Barlem, Gabriel G.

Breyer, Helenice P.

Dietz, Judite

Ghisolfi, Eduardo S.

Grüber, Antonio C.

Luz, Letícia P.

Magno, Valentino A.

Vidal, Roberta M.

Wolff, Fernando H.

Portuguese

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Avaliação da temperatura do chimarrão em uma população sob risco para câncer de esôfago: estudo-piloto

Lume 5.8

Ciências da Saúde  278  AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DO CHIMARRÃO EM UMA POPULAÇÃO SOB RISCO PARA CÂNCER DE ESÔFAGO: ESTUDO-PILOTO. Eduardo S. Ghisolfi, Valentino A. Magno, Gabriel G. Barlem, Letícia P. Luz, Fernando H. Wolff, Roberta M. Vidal, Helenice P. Breyer, Antonio C. Grüber, Judite Dietz, Sérgio G. S. Barros e GEPECE (Grupo de Estudos e Pesquisa em Câncer de Esôfago, FAMED-UFRGS) O câncer de esôfago é a sétima neoplasia mais freqüentemente diagnosticada no mundo, representando 55 dos óbitos por câncer. Sua prevalência apresenta significativa variação geográfica, mesmo entre localidades vizinhas, sendo Taquara-RS um dos locais de maior prevalência em nosso país. Vários fatores de risco têm sido implicados com a sua gênese, entre eles, o consumo de bebidas quentes. Existem evidências experimentais em cobaias no sentido de que o consumo de água quente (>60 graus C) potencializa o efeito de substâncias carcinogênicas quando comparada ao consumo de água em menor temperatura. Nosso objetivo principal foi o de traçar um perfil comportamental, avaliando a temperatura em que o chimarrão é efetivamente bebido por essa população. Secundariamente, procuramos estabelecer uma relação entre a noção subjetiva de temperatura pelos usuários desta bebida e a nossa aferição objetiva. Para tanto, realizamos um estudo-piloto consistindo em visitas domiciliares em nove quarteirões no centro de Taquara-RS, no transcorrer de uma manhã. Nas 36 residências em que se estava ingerindo chimarrão, 165 aplicamos um questionário e medimos a temperatura da água dentro da cuia. Observamos uma temperatura média de 63, 4 graus C (51-78, mediana de 64, 5, p25% de 58, 5 e p75% de 68, 5). A grande maioria (97, 2%), dos entrevistados bebiam chimarrão diariamente, em média 2, 97 pessoas por residência. Houve boa correlação entre a temperatura estimada pelos usuários e a por nós medida. 

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/105799/1/Resumo_19970543.pdf

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