135 research outputs found

    Handbook of Research on Assertiveness, Clarity, and Positivity in Health Literacy

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    Health literacy in practice requires the development of techniques that ensure that the patient can better access information, understand its content, know how to use this information, and make better health decisions. If the patient makes better health decisions, there are immediate reflexes in health outcomes. The aim is to develop an approach based on the commitment and creation of an atmosphere of trust that reduces uncertainty, anxiety, and embarrassment based on a process of assertive, clear, and positive communication (ACP model). The Handbook of Research on Assertiveness, Clarity, and Positivity in Health Literacy brings the consolidation of knowledge, strategies, and techniques to improve health literacy. This book discusses the importance of making sound health decisions: decisions that can save lives, prevent premature deaths, avoid hospitalizations and abusive resources to medical emergencies, and improve overall health outcomes for the individual, family, community, and society. Covering topics such as dietary guidance, health behavior change models, and medication reconciliation, this resource has theoretical and practical aspects essential to health information libraries, hospitals, clinics, health centers, health schools, patient associations, health professionals, medical students, researchers, professors, and academicians.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Literacia e a capacitação dos profissionais

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    A Organização Mundial da Saúde definiu a literacia em saúde como o «Conjunto de competências cognitivas e sociais, e a capacidade dos indivíduos para acederem, compreenderem e a usarem informação de forma que promovam e mantenham boa saúde». O esforço dos países para melhorarem os níveis de literacia dos cidadãos tem sido contínuo, para que estes saibam viver mais plenamente em sociedade, conscientes e com capacidade para tomarem decisões que promovam a sua saúde (e a dos outros). No entanto, mesmo no último estudo europeu sobre literacia em saúde, apresentado em 2015, as conclusões não são satisfatórias: 61% da população tem um nível inadequado ou problemático de literacia (abaixo dos restantes parceiros europeus). As razões porque isto acontece prendem-se com uma série de fatores que envolvem, entre outros, as competências de linguagem dos envolvidos, as relações interpessoais, as dinâmicas motivacionais, que permitem uma orientação para uma maior abertura e compreensão do acesso, compreensão e ativação dos sistemas em saúde na sua globalidade. Entre todas as intervenções desenvolvidas ao longo dos últimos anos, o investimento na capacitação dos profissionais que trabalham nas áreas da saúde é elementar e salutar para um resultado mais eficaz e positivo. Nesta capacitação, a dotação do indivíduo com mais conhecimento, competências e confiança parece ser uma das chaves para a resolução de uma questão que tem levado a inúmeras reflexões construtivas e a que esta reflexão será uma delas. Compreender o que leva as pessoas a tomarem decisões, a escolherem determinadas opções de vida, perceber quais as razões porque o cérebro tem determinadas preferências são alguns dos passos para se compreender mais a fundo as formas de mudar comportamentos. O processo de decisão do indivíduo está sempre associado a determinados fatores que hoje as neurociências amplamente investigam e que a comunicação e o marketing em saúde tem sabido acolher para retirar ensinamentos válidos que permitam desenvolver ações, campanhas, atividades que ajudem a tornar as mensagens e o processo comunicacional mais compreensivo e, sobretudo, mais eficaz.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A importância da linguagem para a melhoria da literacia em saúde

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    Introdução – A linguagem é um veículo que permite uma interação dinâmica nos processos de comunicação e de melhoria da literacia em saúde do cidadão. Melhorar o processo de linguagem das pessoas menos literadas beneficia os resultados. Existem evidências de que há categorias sociais em que mais de 60% dos indivíduos registam níveis de literacia limitados de nível «problemático» ou «inadequado». É possível destacar os seguintes grupos: indivíduos com 66 ou mais anos; com baixos níveis de escolaridade; com rendimentos até € 500,00; com doenças prolongadas; com uma autoperceção de saúde «má»; que frequentaram no último ano seis ou mais vezes os cuidados de saúde primários; que se sentem limitados por terem alguma doença crónica. Objetivos – O artigo visa demonstrar os diferentes processos de assimilação da linguagem, desde o processo lógico até ao processo de inferência e as diferenças entre os bons e os maus leitores. Método – Revisão sistemática de literatura associada a linguagem, a literacia e a literacia em saúde. Resultados – Comprova-se pelos estudos analisados que as pessoas que são menos literadas ativam diferentes partes do cérebro e não fazem as mesmas inferências que as pessoas mais literadas. Estudos quantitativos sucessivos, suportados por imagens cerebrais (PET, com repetição de medições do circuito do sangue cerebral) comprovam a existência de diferentes processos de compreensão e repetição de palavras entre sujeitos letrados e iletrados. Discussão e Conclusões – O processo de aprendizagem de leitura é essencial para as pessoas desenvolverem os seus processos de inferência e de compreensão de linguagem. As pessoas menos literadas não conseguem compreender um texto da mesma forma que as pessoas mais literadas, inclusivamente não fazem categorias por associação de palavras e, se existirem palavras que não compreendem, saltam essas palavras, havendo assim um risco acrescido na compreensão da informação e colocando em risco a sua saúde, no caso da necessidade de se pôr em prática o seu nível de literacia em saúde. Dos resultados obtidos, os verdadeiros «iletrados» têm um desempenho mais pobre e não ativam as mesmas estruturas neurais que os indivíduos literados. Os autores realçam a problemática das pessoas que, apesar da escolaridade (sabem ler ou escrever), diminuem essas capacidades pela falta de uso.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A Literacia em Saúde e os Jovens

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    info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    O modelo ACP e a experiência do paciente como caminho para uma melhor literacia em saúde

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    Quando se procede ao investimento na experiência do paciente, e por isso num cuidado centrado no paciente, os aspetos da literacia em saúde destacam-se em permanência. É por isso preocupação nesta “experiência”, que o paciente, o seu cuidador, família consigam aceder corretamente e facilmente ao sistema de saúde, compreendam as várias fases e conteúdos, e consigam usar esses recursos para, no final saírem satisfeitos, e com um entendimento que os leve a tomarem boas ou acertadas decisões em saúde. Quando se avaliar a experiência do paciente, integrando dimensões como a confiança, a eficácia e segurança, é essencial associar o bom fluido e claro processo comunicativo que estabelece as pontes entre o paciente e o sistema, as organizações e os profissionais. A importância da experiência do paciente no sistema significa também que, quando um paciente compreende, também tende a agir de forma ativa, se tal lhe for solicitado, como por exemplo seguir instruções específicas sobre a sua saúde. Quando se constrói essa experiência do paciente, está-se a trabalhar também na criação de expectativas, memórias, histórias, mudança de comportamento. E porque, tudo é comunicação (Watzlawick et al., 1967), tudo comunica, sendo essencial que os recetores de informação em saúde descodifiquem perfeitamente os emissores, mas que estes emitam as mensagens assertivas, claras em positivas. E nesse sentido foi construído o Modelo ACP, que é um modelo de comunicação em saúde usado e validado para uma melhor literacia em saúde do cidadão.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    EDITORIAL

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    Literacia em saúde e capacitação dos profissionais de saúde: o modelo de comunicação em saúde ACP

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    Introdução: A comunicação é uma condição sine qua non para o bem-estar da vida humana e para a ordem social e toda a comunicação afeta o comportamento humano, incluindo a saúde. A prática de boas competências de comunicação influi numa relação significativa e confiável entre os seus intervenientes, em concreto os profissionais de saúde e os seus pacientes. Os modelos de comunicação em saúde não se centram especificamente no conteúdo das competências de comunicação necessárias na relação terapêutica. Este estudo centra-se no contributo interdependente e agregado de competências de comunicação do modelo ACP – Assertividade, Clareza e Positividade. Objetivos: O contributo das competências de comunicação utilizadas no contexto da relação terapêutica pelos profissionais da área da saúde, concretamente médicos e enfermeiros, junto dos pacientes, potenciando a sua literacia em saúde. Métodos: O estudo transversal qualitativo integrou 14 focus group com profissionais de saúde e a aplicação de um questionário a 341 enfermeiros hospitalares e a 48 médicos de medicina geral e familiar sobre o desenvolvimento de competências de comunicação em saúde, em particular para validar o modelo de comunicação em saúde ACP, mais resumidamente designado por modelo ACP. Resultados: Os resultados demonstram uma forte convicção de todos os profissionais de saúde na necessidade de desenvolvimento de competências de comunicação entre os profissionais de saúde e, ao mesmo tempo, uma quase inexistência de formações e intervenções que lhes permitam aprender as técnicas de comunicação, em particular na relação interpessoal. O modelo ACP foi validado por todos os participantes dos focus group, reforçado pelo Questionário Q-COM – LIT, que resultou numa clara confirmação da importância destas competências de comunicação em saúde ao longo da relação terapêutica. Conclusão: As guidelines de suporte aos profissionais de saúde, em particular em competências de comunicação em saúde, consubstanciadas no modelo ACP permitem-lhes uma melhoria das suas competências.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Modelo de comunicação em saúde ACP: As competências de comunicação no cerne de uma Literacia em Saúde transversal, holística e prática

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    A comunicação é a base estruturante em que a literacia em saúde assenta e que permite estabelecer relações entre as pessoas. A comunicação em saúde, ao nível interpessoal, grupal, societal e mediático permite a transmissão de mensagens verbais e não verbais com vista à sua compreensão pelos envolvidos e a uma consequente ação promotora de saúde. Para além das competências de comunicação em saúde, as exigências atuais dos profissionais de saúde requerem competências pessoais (Tench & Konczos, 2013) que são transversais aos campos da psicologia, da sociologia, da gestão, comunicação entre outras. Atualmente um profissional de saúde deve ter amplas competências técnicas, mas refinadas com conhecimentos e habilidades nas áreas da comunicação em saúde, mediação de conflitos e resolução de problemas, marketing em saúde, criatividade, além de um vasto campo de competências sociais (Sorensen et al, 2012) que tornam o profissional da saúde um ser humano com uma dimensão e visão holística profunda do paciente e do seu contexto. É nesta base relacional entre o profissional e o paciente que assenta uma comunicação interpessoal, que é o coração da qualidade dos cuidados de saúde, embora a evidência científica nos mostre que os standards atuais têm de ser melhorados (Cowan et al., 1992; Hargie, Dickson, Boohan & Hughes, 1998; Numann, 1988). É por isso importante atender à dimensão e efeito que produz uma pequena “habilidade de comunicação”, que sendo apenas “uma iteração” (Wouda & van de Wiel, 2012, p. 59), isto é, um momento discreto observável de comportamento verbal e não verbal, pode contribuir amplamente para alcançar um eficiente resultado (Brown & Bylund, 2008; Woda & Va de Wiel, 2012). É importante que os profissionais de saúde tenham uma adequada consciência, conhecimento, competências, atitudes em relação aos pacientes, sobretudo os que têm uma baixa literacia em saúde.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Health Literacy in Younger Age Groups: Health Care Perceptions: Informed People Will Be More Prepared People

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    Background: Young people and adolescents are increasingly using digital platforms for various purposes, including health aspects, which is not linear about whether they consider health information important or understand it. Objectives: Exploratory study with 51 individuals aged 17 to 25 years to ascertain their perception of health issues. Methodology: For this study, a 10-question questionnaire survey was elaborated and distributed online via the Facebook Social Network to 51 male and female adolescents, aged 17 to 25, living in the Greater Lisbon area, college students. Conclusions and Relevance: Young people want to know about their health, but feel that they should do this research by themselves. On the other hand, health information research and using skills demonstrate a failure in both access to reliable information and processing and understanding.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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