13 research outputs found

    Linfangioma de Vulva

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    Lifangioma de vulva é uma doença rara de proliferação benigna do sistema linfático que pode ser idiopática (incomum e com etiologia desconhecida) ou adquirida. Usualmente esta patologia tem sido relatada após danos dos vasos linfáticos da vulva por cirurgia ou radioterapia pélvica para tratamento de câncer de colo do útero.. Este tumor é geralmente assintomático, mas em algumas situações pode ocasionar sintomas importantes e distúrbios funcionais. As lesões podem ser confundidas com metástases de pele de câncer cervical e tuberculose pélvica. Transformação maligna não tem sido relatada, contudo, quando um linfedema crônico esta presente, devemos incluir o Linfangiosarcoma.entre as hipóteses diagnósticas. Paciente com 39 anos, afro-descendente referida para atendimento por apresentar história de longa duração de extensa lesão vulvar com crescimento lento desde 1990, e que nos últimos dois anos havia se tornado mais rápido. Reportava história de inúmeras biópsias em diferentes locais da vulva, todas com diagnósticos variados e inconclusivos. Ao exame, percebia-se presença de edema duro em vulva com múltiplas lesões exofíticas escamosas de diferentes tamanhos, extendendo-se até o púbis. Nenhuma alteração cervical foi observada com a aplicação do ácido acético a 5% e o teste de Schiller foi também negativo. O exame de colposcopia foi normal. Três biópsias foram feitas em lugares diferentes da vulva. O exame citopatológico de colo uterino foi coletado. O diagnóstico histológico foi Linfangioma de vulva. O exame citopatológico de colo uterino foi normal e os exames culturais para Micobacterium e Donovanose assim como os exames sorológicos para Clamídia e Treponema foram negativos.O manejo depende do tipo, tamanho e localização das lesões. Existem relatos da utilização de Laser com dióxido de Carbono, cirurgia excisional (vulvectomia parcial, total ou radiacal), eletrocirurgia, crioterapia e eletroterapia. Os melhores resultados tem ocorrido com Laser e cirurgia excisional. O tratamento proposto foi extensa ressecção em conjunto com a equipe da cirurgia plástica. A paciente teve boa evolução e grande satisfação com o resultado do tratamento. Houve redução significativa das lesões e do edema vulvar. No pós-operatório o tecido vulvar estava com aparência próxima ao normal. Devemos ressaltar que o tratamento é apenas paliativo e que a doença dos vasos linfáticos, que é a causa das alterações persiste e que existe chances de recorrência

    Tumor de células de Leydig do ovário associado a virilização em paciente na pós-menopausa

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    Tumores de células de Leydig são neoplasias de células esteroides e correspondem a menos de 0,5% dos tumores ovarianos. Ocorrem mais comumente na pós-menopausa e se apresentam com virilização em metade dos casos. Relatamos o caso de uma mulher de 53 anos com história de virilização. A investigação com ressonância magnética demonstrou altos níveis séricos de testosterona e um nódulo de 2 cm no ovário direito. A paciente foi submetida a ooforectomia bilateral, e a análise patológica confirmou o diagnóstico de tumor de células de Leydig do ovário direito. Um dia após a cirurgia, o nível sérico de testosterona se normalizou. Em quatro meses, a paciente apresentou nível sérico normal de testosterona e regressão parcial da alopecia. Em mulheres pós-menopáusicas com quadro de virilização progressiva, deve-se suspeitar de neoplasias ovarianas produtoras de andrógenos.Palavras-chave: tumor de células de Leydig; virilizaçã

    Tumor de células de Leydig do ovário associado a virilização em paciente na pós-menopausa

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    Tumores de células de Leydig são neoplasias de células esteroides e correspondem a menos de 0,5% dos tumores ovarianos. Ocorrem mais comumente na pós-menopausa e se apresentam com virilização em metade dos casos. Relatamos o caso de uma mulher de 53 anos com história de virilização. A investigação com ressonância magnética demonstrou altos níveis séricos de testosterona e um nódulo de 2 cm no ovário direito. A paciente foi submetida a ooforectomia bilateral, e a análise patológica confirmou o diagnóstico de tumor de células de Leydig do ovário direito. Um dia após a cirurgia, o nível sérico de testosterona se normalizou. Em quatro meses, a paciente apresentou nível sérico normal de testosterona e regressão parcial da alopecia. Em mulheres pós-menopáusicas com quadro de virilização progressiva, deve-se suspeitar de neoplasias ovarianas produtoras de andrógenos. Palavras-chave: tumor de células de Leydig; virilizaçã

    Linfangioma de Vulva

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    Lifangioma de vulva é uma doença rara de proliferação benigna do sistema linfático que pode ser idiopática (incomum e com etiologia desconhecida) ou adquirida. Usualmente esta patologia tem sido relatada após danos dos vasos linfáticos da vulva por cirurgia ou radioterapia pélvica para tratamento de câncer de colo do útero.. Este tumor é geralmente assintomático, mas em algumas situações pode ocasionar sintomas importantes e distúrbios funcionais. As lesões podem ser confundidas com metástases de pele de câncer cervical e tuberculose pélvica. Transformação maligna não tem sido relatada, contudo, quando um linfedema crônico esta presente, devemos incluir o Linfangiosarcoma.entre as hipóteses diagnósticas. Paciente com 39 anos, afro-descendente referida para atendimento por apresentar história de longa duração de extensa lesão vulvar com crescimento lento desde 1990, e que nos últimos dois anos havia se tornado mais rápido. Reportava história de inúmeras biópsias em diferentes locais da vulva, todas com diagnósticos variados e inconclusivos. Ao exame, percebia-se presença de edema duro em vulva com múltiplas lesões exofíticas escamosas de diferentes tamanhos, extendendo-se até o púbis. Nenhuma alteração cervical foi observada com a aplicação do ácido acético a 5% e o teste de Schiller foi também negativo. O exame de colposcopia foi normal. Três biópsias foram feitas em lugares diferentes da vulva. O exame citopatológico de colo uterino foi coletado. O diagnóstico histológico foi Linfangioma de vulva. O exame citopatológico de colo uterino foi normal e os exames culturais para Micobacterium e Donovanose assim como os exames sorológicos para Clamídia e Treponema foram negativos.O manejo depende do tipo, tamanho e localização das lesões. Existem relatos da utilização de Laser com dióxido de Carbono, cirurgia excisional (vulvectomia parcial, total ou radiacal), eletrocirurgia, crioterapia e eletroterapia. Os melhores resultados tem ocorrido com Laser e cirurgia excisional. O tratamento proposto foi extensa ressecção em conjunto com a equipe da cirurgia plástica. A paciente teve boa evolução e grande satisfação com o resultado do tratamento. Houve redução significativa das lesões e do edema vulvar. No pós-operatório o tecido vulvar estava com aparência próxima ao normal. Devemos ressaltar que o tratamento é apenas paliativo e que a doença dos vasos linfáticos, que é a causa das alterações persiste e que existe chances de recorrência

    Tumor de células de Leydig do ovário associado a virilização em paciente na pós-menopausa

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    Tumores de células de Leydig são neoplasias de células esteroides e correspondem a menos de 0,5% dos tumores ovarianos. Ocorrem mais comumente na pós-menopausa e se apresentam com virilização em metade dos casos. Relatamos o caso de uma mulher de 53 anos com história de virilização. A investigação com ressonância magnética demonstrou altos níveis séricos de testosterona e um nódulo de 2 cm no ovário direito. A paciente foi submetida a ooforectomia bilateral, e a análise patológica confirmou o diagnóstico de tumor de células de Leydig do ovário direito. Um dia após a cirurgia, o nível sérico de testosterona se normalizou. Em quatro meses, a paciente apresentou nível sérico normal de testosterona e regressão parcial da alopecia. Em mulheres pós-menopáusicas com quadro de virilização progressiva, deve-se suspeitar de neoplasias ovarianas produtoras de andrógenos. Palavras-chave: tumor de células de Leydig; virilizaçã

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    Mate (chimarrão) é consumido em alta temperatura por população sob risco para o carcinoma epidermóide de esôfago

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    Introdução – O mate, ou chimarrão, uma infusão popular de uma erva (Ilex paraguayensis) bebida em grandes volumes, é um conhecido fator de risco para carcinoma epidermóide de esôfago e há suspeitas de que a água quente utilizada para o consumo possa ser fator importante na carcinogênese. Métodos - Pesquisou-se a temperatura em que a infusão é ingerida por uma amostragem da população sob risco para carcinoma epidermóide de esôfago. Realizaram-se entrevistas com indivíduos consumidores de mate na área urbana de Taquara, RS, com relação aos hábitos de ingestão de mate, e a temperatura do mate foi medida através de termômetros de precisão. A percepção da temperatura, estimada pelos usuários, foi também registrada. Resultados - Em 36 residências, 107 pessoas estavam ingerindo mate. A maioria bebia a infusão diariamente (97,2%) e o consumo médio diário foi de 1.265 mL por usuário (desvio padrão de 1.132 mL, variando de 250 a 6.000 mL). A temperatura medida era igual ou superior a 60 o C em 72% das residências, com média de 63,4 o C (51-78 o C) e mediana de 64,4 o C. Conclusão - Neste estudo foi possível evidenciar que o mate é consumido em grandes volumes e alta temperatura e que os usuários não foram capazes de estimar corretamente a temperatura do mate consumido. A temperatura elevada do mate consumido nessa população pode estar contribuindo à carcinogênese esofágica.“Matè”, a popular hot infusion of a herb (Ilex paraguayensis) drunk in large volumes, is a known risk factor for squamous cell carcinoma of the esophagus and there is a suspicion that high temperature of boiled water used for the infusion may contribute for carcinogenesis. Methods - We measured the temperature of “matè” infusion drank by a sample of the population at risk for this carcinoma in Taquara, southern Brazil. We interviewed inhabitants for drinking habits and the temperature of the infusion was measured with high precision thermometers. Temperature of the infusion was asked to consumers and their estimate compared to our measurements. We considered 60 oC or higher as “hot”. Results - In 36 residencies, 107 individuals were drinking “matè”. Most individuals drunk it daily (97,2%), and the medium daily volume was 1,265 ml (SD ± 1,132 mL) ranging from 250 to 6,000 mL. The measured temperature was 60 oC or higher in 72% of residencies with medium of 63.4 oC (51-78 oC) and median 64.4 oC. Conclusion - In this study, “matè” was consumpted in large volumes at high temperature and individuals did not estimate correctly the temperature of infusion. High temperatures of “matè” may contribute to carcinogenesis in this population
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