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Preguntas a la desigualdad. Ensayos sobre análisis de clase, socialismo y marxismo
Este texto comienza con un ensayo autobiográfico que explora los retos y beneficios de lo que implica ser un académico marxista en este tiempo. A este ensayo le sigue una discusión sobre varios temas del análisis de clase, con particular énfasis en dos temas: las clases y la desigualdad, y la relación entre clase y poder. La segunda sección aborda el tema del socialismo como posible futuro del capitalismo. Su autor procura clarificar el estatus conceptual del socialismo y discute las razones por las que ciertas reformas, tales como los subsidios básicos universales, en últimas no podrían realizarse por completo sin la introducción de alguna forma de socialismo. Preguntas a la desigualdad concluye con un examen del problema general del marxismo, en tanto que tradición radical de la teoría social. Allí se discuten tres temas en particular: los principios fundamentales del marxismo analítico como estrategia para reconstruir el marxismo como teoría social científica; la relación entre el marxismo y el feminismo como teorías sociales emancipadoras y las perspectivas del marxismo tras el colapso de los regímenes comunistas
Is the Precariat a Class?
Precariousness is a pervasive and increasing condition of life in both the developed and less developed regions of the world. Guy Standing has proposed a reconceptualisation of these trends from precarity as a condition to the precariat as a class distinct from the working class. This article presents a Marxist critique of this reconceptualisation on two principle grounds: first, that the material interests of people in the precariat and in the working class are not sufficiently opposed to each other for these to constitute two distinct classes; and second, that across the various segments of the precariat the optimal strategies for securing a livelihood are not sufficiently unified for the precariat as a whole to constitute a class
Wo liegt die Mitte der Mittelklasse?
Wo liegt die Mitte der Mittelklasse
Análise de classes
Resumo
No texto, que é o capítulo introdutório do livro Class counts, Wright defende a relevância da análise de classes para o entendimento da sociedade e da política contemporâneas. Ainda que a variável "classe" não explique sozinha todos os fenômenos sociais, nem mesmo seja parte das explicações de todos, ela é significativa em uma grande variedade deles. Portanto, deve ser sistematicamente explorada nas investigações da sociologia e da política. Wright afirma também a superioridade da leitura marxista das classes sociais, capaz de abranger mais facetas do que a weberiana. E, por fim, defende que tal análise deve ter como ponto de partida um entendimento da estrutura de classes, não simplesmente de seus conflitos. Para o desenho desta estrutura, importam a propriedade dos meios de produção, mas também o controle de especializações e de autoridade nas relações de trabalho.
Palavras-Chave: classes; marxismo; trabalho
Abstract
In the text, which is the introductory chapter of the book Class counts, Wright argues for the relevance of class analysis to the understanding of contemporary society and politics. Although the variable "class" alone does not explain all social phenomena and is not part of their explanations, it is significant for a wide variety of them. Therefore, it should be systematically exploited in investigations of sociology and politics. Wright also claims the superiority of the Marxist reading of social classes, which is able to cover more aspects than Weberian reading. And finally, she argues that such analysis must take as its starting point an understanding of the class structure, rather than simply its conflicts. Ownership of means of production matter for the design of that structure, but also control of expertise and authority in labor relations.
Key words: classes; Marxism; labo
Restrições benéficas: benéficas para quem?
Wolfgang Streeck convincingly argues, in an influential paperpublished in 1997, that economic performance in market societiesis enhanced when the rational, voluntaristic choices of actorsare constrained by a variety of normative and institutionalconstraints. This paper offers three modifications of this centralDurkheimian thesis: (1) the meaning of "good performance" ofan economic system differs among class actors in a market economy;(2) the level of institutional constraint that is optimal for"good economic performance" in the interests of capitalistsis generally lower than the level of constraints that is optimalfor workers; and (3) institutional constraints on voluntaryrational choice - even those optimal for capitalists - alsomay have dynamic effects on the balance of power among socialforces which could lead capitalists to prefer suboptimal constraintsfrom the point of view of "economic performance".Wolfgang Streeck, num influente trabalho publicado em 1997, sustentou de um modo convincente que a performance econômica em sociedades de mercado se incrementa quando as escolhas racionais e voluntarísticas dos atores sofrem restrições advindas de constrangimentos normativos e institucionais. Neste artigo, proponho três modificações a essa tese central, de inspiração durkheimiana: primeira, o que pode ser considerado uma "boa performance" em se tratando de um sistema econômico varia segundo os agentes de classe atuantes numa economia de mercado; segunda, o nível de constrangimento institucional que pode ser considerado ótimo para uma "boa performance econômica" do ponto de vista do interesse dos capitalistas é em geral mais baixo do que o nível de constrangimento considerado ótimo do ponto de vista dos trabalhadores; e, terceira, constrangimentos institucionais às escolhas voluntariamente racionais - mesmo aqueles tidos como ótimos pelos capitalistas - podem ter também efeitos dinâmicos no equilíbrio de poder entre as forças sociais, os quais podem induzir os capitalistas a preferir constrangimentos que seriam subótimos do ponto de vista da performance econômica
Class Is Not Dead! It Has Been Buried Alive
By means of a reanalysis of the most relevant data source—the International
Social Mobility and Politics File—this article criticizes the newly grown consensus
in political sociology that class voting has declined since World War II. An
increase in crosscutting cultural voting, rooted in educational differences rather
than a decline in class voting, proves responsible for the decline of traditional
class-party alignments. Moreover, income differences have not become less but
more consequential for voting behavior during this period. It is concluded that the
new consensus has been built on quicksand. Class is not dead—it has been buried
alive under the increasing weight of cultural voting, systematically misinterpreted
as a decline in class voting because of the widespread application of the so-called
Alford index
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