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Comparação entre Puérperas Fumantes e Ex-Fumantes com Relação ao Tempo de Amamentação e suas Consequências sobre a Saúde dos Recém-Nascidos
Introdução: A influência nociva do tabagismo no período gestacional e na amamentação é amplamente descrita na literatura. Objetivo: Avaliar a relação entre o tempo de amamentação e o tabagismo entre as puérperas fumantes e ex-fumantes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e suas consequências para a saúde dos bebês. Métodos: Estudo transversal com aplicação de questionário via telefone em puérperas fumantes do HCPA, divididas em 2 grupos: mulheres que não fumaram (G1) e que fumaram (G2) após o parto. Variáveis contínuas foram descritas por medidas de tendência central e dispersão; variáveis categóricas, por frequências absolutas e relativas. As médias foram comparadas com t de Student e as complicações entre os grupos com Qui-quadrado. Resultados: Avaliadas 154 puérperas: 75 (G1) e 79 (G2). A idade não diferiu entre os grupos (26,0 e 24,7 anos); 67,5% tinham feito pré-natal e, destas, metade não fumou no pós-parto. Somente 51,3% receberam informação médica de que o fumo poderia trazer complicações para ela e seu bebê. Não houve diferença estatisticamente significativa com relação a problemas ou intercorrências respiratórias nos bebês. As puérperas amamentaram em média 7,2 (G1) e 6,2 (G2) meses e não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. No grupo G2 houve uma tendência à interrupção da amamentação por causas respiratórias (p=0,058). Conclusão: Não houve alterações significativas com relação a problemas respiratórios nos bebês ou parada da amamentação em puérperas fumantes. No entanto, o tabagismo é um preocupante problema de Saúde Pública e deve receber atenção constante nesse grupo especial de mulheres
ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO-USP: CRIAÇÃO E VISIBILIDADE SOCIAL, 1951
INTRODUÇÃOA década de 1940, no Brasil, registra o início da solidificação das Escolas de Enfermagem no âmbito da Universidade. A partir de 1950, com as mudanças sociais, econômicas e políticas culminam em um amplo processo de industrialização e o êxodo rural. Nesse cenário é criada a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - EERP-USP, anexa à Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP(FMRP-USP), através da Lei 1.467 de dezembro de 1951 que dispõe sobre a organização administrativa da FMRP-USP e documenta no seu 13º artigo a criação da EERP-USP, entretanto, as aulas da EERP-USP efetivamente tiveram início em 10 de agosto de 1953.OBJETIVOSIdentificar a visibilidade da criação da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP) na imprensa escrita de Ribeirão Preto – SP.METODOLOGIATrata-se de um estudo de perspectiva histórica, com utilização do método de análise documental. O marco temporal para o texto foi de 15 dias que antecedem a criação da instituição e 15 após a criação da instituição, ou seja, os dados foram coletados no período entre 10 de dezembro de 1951 e 10 de janeiro de 1952 nos seguintes periódicos: A CIDADE, DIÁRIO DA MANHÃ e A TARDE. RESULTADOSO corpus documental é composto de 30 matérias jornalísticas e, dentre as quais, encontrou-se 4 citações mencionando a escola de enfermagem. 1-“A Construção do Bloco Biológico de Ribeirão Preto” do jornal A TARDE do dia 18 de Dezembro de 1951, 6ª página e n.º 8268 (8267?): “Um verdadeiro absurdo, dissemos ontem, o aproveitamento dos prédios da Escola Prática de Agricultura para ali ser instalada a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo. A sua criação em nossa cidade obedeceu a um plano rigorosamente estudado. Não se trata apenas de um edifício de estabelecimento de ensino, mas à formação de um Bloco Biológico de grandes proporções, abrangendo: 1) Faculdade de Medicina 2) Faculdade de Farmácia e Odontologia 3) Hospital das Clinicas 4) Escola de Enfermagem. Para cumprir o delineado pelo Conselho Universitario de São Paulo, através dos estudos feitos pela comissão de Reestruturação, deverá ser construído em terreno já doado e em área de 126.000 metros quadrados (mais de cinco alqueires), nos altos da cidade, representando essa doação cerca de 10 milhões de cruzeiros” 2-“A instalação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto” do jornal A TARDE do dia 19 de Dezembro de 1951, 6ª página e n.º 8269: “Isso representa uma economia de vários milhões de cruzeiros que permitirá a construção do hospital de clínicas em tempo recorde. Há que considerar, ainda, que as condições da situação da EPA são esplêndidas, próxima da cidade, servida por rodovia que está sendo pavimentada, oferecendo, ainda, possibilidades para outras escolas complementares: Enfermagem, Faculdade de Farmácia e Odontologia, etc.” 3-“O Sr. Lucas Garcez assinou o decreto da estruturação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto” do jornal DIÁRIO DA MANHÃ do dia 27 de Dezembro de 1951, 6ª página e n.º 16806. “Concomitantemente, de acordo com o decreto da estruturação ficam criadas também nesta cidade uma Escola de Enfermagem, um Centro de Saúde e um Hospital de Clínicas tornando, assim, Ribeirão Preto um dos maiores centros médicos do Estado de São Paulo, aliás, disse bem o prof. Zeferino Vaz, em uma de suas últimas visitas, que Ribeirão Preto será o maior centro médico da América Latina” [...]. [...] Artigo 13 – Fica criada a Escola de Enfermagem anexa à Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, nos moldes da Escola de Enfermagem da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, a qual manterá cursos de enfermagem e de auxiliares de enfermagem nos termo da lei Federal nº 775, de 8 de agosto de 1949[...]. [...] Artigo 17 – A Reitoria da Universidade de São Paulo providenciará o inicio imediato do plano de construção dos edifícios do bloco de laboratórios do Hospital das Clinicas da Escola de Enfermagem do Centro de Saúde da Faculdade e da Casa do Estudante, utilizando verbas consignadas no orçamento da Universidade. 4-“Grande vitória de Ribeirão Preto” do jornal A TARDE do dia 27 de Dezembro de 1951, 6ª página e n.º 8299. “Ao mesmo tempo, de acordo com o decreto de lei 1.060 51, foram creadas, também, a Escola de Enfermagem, Centro de Saúde e Hospital de Clinicas, tornando, assim, Ribeirão Preto um dos maiores centros medico-cirurgicos do país.CONCLUSÃOOs resultados permitem uma verificação da manifestação de desejos políticos na criação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP e Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo EERP-USP e que esse desejo fez-se visível também na imprensa escrita. Apesar do foco principal das matérias jornalísticas apontarem para a FMRP-USP houve visibilidade da criação da EERP-USP na cidade, veiculada em jornais de circulação na cidade e região na época. Agradecimentos à Talita de Cássia Raminelli da Silva, Adriana Cordeiro Leandro da Silva, Carla Regina Mosca de Oliveira e que colaboraram com o trabalho na coleta de dados e Prof. Dr. Osnir Claudiano da Silva Junior pela colaboração na discussão sobre o texto jornalístico. REFERENCIAS1 ALCÂNTARA, G. Resenha histórica da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Revista Brasileira de Enfermagem, v.15, n.2, p.88-91, abr.1962. 2 ______. Memorial. 1963. 18p. Concurso para Docência – Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1963.3 BARDIN, L. Analise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977. 226p
Years of life that could be saved from prevention of hepatocellular carcinoma
BACKGROUND:
Hepatocellular carcinoma (HCC) causes premature death and loss of life expectancy worldwide. Its primary and secondary prevention can result in a significant number of years of life saved.
AIM:
To assess how many years of life are lost after HCC diagnosis.
METHODS:
Data from 5346 patients with first HCC diagnosis were used to estimate lifespan and number of years of life lost after tumour onset, using a semi-parametric extrapolation having as reference an age-, sex- and year-of-onset-matched population derived from national life tables.
RESULTS:
Between 1986 and 2014, HCC lead to an average of 11.5 years-of-life lost for each patient. The youngest age-quartile group (18-61 years) had the highest number of years-of-life lost, representing approximately 41% of the overall benefit obtainable from prevention. Advancements in HCC management have progressively reduced the number of years-of-life lost from 12.6 years in 1986-1999, to 10.7 in 2000-2006 and 7.4 years in 2007-2014. Currently, an HCC diagnosis when a single tumour <2 cm results in 3.7 years-of-life lost while the diagnosis when a single tumour 65 2 cm or 2/3 nodules still within the Milan criteria, results in 5.0 years-of-life lost, representing the loss of only approximately 5.5% and 7.2%, respectively, of the entire lifespan from birth.
CONCLUSIONS:
Hepatocellular carcinoma occurrence results in the loss of a considerable number of years-of-life, especially for younger patients. In recent years, the increased possibility of effectively treating this tumour has improved life expectancy, thus reducing years-of-life lost
Útero Didelfo
Defeitos de desenvolvimento dos ductos de Müller ocorrem em 5-6% das mulheres e têm diferentes apresentações. A associação entre essas anormalidades e malformações do trato urinário é bem estabelecida e, possivelmente, tem sua explicação na origem embrionária mesodérmica comum dos dois sistemas. O útero didelfo (dois corpos, dois colos e duas vaginas) pode se apresentar com septo vaginal completo e agenesia renal. Essa anomalia mülleriana rara, usualmente se apresenta após a menarca com dor abdominal cíclica, leucorréia ou massa paravaginal. Tende a não ser reconhecida prontamente, pois a hemivagina patente permite menstruações regulares e intercurso sexual, sendo necessário um alto grau de suspeita para um pronto diagnóstico. Relatamos o caso de uma paciente de 18 anos com dor pélvica cíclica, secreção vaginal e história de quatro cirurgias prévias, sem diagnóstico definitivo e sem resolução dos sintomas. O diagnóstico inicial da malformação mülleriana foi confirmado por ressonância nuclear magnética. A paciente foi tratada com ressecção do septo vaginal longitudinal, que expôs o outro colo uterino, ampliou a vagina e resolveu os sintomas da paciente
Comparación entre los fumadores y ex fumadores después del parto con respecto a la duración de la lactancia materna y su impacto en la salud de los recién nacidos
Introdução: A influência nociva do tabagismo no período gestacional e na amamentação é amplamente descrita na literatura. Objetivo: Avaliar a relação entre o tempo de amamentação e o tabagismo entre as puérperas fumantes e ex-fumantes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e suas consequências para a saúde dos bebês. Métodos: Estudo transversal com aplicação de questionário via telefone em puérperas fumantes do HCPA, divididas em 2 grupos: mulheres que não fumaram (G1) e que fumaram (G2) após o parto. Variáveis contínuas foram descritas por medidas de tendência central e dispersão; variáveis categóricas, por frequências absolutas e relativas. As médias foram comparadas com t de Student e as complicações entre os grupos com Qui-quadrado. Resultados: Avaliadas 154 puérperas: 75 (G1) e 79 (G2). A idade não diferiu entre os grupos (26,0 e 24,7 anos); 67,5% tinham feito pré-natal e, destas, metade não fumou no pós-parto. Somente 51,3% receberam informação médica de que o fumo poderia trazer complicações para ela e seu bebê. Não houve diferença estatisticamente significativa com relação a problemas ou intercorrências respiratórias nos bebês. As puérperas amamentaram em média 7,2 (G1) e 6,2 (G2) meses e não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. No grupo G2 houve uma tendência à interrupção da amamentação por causas respiratórias (p=0,058). Conclusão: Não houve alterações significativas com relação a problemas respiratórios nos bebês ou parada da amamentação em puérperas fumantes. No entanto, o tabagismo é um preocupante problema de Saúde Pública e deve receber atenção constante nesse grupo especial de mulheres.Introduction: The harmful influence of tobacco smoking during pregnancy and breastfeeding is widely described in the literature. Objective: To evaluate the relationship between the duration of breastfeeding and tobacco smoking among mothers smokers and ex-smokers in the Hospital de Clinicas de Porto Alegre and its effects on their babies. Method: A cross-sectional study applying a questionnaire by telephone among mothers smokers in the HCPA, separated in two groups: women who had not smoked after delivery (G1) and those who smoked after delivery (G2). Continuous variables were described by measures of central tendency and dispersion; categorical variables by absolute and relative frequencies. Means were compared with Student-t and complications between the groups with chi-square. Results: 154 mothers were evaluated, respectively, 75 in G1 and 79 in G2. Age did not differ between groups (26.0 and 24.7 years); 67.5% had prenatal care and, of these, half did not smoke during the postpartum period. Only 51.3% received medical information that smoking could cause complications for her and her baby. There was no statistically significant difference with respect to problems or respiratory problems in babies. The groups breastfed, on average, 7.2 (G1) and 6.2 (G2) months and there was no statistically significant difference between them. In group G2, there was a tendency for breastfeeding cessation due to respiratory causes (p=0.058). Conclusion: There were no significant changes with respect to respiratory problems in infants or early breastfeeding cessation in mothers who smoke. However, tobacco smoking is a worrisome public health problem and should receive continued attention in this special group of women.Introducción: La influencia perjudicial del tabaquismo durante el período de embarazo y de lactancia está ampliamente descripta en la literatura. Objetivo: Evaluar la relación entre la duración de la lactancia materna y el acto de fumar entre los fumadores y ex fumadores madres del Hospital de Clínicas de Porto Alegre y sus efectos sobre sus bebés. Método: Estudio transversal con un cuestionario por teléfono entre las mujeres fumadoras del HCPA. Se dividieron: las mujeres que no habían fumado después del parto (G1) y las que habían fumado después del parto (G2). Las variables continuas se describen con medidas de tendencia central y dispersión; las variables categóricas mediante frecuencias absolutas y relativas. Las medias se compararon con la t de Student y las complicaciones entre los grupos con Chicuadrado. Resultados: 154 mujeres evaluadas: 75 (G1) y 79 (G2). La edad no fue diferente entre los grupos (26,0 y 24,7 años), el 67,5% tenían control prenatal y de éstos, la mitad no fumó durante el período posparto. Sólo el 51,3% recibió la información médica que el fumar puede causar complicaciones para ella y su bebé. No hubo diferencias estadísticamente significativas con respecto a los problemas o complicaciones respiratorias en los bebés. Los grupos de lactancia materna en meses promedio de 7,2 (G1) y 6,2 (G2), y no hubo diferencias estadísticamente significativas entre ellos. En cuanto al motivo de finalización de la lactancia materna, en el grupo 2 hubo una tendencia a romperse por causas respiratorias (p = 0,058). Conclusión: No hubo cambios significativos con respecto a los problemas respiratorios en los bebés o la interrupción temprana de la lactancia materna entre las mujeres fumadoras. Sin embargo, el tabaquismo es un problema preocupante de salud pública y debe recibir atención continua en este grupo especial de las mujeres
Comparación entre los fumadores y ex fumadores después del parto con respecto a la duración de la lactancia materna y su impacto en la salud de los recién nacidos
Introdução: A influência nociva do tabagismo no período gestacional e na amamentação é amplamente descrita na literatura. Objetivo: Avaliar a relação entre o tempo de amamentação e o tabagismo entre as puérperas fumantes e ex-fumantes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e suas consequências para a saúde dos bebês. Métodos: Estudo transversal com aplicação de questionário via telefone em puérperas fumantes do HCPA, divididas em 2 grupos: mulheres que não fumaram (G1) e que fumaram (G2) após o parto. Variáveis contínuas foram descritas por medidas de tendência central e dispersão; variáveis categóricas, por frequências absolutas e relativas. As médias foram comparadas com t de Student e as complicações entre os grupos com Qui-quadrado. Resultados: Avaliadas 154 puérperas: 75 (G1) e 79 (G2). A idade não diferiu entre os grupos (26,0 e 24,7 anos); 67,5% tinham feito pré-natal e, destas, metade não fumou no pós-parto. Somente 51,3% receberam informação médica de que o fumo poderia trazer complicações para ela e seu bebê. Não houve diferença estatisticamente significativa com relação a problemas ou intercorrências respiratórias nos bebês. As puérperas amamentaram em média 7,2 (G1) e 6,2 (G2) meses e não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. No grupo G2 houve uma tendência à interrupção da amamentação por causas respiratórias (p=0,058). Conclusão: Não houve alterações significativas com relação a problemas respiratórios nos bebês ou parada da amamentação em puérperas fumantes. No entanto, o tabagismo é um preocupante problema de Saúde Pública e deve receber atenção constante nesse grupo especial de mulheres.Introduction: The harmful influence of tobacco smoking during pregnancy and breastfeeding is widely described in the literature. Objective: To evaluate the relationship between the duration of breastfeeding and tobacco smoking among mothers smokers and ex-smokers in the Hospital de Clinicas de Porto Alegre and its effects on their babies. Method: A cross-sectional study applying a questionnaire by telephone among mothers smokers in the HCPA, separated in two groups: women who had not smoked after delivery (G1) and those who smoked after delivery (G2). Continuous variables were described by measures of central tendency and dispersion; categorical variables by absolute and relative frequencies. Means were compared with Student-t and complications between the groups with chi-square. Results: 154 mothers were evaluated, respectively, 75 in G1 and 79 in G2. Age did not differ between groups (26.0 and 24.7 years); 67.5% had prenatal care and, of these, half did not smoke during the postpartum period. Only 51.3% received medical information that smoking could cause complications for her and her baby. There was no statistically significant difference with respect to problems or respiratory problems in babies. The groups breastfed, on average, 7.2 (G1) and 6.2 (G2) months and there was no statistically significant difference between them. In group G2, there was a tendency for breastfeeding cessation due to respiratory causes (p=0.058). Conclusion: There were no significant changes with respect to respiratory problems in infants or early breastfeeding cessation in mothers who smoke. However, tobacco smoking is a worrisome public health problem and should receive continued attention in this special group of women.Introducción: La influencia perjudicial del tabaquismo durante el período de embarazo y de lactancia está ampliamente descripta en la literatura. Objetivo: Evaluar la relación entre la duración de la lactancia materna y el acto de fumar entre los fumadores y ex fumadores madres del Hospital de Clínicas de Porto Alegre y sus efectos sobre sus bebés. Método: Estudio transversal con un cuestionario por teléfono entre las mujeres fumadoras del HCPA. Se dividieron: las mujeres que no habían fumado después del parto (G1) y las que habían fumado después del parto (G2). Las variables continuas se describen con medidas de tendencia central y dispersión; las variables categóricas mediante frecuencias absolutas y relativas. Las medias se compararon con la t de Student y las complicaciones entre los grupos con Chicuadrado. Resultados: 154 mujeres evaluadas: 75 (G1) y 79 (G2). La edad no fue diferente entre los grupos (26,0 y 24,7 años), el 67,5% tenían control prenatal y de éstos, la mitad no fumó durante el período posparto. Sólo el 51,3% recibió la información médica que el fumar puede causar complicaciones para ella y su bebé. No hubo diferencias estadísticamente significativas con respecto a los problemas o complicaciones respiratorias en los bebés. Los grupos de lactancia materna en meses promedio de 7,2 (G1) y 6,2 (G2), y no hubo diferencias estadísticamente significativas entre ellos. En cuanto al motivo de finalización de la lactancia materna, en el grupo 2 hubo una tendencia a romperse por causas respiratorias (p = 0,058). Conclusión: No hubo cambios significativos con respecto a los problemas respiratorios en los bebés o la interrupción temprana de la lactancia materna entre las mujeres fumadoras. Sin embargo, el tabaquismo es un problema preocupante de salud pública y debe recibir atención continua en este grupo especial de las mujeres