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    Estudo Histopatológico da Hepatite Delta em Rondônia: Caracterização imuno-histoquímica do antígeno Delta em amostras hepáticas de pacientes em acompanhamento no Ambulatório de Hepatites do Centro de Pesquisa em Medicina Tropical de Rondônia- CEPEM.

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    Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP) da Universidade Federal de Rondônia – UNIR para defesa, a fim de obter o título de Mestre em Biologia Experimental. Área de concentração: Doenças infecciosas e parasitárias. Orientador: Prof. Dr. Juan Miguel Villalobos SalcedoEstima-se que cerca de 18 milhões de pessoas se encontram infectadas pelo HDV entre os 350 milhões de portadores crônicos do HBV no mundo. Investigações epidemiológicas na década de 1980 mostraram que a infecção pelo HDV é endêmica em todo o mundo, com taxas de prevalência variando entre as regiões. Atualmente, estão descritos oito genótipos, sendo que o tipo III foi localizado somente na Região Amazônica venezuelana, colombiana, peruana, equatoriana, boliviana e brasileira, sendo provavelmente originário de populações indígenas. É considerado o mais diferente geneticamente, além de ser o mais patogênico e sintomático, sendo responsável por formas graves e fulminantes de hepatite, com alta mortalidade, especialmente em crianças. Favorece a evolução para a cronicidade e rápida evolução para a cirrose hepática em pacientes jovens, bem como para o Carcinoma Hepatocelular (CHC). O estado de portador crônico do HBV (HBsAg positivo) constitui-se no principal fator epidemiológico para a propagação do HDV. Esta pesquisa justifica-se por ser a Hepatite Delta pouco conhecida e muito pouco discutida no Brasil e no exterior, sendo considerada por muitos pesquisadores como uma das doenças infecciosas mais negligenciadas, apesar da sua tendência a evoluir de forma grave. O objetivo deste estudo foi realizar uma descrição detalhada das características histopatológicas e imuno-histoquímicas. Além disso, foi possível correlacionar estes achados histológicos e de imuno-histoquímica com os aspectos clínicos, epidemiológicos, laboratoriais e genotípicos. Selecionamos 24 casos de pacientes portadores exclusivamente de coinfecção por HBV/HDV, em acompanhamento no Ambulatório de Hepatites Virais do Centro de Pesquisa em Medicina Tropical de Rondônia, utilizando critérios de inclusão e exclusão. Os pacientes foram avaliados de maio de 2011 a maio de 2015, sendo submetidos a exames de rotina hematológicos, bioquímicos, sorológicos, além de biópsia hepática com estudo histopatológico e imuno-histoquímico. Foram feitas genotipagem para HBV e HDV por PCR-RT, com determinação de cargas virais de parte dos casos. Nos resultados, foi observado predomínio do genótipo III do HDV associado ao F do HBV, levando a casos de hepatite com atividade inflamatória acentuada e fibrose moderada a acentuada em adultos jovens, cursando ainda com elevação das transaminases proporcional à carga viral e ao grau histológico. Degeneração hidrópica importante, corpos apoptóticos frequentes, fibrose perissinusoidal importante principalmente em zona 3, infiltrado inflamatório rico em linfócitos, plasmócitos e eosinófilos, linfocitose perissinusoidal e atividade lobular são achados inespecíficos, porém exacerbados nesta casuística. A distribuição do HDAg nos hepatócitos, por imuno-histoquímica, foi descontínua e esparsa, em todas as amostras, o que sugere que não há infecção célula a célula. O padrão de expressão em faixa observado nos casos HBsAg, por imuno-histoquímica, esteve relacionado com maior atividade inflamatória e maior grau de fibrose. A imuno-histoquímica para HBcAg evidenciou replicação do HBV em pacientes com sorologia HBeAg (-), o que sugere que este marcador, nos pacientes coinfectados HBV/HDV, não seja a melhor forma de avaliar a atividade replicativa do HBV

    Identificação de hepatite B oculta em indivíduos com anti-HBc isolado utilizando um método molecular ultrassensível

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    Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em Biologia Experimental – PGBIOEXP – do Núcleo de Saúde da Universidade Federal de Rondônia para obtenção do título de doutora. Orientador: Dr. Juan Miguel Villalobos Salcedo.Atualmente existe um risco significativo de transmissão do vírus da hepatite B (HBV) durante a transfusão de sangue e transplante de órgãos, em áreas endêmicas para essa infecção. Isso ocorre em duas situações em especial, a primeira pode acontecer na fase aguda, onde há um período de janela imunológica, quando o marcador sorológico HBsAg pode ser indetectável no soro. A outra situação, durante a fase crônica, na chamada infecção oculta, definida como a presença de DNA-HBV em indivíduos com teste para HBsAg negativo e geralmente com carga viral muito baixa. A hepatite B oculta é comum em indivíduos que apresentam apenas, o marcador sorológico anti-HBc total reagente, perfil definido como anti-HBc total isolado. A redução do risco de transmissão nessas situações depende da aplicação de testes mais sensíveis. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi identificar a hepatite B oculta em amostras de indivíduos com anti-HBc total isolado, utilizando um método de PCR em tempo real in house ultrassensível (qHBV), servindo como alternativa para teste de ácido nucleico (NAT). Para isso, os valores ensaio foram calibrados com o 1º padrão internacional estabelecido pela OMS (OptiQuant® DNA-HBV Quantificação Painel, AcroMetrix Europe B.V.). Além disso, foram realizados testes para avaliar a sensibilidade, especificidade e reprodutibilidade. O limite de detecção para o qHBV calibrados com o OptiQuant foi de 2000/mL num volume total de reação de 30 μl. Foi observada uma forte correlação entre os dois métodos (r2 = 0,9965 e p <0,0001). A linha de regressão dá-nos a seguinte equação: Log 10 (UI / mL) = 0.9038Log 10 (cópias / mL) - 1,0643, sugerindo que 1 UI / mL = 15 cópias / mL. O método foi considerado sensível para identificação de hepatite B oculta, onde de 150 indivíduos com anti-HBc isolado, 42 foram positivas para DNA-HBV. Portanto, podemos afirmar que o qHBV pode detectar carga viral em indivíduos com hepatite B em qualquer estágio da doença, com alta capacidade para o rastreio de NAT para hepatite B em doadores de sangue e de órgãos. A sensibilidade deste método poderia proporcionar um avanço para a automação em bancos de sangue, centros de hemodiálise e em transplantes de órgãos, aumentando a segurança dos pacientes receptores

    Associação entre a presença de Leishmania RNA vírus - 1 (LRV-1) e as diferentes formas clínicas cutâneas iniciais da Leishmaniose Tegumentar Americana em Rondônia

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    Dissertação apresentada ao Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Rondônia-UNIR, como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Ensino em Ciências da Saúde. Orientador: Prof. Dr. Juan Miguel Villalobos Salcedo.A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) representa um importante e negligenciado problema de saúde pública mundial, tendo grande prevalência na Amazônia brasileira. Em até 10 % das vezes, pode evoluir para a forma cutâneo-mucosa (LCM). Prognosticar com segurança o potencial evolutivo da LTA para as formas polares mucosas tem sido uma difícil tarefa para inúmeros pesquisadores e médicos, não havendo consenso na literatura. O LRV-1 tem sido apontado com destacado papel no desencadeamento da LCM, amplificando a resposta inflamatória e subvertendo a capacidade de resolução da infecção pelos macrófagos do hospedeiro, favorecendo grave destruição tecidual. Objetivos: O objetivo do presente trabalho foi de descrever a presença do LRV-1 parasitando espécies de Leishmania, associando com as diferentes formas de apresentação clínica, tendo como referência características como número, localização, diâmetro da úlcera e presença ou ausência de adenomegalia. Método: As formas clínicas foram classificadas em cutânea pura, anérgica difusa, cutâneo-mucosa e mucosa. Todas as espécies de Leishmania e o LRV-1 foram identificados por biologia molecular (PCR). Tratou-se de uma pesquisa observacional, transversal e descritiva. Resultados: Foram analisados 33 pacientes com LTA, com idade média de 36 anos (± 14,6 anos), consultados no hospital CEMETRON, localizado em Porto Velho-RO, diagnosticando 8 casos (24,2%) coinfectados com o LRV-1. As espécies coinfectadas pelo LRV-1 foram a Leishmania (V.) braziliensis e Leishmania (V.) guyanensis. No grupo de 8 coinfectados, destacaram-se: 8 pacientes (100%) do sexo masculino, 7 casos (87,5%) na faixa etária acima de 50 anos ou abaixo de 20 anos, múltiplas lesões em 5 casos (62,5%), localização acima da cintura pélvica em 5 casos (62,5%), diâmetro maior do que 2,5 cm em 6 casos (75%) e adenomegalia em 5 casos (62,5%). Na análise dos 33 pacientes, incluindo coinfectados e não coinfectados pelo LRV-1, a espécie mais frequente foi a Leishmania (V.) braziliensis com 24 casos (72,7%), seguida da Leishmania (V.) guyanensis com 8 casos (24,3%) e Leishmania (V.) shawi com 1 caso (3,0%). Conclusão: Na amostra estudada, observou-se um risco 25 vezes menor de coinfecção com o LRV-1 se a pessoa estiver na faixa etária entre 20 a 49 anos (p=0,01). Descreve-se, nas amostras coinfectadas pelo LRV-1, uma tendência a lesões múltiplas, localizadas acima da cintura pélvica e com diâmetro acima de 2,5 cm

    Análise molecular do vírus da hepatite Delta: desenvolvimento de transcrição reversaPCR em tempo real e nested PCR-RFLP para quantificação e genotipagem viral

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    Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação em Biologia Experimental – PGBIOEXP – do Núcleo de Saúde da Universidade Federal de Rondônia para obtenção do título de mestre.O vírus da hepatite Delta (HDV) é um patógeno que causa um infecção grave e rapidamente progressiva nos pacientes portadores. A determinação da quantidade e do genótipo do vírus circulante no sangue de pacientes com a infecção pelo HDV é importante para o diagnóstico, monitoramento do tratamento e para oferecer suporte para estudos de acompanhamento da replicação viral no curso da doença. Neste estudo desenvolvemos in house um ensaio capaz de detectar e quantificar o vírus da hepatite Delta através de amostras de soro baseando-se em uma Transcrição reversa–PCR em tempo real quantitativa (HDV RT-qPCR) e uma nested PCR-RFLP para a genotipagem do HDV. Para a determinação da carga viral foram produzidos dois calibradores padrão, um cDNA HDV clonado em plasmídeo e um transcrito de RNA HDV. Para a validação este ensaio foram utilizadas 140 amostras clínicas de soro, sendo 100 amostras clínicas de pacientes anti-HDV e antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg) reagentes por ELISA, 30 amostras clínicas de doadores de sangue, 5 amostras clínicas monoinfectadas pelo vírus da hepatite B (HBV) e 5 amostras monoinfectadas pelo vírus da hepatite C (HCV). Para genotipagem foi estabelecida uma nested PCR-RFLP, utilizando Xho l e a Sma l para digerir os amplicons, os resultados corroboraram com as análises por sequenciamento. O desempenho do ensaio HDV RTqPCR foi melhor quando utilizado o calibrador padrão HDV baseado em cDNA clonado em plasmídeo linear com uma eficiência de 99,8% e linearidade de R2 0,97 e uma especificidade de 100% nos ensaios in vitro. Este estudo representa o primeiro ensaio HDV RT-qPCR desenvolvido com amostras clínicas do Brasil e oferece um grande potencial para novos estudos de eficácia clínica da terapêutica antiviral para utilização em pacientes com hepatite Delta na região ocidental da Amazônia

    Perfil soro-epidemiológico da hepatite b nas localidades de cachoeira de Teotônio e vila amazonas, Porto Velho/RO - Brasil

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    Dissertação de mestrado apresentada à Universidade Federal de Rondônia – UNIR, para obtenção do título de Mestre pelo Curso de Pós-Graduação em Biologia Experimental.O vírus da hepatite B (VHB) tem distribuição mundial e estima-se em mais de dois bilhões o número de pessoas com evidência sorológica de infecção passada ou presente, e destes, 350 milhões são portadores crônicos deste vírus. Em duas localidades ribeirinhas do município de Porto Velho, Rondônia, foi realizado um estudo observacional de corte transversal para avaliar o perfil soroepidemiológico do VHB e possíveis fatores de risco de transmissão. Foram analisadas 660 amostras através de exames sorológicos por ELISA para o VHB (Anti-HBc Total, Anti-HBs e HBsAg). Os resultados mostraram que 50,7% das amostras apresentaram positividade para algum tipo de marcador sorológico. O HBsAg esteve presente em 12 (1,8%) amostras, sendo 11 (91,6%) do sexo masculino; O Anti-HBc Total presente em 209 (32,1%) amostras e distribuído em todas as faixas etárias, com exceção da faixa de 11-15 anos de idade; Anti-HBs presente em 239 (36,6%) das amostras, com as maiores prevalências nas faixas etárias a partir dos 21 anos de idade. O estudo permitiu observar que as localidades analisadas possuem baixa endemicidade para portadores crônicos. Entretanto, observou-se uma alta prevalência para infecção. A porcentagem de indivíduos susceptíveis foi de 49,2% (n=325), sendo maiores entre indivíduos entre 6-15 anos de idade. A análise das informações obtidas entre os participantes do estudo demonstrou que alguns fatores de transmissão, como extrações dentárias, cirurgias e compartilhamento de materiais de higiene pessoal estão possivelmente associados à infecção pelo VHB na região analisad

    Avaliação da eficácia do artesunato associado à tetraciclina na terapêutica da malária falciparum

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    Realizou-se um ensaio clínico, randomizado e controlado, comparando o artesunato com o quinino e a mefloquina, em casos de malária não grave. Foram tratados 42 pacientes em regime de internação e o seguimento durou 28 dias. Realizou-se exame de gota espessa cada 12 horas até sua negativação, hemograma e bioquímica sanguínea, pré e pós-tratamento. A média da parasitemia inicial foi 42.568 parasitas/ml. Vinte e seis pacientes foram acompanhados durante 28 dias e 16 durante menos de 28 dias. Um paciente de cada grupo apresentou R I tardia e um paciente do grupo do quinino apresentou R III. As porcentagens de cura foram 88,8%, 85,7% e 81,8% para o artesunato, a mefloquina e o quinino, respectivamente, sem mostrar diferença significativa. O tempo de desaparecimento da febre não mostrou diferença significativa entre os grupos. O grupo do artesunato teve um tempo menor de clareamento da parasitemia (37,33 ± 11,52 horas) quando comparado com o quinino (65,25 ± 17,44 horas), sendo estatisticamente significativa (p = 0,0016). O grupo da mefloquina (58,9 ± 16,68 horas) não mostrou diferença com os outros grupos. Não se apresentaram efeitos adversos importantes em nenhum dos esquemas usados, sendo bem tolerados pelos pacientes.A controlled clinical therapeutic study in hospitalized patients compared artesunate with quinine and mefloquine in patients with uncomplicated falciparum malaria. Forty two patients entered the trial and the follow up was for 28 days with thick blood film taken every 12 hours untill became negative. Laboratory examinations included haematological and biochemical tests before and after treatment. Patients had a mean parasitaemia of 42.568 per microlitre. Twenty six patients completed 28 days of follow up but 16 did not fulfil this protocol. One in each of the therapeutic groups showed delayed R I resistance. A further patient in the quinine group showed R III resistance. The cure rate was 88.8% for artesunate, 85.7% for mefloquine and 81.8% for quinine; no significant difference was found, the same occurring with the clearance of fever. The artesunate group had a quicker parasitaemia clearance time (37.3 ± 11.5 hours) when compared with quinine (65.2 ± 17.4) showing a significant diference (p = 0.0016). Parasite clearance with mefloquine, was intermediate (58.9 ± 16.6 ours) between the artesunate and quinine. No important side effects were observed with any of the therapeutic regimens and no deaths registered

    Epidemiological profile of Zika, Dengue and Chikungunya virus infections identified by medical and molecular evaluations in Rondonia, Brazil

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    Several arboviruses have emerged and/or re-emerged in North, Central and SouthAmerican countries. Viruses from some regions of Africa and Asia, such as the Zika and Chikungunya virus have been introduced in new continents causing major public health problems. The aim of this study was to investigate the presence of RNA from Zika, Dengue and Chikungunya viruses in symptomatic patients from Rondonia, where the epidemiological profile is still little known, by one-step real-time RT-PCR. The main clinical signs and symtoms were fever (51.2%), headache (78%), chills (6.1%), pruritus (12.2%), exanthema (20.1%), arthralgia (35.3%), myalgia (26.8%) and retro-orbital pain (19.5%). Serum from 164 symptomatic patients were collected and tested for RNA of Zika, Dengue types 1 to 4 and Chikungunya viruses, in addition to antibodies against Dengue NS1 antigen. Direct microscopy for Malaria was also performed. Only ZIKV RNA was detected in 4.3% of the patients, and in the remaining 95.7% of the patients RNA for Zika, Dengue and Chikungunya viruses were not detected. This finding is intriguing as the region has been endemic for Dengue for a long time and more recently for Chikungunya virus as well. The results indicated that medical and molecular parameters obtained were suitable to describe the first report of symptomatic Zika infections in this region. Furthermore, the low rate of detection, compared to clinical signs and symptoms as the solely diagnosis criteria, suggests that molecular assays for detection of viruses or other pathogens that cause similar symptoms should be used and the corresponding diseases could be included in the compulsory notification list

    Evaluation of antiviral treatment for hepatitis B with tenofovir and entecavir at the viral hepatitis outpatient clinic of the tropical medicine research center in Rondônia / Avaliação do tratamento antiviral da hepatite B com tenofovir e entecavir no ambulatório de hepatites virais do centro de pesquisa em medicina tropical de Rondônia

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    The emergence of treatment-resistant strains has been an obstacle in antiviral treatment of hepatitis B, which is carried out when the disease evolves to the chronic phase. In 2017, the Ministry of Health limited the therapeutic arsenal to the use of Tenofovir and Entecavir, due to their greater effectiveness and genetic barrier. However, there are no comparative studies of the antiviral activity of these two drugs in the state of Rondônia; such studies would improve the treatment of this disease. Thus, the objective of this study is to evaluate the therapeutic response of hepatitis B patients treated with Entecavir and Tenofovir at state of Rondônia. Patient data were analyzed in medical records containing information about the treatment used and the evolution of each patient’s clinical condition. The tests observed are those that detect HBV DNA to assess viral load, HBV serological markers and liver transaminases, to monitor the evolution of the disease. As a result, the samplings and correlations carried out in this study indicated that the efficacy of both Entecavir and Tenofovir was satisfactory in view of the different profiles of chronic HBV patients evaluated, since they reduced the viral load and normalized transaminases. The data obtained may help to understand the profile and therapeutic response of patients infected with the HBV virus who are treated with Tenofovir and Entecavir, as well as to disseminate pharmacoepidemiological data

    Comorbidities and causes of death in SARS-CoV-2-infected patients from the Amazon region / Comorbidades e causas de morte em pacientes infectados com SARS-CoV-2 na região amazônica

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    COVID-19 may be more severe in elder people and/or people presenting comorbidities, possibly leading to death. Therefore, we analyzed the profile of deaths caused by SARS-CoV-2 in part of the Amazon region, associating them to risk factors. 467 cases of death caused by COVID-19 from October 2020 to July 2021 were analyzed and correlated to age group, gender, comorbidities, and other risk factors, using the Chi-squared Test or Fisher's Exact Test as necessary. Deaths occurred in the age group between 17 and 98 years, with a predominance of men (57.4%) and higher concentration in the period between March and April 2021. Systemic arterial hypertension was the most prevalent disease, followed by smoking, cardiovascular disease, and diabetes mellitus. Smoker men and obese women (and/or with cardiovascular disease) presented higher chances to die, as well as obese people under 65 years and people over 65 years with cardiovascular disease, smokers, or hypertensive (p&lt;0.05). The description of risk groups contributes for the adoption of strategies directed to the most vulnerable populations, as disease monitoring and an increase in vaccination rate, reducing the probability of overloading Brazil's Unified Health System
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