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    Evaluation of gasometric parameters in trauma patients during mobile prehospital care

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    OBJECTIVE: To evaluate gasometric differences of severe trauma patients requiring intubation in prehospital care. METHODS: Patients requiring airway management were submitted to collection of arterial blood samples at the beginning of pre-hospital care and at arrival at the Emergency Room. We analyzed: Glasgow Coma Scale, respiratory rate, arterial pH, arterial partial pressure of CO2 (PaCO2), arterial partial pressure of O2 (PaO2), base excess (BE), hemoglobin O2 saturation (SpO2) and the relation of PaO2 and inspired O2 (PaO2/FiO2). RESULTS: There was statistical significance of the mean differences between the data collected at the site of the accident and at the entrance of the ER as for respiratory rate (p = 0.0181), Glasgow Coma Scale (p = 0.0084), PaO2 (p <0.0001) and SpO2 (p = 0.0018). CONCLUSION: tracheal intubation changes the parameters PaO2 and SpO2. There was no difference in metabolic parameters (pH, bicarbonate and base excess). In the analysis of blood gas parameters between survivors and non-survivors there was statistical difference between PaO2, hemoglobin oxygen saturation and base excess.OBJETIVO: avaliar diferenças gasométricas dos pacientes traumatizados graves que necessitaram de intubação orotraqueal no atendimento pré-hospitalar. MÉTODOS: foram colhidas amostras de sangue dos pacientes que necessitaram de manejo de via aérea no início do atendimento pré-hospitalar e ao dar entrada na Unidade de Urgência. Foram analisados: pH, pressão arterial de CO2 (PaCO2), pressão arterial de O2 (PaO2), excesso de base (BE), saturação da hemoglobina por O2 (satO2) e a relação PaO2 e a fração inspirada de O2 (PaO2/FiO2). RESULTADOS: houve significância estatística entre as diferenças das médias entre os dados coletados no local do sinistro e na entrada da UUE na Frequência respiratória (p=0,0181), na Escala de Coma de Glasgow (p=0,0084), na pressão parcial arterial de oxigênio (PaO2; p<0,0001) e na saturação da hemoglobina pelo oxigênio (p=0,0018). CONCLUSÃO: a intubação orotraqueal altera os parâmetros PaO2 e saturação de oxigênio pela hemoglobina. Não houve diferença nos parâmetros metabólicos (pH, Bicarbonato e excesso de base). Na análise dos parâmetros hemogasométricos dos sobreviventes e não sobreviventes observou-se diferença estatística entre o PaO2, saturação de oxigênio pela hemoglobina e excesso de base.29329

    Transfusion practices in brazilian Intensive Care Units (pelo FUNDO-AMIB)

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    BACKGROUND AND OBJECTIVES: Anemia of critical illness is a multifactorial condition caused by blood loss, frequent phlebotomies and inadequate production of red blood cells (RBC). Controversy surrounds the most appropriate hemoglobin concentration trigger for transfusion of RBC. We aimed to evaluate transfusion practices in Brazilian ICUs. METHODS: A prospective study throughout a 2-week period in 19 Brazilian ICUs. Hemoglobin (Hb) level, transfusion rate, organ dysfunction assessment and 28-day mortality were evaluated. Primary indication for transfusion and pretransfusion hemoglobin level were collected for each transfusion. RESULTS: Two hundred thirty-one patients with an ICU length of stay longer than 48h were included. An Hb level lower than 10 g/dL was found in 33% on admission in the ICU. A total of 348 RBC units were transfused in 86 patients (36.5%). The mean pretransfusion hemoglobin level was 7.7 ± 1.1 g/dL. Transfused-patients had significantly higher SOFA score (7.9 ± 4.6 vs 5.6 ± 3.8, p < 0.05, respectively), days on mechanical ventilation (10.7 ± 8.2 vs 7.2 ± 6.4, p < 0.05) and days on vasoactive drugs (6.7 ± 6.4 vs 4.2 ± 4.0, p < 0.05) than non-transfused patients despite similar APACHE II scores (15.2 ± 8.1 vs 14.2 ± 8.1, NS). Transfused patients had higher mortality rate (43.5%) than non-transfused patients (36.3%) (RR 0.60-1.15, NS). Only one patient (0.28%) had febrile non-hemolytic transfusion and urticarial reactions. CONCLUSIONS: Anemia is common in critically ill patients.It seems from the present study that transfusion practices in Brazil have had a more restrictive approach with a lower limit transfusion trigger.JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A anemia é uma condição comum em pacientes graves. A transfusão de hemoderivados aumenta de forma significativa o risco de transmissão de agentes infecciosos e afeta o perfil imunológico. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência de anemia e a prática de transfusão de hemácias em UTI brasileiras. MÉTODO: Estudo prospectivo, multicêntrico, realizado em 19 UTI em um período de duas semanas. A presença de anemia, as indicações e a utilização de concentrados de hemácias, foram avaliadas diariamente. As complicações que ocorreram durante a internação na UTI e após a transfusão da primeira unidade de concentrado de hemácias foram registradas. RESULTADOS: Um total de 33% apresentava anemia na admissão na UTI e esta proporção aumentou para 55% no final de sete dias de internação. Um total de 348 unidades de concentrado de hemácias foi transfundido em 86 pacientes (36,5%). A média de suas unidades por paciente foi 4,1 ± 3,3 U. O nível de hemoglobina limiar para a transfusão de CH foi 7,7 ± 1,1 g/dL. Pacientes transfundidos tinham mais disfunções orgânicas avaliadas pelo escore SOFA (7,9 ± 4,6 versus 5,6 ± 3,8, transfundidos versus não transfundidos, p < 0,05). As taxas de mortalidade foram 43,5% e 36,3% em pacientes transfundidos e não transfundidos, respectivamente (RR 0,61-11,7, NS). Pacientes transfundidos tiveram número maior de complicações (1,58 ± 0,66 versus 1,33 ± 0,49, p = 0,0001). CONCLUSÕES: A anemia é comum em UTI brasileiras. O limiar transfusional de hemoglobina foi menor do que o observado em outros paises.Faculdade de Medicina de São José do Rio PretoUniversidade de São PauloUFRGS Departamento de Medicina Interna HC de Porto AlegreUniversidade Paris VIUFRJ CTI dos Hospitais Cardiotrauma Ipanema e São LucasAMIBUniversidade Estadual de LondrinaUFRGS FAMED HCPAFaculdade de Medicina de CatanduvaUNIFESP-EPMFundação Padre Albino UTI do Complexo HospitalarUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva Setor de TerapiaSanta Casa de Misericórdia de São PauloHospital Unimed de LimeiraUTI do Hospital Regional de AssisAMIB Departamento de MedicinaAmerican CollegeFundação Getúlio VargasHospital Pró CardíacoUNIRIOFGVHospital Santa Helena de GoiâniaHospital evangélico de Cachoeiro de Itapemirim Unidade coronarianaSBNHospital Evangélico Cachoeiro de Itapemirim UTI Adulto e CoronarianaUFRJUFRN Hospital Onofre Lopes UTIHospital Novo AtibaiaUNIFESP, EPMUNIFESP, Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva Setor de TerapiaSciEL

    Volume controlled ventilation versus pressure controlled ventilation: effects on gas exchange and lung mechanics

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    Menores pressoes de pico e melhor distribuicao da ventilacao sao vantagens atribuidas a ventilacao controlada a pressao(VCP) em relacao a ventilacao controlada a volume(VCV). Este estudo pretende confirmar as diferencas relevantes entre essas tecnicas. Apos a otimizacao dos cuidados ventilatorios, 20(13 mulheres e 7 homens) pacientes com lesao pulmonar aguda foram randomizados para serem ventilados em uma das duas sequencias: Grupo A : VCV-VCP-VCV1 ou Grupo B: VCP-VCVVCP1 . Os VC, VM, fR, tl/tTot, PEEP e FiO2 foram mantidos constantes durante o estudo. As pressoes das vias aereas (cmH2O) foram medidas no circuito e a nivel da porta distal (carina) da canula traqueal HiLo Jet Mallinckrodt. Apos 30 minutos de ventilacao em cada modalidade, amostras de gases arteriais foram obtidas e os parametros ventilatorios modificados para o proximo modo. A analise da variancia por postos de Friedman foi usada para estudar separadamente para os grupos A e B (Xr2 critico=5,99) e, quando esta revelava diferencas estatisticamente significantes, foi aplicado o teste das comparacoes multiplas. As pressaos de pico de circuito foram mais elevadas em VCV para ambos os grupos, enquanto as pressoes medias foram discretamente mais elevadas em VCP na carina. Pressao de plato, pressao media de circuito, pressao de pico na porta distal , complacencia estatica do sistema respiratorio, PaO2/FiO2, P(A-a)O2 OU PaCO2 nao apresentaram diferencas significantes entre os modos ventilatorios em ambos os gruposBV UNIFESP: Teses e dissertaçõe

    Diabetic retinopathy is associated with early autonomic dysfunction assessed by exercise-related heart rate changes

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    Diabetic retinopathy has been associated with cardiac autonomic dysfunction in both type 1 and type 2 diabetes mellitus (DM) patients. Heart rate (HR) changes during exercise testing indicate early alterations in autonomous tonus. The aim of the present study was to investigate the association of diabetic retinopathy with exercise-related HR changes. A cross-sectional study was performed on 72 type 2 and 40 type 1 DM patients. Autonomic dysfunction was assessed by exercise-related HR changes (Bruce protocol). The maximum HR increase, defined as the difference between the peak exercise rate and the resting rate at baseline, and HR recovery, defined as the reduction in HR from the peak exercise to the HR at 1, 2, and 4 min after the cessation of the exercise, were determined. In type 2 DM patients, lower maximum HR increase (OR = 1.62, 95%CI = 1.03-2.54; P = 0.036), lower HR recovery at 2 (OR = 2.04, 95%CI = 1.16-3.57; P = 0.012) and 4 min (OR = 2.67, 95%CI = 1.37-5.20; P = 0.004) were associated with diabetic retinopathy, adjusted for confounding factors. In type 1 DM, the absence of an increase in HR at intervals of 10 bpm each during exercise added 100% to the odds for diabetic retinopathy (OR = 2.01, 95%CI = 1.1-3.69; P = 0.02) when adjusted for DM duration, A1c test and diastolic blood pressure. In conclusion, early autonomic dysfunction was associated with diabetic retinopathy. The recognition of HR changes during exercise can be used to identify a high-risk group for diabetic retinopathy

    Efeitos da posição em pronação na oxigenação de pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo

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    CONTEXT AND OBJECTIVE: Acute respiratory distress syndrome (ARDS) is characterized by arterial hypoxemia, and prone position (PP) is one possible management strategy. The objective here was to evaluate the effects of PP on oxygenation. DESIGN AND SETTING: Non-randomized, open, prospective, controlled clinical trial, in a surgical intensive care unit at a tertiary university hospital. METHODS: Forty-one ARDS patients underwent PP for three-hour periods. Arterial partial oxygen pressure (PaO2) was measured immediately before changing to PP, after 30, 60, 120 and 180 minutes in PP and 60 minutes after returning to dorsal recumbent position (DP). The paired-t and Dunnett tests were used. RESULTS: A notable clinical improvement in oxygenation (> 15%) was detected in 78.0% of patients. This persisted for 60 minutes after returning to DP in 56% and lasted for 12 and 48 hours in 53.6% and 46.3%, respectively. Maximum improvement was seen after 30 minutes in 12.5% of responding patients and after 180 minutes in 40.6%. No statistically significant associations between PP response and age, gender, weight, PEEP level, tidal volume, respiratory rate, PaO2/FiO2 or duration of mechanical ventilation were detected. One accidental extubation and four cases of deterioration through oxygenation were detected. The 48-hour mortality rate was 17%. CONCLUSIONS: For a significant number of ARDS patients, PP may rapidly enhance arterial oxygenation and its inclusion for management of severe ARDS is justified. However, it is not a cost-free maneuver and caution is needed in deciding on using PP.CONTEXTO E OBJETIVO: A síndrome de desconforto respiratório agudo (SDRA) é caracterizada por hipoxemia arterial e a posição em pronação (PP) é uma das estratégias de tratamento. O objetivo do trabalho é avaliar os efeitos da PP na oxigenação. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo clínico não randomizado, aberto, prospectivo, controlado, realizado em uma unidade de terapia intensiva cirúrgica de hospital universitário terciário. MÉTODOS: 41 pacientes com SDRA com idade variando entre 17 e 83 anos foram submetidos a PP durante três horas. Determinou-se a pressão parcial de oxigênio arterial imediatamente antes da mudança para PP, após 30, 60, 120 e 180 minutos em PP e 60 minutos depois de retornar para a posição dorsal (PD). Os resultados foram analisados através dos testes T pareado e Dunnett, e considerados significantes se p 15%) foi detectada em 78% dos pacientes. Após 60 minutos do retorno para a posição dorsal, o efeito persistiu em 56% dos pacientes e, após 12 e 48 horas, em 53.6% e 46.3%, respectivamente. A melhora máxima ocorreu após 30 minutos apenas em 12.5% dos respondedores e em 40,6% após 180 minutos. Não foi demonstrada associação significativa entre a resposta à PP e idade, gênero, peso, nível de pressão expiratória final positiva, volume corrente, freqüência respiratória, relação PaO2/FiO2 ou duração da ventilação mecânica. Somente uma desintubação acidental e sete casos de deterioração da oxigenação foram detectados. A mortalidade em 48 horas foi de 17%. CONCLUSÕES: Em um número significativo de pacientes com SDRA, a PP pode rapidamente melhorar a oxigenação arterial e sua inclusão no tratamento da SDRA grave está justificada. Entretanto, não se trata de uma manobra inócua e cautela é necessária quando da decisão de colocar um paciente em pronação.UNIFESP Intensive Care Unit Discipline of AnesthesiologyUNIFESP, Intensive Care Unit Discipline of AnesthesiologySciEL

    Avaliação dos parâmetros gasométricos dos traumatizados durante o atendimento pré-hospitalar móvel

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    OBJECTIVE: To evaluate gasometric differences of severe trauma patients requiring intubation in prehospital care. METHODS: Patients requiring airway management were submitted to collection of arterial blood samples at the beginning of pre-hospital care and at arrival at the Emergency Room. We analyzed: Glasgow Coma Scale, respiratory rate, arterial pH, arterial partial pressure of CO2 (PaCO2), arterial partial pressure of O2 (PaO2), base excess (BE), hemoglobin O2 saturation (SpO2) and the relation of PaO2 and inspired O2 (PaO2/FiO2). RESULTS: There was statistical significance of the mean differences between the data collected at the site of the accident and at the entrance of the ER as for respiratory rate (p = 0.0181), Glasgow Coma Scale (p = 0.0084), PaO2 (p <0.0001) and SpO2 (p = 0.0018). CONCLUSION: tracheal intubation changes the parameters PaO2 and SpO2. There was no difference in metabolic parameters (pH, bicarbonate and base excess). In the analysis of blood gas parameters between survivors and non-survivors there was statistical difference between PaO2, hemoglobin oxygen saturation and base excess.OBJETIVO: avaliar diferenças gasométricas dos pacientes traumatizados graves que necessitaram de intubação orotraqueal no atendimento pré-hospitalar. MÉTODOS: foram colhidas amostras de sangue dos pacientes que necessitaram de manejo de via aérea no início do atendimento pré-hospitalar e ao dar entrada na Unidade de Urgência. Foram analisados: pH, pressão arterial de CO2 (PaCO2), pressão arterial de O2 (PaO2), excesso de base (BE), saturação da hemoglobina por O2 (satO2) e a relação PaO2 e a fração inspirada de O2 (PaO2/FiO2). RESULTADOS: houve significância estatística entre as diferenças das médias entre os dados coletados no local do sinistro e na entrada da UUE na Frequência respiratória (p=0,0181), na Escala de Coma de Glasgow (p=0,0084), na pressão parcial arterial de oxigênio (PaO2; p<0,0001) e na saturação da hemoglobina pelo oxigênio (p=0,0018). CONCLUSÃO: a intubação orotraqueal altera os parâmetros PaO2 e saturação de oxigênio pela hemoglobina. Não houve diferença nos parâmetros metabólicos (pH, Bicarbonato e excesso de base). Na análise dos parâmetros hemogasométricos dos sobreviventes e não sobreviventes observou-se diferença estatística entre o PaO2, saturação de oxigênio pela hemoglobina e excesso de base
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