Educação Popular. Palavras-chave: educação não escolar, educação popular, formação acadêmica

    DISCUTINDO PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO NÃO ESCOLAR A PARTIR DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO À JUVENTUDE

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    This paper discusses the complex relations among experiences of work, education and occupational training programmes by young people from families of a low social and economic level. In research studies carried out in recent years, we have studied this age group in places as different as Novo Hamburgo in Brazil and Palma de Mallorca in Spain. We aim to show how these young people cope with occupational training experiences in the employment world and in schools, facing the dilemma of belonging and not belonging, finding how increasingly unstable the work situation is, and experiencing a strategy of inclusion in schools that generates alienation. We also reflect on their experiences of integration in socio-educational projects and how important these initiatives are for young people. Based on these experiences, we discuss non-school educational and training initiatives, and we explore the similarities and differences between theoretical and philosophical suppositions and methodological approaches to education and social education in Brazil and Spain.Este artigo discute experiências de trabalho, educação e formação profissional vividas por jovens brasileiros e espanhóis pertencentes a famílias de baixo poder sócio-econômico. Em investigações realizadas nos últimos anos, as autora têm estudado esse grupo geracional em locais meios (não seria melhor usar termos mais específico, como locais, por exemplo) tão diversos como Novo Hamburgo/Brasil e Palma de Mallorca/Espanha. Pretende-se demonstrar como esses jovens transitaram por diferentes experiências de formação/educação profissional, no mundo do trabalho e no âmbito da escola, convivendo com os dilemas de pertencer e não pertencer, experimentando a crescente precarização do trabalho e a inclusão excludente na escola. Também refletimos sobre as suas vivências quando na inserção de projetos sócio educativos e a importância dessas ações entre os jovens. Essas vivências nos permitem discutir sobre práticas de educação não escolar, explorando convergências e divergências existentes entre os pressupostos teórico-filosóficos e metodológicos da educação/pedagogia social no Brasil e na Espanha
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