52 research outputs found
Aids as a disease of the others: an analysis of women’s vulnerability
Objetivo: Descrever a percepção das mulheres com relacionamento estável quanto à vulnerabilidade feminina para contrair aids. Métodos: Pesquisa descritiva, qualitativa, realizada em 2008 num Campus Universitário no Rio de Janeiro. Foram entrevistadas 15 mulheres autodeclaradas em relacionamento estável, de diferentes escolaridades, raças e religião. Atenderam-se às exigências do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa. Para análise dos dados utilizou-se a análise de conteúdo. Resultados: As entrevistadas consideram as mulheres em relacionamento estável vulneráveis por confiarem no parceiro, não usarem preservativos e pela falta de informação. Tabus e vergonha mostraram-se obstáculos para prevenção. Conclusão: Evidenciou-se que as entrevistadas reconhecem as outras mulheres como tendo sua vulnerabilidade aumentada uma vez que se excluem dos grupos vulneráveis. Portanto, um dos desafios para a prevenção e controle das AIDS é reverter esta baixa percepção em relação ao risco dessas mulheres
Fatores geradores do medo do parto: revisão integrativa
Objective: to identify, in the scientific evidence, factors considered by women to trigger fear of childbirth. Method: an integrative review with the following question: What factors do women consider triggering or influencing fear of childbirth? Searches were carried out in the Portals of the Virtual Health Library and in the Journals Portal of the Coordination for the Improvement of Higher-Level Personnel, through combinations of descriptors and keywords adhering to the theme. In response, 27 articles were found using the following inclusion criteria: articles in English, Portuguese or Spanish, in full, published and indexed between 2008 and 2018. Results: the following stood out as factors that trigger fear: perceptions related to vaginal delivery, fears related to the choice of cesarean section, and fear of inadequate care by the professionals, among other factors. Conclusion: giving pregnant women back the power over their bodies, strength and ability to give birth naturally without fear, is a challenge faced by Nursing care.Objetivo: identificar, nas evidências científicas, fatores considerados pelas mulheres como desencadeantes do medo do parto. Método: revisão integrativa com a questão: Que fatores as mulheres consideram desencadeantes ou influenciadores no medo do parto? Foram realizadas buscas nos Portais da Biblioteca Virtual em Saúde e no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, através das combinações de descritores e palavras-chave aderentes ao tema. Como resposta, encontraram-se 27 artigos empregando-se como critérios de inclusão: artigos em inglês, português ou espanhol, na íntegra, publicados e indexados no período de 2008 a 2018. Resultados: destacaram-se como fatores desencadeantes do medo: as percepções relacionadas ao parto vaginal, medos relacionados à escolha da cesariana, medo pela assistência inadequada dos profissionais, entre outros fatores. Conclusão: devolver à grávida o poder sobre seu corpo, a força e a capacidade de parir naturalmente sem medos, constitui um desafio enfrentado para o cuidado de enfermagem
The Phantom of Death Improving Quality of Life: You Live Until You Die
Abstract The purpose of this study was, by using secondary analysis on collected data from previous empirical studies, focusing on improving quality of life due to new possibilities for living after a cancer diagnosis. No matter how long or short the life will be, quality of life in palliative care is about "living in the best way" until death. The data analysis identified four main themes; death as a main concern, re-evaluating life, living a normal life with support, and living until death. The key message is that the patients are living until they die. Palliative care should facilitate and support the patients in their new life situation in order to sustain their quality of life. They are still alive-living until death
The experience of breast cancer under the perception of women who underwent mastectomy: an analysis held from scientific publications
Objective: to analyze, based on Systematic Literature Review, the perception of women who underwent mastectomy due to breast cancer about their relationship with their social group. Method: it is a descriptive study, which is classified as a Systematic Literature Review, performed in 2010, in which the following steps were conducted: the protocol construction; the definition of the guiding question of the study; the search for studies; the selection of studies; the critical assessment of studies; and the synthesis of data. Ultimately, we have selected 15 papers. Results: in most of the families, due to the situation of the mastectomy, it was verified a great union among the family members and, consequently, a better confrontation of the situation. Nevertheless, it was also verified the existence of family disaggregation, withdrawal of friends, sexual partner or of the woman itself, since there are no understanding and comprehension of the problem. Conclusion: The research has revealed that the dialogue among people who are significant for the woman contributes in the treatment and in the perception about the lived experience
Aids as a disease of the others: an analysis of women’s vulnerability
Objetivo: Descrever a percepção das mulheres com relacionamento estável quanto à vulnerabilidade feminina para contrair aids. Métodos: Pesquisa descritiva, qualitativa, realizada em 2008 num Campus Universitário no Rio de Janeiro. Foram entrevistadas 15 mulheres autodeclaradas em relacionamento estável, de diferentes escolaridades, raças e religião. Atenderam-se às exigências do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa. Para análise dos dados utilizou-se a análise de conteúdo. Resultados: As entrevistadas consideram as mulheres em relacionamento estável vulneráveis por confiarem no parceiro, não usarem preservativos e pela falta de informação. Tabus e vergonha mostraram-se obstáculos para prevenção. Conclusão: Evidenciou-se que as entrevistadas reconhecem as outras mulheres como tendo sua vulnerabilidade aumentada uma vez que se excluem dos grupos vulneráveis. Portanto, um dos desafios para a prevenção e controle das AIDS é reverter esta baixa percepção em relação ao risco dessas mulheres.
Aids as a disease of the others: an analysis of women’s vulnerability
Objetivo: Descrever a percepção das mulheres com relacionamento estável quanto à vulnerabilidade feminina para contrair aids. Métodos: Pesquisa descritiva, qualitativa, realizada em 2008 num Campus Universitário no Rio de Janeiro. Foram entrevistadas 15 mulheres autodeclaradas em relacionamento estável, de diferentes escolaridades, raças e religião. Atenderam-se às exigências do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa. Para análise dos dados utilizou-se a análise de conteúdo. Resultados: As entrevistadas consideram as mulheres em relacionamento estável vulneráveis por confiarem no parceiro, não usarem preservativos e pela falta de informação. Tabus e vergonha mostraram-se obstáculos para prevenção. Conclusão: Evidenciou-se que as entrevistadas reconhecem as outras mulheres como tendo sua vulnerabilidade aumentada uma vez que se excluem dos grupos vulneráveis. Portanto, um dos desafios para a prevenção e controle das AIDS é reverter esta baixa percepção em relação ao risco dessas mulheres.
O cuidado à mulher que vivencia a menopausa sob a perspectiva da desmedicalização
doi: 10.5216/ree.v12i3.7589
A menopausa é uma fase da vida da mulher a que está associado vários tabus e sobre a qual permanece uma visão negativa e depreciativa, construída com base nas ideias da medicalização da sociedade e da atenção à saúde. O presente artigo tem por objetivo discutir a menopausa sob a perspectiva da desmedicalização. Nesse contexto, a medicalização pelo uso de terapia de reposição hormonal é utilizada como uma possível solução para as mudanças fisiológicas que ocorrem durante a menopausa, gerando na mulher a expectativa de permanecer sempre jovem e bela. Este estudo aborda a terapia de reposição hormonal a partir de sua relação com a medicalização do corpo e do cuidado; resgata o fisiológico e natural das transformações inerentes ao período e que são marcantes no corpo e na vida das mulheres; apresenta o cuidado desmedicalizado como estratégia para melhorar a qualidade de vida de mulheres que vivenciam a menopausa. Assim, entende-se que cabe aos profissionais que lidam com esse grupo específico o papel de desmistificar essa fase da vida e possibilitar informações de modo a favorecer o empoderamento das mulheres e desenvolver os cuidados sob a perspectiva da desmedicalização.
Descritores: Enfermagem; Menopausa; Saúde da Mulher
A prática discente na construção do conhecimento sobre o fenômeno das drogas
Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, desenvolvida com estudantes de graduação em enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Teve como objetivo discutir as ações vivenciadas e a prática social efetivada pelos acadêmicos no atendimento a usuários de drogas. Os dados foram coletados de dezembro de 2008 a janeiro de 2009, utilizando-se grupos focais constituídos por 19 acadêmicos dos três últimos semestres do curso. O projeto foi aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa da UERJ e os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os resultados evidenciaram a dificuldade discente no enfrentamento da realidade, decorrente do contraste entre teoria e prática, apontando como dificuldade decorrente da condução docente inapropriada. Conclui-se que as instituições de ensino devem otimizar a utilização do processo de ensinagem. A formação dos profissionais, relacionada ao fenômeno das drogas, mostra-se essencial por ser cada vez mais freqüente no cotidiano
O acesso à assistência ao parto para parturientes adolescentes nas maternidades da rede sus.
Estudo quantitativo, observacional e de delineamento transversal, cujo objetivo foi identificar os fatores que interferemna acessibilidade da gestante ao acompanhamento do parto na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) nacidade do Rio de Janeiro (RJ). Foi realizado em maternidades da rede SUS-RJ, por meio de entrevista estruturada.A amostra constituiu-se de 328 puérperas adolescentes. As informações foram organizadas em banco de dados, epara análise se utilizou o software EPI INFO versão 6.03, e a razão de prevalência como medida de associação. Osresultados evidenciaram que 40,5% das adolescentes eram negras; 54,9% tinham apenas o ensino fundamental;91,5% haviam feito pré-natal. O acesso foi considerado insatisfatório em 36,6% dos casos, e 20,7% das puérperaspassaram por mais de uma unidade de saúde para parir. Concluiu-se que a assistência à parturiente adolescenteainda necessita de ajustes, de modo a favorecer o acesso destas aos serviços de assistência ao parto
The meaning of unmedicalization of childbirth attendance in hospitals: an analysis of the obstetric nurses' conception
Este estudo teve como objetivo o processo de construção do significado de desmedicalização para enfermeiras obstétricas. Trata-se de pesquisa qualitativa baseada nos princípios da Grounded Theory. Os dados foram obtidos e analisados entre fevereiro e abril de 2006. Foram entrevistadas oito enfermeiras obstétricas atuantes no ensino, pesquisa e/ou assistência ao parto, que adotam a proposta desmedicalizadora como orientação da sua prática. A análise dos dados levou à construção de quatro categorias: refletindo sobre sua prática, caracterizando a prática obstétrica hospitalar como medicalizada, incomodando-se com a assistência medicalizada e identificando os princípios da desmedicalização, cuja integração permitiu identificar o processo construindo o significado de desmedicalização. O respeito à Fisiologia, bem como não usar desnecessariamente práticas intervencionistas como rotina constituíram princípios da desmedicalização. A reflexão sobre sua vida e a caracterização da prática obstétrica hospitalar, como medicalizada, fizeram parte do processo mental das enfermeiras na desconstrução das habilidades adquiridas no modelo biomédico.En este estudio se tuvo como objetivo el proceso de construcción del significado de la desmedicalización para enfermeras obstétricas. Se trata de una investigación cualitativa basada en los principios de la Grounded Theory. Los datos fueron obtenidos y analizados entre febrero y abril del 2006. Se entrevistaron a ocho enfermeras obstétricas actuantes en la enseñanza, investigación y/o asistencia del parto, que adoptan la propuesta desmedicalizadora como orientación de su práctica. El análisis de los datos llevó a la construcción de cuatro categorías: reflexionando sobre su práctica, caracterizando la práctica obstétrica hospitalaria como medicalizada, incomodándose con la asistencia medicalizada e identificando los principios de la desmedicalización cuya integración permitió identificar el proceso construyendo el significado de desmedicalización. El respeto a la Fisiología, así como el no uso innecesario de prácticas intervencionistas como rutina constituyeron principios de la desmedicalización. La reflexión sobre su vida y la caracterización de la práctica obstétrica hospitalaria, como medicalizada, formaron parte del proceso mental de las enfermeras en la desconstrucción de las habilidades adquiridas en el modelo biomédico.This study was aimed at analyzing the process through which nurse-midwives have given meaning to unmedicalized attention. It is a qualitative study based on the Grounded Theory. Data were obtained and analyzed between February and April of 2006. Eight nurse-midwives who adopt the unmedicalized approach as orientation in their practice were interviewed. Through the analysis of the data it was possible to identify four categories thinking about her practice; characterizing as medicalized the obstetric practice in hospitals; feeling annoyed by medicalized attendance; and identifying the principles of unmedicalization , whose integration made possible to identify the process of building the meaning of unmedicalization. Respect to Physiology, as well as not to use unnecessarily interventionist practices as routine, constituted principles of unmedicalization. The reflection about their lives and the characterization of the obstetric practice in hospitals as medicalized were part of the nurses' mental process to revert the construction of the abilities acquired in the biomedical model
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